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PROVA DE PRATICA 5 - DIREITO CONSTITUCIONAL

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FACULDADE ESTÁCIO DE CURITIBA 
 
Curso Direito Turma 3591288 
Disciplina CCJ0151 – Prática Simulada Constitucional V Professor 
Juliana Mara da 
Silva 
Data 07/10/2020 Avaliação AV1 
Aluno 
DIEGO MARLON MARCONDES 
Matrícula 
202009094198 
Nota 
 
 
1) OAB 2010.1 CESPE UNB. (1,6 pts). Pedro teve ciência informal de que 
fora denunciado a determinado órgão de controle da administração 
pública, pela prática de conduta ilícita. Com a finalidade de ajuizar 
ação em defesa de seu nome, sua honra e sua imagem, ele requereu 
ao poder público informações quanto à identificação e aos dados do(s) 
denunciante(s). O órgão público indeferiu o pedido, destacando que o 
interessado deveria valer-se do habeas data. Inconformado com a 
negativa, Pedro procurou o auxílio de um profissional da advocacia. 
Considerando essa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) 
contratado(a) por Pedro, indique, com a devida fundamentação, a 
medida judicial cabível para que Pedro possa ter acesso à identificação 
e aos dados do(s) denunciante(s) e exponha os argumentos 
indispensáveis à adequada defesa de seu cliente. 
 
Baseando-se no caso concreto, podemos dizer que a medida cabível é o 
Mandado de Segurança, com fulcro no artigo 5º, LXIX, da CRFB/1988, o 
objetivo do mandado de segurança é proteger o direito liquido e certo neste 
caso não é amparado por HC (Habeas Corpus) ou HD (Habeas Data), quando 
a pessoa responsável por cometer o ato ilícito ou cometer abuso de poder for 
de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica em exercício da ordem 
pública. O impetrante tem o direito liquido e certo de obter informações acerca 
da identidade da pessoa do denunciante, como meio de postular a defesa de 
sua imagem, nome ou honra. A CRFB é expressa, taxativa em seu artigo 5º, X, 
que nos apresenta os direitos fundamentais, onde é inviolável a intimidade, 
vida privada, honra e imagem, sendo assegurado o direito indenizatório pelo 
dano material ou moral decorrente da violação deste artigo. Nesse sentido, 
restam demonstradas a liquidez e a certeza do direito do impetrante de obter 
conhecimento quanto à identificação do denunciante, como forma de viabilizar 
a defesa de seu nome e de sua honra. 
 
2) XXII Exame – 2ª Fase OAB (Adaptada) (1.6 pts): Servidores públicos 
do Estado Beta, que trabalham no período da noite, procuram o 
Sindicato ao qual são filiados, inconformados por não receberem 
adicional noturno do Estado, que se recusa a pagar o referido 
benefício em razão da inexistência de lei estadual que regulamente 
as normas constitucionais que asseguram o seu pagamento. O 
Sindicato resolve, então, contratar escritório de advocacia para 
ingressar com o adequado remédio judicial, a fim de viabilizar o 
exercício em concreto, por seus filiados, da supramencionada 
prerrogativa constitucional, sabendo que há a previsão do valor de 
vinte por cento, a título de adicional noturno, no Art. 73 da 
Consolidação das Leis do Trabalho. Considerando os dados acima, 
na condição de advogado(a) contratado(a) pelo Sindicato, utilizando 
o instrumento constitucional adequado, responda o seguinte a 
respeito da medida judicial adequada, o Mandado de Injunção: 
 
a) Quais requisitos, indispensáveis para propositura do Mandado 
de Injunção, podem ser identificados na narrativa acima? 
Para que seja proposto o Mandado de Injunção é necessário que se tenha a 
Fundamentação Constitucional, Fundamentação Legal, As Partes, 
Competência, Fundamentos de Mora Legislativa e os Pedidos. 
b) Quais seriam os fundamentos de direito para se obter a 
concessão da ordem e procedência do pedido? 
O direito ao beneficio de adicional noturno é concedido aos servidores 
públicos que exercem atividade laboral noturna e é garantido em razão da 
previsão constitucional encontrada no artigo 7º, inciso IX e Artigo 39, 
paragrafo 3º da Constituição Federal. Neste caso, deve cada ente federativo 
regulamentar o beneficio por meio de lei, nesse sentido requer que seja 
suprida a omissão normativa garantindo-se a efetividade do direito as horas 
noturnas conforme preconiza o artigo 73 da CLT. 
3) XX Exame – 2ª Fase OAB (1,6 pts). A Assembleia Legislativa do 
Estado X elaborou Lei Estadual que determina que os veículos 
apreendidos pelas polícias militar e civil, caso não sejam reclamados 
no período de três anos, serão levados a hasta pública, repartindo-se 
o produto do leilão entre o Estado e o Município. O Governador do 
Estado, preocupado com a constitucionalidade da lei, visto que ela 
atingirá patrimônio privado, consulta o Procurador Geral do Estado. 
Com base no caso apresentado, responda aos itens a seguir. 
A) A Lei Estadual está de acordo com as normas da Constituição 
da República Federativa do Brasil de 1988 ? 
 
Existe um vício formal de constitucionalidade, já que a Lei Estadual viola o 
Artigo 22, inciso, I da CRFB/1988, que dispõe a competência privativa da 
União de Legislar sobre o Direito Civil, já que se trata da perda de 
propriedade. 
 
B) O Governador do Estado X pode propor, perante órgão da 
União, alguma medida judicial visando à impugnação da Lei 
Estadual? Justifique. 
 
Sim, o Governador é legitimado ativo à propositura de ADI, conforme art.103, 
CRFB/88. É possível questionar esse ato normativo por Meio de Ação Direta de 
Inconstitucionalidade, de acordo com o artigo 102, inciso I, línea a da CRFB/88 
e da Lei nº 9.868/1999. 
 
4) XXV Exame – 2ª Fase OAB. (1,6 pts). Pedro, cidadão brasileiro, 
viu-se impossibilitado de exercer certos direitos e liberdades 
constitucionais em razão da falta de norma regulamentadora, sendo 
que o poder de iniciativa legislativa é reservado ao Presidente da 
República, cabendo ao Congresso Nacional apreciar o respectivo 
projeto. 
Irresignado com a situação, Pedro formula os questionamentos a 
seguir. 
A) Para combater a mora legislativa descrita na situação acima, 
qual a medida judicial a ser utilizada pelo cidadão? 
O instrumento processual que deve ser usado, no caso da impossibilidade do 
exercício do direito e das liberdades constitucionais por motivo de ausência de 
regulamentação, é o Mandado de Injunção previsto no artigo 5º, inciso LXXI, da 
CRFB/88 ou o artigo 2º da Lei nº 13.300/16. 
 
B) Qual é o órgão competente do Poder Judiciário para apreciar a 
medida judicial? Justifique. 
 
O órgão responsável para julgar o mandado de injunção é o STF (Supremo Tribunal 
Federal), e quem edita norma regulamentadora é o Congresso Nacional, desde que a 
iniciativa parta do Presidente da República, com conforme art.102, inciso I, alínea q, 
da CRFB/1988. 
C) Uma vez reconhecida a mora legislativa no processo que ele, 
Pedro, vier a instaurar, quais podem ser os efeitos da decisão 
judicial? 
Os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal serão aqueles previstos no 
Art. 8º e 9º da Lei nº 13.300/16, isto é, ao reconhecer o estado de mora 
legislativa, será deferida a injunção para determinar prazo razoável para que o 
impetrado promova a edição da norma regulamentadora e estabelecer as 
condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades. 
5.) XIX Exame – 2ª Fase OAB. (1,6 pts). Durante a tramitação de 
determinado projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo, 
importantes juristas questionaram a constitucionalidade de diversos 
dispositivos nele inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o 
projeto encaminhado ao Congresso Nacional foi aprovado, 
seguindo-se a sanção, a promulgação e a publicação. Sabendo que 
a lei seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em sede de 
controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República 
resolveu ajuizar, logo no primeiro dia de vigência, uma Ação 
Declaratória de Constitucionalidade. 
Diante da narrativa acima, responda aos itens a seguir. 
A) É cabível a propositura da Ação Declaratória de 
Constitucionalidade (ADC) nesse caso? 
Não é cabível por falta de comprovação de relevantecontrovérsia perante 
juízes e tribunais a respeito da constitucionalidade da lei. O Art. 14, III, da Lei 
nº 9.868/99 estabelece a necessidade de comprovação da relevante 
controvérsia judicial para a propositura da ADC. 
B) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é 
cabível a propositura de medida cautelar perante o Supremo 
Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da decisão do STF no 
âmbito dessa medida cautelar? 
Sim, buscando a suspensão do julgamento dos processos que envolvem a 
aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até o seu julgamento final 
do mérito, com fulcro no artigo 21, caput, da lei 9.868/99. Os efeitos da cautelar 
são vinculantes e em regra erga omnes a ex nunc. 
6) Análise de Julgado (2 pts): Ação Popular N° 0800318-
28.2020.8.20.5300, Vara Fazenda Pública de Natal - RN. 
Tendo por base a aula 6 do programa da disciplina de Prática 
Simulada Cível Constitucional, que tratou da Ação Popular, e tendo 
como objeto o caso real acima, que tratou do Lockdown no estado 
do Rio Grande do Norte, interprete o caso, argumentando sobre os 
porquês, as razões: 
 
A) Do remédio constitucional adotado e 
requisitos de cabimento; 
 B) Do foro escolhido; 
C) Dos polos ativo e passivo; 
 D) Dos motivos principais utilizados pelo autor 
 E) Do desfecho do caso. 
 
 
 
Respostas: 
A-Recurso admitido conforme previsto no artigo 5º, inciso LXXIII, da 
Constituição Federal e a Lei nº 4.717/1965 que regula as ações populares. 
B - Juízo de Direito da 5º Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal. 
C - Polo Ativo : Kleber Martins de Araújo e o Polo Passivo : Governadora do 
Estado do Rio Grande do Norte. 
 D - Os dispositivos alterados deverão ser declarados nulo, pois afronta o 
principio constitucional da legalidade, bem como da razoabilidade e 
proporcionalidade, prejudicando a economia do Estado e dos Municípios, que 
dependem da movimentação das atividades comerciais que resultam na 
arrecadação de tributos. 
E- Com fundamento nos artigos 297 e 300 do CPC e 5º e 7º da Lei 4.717/1965, 
foi deferido a liminar solicitada pelo autor e por conseguinte suspendeu-se de 
imediato a validade dos trechos alterados pela Governadora do Rio Grande do 
Norte, visto que o Estado não detém competência para fixar o horário de 
funcionamento dos estabelecimentos comerciais, que é o motivo da ação, 
sendo tal atribuição do poder municipal, sendo assim a atitude da Governadora 
inconstitucional.

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