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Aparelho faríngeo

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Esteffane Seitz- TXVI 
 
• Participam na formação da face e do pescoço 
• Iniciando a sua formação na quarta semana do desenvolvimento 
• Contribuem para a aparência externa característica do embrião 
• Formado por arcos faríngeos, bolsas faríngeas, sulcos faríngeos (fendas faríngeas) e membranas 
faríngeas 
 
Arco faríngeo 
• Composto por um eixo de mesênquima (tecido conjuntivo embrionário), revestido externamente 
por ectoderma e revestido internamente por endoderma 
• O mesenquima vai ser derivao do mesoderma parxial e da placa lateral 
• O centro do arco recebe numerosas células da crista neural, que migram para os arcos para contribuir 
para os componentes esqueléticos da face 
• A interação dessas células da crista neural com o mesênquima do arco, forma o tecido denominado de 
ectomesênquima, responsável pelas estruturas ósseas, dentárias (com exceção do esmalte), conjuntivas e 
musculares da região craniofacial 
• O mesoderma original dos arcos dá origem à musculatura da face e do pescoço 
• Um arco faríngeo típico contém: 
1. Uma artéria que se origina do tronco arterioso do coração primitivo e passa ao redor da faringe 
primitiva para entrar na aorta dorsal. A maior parte das artérias dos arcos faríngeos desaparece, porém 
derivados de seus remanescentes serão citados mais adiante; 
2. Um bastão de cartilagem hialina que forma o esqueleto do arco; 
3. Um componente muscular que se diferencia nos músculos da cabeça e do pescoço; 
4. Nervos sensoriais e motores que suprem a mucosa e os músculos derivados de cada arco. 
• Ao todo, formam-se seis pares de arcos faríngeos na lateral na parede da faringe, numerados em direção 
cefalocaudal, sendo que o quinto e o sexto pares de arcos faríngeos são estruturas transitórias nos seres 
humanos e não são visíveis na superfície do embrião. 
 
Primeiro par de arcos faríngeos – Arco mandibular 
• É o único que se subdivide em duas porções (proeminências ou processos), uma mais dorsal, 
denominada de proeminência (processo) maxilar, e uma mais ventral, denominada de proeminência 
(processo) mandibular 
http://www.dacelulaaosistema.uff.br/?p=500
http://www.dacelulaaosistema.uff.br/?p=602
Esteffane Seitz- TXVI 
DERIVADOS 
Artéria 
Remanescentes forma parte das artérias maxilares, que irrigam as orelhas, 
dentes e músculos dos olhos e da face. Essas artérias também podem contribuir 
para a formação das artérias carótidas externas. 
Estruturas 
esqueléticas 
Pré-maxila, maxila, osso zigomático, parte do osso temporal, cartilagem de 
Meckel, maléolo da mandíbula, martelo, bigorna, ligamento anterior do martelo, 
ligamento esfenomandibular. 
Músculos 
Mastigação (temporal, masseter, medial, lateral, peterigóideos); milo-hióideo, 
ventre anterior do digástrico, tensor do palato e tensor do tímpano. 
Nervo Nervo trigêmeo (V par de nervo craniano): divisões maxilar e mandibular 
 
 
 
Segundo par de arcos faríngeos – Arco hioideo 
 A cartilagem do arco hioideo chama-se cartilagem de Reichert. A proliferação ativa do tecido mesenquimal no 
segundo arco faz com que ele se sobreponha externamente ao terceiro e quarto arcos, se fusionando com a 
crista epicárdica na porção inferior do pescoço, resultando no aspecto liso do pescoço. Desta forma, o segundo, 
terceiro e quarto sulcos faríngeos perdem o contato com o exterior, formando uma cavidade revestida por 
epitélio ectodérmico, o seio cervical, que desaparecerá com a progressão do desenvolvimento 
DERIVADOS 
Artéria 
As porções dorsais dessas artérias persistem e formam o pedículo das artérias 
estapédias; esses pequenos vasos correm pelo anel do estribo 
Estruturas 
esqueléticas 
Estribo, processo estiloide, ligamento estilo-hioide, corno menor e porçãosuperior 
do corpo do osso hioide 
Músculos 
Expressão facial (bucinador, auricular, frontal, platisma, orbicular da boca, 
orbicular do olho), porção posterior do digástrico, estilo-hióideo, estapédio 
Nervo Nervo facial (VII par de nervo craniano) 
 
Esteffane Seitz- TXVI 
Terceiro par de arcos faríngeos 
 A partir do terceiro par de arcos faríngeos, nenhum arco e nem tampouco o bastão cartilaginoso recebe 
denominação, sendo mencionados apenas por seus números. 
DERIVADOS 
Artéria 
As porções proximais destas artérias formam as artérias carótidas comuns. 
Partes distais dessas artérias se unem com a aorta dorsal para formar as artérias 
carótidas internas. 
Estruturas 
esqueléticas 
Corno maior e porção inferior do corpo do osso hioide. 
Músculos Estilofaríngeo. 
Nervo Nervo glossofaríngeo (IX par de nervo craniano) 
 
Quarto a sexto pares de arcos faríngeos 
 Devido ao fato do quinto e sexto arcos faríngeos serem rudimentares, os derivados destes são discutidos 
juntamente ao quarto par de arcos faríngeos. As peças de cartilagem destes arcos se fusionam formando as 
cartilagens da laringe, com exceção da epiglote 
DERIVADOS 
Artéria 
4º arco: a 4ª artéria esquerda forma parte do arco da aorta. A 4ª artéria direita 
se torna a parte proximal da artéria subclávia direita. 
5º arco: ou as artérias não se desenvolvem, ou se degeneram, não deixando 
nenhum derivado vascular. 
6º arco: a porção proximal da artéria esquerda persiste como a parte proximal da 
artéria pulmonar esquerda, e a porção distal passa da artéria pulmonar esquerda 
para a aorta dorsal e forma um desvio pré-natal. A porção proximal da artéria 
direita persiste como a porção proximal da artéria pulmonar direita, e a porção 
distal da artéria degenera-se. 
Estruturas 
esqueléticas 
Cartilagens laríngeas (tireóidea, cricóidea, aritenóidea, corniculada e cuneiforme) 
http://www.dacelulaaosistema.uff.br/?p=712
Esteffane Seitz- TXVI 
Músculos 
Cricotireóideo, elevador do palato, constritores da faringe, músculos intrínsecos 
da faringe. 
Nervo 
Nervo vago (X par de nervo craniano): *Ramo laríngeo superior 
(nervo do arco) e *Ramo laríngeo recorrente (nervo para o sexto arco). 
 
Bolsas faríngeas 
 O endoderma da faringe reveste os aspectos internos dos arcos faríngeos e passa para as bolsas faríngeas. As 
bolsas faríngeas separam internamente os arcos faríngeos e se desenvolvem em uma sequência cefalocaudal. 
Existem quatro pares bem definidos, sendo o quinto par rudimentar ou até mesmo ausente. O revestimento epitelial 
endodérmico das bolsas faríngeas dá origem a órgãos importantes da cabeça e no pescoço 
 
DERIVADOS 
Primeiro par de bolsas 
faríngeas 
Cavidade timpânica (orelha média) e tuba auditiva 
Segundo par de bolsas 
faríngeas 
Tonsilas palatinas e fossa tonsilar 
Terceiro par de bolsas 
faríngeas 
Glândula paratireoide inferior e timo 
Quarto par de bolsas 
faríngeas 
Glândula paratireoide superior e corpo ultimobranquial 
Quinto par de bolsas 
faríngeas (quando presente) 
Corpo ultimobranquial 
 
Sulcos faríngeos (fendas faríngeas) 
 Os sulcos faríngeos separam externamente os arcos faríngeos e são revestidos por ectoderma. Somente o 
primeiro par de sulcos faríngeos contribui para estruturas pós-natais (Fig. 7 A e B). Os demais sulcos ficam numa 
depressão semelhante a uma fenda – o seio cervical – e são normalmente obliterados junto com o seio à medida 
que o pescoço se desenvolve. 
Esteffane Seitz- TXVI 
DERIVADO 
Primeiro par de sulcos 
faríngeos (fendas faríngeas) 
Meato acústico externo 
 
Membranas faríngeas 
 As membranas faríngeas se formam onde os epitélios endodérmicos das bolsas faríngeas e o epitélio 
ectodérmico dos sulcos faríngeos se aproximam um do outro. Somente um par de membranas contribui para a 
formação de estruturas no adulto (Fig. 7 – C). Este fato decorre da proliferação ativa do tecido mesenquimal no 
segundo arco, obliterando o segundo, terceiro e quarto sulcos faríngeos que perdem o contato com o exterior, 
como exposto acima. 
 
DERIVADO 
Primeiro par de membranas 
faríngeas 
Membrana timpânica (tímpano)

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