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Contribuições Teóricas em Dinâmica de Grupo: O processo grupal.

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
Aluno: 
R.A.: 
Semestre:
Turno:		
Professor: 
Texto: PICHON-RIVIÈRE, E. Contribuições Teóricas em Dinâmica de Grupo: O processo grupal. 8a ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. Capítulo 13.
Síntese
	O texto fala das dinâmicas de grupo em diferentes aspectos, a partir dos referenciais teóricos abordados no livro como um todo. São citadas e exemplificadas as técnicas dos grupos operativos e terapêuticos, suas funções, originalidades e particularidades, assim como seu funcionamento, e em quais situações, cada um deles seria de melhor aplicação e estudo. 
Principais ideias
	A técnica dos grupos operativos começou a ser sistematizada por Pichon-Rivière, médico psiquiatra, a partir de uma experiência no hospital de Las Mercedes, em Buenos Aires, por ocasião de uma greve de enfermeiras.
Esta greve inviabilizaria o atendimento aos pacientes portadores de doenças mentais no que diz respeito à medicação e aos cuidados de uma maneira geral. Diante da falta do pessoal de enfermagem, Pichon-Rivière propõe, para os pacientes “menos comprometidos”, uma assistência para com os “mais comprometidos”. A experiência foi muito produtiva para ambos os pacientes, os cuidadores e os cuidados, na medida em que houve uma maior identificação entre eles e pôde-se estabelecer uma parceria de trabalho, uma troca de posições e lugares, trazendo como resultado uma melhor integração.
Pichon-Rivière começou a trabalhar com grupos na medida em que observava a influência do grupo familiar em seus pacientes. Sua prática psiquiátrica esteve subsidiada principalmente pela psicanálise e pela psicologia social,
Na maioria das vezes, o termo grupo operativo não indica o uso do referencial teórico-técnico de Pichon-Rivière, sendo utilizado para se contrapor ao grupo psicoterapêutico.
Essa divisão entre grupos operativos e grupos psicoterapêuticos não ocorre apenas na prática, mas também na literatura científica sobre grupos. Os grupos se classificam em dois grupos: grupos psicoterapêuticos e grupos operativos. Para estes autos, os grupos operativos sempre visam "operar" em uma determinada tarefa: a aprendizagem e podem ser divididos em quatro subtipos: ensino-aprendizagem, institucionais, comunitários e terapêuticos.
Já os grupos psicoterapêuticos seriam formas de psicoterapia grupal, como o alívio ou eliminação de sintomas, o desenvolvimento de comportamentos mais saudáveis, o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal.
Assim, os grupos operativos ou grupos com finalidades operativas não correspondem, na maioria das vezes, ao Grupo Operativo de Pichon-Rivière, guardando semelhanças no que diz respeito ao fato de serem direcionados, de modo geral e em diferentes contextos, para a aprendizagem, mas não utilizando preceitos teóricos e tampouco a técnica pichoniana.
Para isso, o coordenador tem a função de facilitar a comunicação entre os integrantes, a fim de que o grupo seja operativo, isto é, que ultrapasse os obstáculos na resolução da tarefa.
Como técnica de intervenção, afina-se com os paradigmas atuais em saúde e educação, que colocam o sujeito no centro de seu processo de aprendizagem, como sujeito ativo e protagonista na produção de sua saúde, na construção do conhecimento e dos sentidos que dão significado à sua experiência humana.
Assim, as bases teóricas que fundamentam a técnica de Grupo Operativo possibilitam múltiplas ações em saúde, ensino, trabalho e especialmente, na pesquisa.
A utilização de grupos como estratégia metodológica de pesquisa sempre faz parte de uma investigação ativa, podendo ter diversos objetivos, como o estudo do processo grupal, das transformações ocorridas nos vínculos do grupo ou na construção do conhecimento do grupo sobre determinado tema.
Citações
	“A didática interdisciplinar baseia-se na preexistência, em cada um de nós, de um esquema referencial (conjunto de experiencias, conhecimentos e afetos com os quais o individuo pensa e age) que adquire unidade através do trabalho em grupo; ela promove, por sua vez, nesse grupo ou comunidade, um esquema referencial operativo, sustentado pelo denominador comum dos esquemas prévios.” p. 125
	“Os grupos podem ser mais ou menos heterogêneos (por exemplo: estudantes de diferentes faculdades), ou mais ou menos homogêneos (estudantes de uma mesma faculdade); a experiencia assinala a utilidade dos grupos heterogêneos em tarefas concretas em que, diante de uma máxima heterogeneidade na tarefa. A eficiência do grupo pode ser medida através das variações quantitativas desses princípios.” p. 129
	“Devemos identificar basicamente o ato de ensinar e aprender com o ato de inquirir, indagar ou investigar, e caracterizar a unidade “ensinar e aprender” como uma continua e dialética experiencias de aprendizagem em espiral, na qual, num clima de plena interação, descobrem, ou redescobrem, aprender e “se ensinam”. p.133
Sem restrições

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