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Alice Bastos Fecundação É uma sequência complexa de eventos moleculares coordenados que se inicia com o contato entre um espermatozoide e um oócito e termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira divisão meiótica do zigoto; Alterações em qualquer estágio na sequência dos eventos podem causar a morte do zigoto; Duração: aproximadamente 24 horas; Local (normalmente): ampola da tuba uterina; Pode ocorrer em outras partes da tuba, mas não acontece no corpo do útero; Se o oócito não for fecundado na ampola, ele passa lentamente pela tuba e chega ao corpo do útero, onde se degenera e é reabsorvido; Para que a fecundação ocorra, os oócitos e as células foliculares circundantes secretam sinais químicos (atrativos) que guiam os espermatozoides capacitados (quimiotaxia dos espermatozoides) para o oócito. Fases A enzina hialuronidase (liberada da vesícula acrossômica do espermatozoide) causa a dispersão das células foliculares da corona radiata que circunda o oócito e a zona pelúcida; Enzimas da mucosa da tuba uterina e os movimentos da cauda do espermatozoide também auxiliam na dispersão das células foliculares e na penetração da corona radiata. Ç A formação da passagem do espermatozoide pela zona pelúcida é resultado da ação de enzimas acrossômicas; Enzimas esterase, acrosina (enzima proteolítica, a mais importante) e neuraminidase parecem causar a lise da zona pelúcida, formando uma passagem para o espermatozoide penetrar o oócito; Quando o espermatozoide penetra a zona pelúcida, ocorre a reação zonal; É uma alteração (a composição da cobertura glicoproteica extracelular muda após a fecundação) nas propriedades da zona pelúcida, tornando-a impermeável a outros espermatozoides; É resultado da ação de enzimas lisossomais liberadas por grânulos corticais próximos a membrana plasmática do oócito o conteúdo dos grânulos também provoca alterações na membrana plasmática tornando-a impermeável a outros espermatozoides. Alice Bastos As membranas plasmáticas do oócito e do espermatozoide se fundem e se rompem na região da fusão; A cabeça e a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do oócito, mas a membrana celular espermática e as mitocôndrias não entram. ç Quando o espermatozoide penetra o oócito, este é ativado e termina a segunda divisão meiótica, formando um oócito maduro e um segundo corpo polar; Em seguida, os cromossomos maternos se descondensam e o núcleo do oócito maduro se torna o pronúcleo feminino. Ç Dentro do citoplasma do oócito, o núcleo do espermatozoide aumenta para formar o pronúcleo masculino, e a cauda do espermatozoide degenera; Morfologicamente, os pronúcleos masculinos e femininos são indistinguíveis; Durante o crescimento dos pronúcleos, eles replicam seu DNA-1 n (haploide), 2 c (duas cromátides); Oócito contendo os dois pronúcleos haploides é denominado oótide; Quando os pronúcleos se fundem em um único aagregado diploide de cromossomos, a oótide se torna um zigoto; Os cromossomos no zigoto se organizam em um fuso de clivagem, em preparação para as sucessivas divisões do zigoto. Geneticamente único: metade dos cromossomos é materna e a outra metade é paterna (herança biparental); Isso resulta na variação da espécie humana por meio da mistura de cromossomos paternos e maternos; O sexo cromossômico do embrião é determinado na fecundação dependendo do tipo de espermatozoide (X ou Y) que fecunde o oócito; A fecundação por um espermatozoide que carrega o cromossomo X produz um zigoto 46, XX, que se desenvolve em um embrião feminino; A fecundação por um espermatozoide que carrega o cromossomo Y gera um zigoto 46, XY, que se desenvolve em um embrião masculino.
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