Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PATOLOGIA DO TRATO URINÁRIO SUPERIOR Exame necroscópico EXAME DOS RINS À NECROSCOPIA Superfície externa Superfície de corte – órgão composto – cortical, medular e pelve. Cortes normalmente sagitais, mas podem ser seriados e transversais. Superfície externa Superfície externa - Secções transversais UNIDADE FUNCIONAL DO RIM - NEFRON UNIDADE FUNCIONAL DO RIM - NEFRON CORTICAL MEDULAR FUNÇÕES : FILTRAÇÃO REABSORÇÃO SECREÇÃO CAPILAR SANGUÍNEO MEMBRANA DE FILTRAÇÃO GLOEMERULAR (componentes): 1- Podócito 2-Membrana basal fusionada 3-Célula endotelial do capilar glomerular DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS RENAIS Petéquias Congestão medular HIPEREMIA; CONGESTÃO E HEMORRAGIA DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS RENAIS INFARTOS Áreas em cunha- Necrose coagulativa Associadas a obstrução vascular por embolia e trombose – artérias renais, ramos (arqueada, principalmente) Termos clínico-laboratoriais e Síndromes Azotemia – alteração laboratorial sem sinais clínicos (aumento dos componentes nitrogenados do sangue – ureia e creatinina). Uremia – síndrome indicativa de insuficiência renal - azotemia mais sinais clínicos associados a diversos sistemas como o respiratório, circulatório, digestório, etc. Insuficiência Renal Aguda ou Crônica. Síndrome Nefrótica Síndrome Nefrítica DOENÇAS GLOMERULARES GLOMERULITES (vírais e septicemias)- muitas vezes agudas e transitórias. Edema cortical, palidez e presença de pontos vermelhos sobrelevados. GLOMERULONEFRITES (acometimento do glomérulo com extensão para o interstício e porção tubular) AMILOIDOSE GLOMERULAR – deposição de substância amiloide na membrana glomerular. GLOMERULONEFRITES ETIOLOGIA: QUÍMICA – Aminonucleosídeos, adriamicina, antagonistas de receptores da histamina – lesão do endotélio ou do epitélio glomerular Ciclosporina- alteração na perfusão sanguínea. INFECCIOSA – Agentes virais : adenovírus canino –HIC; doença de New Castle em aves; arterite viral equina; Agentes bacterianos: Erisipela suína; Corynebacterium pseudotuberculosis; GLOMERULONEFRITES IMUNOMEDIADA Deposição de complexos imunes circulantes e solúveis nos glomérulos devido a doenças infecciosas (HIC, BVD, anemia infecciosa equina, etc.), doenças auto-imunes e neoplasias. Formação de anticorpos contra antígenos da membrana basal glomerular- doenças auto-imunes Doenças persistentes e que resultam em antigenemia prolongada (piometra) MECANISMO GERAL Deposição complexo Ag- Ac glomérulos Ativação do complemento – C3A-C5A- C567 Quimiotaxia para neutrófilos Lesões por atuação de enzimas e radicais livres lançados pelos Em sequência -Infiltrado de células mononucleares- liberação de citocinas LESÃO DA MEMBRANA GLOMERULAR Complexo de ataque C56789 Formação microtrombos e isquemia Perda da capacidade de filtração - Proteinúria MACROSCOPIA GMNF Aguda: sutil, entumescimento; cápsula lisa; coloração normal a pálida; pontos avermelhados visíveis (glomérulos) a sup. de corte(no cavalo é normal) GMNF Crônica: atrofia cortical; superfície externa granular; sup. de corte- adelgaçada e glomérulos cinza-claro. Microscopia (classificação): Membranosa Proliferativa Membranoproliferativa GLOMERULONEFRITE PROLIFERATIVA Glomérulo com celularidade aumentada Proliferação de células endoteliais, epiteliais e mesangiais Infiltrado inflamatório – Neutrófilos, principalmente. GLOMERULONEFRITE MEMBRANOSA Espessamento da membrana basal glomerular e da cápsula de Bowman- deposição de imunecomplexos Síndrome Nefrótica Mais comum em felinos. Demonstração por imunofluorescência, histoquímica especial com PAS, microscopia eletrônica. GLOMERULONEFRITE MEMBRANO PROLIFERATIVA Forma mista- aumento de celularidade (cels. mesangiais, leucócitos) e espessamento da membrana basal e cápsula de Bowman. Mais comum em cães. GLOMERULONEFRITE MEMBRANO PROLIFERATIVA Forma mista- aumento de celularidade (cels. mesangiais, leucócitos) e espessamento da membrana basal e cápsula de Bowman. Mais comum em cães. GLOMERULOESCLEROSE Os glomérulos diminuem de tamanho e apresentam-se hialinizados, hipocelulares e afuncionais Estágio terminal da glomerulonefrite e também encontrado em cães e gatos com diabetes mellitus Amiloidose DOENÇAS TUBULARES NEFROSE TUBULAR AGUDA Nefrose- processo degenerativo associado a processos tóxicos ou isquêmicos. Túbulo contorcido proximal mais suscetível. Consequências – necrose tubular com oligúria, anúria e até uremia. NEFROSE ISQUÊMICA Causas- processos hipotensivos severos (hemorragias acentuadas, desidratação, anemias, ICC). Rins aumentados de volume, pálidos e com estriações corticais esbranquiçadas Necrose multifocal, principalmente dos túbulos proximais Oclusão do lúmen por cilindros NEFROSE TÓXICA CAUSAS Exógena: medicamentosa (antibióticos e antifúngicos); metais pesados; Hipervitaminose D; quimioterápicos e plantas tóxicas Endógena: associada a mioglobinúria (rabdomiólise) e hemoglobinúria (hemólise intravascular). Características: Túbulo contorcido proximal mais suscetível Necrose das células com preservação da membrana basal. Acometimento massivo NEFROSE TÓXICA EXÓGENA Características: Túbulo contorcido proximal mais suscetível Necrose das células com preservação da membrana basal. Acometimento massivo Rins com intensa palidez NEFROSE TÓXICA ENDÓGENA Características: Túbulo contorcido proximal mais suscetível Presença de cilindros intratubulares Acometimento massivo Rins castanho-escuros NEFROSE TÓXICA NEFROSE MIOGLOBINÚRICA. DOENÇAS TÚBULO-INTERSTICIAIS Nefrites intersticiais Feições histológicas comuns : exsudato, fibrose, alterações tubulares P. inflamatório : Agudo ou crônico. Consequências da extensão e tempo (perda de função) . NIC DOENÇAS TÚBULO-INTERSTICIAIS Etiologia: Agentes infecciosos (via sistêmica) Patologia clínica - dificuldade de concentração urinária, problemas de reabsorção e secreção Conseqüências da doença crônica - I. renal e uremia (também nas glomerulonefrites) DOENÇAS TÚBULO-INTERSTICIAIS Classificação das Nefrites Intersticiais : Nefrite Intersticial Não Supurativa Nefrite Intersticial Supurativa DOENÇAS TÚBULO-INTERSTICIAIS NEFRITE INTERSTICIAL NÃO SUPURATIVA Aspectos: Agentes mais comuns Infecciosos Aguda Edema, infiltração leucocitária e nefrose tubular focal Crônica Infiltrado mononuclear, fibrose intersticial e atrofia tubular generalizada Geralmente sem Casos Crônicos identificação Cães e gatos NEFRITE INTERSTICIAL NÃO SUPURATIVA Exemplos : 5) Leptospirose; Tuberculose; PIF; Rins Pintados de branco (E. coli;Salmonella; Brucella) Anemia Infecciosa Equina; Febre Catarral Malígna dos Bovinos; Migração de larvas de Toxocara canis, Encephalitozoon cuniculi .Circovirus, PIF, Tuberculose (granulomatosas). NEFRITE INTERSTICIAL NÃO SUPURATIVA Exemplos : 1) Leptospirose Agentes mais comuns: L. canicola;L. icterohaemorragiaeCãesL. pomonaBovinos e Suínos Nefrite multifocal em Intersticial Aguda difusa em cães e suínos e bovinos Via de transmissão - contato com pele e mucosas Via de Eliminação - urina Existência de portadores sãos - reservatórios (ratos - permanentes) Bacteremia em 3 a 5 dias - hemólise, fígado, baço e rins; Rins - migração interendotelial - interstício - cels tubulares proximais - inf. linfoplasmocitário e necrose tubular - luz LEPTOSPIROSE LEPTOSPIROSE PIF MMIGRAÇÃO LARVÁRIA NEFRITE INTERSTICIAL SUPURATIVA Aspectos Infecções bacterianas via hematógena Macroscopia - Abscessos Microscopia - Êmbolos septicos nos glomérulos e capilares peritubulares; infartos sépticos; cortical mais acometida Cicatrizes- comumente focal; multifocal menos frequente NEFRITE INTERSTICIAL SUPURATIVA Exemplos : Agentes:-Actinobacillus equuli - transmissão vertical, no parto ou neonatal ; onfaloflebites (microabscessos nos rins) -septicemia -Actinomyces pyogenes - endocardite valvular em bovinos -Corynebacterium pseudotuberculosis- caprinos e ovinos -Erysipelothrix rhusiopathiae - suínos Infecções bacterianas via urógena (pielonefrite) Nefrite purulenta multifocal (supurativa)- Actinobacillus equilli NEFRITE EMBÓLICA FIBROSE INTERSTICIAL MULTIFOCAL PIELONEFRITES Vias de infecção - Hematógena (descendente) e Urógena (ascendente) Aspectos morfológicos : *Inflamação e necrose da pelve e da região túbulo- intersticial - acometimento medular ** Acometimento bilateral é mais frequente Aspectos da Patogenia das pielonefrites: Acompanha inflamação de estruturas do trato urinário inferior Refluxo vesico-ureteral de urina contaminada por : PIELONEFRITES Agentes Comuns (bactérias do trato intestinal e da pele) : Escherichia coli, Proteus spp., Staphylococcus spp., Streptococcus spp. Pseudomonas spp. Aspectos relacionados às espécies e ao sexo : Mais frequente em fêmeas do que machos; P. agudo mais frequente em porcas P. crônico mais frequente em bovinos e caninos PIELONEFRITE AGUDA PIELONEFRITE AGUDA PIELONEFRITE HIDRONEFROSE Dilatação da pelve e dos cálices renais Causas-Cálculos urinários, hiperplasia prostática, prostatites, uretrites, ureterites, neoplasias (carcinoma de próstata, neoplasias de bexiga), lesões de medula espinal, etc Consequência: atrofia progressiva do parênquima renal e aumenta a suscetibilidade a infecções HIDRONEFROSE hidronefrose HIDRONEFROSE NEOPLASIAS RENAIS Neoplasias primárias pouco frequentes. Mais comuns em gatos Mais frequentes primárias de origem epitelial - Carcinoma Renal; Nefroblastoma e Carcinoma transicional Secundárias – Mesenquimais – Linfoma. Rins recebem metástases com certa frequência – carcinoma mamário em cadelas e linfoma em felinos. Carcinoma Renal Nefroblastoma Carcinoma transicional Linfoma renal PATOLOGIA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR 1) Componentes PATOLOGIA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR Componentes Funções: Propulsão Armazenamento Esvaziamento Final 3) Aspectos importantes: Efeito antirefluxo (bexiga e ureter) - angulação e valva vesico ureteral 3) Aspectos importantes: Tono da m. vesical e valva vesico-uretral 3) Aspectos importantes: Uretra (extensão e proximidade com o ânus) Aspecto da urina (equinos) – turva por causa de mucina (pode-se confundir com presença de infecção) Ureter à necroscopia – Por ser bem estreito em algumas espécies é difícil de ser seccionado longitudinalmente com tesoura se estiver normal. 4) ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO: Ectopia do ureter: -+ frequente- Husky siberiano, Fox terrier, Labrador e Poodle Toy -v. deferentes, g. vesiculares, uretra e vagina -uni ou bilateral e presença de outras anomalias -- Incontinência, hidronefrose e infecções Persistência do Úraco (vesícula urinária): • + frequente em potros • Persistência do canal entre bexiga e umbigo • Total- incontinência e infecções Parcial- múltiplos cistos ÚRACO PATENTE Divertículo Vesical (ou vesicouracal): Polo cranial da bexiga Fechamento incompleto do úraco e musculatura, o que deixa a área mais frágil que acaba dilatando e formando o divertículo devido a pressão hidrostática da urina que está armazenada. Divertículo Divertículo Vesical (ou vesicouracal): Contração vesical (dilata por que falta musculatura na área do polo cranial ). Estase e consequências (cistite e calclose) PROCESSOS INFLAMATÓRIOS Da bexiga para outras partes Cistite, ureterite, uretrite e pielite CISTITES Causa ppal. -infecção bacteriana ascendente Fatores de proteção: -Esterilidade do trato e micção constante -P. antibacterianas (pH ácido nos carnívoros, elevada osmolalidade como bacteriostático, IgA e mucina) Fatores Predisponentes: Estase obstrutiva ou neurogênica Traumas da vesícula (cateterismo, cirurgias, urólitos e choques mecânicos) -Proteinúria e glicosúria prolongada- substrato bacteriano pH alcalino no estro devido a estrógeno nas porcas- cistite por Eubacterium suis Aspecto anatômico e enterobactérias Escherichia coli, Proteus sppi, Corynebacterium renale, Streptococcus spp, Staphylococcus spp, etc... Tipos de Cistites: Exsudato (edema de submucosa, hiperemia fibrina, etc..) Aspectos macro e microscópicos (hiperemia, espessamento por edema com consistência macia, exsudatos variáveis – fibrina, pus, etc.) Casos mais severos- ulcerações e ruptura Cistite Aguda: CISTITE AGUDA HEMORRÁGICA - BOVINO CISTITE AGUDA HEMORRÁGICA - EQUINO CISTITE PURULENTA – VACA (E. coli) CISTITE HEMORRÁGICA AGUDA CISTITE NECRÓTICO HEMORRÁGICA EM CÃO - CÁLCULOSE CISTITE NECRÓTICO-HEMORRÁGICA EM EQUINO + HIDRO-URETER CÁLCULO URETRAL – CISTITE HEMORRÁGICA Tipos de Cistites: Cistite Crônica: Provenientes de P. agudos não resolvidos e urolitíases constantes. Aspectos macro e microscópicos gerais (diminuição dos eventos vasculares , ou seja, menos hiperemia e menos edema, espessamento da parede de forma regular ou irregular devido a proliferação- por fibrose, metaplasia do epitélio, hiperplasia do epitélio, hipertrofia da musculatura, etc) Tipos especiais em cães (folicular e polipóide) Cistites por ciclofosfamida CISTITE CRÔNICA POLIPÓIDE - BOVINO Pólipos hemorrágicos circundados em amarelo- aspecto multilobulado PIELONEFRITE, CISTITE E URETRITE CRÔNICA EM OVELHA (aspecto necrótico-purulento) CISTITE CRÔNICA HEMORRÁGICA - CÃO CISTITE ENFISEMATOSA HEMORRÁGICA CISTITE ENFISEMATOSA CISTITE FOLICULAR CRÔNICA - CÃO CISTITE FOLICULAR E POLIPÓIDE EM EQUINO NEOPLASIAS VESICAIS Incomuns + frequentes em bovinos (hematúria enzoótica) , cães e gatos 20% mesenquimais e 80% epiteliais (papilomas e carcinomas) Substâncias excretadas pelos rins (derivados do triptofano, benzidina, ciclofosfamida e samambaia) CARCINOMA DE CÉLULAS DE TRANSIÇÃO CARCINOMA DE CÉLULAS DE TRANSIÇÃO CARCINOMA DE CÉLULAS DE TRANSIÇÃO PAPILOMA DE BEXIGA URINÁRIA - VACA PAPILOMA DE BEXIGA URINÁRIA - VACA Hematúria Enzoótica Bovina NEOPLASIAS VESICAIS HEMATÚRIA ENZOÓTICA Bovinos adultos- hematúria persistente e anemia Pteridium aquilinum (brotos)-palatável Lesão do urotélio, metaplasia escamosa (pelve até a uretra) Neoplasia e Cistite Crônica HEMATÚRIA ENZOÓTICA HEMATÚRIA ENZOÓTICA COMPONENTES Boca Esôfago Pré-estômagos Estômago Intestinodelgado Intestinogrosso Ânus Glândulas anexas 116 COMPONENTES 117 COMPONENTES 118 COMPONENTES 119 TRATO COMPOSTO UMA SÉRIE DE ÓRGÃOS TUBULARES INTERCONECTADOS DESDE A BOCA ATÉ O ÂNUS 120 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO BOCA 121 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO BOCA 1) INTRODUÇÃO: Constituintes da cavidade oral; epitélio de revestimento Funções de preensão, mastigação e deglutição 122 123 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO BOCA 124 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO BOCA 125 2) PROBLEMAS DE DESENVOLVIMENTO (anomalias) : Maior suscetibilidade - processo de formação prolongado Problema principal - falhas de fusão 2.1.) FENDAS (falhas de fusão) 126 FENDAS (falhas de fusão) Patologia do trato digestório da boca 127 2.1.) FENDAS (falhas de fusão) a)Fenda Labial (queilosquisis ou lábio leporino): não fusão do lábio superior 128 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO BOCA Caribú – Queiloschisis + Braquignatia 129 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO BOCA b) Fenda palatina (palatosquisis): não fusão do pálato secundário. (caprino) 130 PALATOSQUISIS 131 PALATOSQUISIS 132 d) Fenda Palatina + Lábio Leporino: (Queilopalatosquisis) 133 2.2.) ANOMALIAS DOS OSSOS FACIAIS 134 2.2.) ANOMALIAS DOS OSSOS FACIAIS a) Braquignatia Inferior e Micrognatia (mândíbula curta) 135 b) Braquignatia superior (maxilar curto) 136 c) Prognatia (mandíbula alongada)137 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO BOCA 3) PROCESSOS INFLAMATÓRIOS - estomatites 3.1.) ASPECTOS GERAIS : * Causas - físicas; químicas; infecciosas; p. autoimunes * Classificações – de acordo com : LOCALIZAÇÃO EXTENSÃO TIPO DE LESÃO 138 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO BOCA 3) PROCESSOS INFLAMATÓRIOS - estomatites 3.1.) ASPECTOS GERAIS : LOCALIZAÇÃO: Local : faringe (faringite), língua (glossite), palato (palatite), lábio (queilite),etc. Difusa: acomete várias estruturas da boca (estomatite). 139 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO BOCA 3) PROCESSOS INFLAMATÓRIOS - estomatites 3.1.) ASPECTOS GERAIS : EXTENSÃO: Superficiais (iniciam na superfície) Profundas (iniciam em planos mais profundos como musculatura lingual) 140 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO BOCA 3) PROCESSOS INFLAMATÓRIOS - estomatites 3.1.) ASPECTOS GERAIS : TIPO DE LESÃO VESÍCULAS : sobrelevação com conteúdo fluido (aspecto flutuante à palpação) - < 1cmØ BOLHAS: sobrelevação com conteúdo fluido (aspecto flutuante à palpação) - > 1cmØ ÚLCERAS: perda de epitélio com exposição de tecido conjuntivo, pelo menos. EXSUDATOS: catarral, purulento, fibrinoso, hemorrágico, etc. 141 3.2.) Estomatite Catarral : Branda e inespecífica. Animais jovens e da imunidade. Candidíase. 142 143 3.3.) Estomatites Vesiculares Virais Febre Aftosa - doença de animais de casco fendido Aftovírus (Picornaviridae); Patogenia Lesões- vesículas (abaixo da camada espinhosa), úlceras (lábios, língua, bochechas, pálato, nariz, gengiva, interdígitos, etc..) 144 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 145 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 146 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 3.3.) outras estomatites vesiculares virais semelhantes a aftosa: Estomatite vesicular - equinos, bovinos e suínos Rabdovírus - Pápulas e vesículas Severa em suínos; sem ves. 2ª em bovinos 3.3.3.) Exantema vesicular - suínos e animais marinhos Calicivirus- vesículas Sem distinção clínica (bocas e pés) 3.3.4.) Doença Vesicular dos Suínos Picornavirus- lesões ppte nos pés Transmissão por contato direto em feridas 147 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA Estomatite vesicular – bovinos Exantema vesicular do suíno 148 PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 3.3.5.) Estomatites por Herpesvírus Herpes simplex - homens e primatas; contato direto, aerosóis; fômites L.1ªs e L.2ªs- Latência em gânglio trigêmio - recidiva Herpes B - saguis e macaco rhesus; zoonose (mordedura)- Ls. 2ªs 149 3.4.) Estomatites Vesiculares AutoImunes PÊNFIGO-Auto-anticorpos contra queratinócitos (ruptura das adesões epiteliais) Pênfigo Vulgar 150 Pênfigo Vulgar 151 Pênfigo Vulgar 152 3.5.) Estomatites Ulcerativas 3.5.1.) Estomatite Urêmica Insuficiência renal crônica - Úlceras amarronzadas com bordos em gengiva, lábio, língua, bochecha; Halitose urêmica 153 3.5.) Estomatites Ulcerativas 3.5.4.) Úlcera Eosinofílica dos Felinos (granuloma eosinofílico dos felinos) Lábio superior dos felinos, principalmente nas junções mucocutâneas- Gengivas, pálato, faringe e língua, áreas de lambedura Coloração marrom avermelhada e aspecto plano com bordos sobrelevados 154 155 3.6.) EstomatitesProfundas 3.6.1.) Necrobacilose Oral Fusobacterium necrophorum (oportunista, encontra-se no solo) Lesões amarelo acinzentadas com zonas hiperêmicas com Odor pútrido Destacamento de parte das placas diftéricas 156 3.6.) EstomatitesProfundas 3.6.2.) Actinobacilose Actinobacillus lignieresii Mucosa oral, língua e linfonodos (bovinos, peq. ruminantes e equinos) Lesões - língua de pau: aumentada com vários granulomas de até 5cm (confluência) de coloração amarelo acinzentada 157 158 159 NEOPLASIAS ORAIS Tipos mais freqüentes: Cães : Melanoma, Carcinoma Espinocelular, Fibrossarcoma, Papiloma e Épulis Gatos : Carcinoma Espinocelular e Fibrossarcoma Cavalos : Carcinoma Espinocelular Bovinos : Papiloma Locais de maior acometimento: Cães → gengiva, alvéolo dentário, lábios, tonsilas e pálato Gatos → língua, gengiva e alvéolo dentário Cavalos → gengiva, alvéolo dentário e lábios 160 NEOPLASIAS ORAIS - MELANOMA PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 161 NEOPLASIAS ORAIS - MELANOMA PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 162 NEOPLASIAS ORAIS PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 163 NEOPLASIAS ORAIS - MELANOMA PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA NEOPLASIA PRIMÁRIA METÁSTASES NO PULMÃO NEOPLASIA PRIMÁRIA 164 NEOPLASIAS ORAIS - MELANOMA PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 165 NEOPLASIAS ORAIS – CARCINOMA ESPINOCELULAR PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 166 NEOPLASIAS ORAIS – CARCINOMA ESPINOCELULAR PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 167 NEOPLASIAS ORAIS – CARCINOMA ESPINOCELULAR PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 168 NEOPLASIAS ORAIS – CARCINOMA ESPINOCELULAR PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 169 NEOPLASIAS ORAIS – ÉPULIS PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 170 NEOPLASIAS ORAIS – ÉPULIS PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 171 NEOPLASIAS ORAIS – PAPILOMA PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 172 NEOPLASIAS ORAIS – PAPILOMA PATOLOGIA DO TRATO DIGESTÓRIO - BOCA 173 PATOLOGIA DO ESÔFAGO Alterações pós- mortem : ►passagem de conteúdo gástrico para o esôfago em fase agônica ou pela movimentação da carcaça. ► destacaento da mucosa em estrias (autólise) Congênito Adquirido 175 PATOLOGIA DO ESÔFAGO Alterações congênitas - raras: ►Duplicação do esôfago. Rara. Achado. Trânsito normal. Um termina em fundo cego. ►Fístulas esôfago-traqueais. Congênitas ou adquiridas. Traqueítes. Congênito Adquirido 176 PATOLOGIA DO ESÔFAGO Obstrução: ►Geralmente por ingestão de alimentos grandes, como batata, beterraba, caroço de manga, etc. ► Mais comum em ruminantes ► Impactação em áreas de desvio- entrada do tórax, base do coração e junto do hiato eosfágico. ► Consequências, obstrução, esofagite, ulceração, perfuração e megaesôfago secundário, estenose secundária. obs.: a estenose, megaesôfago, ulcerações e esofagites podem surgir por outras causas, que não o corpo estranho e a obstrução. Congênito Adquirido 177 Alterações do Esôfago Megaesôfago Congênito Adquirido 178 MEGAESÔFAGO Definição: Dilatação do esôfago : Atonia. Flacidez. Perda de motilidade. Dilatação luminal. Cães, gatos, cavalos e vacas. Processo segmentar ou difuso Consequências: acúmulo de ingesta, regurgitação, esofagites, desnutrição; desidratação; rinites e pneumonia aspirativa, perfuração esofágica. 179 MEGAESÔFAGO- CAUSAS PROCESSO CONGÊNITO: Idiopático hereditário – lesão funcional dos neurônios superiores motores do núcleo da deglutição - imaturidade vagal (segmentar ou difuso). Dog Alemão e Pastor Alemão Persistência do 4º arco aórtico direito (segmentar)- congênito (Pastor alemão, Setter irlandês, Labrador, Schnauzer, Sharpei, Gato Saimês). 180 MEGAESÔFAGO - CAUSAS PROCESSO ADQUIRIDO (falha no relaxamento do esôfago distal – esfíncter cárdico): Polineurites, polimiosites,hipotireoidismo, Lupus eritematoso sistêmico, doença de chagas, dilatação gástrica recidivante, estenoses. Cães de grande porte – pastor alemão, Setter irlandês, Golden retriever 181 182 PERSISTÊNCIA DO 4º ARCO AÓRTICO DIREITO 183 184 ESOFAGITES Lesões- hiperemia, erosões, ulcerações. Associadas a: agentes infecciosos- bvd (diarreia viral bovina) peste bovina, rinotraqueíte infecciosa bovina,calicivirose, etc.. refluxo gastro-esofágico (ácido clorídrico, pepsina, sais biliares e até suco gástrico). agentes químicos (soda cáustica). Calor Consequências – perfurações e estenose 185 Parasitoses Espirocercose – Spirocerca lupi NeoplasiasPapilomatose Viral Pteridium aquilinum Fibrossarcoma Associados ao parasitismo por Spirocerca lupi 186
Compartilhar