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Influenza Doença contagiosa aguda do trato respiratório, de natureza viral e distribuição global. Classicamente se apresenta com início abrupto de febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de mialgia, dor de garganta, prostração, dor de cabeça e tosse seca. Principais Doenças Transmissíveis na Clínica Odontológica [Barras laterais são excelentes para chamar a atenção para pontos importantes do seu texto ou adicionar mais informações para referência rápida, como um cronograma. Elas geralmente são posicionadas à esquerda, à direita, acima ou abaixo da página. Mas você pode arrastá-las facilmente para qualquer posição que preferir. Quando estiver pronto para adicionar conteúdo, basta clicar aqui e começar a digitar.] Doença Meningocócica Pode se apresentar de forma benigna, que se caracteriza por febre ou bacteremia, no qual simula uma infecção respiratória ou virose exantemática. Ela pode evoluir para um quadro mais grave, por exemplo, a septicemia, caracterizada por mal-estar súbito, febre alta, calafrios, prostração, acompanhada de manifestações hemorrágicas (petéquias e equimoses), ou ainda sob forma de meningite com ou sem septicemia. Mononucleose Síndrome infecciosa que acomete principalmente indivíduos de 15 a 25 anos. Essa infecção pode ser assintomática ou apresentar- se com febre alta, dor ao deglutir, tosse, artralgias, adenopatia cervical posterior simétrica que pode se generalizar, esplenomegalia, hepatomegalia discreta e raramente com icterícia, erupção cutânea e ou comprometimento da orofaringe sob a forma de faringo-amigdalite exudativa. Rubéola e Sarampo Doenças virais exantemáticas e agudas, muito comuns na infância e adolescência, podendo acometer os adultos. Apresentam sintomatologias como febre, linfadenopatia, exantema generalizado, coriza e tosse. Muitas vezes é necessário recorrer ao exame sorológico para diferenciá-las. Tuberculose Doença infecciosa que atinge principalmente o pulmão, causada por Mycobacterium tuberculosis. Apresenta como principais sintomas tosse persistente, febre vespertina, emagrecimento, prostração e algumas vezes hemoptise, sendo transmitida pela fala, tosse e espirro. TRANSMISSÃO POR SANGUE E OUTROS FLUIDOS Na prática odontológica é comum a manipulação de sangue e outros fluidos orgânicos, que são as principais vias de transmissão do HIV e dos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV). As exposições que podem trazer riscos de transmissão são definidas como: Percutânea, mucosa, cutânea, mordeduras humanas. Principais Doenças Transmissíveis na Clínica Odontológica Hepatite A A fonte de transmissão é o próprio homem e a transmissão é direta, pelas mãos, água ou alimentos contaminados. O vírus pode manter sua infectividade por algumas semanas em temperatura ambiente. O profissional de saúde com hepatite A deve ser afastado do trabalho até uma semana após a regressão da icterícia. Hepatite B As principais vias de transmissão do vírus da hepatite B (HBV) são a parenteral, a sexual e a vertical, em que o vírus é transmitido pela mãe ao recém-nascido no momento do parto. O risco de contaminação pelo HBV está relacionado, principalmente, ao grau de exposição ao sangue no ambiente de trabalho, e também à presença ou não do antígeno HBeAg no paciente-fonte Hepatite C O risco de transmissão do vírus da hepatite C (HCV) está relacionado a exposições percutâneas ou mucosas, envolvendo sangue ou qualquer outro material biológico contendo sangue. O risco estimado após exposições percutâneas com sangue sabidamente infectado pelo HCV é de 1,8% (variando de 0 a 7%). Um estudo demonstrou que os casos de contaminação só ocorreram em acidentes envolvendo agulhas com lúmen. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é caracterizada pela imunodepressão e pela destruição de linfócitos T4, que são células que acompanham a resposta imune do organismo, causando infecções graves oportunistas e neoplasias. Vários fatores podem interferir no risco de transmissão do HIV. Transmissão pelo contato direto e indireto com o paciente A equipe odontológica está sujeita a diversas doenças adquiridas por meio do contato direto (mãos ou pele) ou indireto (superfícies ambientais ou itens de uso do paciente), devido à proximidade e ao tempo de exposição prolongado durante a realização dos procedimentos, devendo ser adotadas medidas de precauções padrão para com todos os pacientes. Fluxograma sobre: Conduta após acidente com material perfurocortante: Início Manter a calma Lavar exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele exposta ao sangue ou fluido orgânico. Dirigir-se de imediato ao Centro de Referência no atendimento de acidentes ocupacionais com material biológico de sua região. Obter do paciente-fonte uma anamnese recente e detalhada sobre seus hábitos de vida. História de hemotransfusão, uso de drogas, vida sexual, uso de preservativos, passado em presídios ou manicômios. Leve sua carteira de vacinação ou informe sobre seu estado vacinal e dados recentes de sua saúde. Deverá ser solicitada pelo médico a coleta de amostras de sangue seu e do paciente-fonte. Caso o quadro caracterize situação de risco, as quimioprofilaxias contra o HBV e o HIV serão iniciadas. O médico, se necessário, fará a solicitação para o paciente- fonte do anti-HIV. Em paciente-fonte positivo para HIV, iniciar com quimioprofilaxia, seguindo orientações do fluxograma do Ministério da Saúde. No paciente-fonte com HIV desconhecido ou que o resultado do teste anti-HIV demorar, iniciar com o esquema básico de antiretroviral (AZT + 3TC ou Lamivudina) e procurar o serviço especializado para reavaliar o acidente. Paciente-fonte positivo para hepatite B (HbsAg positivo) e funcionário não vacinado, fazer imunoglobulina (Centro de Referência de Imunobiológico) e iniciar vacinação. O profissional só fará a coleta de sangue quando o paciente-fonte for positivo ou desconhecido para HIV, Hepatite B e C. Se o paciente- fonte for negativo não é necessário o acompanhamento sorológico do funcionário. Repetir-se-ão as sorologias seis semanas, três meses, seis meses e um ano após o acidente ou a critério do médico. Nome: Álvaro Tavares Lins Roncolato Matrícula: 2020010028 Curso: Odontologia, 2° Semestre Disciplina: Propedêutica Clínica, Biossegurança e Ergonomia Professor Me.: Raul Alves Data: 04/11/2020 O profissional acidentado, deverá retornar à consulta médica semanalmente, ou conforme protocolo do serviço, para acompanhamento clínico dos sinais de intolerância medicamentosa. Se durante o acompanhamento ocorrer novo acidente com o funcionário, ele deverá submeter-se ao protocolo novamente sendo desconsiderado todos os procedimentos já realizados. Nos casos em que ocorrer a soro-conversão para HIV ou hepatite o funcionário será encaminhado ao médico do trabalho para as orientações legais e a um centro de referência para o acompanhamento e tratamento necessário. Fim
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