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pré-clínica princípios da cariologia a cárie é uma doença biofilme dependente mais prevalecentes em países desenvolvidos, particularmente entre crianças de comunidades desprivilegiadas em todo mundo. é uma desordem progressiva caracterizada pela desmineralização dos tecidos dentais com a disbiose (alteração da forma) da microbiota colonizadora. · a sacarose causa mais cárie porque é um dissacarídeo sendo mais fácil de ser quebrado. · o biofilme é composto por glucanos/ polissacarídeos extracelulares que servem para formar uma “liga”, protegendo o biofilme e servindo de reserva energética para se manterem vivas, mesmo se o paciente parar de ingerir a sacarose. · é possível diagnosticar a cárie quando está aparente, geralmente com 21 dias podendo já se observar mancha branca cavidade etiologia é uma doença multifatorial causada pelo biofilme, dieta e hospedeiro. alguns fatores que se influenciam a ter a cárie, podem ser o que dissocia em H+ gerando um Ph crítico (5,5) fazendo com que íons de cálcio e fosfato se liguem ao H+ formando um equilíbrio. Se esse processo continuar vai acontecer uma perca de minerais chegando a formação de uma cavidade. DESMINERALIZAÇÃO - se o paciente parar com a ingestão da sacarose, ela para de produzir um Ph critico e “acabando” com a perca de minerais. então, vai haver um ganho de ions de cálcio e fosfato, causando o processo de REMINERALIZAÇÃO. processo bioquímico a hidroxiapatita é composta por fosfato, cálcio e hidroxila, se dissolve quando o pH esta crítico 5,5 e com essa queda a hidroxiapatita não consegue se equilibrar gerando a desmineralização. para ter o equilíbrio e a concentração de H+ acaba na produção do ácido lático. -as bactérias acidogenicas presentes no biofilme, vão pegar a molécula de sacarose (glucose + frutose) nesse biofilme ocorre a produção da enzima glicoziltransferas que quebra a sacarose em monossacarídeos (glicose + frutose), e essa glicose vai ser usada para a síntese/produção do polissacarídeo extracelular: GLUCANO, que vai servir de fonte de energia e formação da “massa/liga” do biofilme. espécies cariogênicas são bactérias acidogênicas (que produzem ácidos) e acidúricas (vivem no meio ácido) · espécies cariogênicas do ESMALTE: s. mutans, s. mitis, s. salivaris, s. sobrinus e o fungo candida albicans. · espécies cariogênicas da DENTINA: predominam as bactérias proteolíticas (ricas em colágenos. ex= lactobacilos) afeta na dentina e cemento exposto quando tem cavitação, o pH critico é de 6,5. aspectos clínicos CLASSIFICAÇÕES: · lesão primária: acontece na superfície intacta · lesão secundária: acontece próximo a restaurações. LOCALIZAÇÃO: · cicatrícula e fissura: ocorrem nos sulcos e coalescência do esmalte, em regiões: superfície oclusal e palatina – MOLARES INFERIORES superfície vestibular- MOLARES SUPERIORES. · superfície lisa: na superfície vestibular e palatina. CLASSIFICAÇÃO DA CAVIDADE: · cavitada: tem a cavidade · não cavitada: tem apenas a mancha branca QUANTO AO TECIDO ENVOLVIDO: · esmalte · dentina · cemento QUANTO Á LOCALIZAÇÃO: · coroa · raiz: nessa região quando o pH tiver abaixo de 6,5 começa a ter cárie QUANTO A PROGRESSÃO: · ativa: amolecida e amarelada · inativa: escura e endurecida · SUPERFÍCIE OCLUSAL progressão através do esmalte e dentina progressão através do esmalte e dentina NO ESMALTE acontece em forma triangular com a base de cima para baixo, devido os prismas do esmalte. (externamente observa-se apenas uma pequena lesão, mas quando se observa internamente existe uma grande lesão) NA DENTINA se espalha pela junção amelodentinária por conta dos túbulos dentinários, de forma triangular com a base para cima e a ponta em direção a polpa. · SUPERFÍCIE LISA NO ESMALTE acontece de forma mais espalhada, geralmente o que se ver externamente é o que é internamente. NA DENTINA Mesma orientação da superfície oclusa quando o paciente percebe a lesão e começa a usar mais flúor e ter uma boa higiene oral, a cárie no esmalte não progride, mas através da radiografia se observa uma lesão extensa na dentina. cárie oculta cárie exposta cárie em dentina · dentina infectada: zona neccrotica e zona contaminada (presença de bacterias, facil de ser removida) · dentina afetada: zona desmineralizada e zona translucente (não tem bacterias e ainda pode se remineralizar esclerose dentinária consciste no mecanismo de reação á agressão; a polpa começa a produzir uma dentina mais mineral, sendo assim, muito dura para evitar uma maior progressão- DENTINA HIPERMINERALIZAÇÃO. Cor marrom/preto diagnóstico primeiro: inspeção vsual segundo: exame tatil terceiro: exame complementar · remoção da prótese ou aparelho removivél – sombreamento de dentina realizar limpeza e secar bem a regiao. – cavidade nítida sequência de restauração zonas de maior suscetibilidade: ao longo da margem genival zona interproximal face oclusal de dentes em erupção · uso da Sonda n 5 / exploradora de ponta romba realizar de forma suave, sem pressão, para sentir a consistencia e rugosidade da suprficie. · radiografia periapical e interproximal outros diagnósticos: fluorescencia induzida por laser (DIAGNODENTE) fluorescencia induzida por luz (QLF) transiluminação tratamento uso do flúor, alterações de habítos e dieta. ao aplicar o flúor existe a liberação de íons de fluoreto, ele entra por osmose (de onde tem – para onde em +) na hidroxiapatita e ocupa o lugar da hidroxila, grando o flúor apatita sendo mais dura e resistente. além disso, se liga ao cálcio gerando uma reserva de flúor. · anestesia · remoção da lesão cariada · profilaxia com escova pedra pomes · ataques ácidos por 15 a 30 seg · aplicação de resina · fotopolimerizador · dente reestabelecido
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