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Leishmaniose tegumentar

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• Dça infecciosa de evolução crônica 
exclusivamente da pele e às vezes 
mucosas (tipo mucocutânea), causada 
por protozoário do gênero 
Leishmania e transmitida pela 
picada do flebótomo fêmea infectado
• Problema de saúde 
pública; 2º lugar entre as 
protozoose transmitida por 
vetores (perde pra malária, 
notificação compulsória 
Perfis transmissão: 1) 
silvestre - homem entra 
na selva e é picado por 
flebótomo; 2) lazer/
ocupacional - atividades 
floresta como derrubada
e comércio madeira; 3) 
periurbana/rural com 
participação de animais 
domésticos (cães)
- Leishmania brasilienses: + frequente 
das formas cutâneas e mucocutâneas 
- Guyanensis: cutânea + lesões múltiplas 
- Chagasi: causa L.visceral 
• Forma parasitária é amastigota, 
ovóide e s/flagelo
• Fisiopato: após inoculação pele, parasita 
(intracelular obrigatório) é fagocitado por 
macrófagos e assume forma amastigota 
- Resposta Th1: produz interferon-a e IL2 -> 
limitada, melhor evolução 
- Th2: produz IL4 e IL10, + grave (+ em HIV +)
Quando a fêmea do 
flebotomíneo se alimenta 
de sangue, inocula 
formas promastigotas 
• Lesão inicial: pápula eritematosa 
que logo vira papulocrostosa, 
papulovesiculares ou papulopustulosa 
- Lesão de inoculação ocorre em 
áreas expostas (MMII e superiores); 
em geral única 
• Lesão ulcerada: apresentação + 
frequente (95%) dias ou semanas 
depois, bordos elevados e bem 
definidos em moldura, centro 
granulado vermelho-viva e secreção 
serosa 
- Deixa cicatriz atrófica e apergaminhada 
de pigmentação salpicada
• Lesão vegetante: pode 
evoluir pra cicatriz ou placas 
vegentantes/verrucosas que 
cronificam e crescem lentamente
• Cutâneo-mucosa: lesões mucosas 
podem aparecer precocemente, mas é 
mais comum 1 ou 2a após infecção
- 1º há eritema e infiltração septo nasal; 
depois ulceração asas nariz + destruição 
septo, formando o nariz de anta 
- essas lesões ocorrem pela disseminação 
hematogênica 
• Disseminada: 
múltiplas lesões em pelo 
menos 2 regiões + 
sintomas (calafrios, 
febre, mialgia); + 
imunodeprimidos ou 
cepas + virulentas
Quando as lesões cutâneas 
são vegetantes verrucosas, 
constituem uma das 
etiologias da síndrome 
LECT (leishmaniose, 
esporotricose, 
cromomicose e TB)
• LTD (leishmaniose tegumentar 
difusa): causa pela Leishmania 
amazonensis (+ amazonas, 
Maranhão, PE e BA)
- Lesões elevadas queloideanas 
múltiplas + infiltração e 
ulceração mucosa nasal 
• Exame direto: o raspado da 
lesão é colocado em uma lâmina e 
corado pelo Giemsa p/ observação 
das formas amastigotas no interior 
dos mononucleares
• Histopatológico: granuloma 
linfo-histiocitário; quanto menos 
recente mais difícil se torna 
observar o agente 
• Sorologia: métodos + usados são 
imunofluorescência indireta e o ELISA
• PCR: importante aditivo para o DX, 
com alta sensibilidade e com capacidade 
de identificar a espécie do parasita 
Teste intradérmico 
Montenegro: importante valor 
no diagnóstico da LTA
- Inoculação 0,1-0,3mL de solução 
com promastigotas no antebraço 
- Pápula > 5mm = teste +
- Pcts curados mantém testes 
positivos por tempo indeterminado 
• Antimoniais pentavalentes: medicação 
preferencial para o tto das diferentes formas 
- Glucantime: comercializado em ampolas de 
5mL que contém 1,5g de N-metilglucamina 
(425mg do antimônio pentavalente)
- Formas cutâneas: 10 a 20mg/kg/dia IM ou 
IV (internados pois IM é mto dolorosa)
- Acometimento mucoso: 20mg/kg/dia
IV: diluir em 
200mL de SG 
5%; administra 
gota a gota por 
1hora
- Duração pode ser de 30 dias 
ñ necessariamente 
consecutivos 
- Falência terapêutica: sem 
resposta após 20 dias de uso 
(prolonga por + 10 dias)
Efeitos antimoniais: artralgias, 
mialgias, anorexia, elevação amilase e 
lipase (náuseas + vômitos + dor abd)
- Cardiotoxicidade: dist. repolarização + 
inversão onda T, alargamento espaço 
QT (aumento progressivo = interrupção)
controle: transaminases, 
bilirrubinas, FA, ur e cr, 
leucograma e ECG
• Pentamidina: 2ª opção (mto 
eficaz contra o L. guyanensis
• Anfotericina B: mto eficaz 
porém tóxica, indicada para as 
formas resistentes aos antimoniais
• Domiciliar: uso de inseticidas 
antiflebótomos + telas + 
eliminação reservatórios
- Selvática: repelentes + roupas + 
evitar ir no final do dia/noite
pisa
•
O

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