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Aula 02 
 
 
a 
Avaliação 
Clínica 
01- O que é Avaliação clínica? 
É a avaliação, em que o nutricionista 
irá conhecer as características gerais 
da doença, sintomas, e a história 
atual e anterior do paciente. É uma 
avaliação que integra o estado 
nutricional do paciente. Em diversas 
circunstâncias é o único parâmetro 
utilizado para realizar a intervenção 
nutricional. 
02- No exame clínico utiliza-se técnicas 
que tem como objetivo: 
A identificação do estado nutricional do 
paciente e os fatores associados a ele. O 
paciente deve também, relatar o que 
interfere direta ou indiretamente no seu 
estado nutricional. É importante salientar 
que quando aparecem os sinais e sintomas 
clínicos, é porque a deficiência já está no 
seu último estágio, o que torna a 
recuperação mais difícil. 
03- O que deve ser feito para que 
o exame clínico seja completo? 
A avaliação tende a ser desde a 
cabeça até a região plantar (pés), 
tendo a associação do relato de 
sintomas e observações, a fim de 
ser possível a definição e sugestão 
de um diagnóstico. 
04- Quais fatores tem relação 
com os relatos de sintomas do 
indivíduo (paciente)? 
Fatores sociais, econômicos, 
culturais e emocionais. 
OBS: O exame clínico não 
pode ser utilizado 
isoladamente devido às 
variáveis de que depende, 
pois o sucesso da anamnese 
pode estar comprometido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
05- As técnicas utilizadas em um exame físico 
são: 
1-INSPEÇÃO: Observa-se a cor, formato e 
textura da visão, olfato e audição; 
2-PALPAÇÃO: Sente pulsações e vibrações; 
3-PERCUSSÃO: Avalia sons para determinar 
contorno, formato e posição dos órgãos; 
4-AUSCULTA: Ouve sons corporais podendo 
utilizar um estetoscópio. 
07- Como deve ser a realização do 
exame clínico? 
Deve ser realizado de forma sequencial 
e organizada, por exemplo: 
cabeça e pescoço, 
sistema cardiopulmonar, 
gastrintestinal, urinário, 
músculo-esquelético e neurológico; 
Avaliação 
Clínica 
 
06-É importante lembrar que a 
técnica do exame clínico necessita 
de: 
Treinamento e de um olhar clínico do 
avaliador, sendo importante 
identificar os desequilíbrios 
nutricionais para que, dessa forma, o 
tratamento seja iniciado o mais 
rápido possível. 
08-O relato do exame físico no 
prontuário de um paciente deve 
conter informações como: 
Estado geral, hidratação, 
coloração da pele, astenia, 
temperatura e dados da 
pressão arterial. Além disso, 
deve ser verificada a presença 
de edema, e fazer uma 
avaliação de sintomas 
gastrintestinais. 
09-Em que deve estar associado 
os achados clínicos? 
Devem estar associados com a 
história completa do paciente, 
bem como a exames 
antropométricos e laboratoriais. 
 
 Os sinais e sintomas de deficiências nutricionais: 
Deve-se examinar tecidos de proliferação 
rápida pois podem desencadear 
deficiências nutricionais mais 
precocemente. 
 
→ 
Esses tecidos são: cabelos, pele, 
lábios, olhos e língua. 
Devem ser avaliados também os sintomas 
como: 
 
→ 
Atrofia da língua, palidez cutânea, dermatite, 
cicatrização inadequada de feridas e turgor deficiente da 
pele. 
 
Em alguns pacientes é importante 
observar a perda de gordura subcutânea 
onde: 
 
 
→ 
- Pacientes com estado nutricional adequado essa 
gordura se apresenta embaixo dos olhos podendo 
parecer um edema leve. 
- Já em pacientes com desnutrição, podem apresentar 
depressão e uma área escura abaixo dos olhos. 
 
 
Em caso de edema, é necessário que 
sejam observados alguns pontos como: 
 
 
 
→ 
- A desnutrição pode aumentar o edema; 
- Deve-se descartar todas as outras causas de edema, 
antes de associá-lo à desnutrição; 
- Observar as regiões do tornozelo e do sacro (no sacro 
principalmente em pacientes que não praticam 
exercícios físicos); 
- O tornozelo é o melhor local para identificar edema em 
um paciente que se movimenta. 
 
O edema se classifica em: 
 
→ 
- Mínimo (+); 
- Discreto cacifo (++); 
- Moderado (+++); 
- Pronunciado (++++); 
Ascite, definida como o acúmulo de 
líquido extracelular na cavidade 
abdominal, podendo ser identificada por: 
 
→ 
Pela técnica de percussão, observa se há transmissão de 
onda de líquido para o lado oposto do abdômen, caso 
haja, o sinal é considerado positivo. 
 
 
A ascite se classifica em: 
 
 
→ 
Leve: Visível apenas no ultrassom; 
Moderada: Detectável pelo “abaulamento dos flancos” 
ao exame físico; 
Grave: Claramente visível, confirmada pelo “sinal do 
piparote*/sinal de onda líquida” ao exame Físico; 
 
 
 
O Exame do trato gastrointestinal 
superior e inferior deve ser: 
 
 
 
 
→ 
Cavidade oral: Verificar se há dificuldades de mastigação, 
dentes, lábios e gengivas, língua, hipo e hipersalivação... 
Esôfago: Verificar disfagia, odinofagia, pirose, dor, 
regurgitação, eructação, soluço, sialorreia, engasgos, 
hemese... 
Estômago: Verificar presença de dor aguda ou crônica, 
dor intermitente ou constante, dificuldade de digestão, 
gastroparesia, sensação de plenitude pós-prandial, 
náuseas... 
Intestino delgado e grosso: Verificar se há dor aguda ou 
crônica, dor intermitente ou constante, paresia, diarreia, 
consistência e formato das fezes (classificar de acordo 
com escala de Bristol), entre putros... 
 
Diarreia, fezes líquidas comumente 
causadas por intoxicações, ela recebe a 
seguinte classificação: 
 
 
→ 
 
Aguda - início súbito da emissão de fezes líquidas, com 
presença de sintomas como fraqueza, flatulência, dores 
abdominais, podendo coincidir com a vômitos e febre; 
Crônica - definida como persistente e com emissão de 
fezes não moldadas. 
 
 
 
 
A diarreia pode ser classificada segundo 
conteúdo das fezes como 
 
 
 
 
 
→ 
 
Osmótica: o conteúdo luminal é concentrado devido à 
presença de substâncias não absorvidas e pode ocorrer a 
má absorção, havendo retardo também na absorção de 
água; 
Secretora: pode ser causada por enteroxinas e, ocorre a 
secreção ativa de água e eletrólitos; 
Motora: a mucosa tem secreção normal de água e 
eletrólitos, podendo ser causada pela ingestão de 
medicamentos procinéticos. Pode ocorrer aceleração na 
motilidade e no trânsito intestinal; 
Exsudativa: não existem alterações secretórias nem de 
osmolaridade luminal ocorrendo passagem anormal de 
líquidos do meio interno para a luz intestinal. Pode ser 
causada por isquemias, neoplasias e doença inflamatória 
intestinal como a doença de Chron.

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