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ROTULAGEM DE ALIMENTOS EMBALADOS É toda inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva ou gráfica, escrita, impressa, estampada, gravada, gravada em relevo ou litografada ou colada sobre a embalagem do alimento. 2 O QUE É ROTULAGEM Informações corretas e claras →credibilidade do produto e fabricante Proporcionar a escolha de alimentos mais saudáveis Rastreabilidade do produto 3 IMPORTÂNCIA DA ROTULAGEM É o recipiente, o pacote ou a embalagem destinada a garantir a conservação e facilitar o transporte e manuseio dos alimentos. Tipos de embalagem: Embalagem primária Embalagem secundária Embalagem terciária 4 O QUE É EMBALAGEM Alimento: Substância que se ingere no estado natural, semi- elaborada ou elaborada, destinada ao consumo humano, incluídas as bebidas e qualquer outra substância utilizada em sua elaboração, preparo ou tratamento excluídos os cosméticos, o tabaco e as substâncias utilizadas unicamente como medicamentos. 5 CONCEITOS IMPORTANTES 6 CONCEITOS IMPORTANTES Porção: a informação nutricional é expressa por porção do alimento. O valor da porção para cada tipo de alimento deve ser estabelecido pela resolução da ANVISA (RDC 359/2003), que define porção como “a quantidade média do alimento que deveria se consumida por pessoas sadias, maiores de 36 meses de idade em cada ocasião de consumo, com a finalidade de promover uma alimentação saudável”. Medida caseira: É um utensílio comumente utilizado pelo consumidor para medir alimentos 7 CONCEITOS IMPORTANTES Painel principal: É a parte da rotulagem onde se apresenta, de forma mais relevante, a denominação de venda e marca ou logotipo, caso existam. 8 CONCEITOS IMPORTANTES Código de Barras: GS1 Brasil - Associação Brasileira de Automação é, no Brasil, a entidade oficial responsável pelo licenciamento da numeração do código de barras País 2 ou 3 dígitos concedidos pela EAN 789 - Brasil Empresa 6,5 ou 4 dígitos concedidos pela EAN Brasil Produto 3,4 ou5 dígitos elaborados pela empresa D. C. Dígito de Controle Cálculo algorítimo 9 CONCEITOS IMPORTANTES Número de sistema: constituído por 2 (e por vezes 3) dígitos que identifica o país (ou região econômica) da entidade autorizada a distribuir os códigos do fabricante 50 - Mexico / 779 - Argentina / 780 - Chile / 784 - Paraguay 785 - Peru / 789 - Brazil / 80-83 – Italy / 90 -91 Austria Código do fabricante: código único designado a cada fabricante pela autoridade indicada pelo número de sistema. Todos os produtos produzidos pela mesma empresa têm o mesmo código de fabricante. Código do produto: código único dado pelo fabricante Digito de controle: O digito de controle é calculado com base nos restantes números existentes no código de barras. 10 CONCEITOS IMPORTANTES Código Bidimensional: com capacidade de armazenar dados complementares ao código do produto, como lote, validade, em um espaço físico menor QUE INFORMAÇÕES AS EMBALAGENS DEVEM/PODEM CONTER? 11 Rotulagem geral Rotulagem nutricional Informação nutricional complementar/“Claims” LEGISLAÇÃO SOBRE ROTULAGEM DE ALIMENTOS 12 RESOLUÇÃO RDC Nº 259, DE 20 DE SETEMBRO DE 2002 Aprova o Regulamento Técnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados. 13 ÂMBITO DE APLICAÇÃO 14 Rotulagem de todo alimento que seja comercializado, qualquer que seja sua origem, embalado na ausência do cliente, e pronto para oferta ao consumidor. PRINCÍPIOS GERAIS 15 Uma das frases da propaganda dizia: “Minha filha comia arroz com ketchup, agora come arroz com tomate”. Apresentar palavras ou qualquer representação gráfica que possa tornar a informação FALSA ou induzir o consumidor ao ERRO PRINCÍPIOS GERAIS 16 Demonstrar propriedades que NÃO POSSUAM ou que NÃO POSSAM E COMPROVADAS Determinados produtos demonstrando que seu consumo reduz riscos cardíacos ou que emagrecem PRINCÍPIOS GERAIS 17 Destacar a PRESENÇA ou AUSÊNCIA de componentes que sejam próprios de alimentos de IGUAL NATUREZA “Óleo sem colesterol” - todo óleo de origem vegetal NÃO apresenta COLESTEROL na sua composição O certo é “sem colesterol como todo óleo vegetal” PRINCÍPIOS GERAIS 18 “Maionese preparada com ovos” - toda maionese deve ter ovos em sua composição. Ressaltar, em certos tipos de alimentos processados, a presença de componentes que sejam adicionados como ingredientes em todos os alimentos com tecnologia de fabricação semelhante. PRINCÍPIOS GERAIS 19 “... previne a osteosporose” “...emagrece” Indicar que o alimento possui propriedades MEDICINAIS ou TERAPÊUTICAS ou aconselhar seu consumo como ESTIMULANTE à saúde, PREVENIR doenças ou ação CURATIVA PRINCÍPIOS GERAIS 20 Apresentam expressão SUPERLATIVA PRINCÍPIOS GERAIS 21 PRINCÍPIOS GERAIS 22 IDIOMA 23 A informação obrigatória deve estar escrita no idioma oficial do país de consumo com caracteres de tamanho, realce e visibilidade adequados, sem prejuízo da existência de textos em outros idiomas. 24 O QUE O CONSUMIDOR TEM O DIREITO DE SABER O que é. A composição. Qual a quantidade. Qual a origem. Como consumir. Como conservar. O prazo de validade. A informação nutricional. 25 Caso o presente Regulamento Técnico ou um regulamento técnico específico não determine algo em contrário, a rotulagem de alimentos embalados deve apresentar, obrigatoriamente, as seguintes informações: INFORMAÇÃO OBRIGATÓRIA Denominação de venda do alimento Lista de ingredientes Conteúdos líquidos Identificação da origem Nome ou razão social e endereço do importador, no caso de alimentos importados Identificação do lote Prazo de validade Instruções sobre o preparo e uso do alimento, quando necessário Lista de Ingredientes Ingrediente É toda substância, incluídos os aditivos alimentares, que se emprega na fabricação ou preparo de alimentos, e que está presente no produto final em sua forma original ou modificada. Lista de Ingredientes: Alimentos com um único ingrediente: dispensados. (por exemplo: açúcar, farinha, erva-mate, vinho, etc.) Precedida da expressão: “ingredientes.:” ou “ingr.:” Deve conter: Ingr. listados decrescentemente (proporção). 26 27 Lista de Ingredientes 28 Lista de Ingredientes 29 Lista de Ingredientes Aditivos Função principal no alimento Nome completo ou número INS – International Numbering System ou Sistema Internacional de Numeração – Codex Alimentarius FAO/OMS) ou ambos Quando houver mais de um aditivo alimentar com a mesma função, pode ser mencionado um em continuação ao outro, agrupando-os por função. Os aditivos alimentares devem ser declarados depois dos ingredientes. 30 Lista de Ingredientes Conteúdos Líquidos Conteúdo Nominal ou Conteúdo Líquido (PL): É a quantidade do produto declarada na rotulagem da embalagem, excluindo a mesma e qualquer outro objeto acondicionado com esse produto. Atender RTs específicos (Regulamento Técnico Metrológico – Portaria INMETRO Nº. 157 – 19/08/2002) 31 IMPORTANTE A indicação quantitativa do produto deve constar na vista principal do produto. Quando essa exigência for tecnicamente impossível o tamanho dos caracteres deve ser superior em 2 mm ao estabelecido normalmente. 32 Identificação de Origem Deve conter: Nome (razão social) do fabricante ou produtor ou fracionador ou titular (proprietário) da marca; Endereço completo; País de origem e município; Número de registro ou código de identificação do estabelecimento fabricante junto ao órgão competente. Precedida da expressão: "fabricado em... “, "produto ..." ou "indústria ...“. Nome ou razão social e endereço do importador (importados) 33 34 35 Identificação do Lote Indicação em código ou linguagem clara, impressa, gravada ou marcada de qualqueroutro modo, visível, legível e indelével. É determinado pelo fabricante, produtor ou fracionador do alimento, segundo seus critérios. Pode-se utilizar: Um código chave precedido da letra "L". A data de fabricação, embalagem ou de prazo de validade, sempre que a(s) mesma(s) indique(m), pelo menos, o dia e o mês ou o mês e o ano. 36 Fab: 20/08/2011 Lote ou L 720 15:20 37 Prazo de Validade Precedido da expressão: "consumir antes de...“, "válido até...“, "validade...“, val:..., "vence...“, "vencimento...“, vto:..., "venc:....“ ou "consumir preferencialmente antes de...“. Deve constar: Dia e mês - produtos com P.V. 3 meses. Mês e ano - produtos com P.V. 3 meses. Se o mês de vencimento for dezembro, basta indicar o ano, com a expressão "fim de...(ano). Vide tampa Informação Indelével, clara e precisa. 38 39 Não é exigida a indicação do P.V. para: Frutas e hortaliças frescas; Vinhos; Bebidas alcoólicas que contenham 10% (v/v) de álcool; Produtos de panificação e confeitaria que, pelo conteúdo, sejam em geral consumidos dentro de 24h seguintes à sua fabricação; Vinagre; Açúcar sólido; Produtos de confeitaria à base de açúcar, aromatizados e ou coloridos (balas, caramelos, confeitos, pastilhas e similares); Goma de mascar; Sal de qualidade alimentar (não se aplica para sal enriquecido); Alimentos isentos por RTs específicos (ex. cachaça). 40 Prazo de Validade Informações adicionais para: Alimentos que exijam condições especiais de conservação Alimentos que podem se alterar depois de abertas suas embalagens Alimentos congelados, cujo prazo de validade varia segundo a temperatura de conservação Precauções necessárias para manter as características normais Temperaturas máxima e mínima para a conservação do alimento Tempo de garantia da durabilidade nessas condições P.V. para cada temperatura, indicando o dia, o mês e o ano de fabricação. Precedido da expressão: "validade a - 18º C (freezer): ...“ "validade a - 4º C (congelador): ...“ "validade a 4º C (refrigerador): ..." 41 Prazo de Validade 42 Preparo e instruções de uso do produto: Quando necessário, o rótulo deve conter as instruções sobre o modo apropriado de uso (ex: reconstituição, descongelamento, tratamento que deve ser dado pelo consumidor). Instruções claras, não ambíguas, que não dêem margem a falsas interpretações. 43 RESOLUÇÃO RDC Nº 259, DE 20 DE SETEMBRO DE 2002 Aprova o Regulamento Técnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados. 44 RDC 26, de 02 de julho de 2015 Dispõe sobre os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares. RDC 26, de 02 de julho de 2015 Não se aplica: RDC 26, de 02 de julho de 2015 Definições: ALÉRGENO ALIMENTAR Qualquer PROTEÍNA, incluindo proteínas modificadas e frações protéicas derivada dos principais alimentos que causam alergias. CONTAMINAÇÃO ALIMENTAR Presença de qualquer alérgeno alimentar NÃO ADICIONADO INTENCIONALMENTE AO ALIMENTO como consequência do cultivo, produção, manipulação, tratamento, armazenamento, embalagem, transporte ou conservação do alimento, ou como resultado da contaminação. RDC 26, de 02 de julho de 2015 Alimentos causadores de alergias RDC 26, de 02 de julho de 2015 Aplicado nos seguintes casos: RDC 26, de 02 de julho de 2015 Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003 51 Não contém glútenContém glúten Medida preventiva e de controle da doença celíaca Formulações infantis 52 RDC nº 43, de 19 de setembro de 2011. Regulamento técnico para fórmulas infantis para lactentes. [Acesso em: 2015 out. 22]. Disponível em: www.anvisa.gov.br RDC nº 44, de 19 de setembro de 2011. Regulamento técnico para fórmulas infantis de segmento para lactentes e crianças de primeira infância. [Acesso em: 2015 out. 22]. Disponível em: www.anvisa.gov.br RDC nº 45, de 19 de setembro de 2011. Regulamento técnico para fórmulas infantis de lactentes destinadas a necessidades dietoterápicas específicas e fórmulas infantis de segmento para lactentes e crianças de primeira infância destinadas a necessidades dietoterápicas específicas. [Acesso em: 2015 out. 22]. Disponível em: www.anvisa.gov.br RDC nº 340, de 13 de dezembro de 2002 53 Corante amarelo tartrazina (INS 102) por extenso Ingredientes: Massa: Açúcar, Farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, ovo, gordura vegetal, açúcar invertido, farinha de soja, sal, fermentos químicos pirofosfato ácido de sódio e bicarbonato de sódio, conservador propionato de cálcio, aromatizante. Recheio: Xarope de glicose, açúcar invertido, açúcar, doce de leite, água, amido modificado, leite em pó integral, sal, umectante sorbitol, conservador sorbato de pótássio, acidulante glucono - delta lactona, espessante agar, corantes caramelo, dióxido de titânio, amarelo crepúscupo e amarelo tartrazina, aromatizante. CONTÉM GLÚTEN. Decreto nº 4680, de 24 de abril de 2003 – Alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de organismos geneticamente modificados 54 Rotulagem Geral de Alimentos Embalados • Portaria nº 157, de 19 de agosto de 2002 55 Aprova o Regulamento Técnico Metrológico estabelecendo a forma de expressar o conteúdo líquido a ser utilizado nos produtos pré-medidos. Rotulagem de Carne de Aves e seus Miúdos Crus, Resfriados ou Congelados Resolução RDC nº 13, de 02 de janeiro de 2001 56 Aprova o Regulamento Técnico para Instruções de Uso, Preparo e Conservação na Rotulagem de Carne de Aves e Seus Miúdos Crus, Resfriados ou Congelados. Rotulagem de Água Mineral Natural Portaria nº 470, de 24 de novembro de 1999 57 Define que o rótulo a ser utilizado no envasamento de água mineral e potável de mesa deverá ser aprovado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, a requerimento do interessado, após a publicação, no DOU da respectiva portaria de concessão de lavra.
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