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Revisão: Embriologia Células Germinativas: • São diploides (23 pares de cromossomas). Se diferenciam em gametas, células que sofrem meiose • Identificadas dentro da parede do saco vitelínico da 4ª à 6ª semana de gestação • Migram ativamente da 6ª à 12ª semana de gestação para as gônadas em desenvolvimento e se diferenciam nas células precursoras dos gametas 2n = somática n = célula germinativa ou gamética Cromátides homólogas e irmãs: Mitose: Meiose: Órgãos Genitais: produzem e transportam as células germinativas (gametas) desde as gônadas (testículos ou ovários) até o local da fecundação na tuba uterina. Feminino: Masculino: Gametogênese: O espermatozoide e o oócito são gametas altamente especializados ou células germinativas. Cada uma dessas células contém metade do número típico de cromossomos (23 em vez de 46). O número de cromossomos é reduzido durante um tipo especial de divisão celular conhecido como meiose. Esse tipo de divisão celular ocorre durante a gametogênese (formação de células germinativas). Nos homens, esse processo é chamado de espermatogênese; nas mulheres, ele é conhecido como oogênese. Espermatogênese: Inicia-se pouco antes da puberdade – aumento de gonadotrofinas hipofisárias • Fase espermatogônica - espermatogônias dividem-se por mitose – aumento do número de células. Espermatogônias dão origem às espermatócitos primários • Fase espermatocítica - espermatócitos primários sofrem meiose e produzem células haploides, denominadas espermatócitos secundários, que sofrem a segunda divisão meiótica e formam espermatídes • Fase espermatídica (espermiogênese) - espermátides diferenciam-se em espermatozoides maduros e são liberadas no lúmen do túbulo seminífero durante um processo denominado espermiação pelas células de Sertoli de sustentação. Estrutura dos túbulos seminíferos: • Células de Sertoli: Dão suporte às células espermatogênica e determinam estrutura do túbulo • Células espermatogênicas: Se diferenciam em espermatozoides • Células de Leydig: secretam hormônios androgênicos – testosterona e androstenediona – que induzem a diferenciação masculina dos ductos mesonéfricos e da genitália externa Espermiogênese: Extensa remodelação celular à medida que espermátides se diferenciam em espermatozoides maduros. • Dividida em 4 fases: 1. Fase de Golgi: grânulos ácidos se acumulam nos complexos de golgi das espermátides. Coalescem e formam a vesícula acrossômica. Centríolos migram da região justanuclear para o polo posterior da espermátide e forma o axonema 2. Fase de capuz: Nesta fase, a vesícula acrossômica espalhase pela metade anterior do núcleo e o conteúdo nuclear se condensa 3. Fase acrossômica: a espermátide se reorienta, de modo que a cabeça fica profundamente imersa na célula de Sertoli e aponta para a lâmina basal. O flagelo em desenvolvimento estendesse no lúmen do túbulo seminífero. Núcleo achata-se e alonga-se 4. Fase de maturação: redução do excesso de citoplasma ao redor do flagelo para formar o espermatozoide maduro. As células de Sertoli fagocitam esse excesso de citoplasma, também chamado de corpos residuais Oogênese (Ovogênese): • Cerca de cinco a doze folículos primários terminam o desenvolvimento a cada mês. • Próximo à ovulação, um oócito primário completa a primeira divisão meiótica. • Oócito completa a segunda divisão meiótica apenas após a fecundação Durante a vida fetal precoce a oogônia se prolifera por mitose e aumenta de tamanho para formar os oócitos primários. Ao nascimento, todos os oócitos primários já completaram a prófase da primeira divisão meiótica. Esses oócitos permanecem na prófase até a puberdade. Logo após a ovulação, um oócito primário completa a primera divisão meiótica. Na ovulação, o núcleo do oócito secundário começa a segunda divisão meiótica, mas progride apenas até a metáfase. O oócito só completa a segunda divisão meiótica se ele for fecundado. O oócito secundário liberado na ovulação é envolto por uma cobertura de material amorfo, conhecida como zona pelúcida, e uma camada de células foliculares chamada de corona radiata. O oócito secundário é tão grande que pode ser observado a olho nu. Podem ser encontrados até dois milhões de oócitos primários nos ovários de uma criança recém-nascida. A maioria destes oócitos regride durante a infância, de modo que, na puberdade, não restam mais do que 40.000. Destes, somente aproximadamente 400 amadurecem em oócitos secundários e são expelidos na ovulação. Comparação Espermatogênese • Células gonodais latentes até puberdade • Processo contínuo • Cada espermatogônia produz 4 espermatozoides • Célula pequena e móvel • Espermatozóides Y ou X Ovogênese: • 5° mês do desenvolvimento fetal: todas as ovogônias se tornam ovócitos primário • Relacionado ao ciclo hormonal • Cada ovôgonia produz 1 folículo maduro viável • Célula grande e sem mobilidade • Oócitos apenas X CICLO MENSTRUAL: • O hormônio foliculoestimulante (FSH) estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de estrogênio pelas células foliculares. • O hormônio luteinizante (LH) serve como um “gatilho” para a ovulação e estimula as células foliculares e o corpo lúteo a produzirem progesterona. A ovulação ocorre até 24 horas após um pico de produção de LH PRÉ FECUNDAÇÃO: • Eventos moleculares que permitem que o espermatozóide se torne competente para a fetilização. Duração de cerca de 7horas. • O ambiente uterino promove estes eventos - Os espermatozoides contactam a corona radiata e a aproximação com o ovócito inicia reação acrossômica pelas proteínas da zona pelúcida: inicio da fertilização! - Com a progressão para a região da ampola da tuba uterina, os espermatozóides vão detectando moléculas quimioatratoras: Progesterona, secretada pelas células da corona radiata - A região do colo uterino e a cavidade uterina estimulam: Alterações da membrana plasmática do espermatozóide: (1) receptores para moléculas quimioatratoras e para proteínas da zona pelúcida se tornam disponíveis na MP (2) maior mobilidade do SPTZ, hiperativação do espermatozóide. - Ambiente ácido da vagina: contendo diferentes populações de espermatozóides diluídos no sêmen: primeira seleção FECUNDAÇÃO: Eventos envolvidos na fertilização: • Contato e reconhecimento dos gametas. • Penetração do espermatozoide no ovócito. • Fusão do material genético dos gametas. • Ativação do metabolismo do zigoto. Fecundação: Zona pelúcida: Camada formada por glicoproteínas que é produzida durante o período de crescimento do ovócito e é depositado sobre a superfície deste. Principais glicoproteínas: ZP1, ZP2 e ZP3 (zona proteins) Reação acrossômica: - O influxo de cálcio disparado pela ligação do espermatozóide à zona pelúdida dispara a fusão das membranas plasmática (MP) e da vesícula acrossômica (VA). - A fusão da membrana plasmática e vesícula acrossomal leva a formação de pontos de contato que formam poros por onde é liberado o conteúdo da vesícula acrossômica para o meio extracelular do expermatozóide: enzimas proteolíticas iniciam a degradação das proteínas da ZP. Reação cortical: A fusão das membranas do espermatozóide e ovócito provoca aumento dos níveis de Ca2+ intracelular (extracelular e estoques internos) e com isso a reação cortical é disparada 30s para percorrer toda superfície do ovócito! Eventos pós fertilização: todo espermatozóide entra no ovócito - O DNA do espermatozóide está compactado, mas enzimas do ovócito induzem a descompactação; - O aumento dos níveis de Ca2+ pela entrada do SPTZ promove a progressão da meiose no ovócito. - O centrossomo masculino se duplica: formação dos fusos mitóticos para 1a divisão do zigoto; - Os pró-núcleos se aproximam e compactam seu DNA:os cromossomos F+M se misturam e se organizam no fuso mitótico para efeturar a primeira divisão celular do zigoto Resultados da fertilização: 1) Estimula o ovócito secundário a completar a segunda divisão meiótica, produzindo um segundo corpúsculo polar; 2) Restaura o número diplóide normal de cromossomos (46) no zigoto; 3) Resulta na viariação da espécia humana pela mistura de cromossomos paternos e maternos; 4) Determina o sexo cromossômico do embrião, dependendo de qual cromossomo (X ou Y) o espermatozóide fertilizador carregue; 5) Causa a ativação metabólica do ovócito e inicia a clivagem do zigoto. PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO Clivagem • A clivagem consiste em repetidas divisões mitóticas do zigoto, levando a um Rápido aumento no número de células (blastômeros). • Inicia-se 30 horas após a fecundação. • Esses blastômeros se tornam menores a cada divisão. • Processo de clivagem em mamíferos ocorre na escala de dias • Aproximadamente uma clivagem por dia • Clivagens assíncronas • Quando há de 12 a 32 blastômeros, o concepto é chamado de mórula Durante a clivagem, o zigoto ainda é envolto pela zona pelúcida. Compactação: Após o estágio de oito células, os blastômeros da periferia mudam sua forma e se alinham firmemente uns contra os outros —. Este fenômeno pode ser mediado por glicoproteínas de adesão da superfície celular (caderinas) Cavitação: aproximadamente no quarto dia, células da periferia induzem a secreção de liquído entre os blastomeros: formação da cavidade blastocistica. Células divididas em: • Trofoblasto: Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta. • Embrioblasto: Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião. Concepto passa a ser blastocisto
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