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Pesquisa sobre os Efeitos do Treinamento Aerobico Sobre a F Cardiaca

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TERESINA – PI 29 DE SETEMBRO DE 2020. 
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FISICA 
DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO EXERCICIO 
PROF.: FRANCILEIA NOGUEIRA A. CALLAND 
ACADEMICO: JONSHON P EREIRA DA SILVA 
 
PESQUISA SOBRE OS EFEITOS 
AERÓBICO SOBRE A 
FREQUÊNCIA CARDÍACA 
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SUMÁRIO 
 
 
 
1. - Introdução ................................................................................................................. 03 
2. - Revisão da Literatura Científica ............................................................................. 03 
3. - Ajustes Cardiovasculares ao esforço ....................................................................... 04 
3. 1 – Frequência cardíaca ...................................................................................... 04 
3. 2 – Como calcular a frequência cardíaca em repouso (FCrep) ....................... 04 
3. 3 – Considerações importantes sobre F. Cardíaca em repouso ....................... 05 
4. Frequência Cardíaca durante o exercício ................................................................. 06 
 5. Discussão: Determinado a intensidade correta do exercício aeróbico ................... 07 
6. Frequência Cardíaca Máxima (FCmax) .................................................................... 08 
6. 1 – Como calcular a frequência cardíaca máxima ............................................... 09 
7. Conclusões .................................................................................................................... 09 
8. Referências bibliográficas ........................................................................................... 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. - INTRODUÇÃO 
As atividades ou exercícios físicos que realizamos em diferentes situações da vida (cotidiana, 
laboral, recreativa), assim como os programas de exercício com fins de saúde e sobretudo o esporte 
competitivo em diferentes idades e níveis de competição, requerem liberação energética leve, 
moderada ou intensa, dependendo da duração e da intensidade do exercício e da relação carga do 
exercício-descanso, frequência da atividade, estado de saúde, idade e condição física atuais do 
indivíduo. Portanto, monitorar os batimentos cardíacos pode ser interessante não só pela saúde, mas 
também para avaliar o desempenho do praticante; se você tem algum objetivo específico com o 
exercício, como aumentar o condicionamento ou perder peso, controlar a frequência é uma das 
melhores formas de ajustar a intensidade dos seus treinos e adequá-los às suas necessidades. 
Atualmente, é possível encontrar diversos aparelhos para o monitoramento cardíaco durante as 
atividades físicas: relógios, frequencímetros, há opções para todos os bolsos e gostos. Porém, de nada 
adianta ter acesso a essas informações e não saber usá-las a favor da sua saúde. Lembrando que é 
sempre importante o indivíduo procurar um atendimento inicial e acompanhamento periódico se ele faz 
atividade física de moderada a intensa atividade, como por exemplo, as populares corridas. 
2. - REVISÃO DA LITERATURA CIENTÍFICA 
Almeida & Araújo (2003), em uma revisão sobre os efeitos do treinamento aeróbico sobre a 
frequência cardíaca, reiteram que ainda é incerto se o treinamento físico provoca, sozinho, a diminuição 
da frequência cardíaca de repouso. A maioria dos estudos não leva em consideração o nível de 
condicionamento aeróbio, a função autonômica dos atletas antes do programa de treinamento. A carga 
de treinamento também pode estar por trás dos resultados inconclusivos. 
É possível que as mudanças na frequência cardíaca associadas ao treinamento físico se deem 
em maior magnitude em indivíduos com níveis mais baixos de condicionamento físico. Neste caso, o 
treinamento físico aperfeiçoaria o condicionamento físico e este fator estaria por trás da queda da 
frequência cardíaca. Neste sentido, é de extrema importância a devida distinção entre treinamento 
físico e aptidão aeróbia. O primeiro refere-se às cargas de treinamento físico as quais o indivíduo é 
submetido de forma regular. O segundo diz respeito a uma condição física, associada ou não com o 
treinamento físico, que indica a capacidade e potência do indivíduo para realização do exercício 
aeróbico. O treinamento físico é normalmente medido através de questionários ou métodos mais 
avançados, enquanto a aptidão aeróbia é medida através do cálculo do VO2 máximo. 
Buchheit et al., (2007) demonstraram que a aptidão aeróbia parece ser a principal determinante 
de adaptações positivas em variáveis cardiovasculares de repouso. Para tais autores, o treinamento 
físico influenciaria diretamente variáveis da recuperação ou em outras situações associadas ao 
exercício físico. 
Um dos efeitos comumente associados ao treinamento físico é a diminuição da frequência 
cardíaca de repouso. Os mecanismos responsáveis por este fenômeno seriam o aumento do tônus 
parassimpático, diminuição do tônus simpático e/ou diminuição do ritmo intrínseco de despolarização 
cardíaca (TULPPO et al., 2003). Entretanto, apesar de diversas evidências indicarem que indivíduos 
muito bem treinados ou condicionados, apresentam menores valores de FC de repouso, alguns estudos 
não encontraram resultados similares (Melanson & Freedson 2001; MARTINMÄKI et al., 2008), o que 
coloca em dúvida o paradigma exposto. 
Uma baixa frequência cardíaca de repouso, também conhecido como bradicardia de repouso, 
reflete uma boa condição de saúde, enquanto valores maiores desta variável estão associados a um 
pior prognóstico de saúde (JOUVEN et al., 2005). 
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Buchheit et al., (2007) demonstraram que a aptidão aeróbia parece ser a principal determinante 
de adaptações positivas em variáveis cardiovasculares de repouso. Para tais autores, o treinamento 
físico influenciaria diretamente variáveis da recuperação ou em outras situações associadas ao 
exercício físico. É possível que a confusão dos termos esteja por trás dos resultados controversos 
encontrados na revisão de literatura. 
Outro fator que deve ser considerado é a carga de treinamento. Estudos tem sido mostrado que 
programas de treinamento mais intensos têm provocado diminuição da FC de repouso (CARTER et al., 
2003; LEICHT et al., 2003; MOUROT et al., 2004). 
Por outro lado, estudos que propuseram exercícios menos intensos e/ou volumosos, tais como 
o de Melanson & Freedson (2001), não encontraram diferenças significativas na frequência cardíaca 
de repouso após o treinamento físico. Nesse referido estudo, os indivíduos exercitaram apenas três 
vezes por semana, durante 30 minutos, em uma intensidade que variou de 70 a 80% da FC de reserva, 
durante 16 semanas. 
3. - AJUSTES CARDIOVASCULARES AO ESFORÇO 
A realização de qualquer exercício físico pressupõe o estabelecimento de uma situação de 
sobrecarga para o sistema cardiovascular. A atividade física traduz-se na existência de um aumento 
de substâncias nutritivas e no aumento do aporte de oxigênio necessário para os músculos ativos. 
Secundariamente, aumentam também os níveis de anidrido carbônico e de metabólitos, os quais 
precisam ser eliminados. Para responder a isso, é necessária uma série de ajustes no sistema 
cardiovascular e em sua inter-relação com os diferentes órgãos e sistemas do corpo. 
3. 1- FREQUÊNCIA CARDÍACA(FC) 
O controle da frequência cardíaca (FC) durante o repouso e o exercício é um bom indicador do 
nível de intensidade em que o coração está trabalhando e é uma informação importante do estado de 
saúde de uma pessoa. O músculo cardíaco responderá diretamente à necessidade de oxigênio e de 
fluxo sanguíneo do organismo em diferentes momentos da vida, tanto para realizar um exercício de 
determinado nível de intensidade como durante períodos de doença ou de necessidade externa, em 
que o organismo responde enviando fluxo sanguíneo aos músculos e/ou órgãos que necessitemdo 
aporte de sangue e de O2. A frequência cardíaca é parte importante de diferentes variáveis fisiológicas. 
Por exemplo, junto ao volume sistólico forma o débito cardíaco. A frequência cardíaca é também parte 
do duplo produto. 
Existe uma correlação linear entre o aumento do consumo máximo de O2 (VO2máx) durante o 
exercício e o aumento da frequência cardíaca. Nesse caso, com respeito ao percentual da FC máxima. 
A seguir, abordaremos a importância do controle da frequência cardíaca. 
3. 2- COMO CALCULAR A FREQUENCIA CARDIACA EM REPOUSO (FCrep) 
Os Cardiologistas afirmam que é muito importante entender como calcular a frequência cardíaca 
ideal para a suas atividades físicas, especialmente nestes casos. A grosso modo falando, a frequência 
cardíaca padrão em repouso varia entre 50 bpm a 100 bpm. Durante atividade física existe um cálculo 
que subtraímos uma constante que é usada no valor de 220 e subtraímos pela idade. 
Exemplo: paciente de 34 anos, Então, 220-34 = 186 
O ideal é a frequentaria cardíaca dessa pessoa não ultrapassar o valor de 186 bpm durante 
esforço. Mas é importante uma consulta médica para estabelecer limites mais precisos, realizar uma 
anamnese e fazer um exame médico físico. 
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Frequência mínima: quando o corredor deve ficar atento? 
Como já foi dito a frequência mínima aceita seria de 50 bpm, mas alguns atletas podem chegar 
frequência cardíaca mais baixa sem estar relacionado com alguma doença. 
Durante a corrida, a frequência muito acima do esperado pode ser sinal de algum problema de 
coração? 
Uma frequência muito acima da média é um sinal de alerta e sempre deve ser investigado. A 
queixa de qualquer sintoma como palpitações, fraqueza, vertigens, mal estar durante atividade física 
deve sempre ser investigado. O cardiologista é o profissional mais indicado para avaliar melhor esses 
tipos de sintomas. 
A melhor hora para aferir é ao despertar, enquanto ainda está deitado. Colocar os dedos 
indicador e anular de uma mão na parte interna do pulso da outra mão, aproximadamente 2cm abaixo 
da base do polegar e contar os batimentos durante 60 seg. O ideal seria observar a FC toda manhã 
durante uma semana, selecionar o menor resultado ou fazer uma média aritmética. 
Porém, o que mais se vê nas academias e treinos em geral, é sendo feito essa aferição depois 
que a pessoa fica um tempo em repouso, no mínimo 5 min. 
Frequência cardíaca de reserva (FCres) – valor obtido da subtração da FCmáx e FCrep. 
FCres = FCmáx – FCrep 
 
3. 3.- CONSIDERAÇÃOES IMPORTANTES SOBRE F. CARDIACA DE REPOUSO 
- A frequência cardíaca de repouso (FCR) é de 60 a 80 batimentos por minuto (bpm) em média. 
Em indivíduos sedentários e de meia-idade, ela pode superar 100 bpm. Esportistas em forma e de 
modalidades de resistência podem apresentar entre 28 e 40 bpm, pelo aumento do volume sistólico, a 
partir de uma hipertrofia ventricular esquerda de caráter fisiológico. 
- A FC normalmente diminui com a idade, tanto em repouso como durante exercícios 
submáximos e máximos (principalmente neste último, em consequência do processo biológico do 
envelhecimento). 
- Fatores como aumento de temperatura e altitude aumentam a FC de repouso. 
- Antes do exercício, a FC costuma aumentar acima dos valores normais, o que se denomina 
resposta antecipatória. Devido a isso, as verificações de FC de repouso prévias ao exercício devem 
ser desconsideradas. 
- Faça mais exercícios: a atividade física diária reduz o ritmo cardíaco em repouso. 
- Reduza o estresse: a prática de ioga, as técnicas de respiração diária e a meditação são 
métodos eficazes para lidar com um coração acelerado. 
- Se quando estivermos deitados nossa FC de repouso for de 50 bpm, quando estivermos 
sentados aumentará para 55 bpm e, quando estivermos de pé, para 60 bpm. A FC de repouso aumenta 
porque, quando nosso corpo passa de uma posição, deitado, para outra, de pé, o volume sistólico cai 
imediatamente. Isso se deve sobretudo ao efeito da gravidade, que faz com que o sangue se acumule 
nas pernas, reduzindo o volume de sangue que retorna para o coração. Isso, ao mesmo tempo, produz 
um aumento da FC de repouso, para manter o débito cardíaco de repouso. 
- Por fim, determinadas doenças e medicamentos podem aumentar ou diminuir a FC de repouso. 
 
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4. - FREQUÊNCIA CARDIACA DURANTE O EXERCICIO 
Algumas considerações que devemos lembrar: - Quando se inicia um exercício, a FC aumenta 
proporcionalmente à sua intensidade (de acordo com a capacidade física atual). 
- Existe uma correlação direta entre a intensidade da FCmáx e o VO2máx durante o exercício, 
embora próximo do VO2máx se perca a linearidade. 
- A frequência cardíaca máxima é muito importante para o planejamento do treinamento e seu 
controle, assim como para determinados testes de laboratório e de campo, tanto para esportistas como 
para a população em geral. 
- Segundo a fórmula da OMS-Karvonen, a FCmáx é 220 – idade (fórmula aplicada pela 
Organização Mundial de Saúde [OMS]). No entanto, isso é uma estimativa, e os valores individuais 
variam consideravelmente em relação a esses valores médios. Por exemplo, em uma pessoa com 40 
anos de idade, a FCmáx seria estimada em 180 bpm. No entanto, segundo estudos realizados, dentre 
pessoas de 40 anos, 68% apresentam uma FCmáx entre 168 e 192 bpm e 95% entre 156 e 204 bpm. 
O próprio Karvonen possui outra fórmula para avaliar o VO2máx ou a FC de reserva: FCmáx – FCR. 
Ambas as fórmulas são importantes para conhecer o potencial cardiovascular, mas as duas possuem 
margem de erro. A partir desses resultados planeja-se o pulso de treinamento. 
- A fórmula da OMS é a mais utilizada na população (FCmáx = 220 – idade). 
- Perde-se 1 bpm por ano de vida. 
- Quando o ritmo de esforço se mantém constante, em níveis submáximos de exercício, a FC 
aumenta muito rapidamente, até estabilizar-se. O ponto de estabilização é conhecido como estável da 
FC e é o ritmo ideal do coração para satisfazer as exigências circulatórias a esse ritmo específico de 
esforço. Para cada incremento posterior de intensidade, a FC alcançará um novo valor dentro de um 
ou dois minutos. 
- Apesar disso, quanto mais intenso é o exercício, mais se demora para alcançar o estado 
estável. Nesse princípio de cargas crescentes, utiliza-se um teste de laboratório para o diagnóstico da 
capacidade funcional. 
- Após seis meses de treinamento moderado a moderado-intenso, a FC durante o exercício 
submáximo costuma diminuir cerca de 20 a 40 bpm. A FC submáxima de uma pessoa reduz-se 
proporcionalmente à quantidade de treinamento realizado. 
- O período de recuperação da FC diminui aumentando-se o treinamento de resistência; é uma 
variável considerada para avaliar o progresso do treinamento. 
- Wilmore e Costill (2000) referem que quando se passa da posição de pé, em relativo repouso, 
a caminhar, a FC pode aumentar de 60 para 90 bpm aproximadamente. 
- Fazendo jogging (trote) a um ritmo moderado de 140 bpm, pode-se chegar a 180 bpm ou mais 
se passamos a correr a uma grande velocidade. O débito cardíaco (DC) aumentará por duas causas: 
maior volume sistólico e maior FC durante o exercício, em virtude da demanda de fluxo sanguíneo e 
O2 dos músculos que estão trabalhando. 
- Vários fatores afetam a FC durante o repouso e durante o exercício, como temperatura, 
umidade, horário do exercício, modificação de posição, ingestão de alimentos, etc. O uso de 
determinados medicamentos pode alterar a FC durante a prática de exercícios; por exemplo, os beta-
bloqueadores diminuem a FC. Situações parecidas também ocorrem durante o repouso (ver Tabela 
2.3). 
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5. - DISCUSSÃO: DETERMINANDO A INTENSIDADE CORRETA DOS EXERCICIOS AEROBICOS 
A intensidade é um dos fatores mais decisivos para um treinamento aeróbico bem sucedido. 
Pode ser definida pelas exigências calóricas da atividade ou pelas fontesde energia necessárias. Ou 
seja, pode ser expressa de várias formas: 
• calorias consumidas 
• percentual do consumo de oxigênio 
• frequência cardíaca (FC), específica ou determinado percentual de FCmáx e em termos de múltiplos 
da taxa metabólica de repouso exigida para o desempenho de um trabalho. 
A maneira mais prática e talvez a mais simples para determinar a intensidade é a medida 
da frequência cardíaca máxima (FCmáx). Se houver uma avaliação médico funcional mais completa, 
com a medição do consumo máximo de oxigênio (VO²máx) e a identificação do limiar anaeróbico, a 
prescrição individualizada do treinamento também poderá ser feita com maior precisão. 
Através da frequência cardíaca podemos calcular a Zona Alvo de Treinamento para saber os 
limites em que a pessoa precisa estar. É necessário que se alcance um nível mínimo de intensidade 
do exercício para que ocorram alterações na aptidão física e um limiar máximo para que não ultrapasse 
sua capacidade e seu objetivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Tabela 2.2: Variações na resposta da FC 
Figura 2 - Zona alvo de treinamento - ZAT 
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6. Frequência Cardíaca Máxima (FCmáx) 
depende de fatores como faixa etária, sexo, nível de condicionamento físico, pois são muitas as 
equações. 
Segundo Karvonen: FCmáx = 220 – (idade). Essa equação determina a frequência cardíaca 
máxima de um indivíduo cai 1 bpm por ano. Estudos mostram que isso não é verdade. Essa equação 
pode ser utilizada para adolescentes e adultos jovens. 
Para pessoas acima dos 30 anos pode ser utilizada a equação a seguir: 
FCmáx = 210 – 0,65 (idade) 
Além destas existem outras, mas há uma margem de erro que pode variar de 5 a 11% 
dependendo da equação. 
A partir daí, calculamos a frequência cardíaca de treinamento (FCt) e seus limites dentro da Zona 
alvo. 
FCt = FCrep + [(FCmáx – FCrep) x % de intensidade] 
FCt = FCrep + (FCres x % de intensidade) 
E a Zona Alvo é a faixa de treino que deve se trabalhar. Ou seja, uma FCmáx de trabalho e uma 
FC mínima que ocorra alterações. 
Existem diversos protocolos para identificar a FCmáx. Entre os mais conhecidos está o de 
Karvonen em que além da FCmáx, deve-se identificar a frequência cardíaca de repouso (FCrep) e a 
frequência cardíaca de reserva (FCres). Sendo assim: 
6. 1 COMO CALCULAR A FREQUENCIA CARDIACA MAXIMA 
Tanto no esporte de rendimento como nos programas de saúde direcionados à população 
utilizamos diferentes fórmulas, como as seguintes: 
-FCmáx = 220 – idade (OMS-Karvonen) 
-FCmáx de reserva ou VO2máx = FCmáx – FC de repouso (Karvonen) 
-FCmáx = 208 – (0,7 × idade) (fórmula da Universidade do Colorado, EUA) 
De posse dessa informação, o médico com conhecimentos de fisiologia do exercício, o professor 
de educação física ou o técnico do esporte, entre outros profissionais da área, podem planejar de forma 
simples em que faixa do percentual de intensidade da FCmáx devem treinar seu atleta, cliente ou 
paciente para obter os resultados esperados, criando um nível inferior e outro superior de intensidade, 
controlado, nesse caso, pelos bpm, o que constitui, então, a banda ou faixa de pulso de treinamento. 
Em casos de doença, trabalha-se a partir da frequência de trabalho submáximo, e a fórmula que 
se utiliza para obtê-la é: 
FC submáxima= FC máxima x 0,85 
Em cardiologia e em medicina do esporte, utilizam-se as fórmulas de Vivacqua e Spagna para a 
reserva cronotrópica (RC) e o déficit cronotrópico (DF). 
RC = FCmáx – FC de repouso (também conhecida como FCmáx de reserva ou percentual de 
VO2máx, utilizado por Karnoven) 
DC = FCmáx prevista – FCmáx alcançada / FCmáx prevista 
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7. CONCLUSÕES 
O treinamento físico não influenciou a frequência cardíaca de repouso em indivíduos jovens e 
saudáveis. Fatores como nível de condicionamento físico, modulação autonômica cardíaca de base e 
carga de treinamento provavelmente interferem nos resultados e devem ser levados em consideração 
nesses e em outros estudos. 
Todavia, se sua meta é saúde ou capacidade para resistir por longos períodos, deve dar atenção 
além da intensidade, à duração do treino medida pelos limiares aeróbico e anaeróbico. Os ganhos 
podem até serem devagar, porem serão sempre melhores a cada dia. Deve-se incluir algum tipo de 
treinamento no limite máximo da zona aeróbica ou próximo dela e, lembrando que o mais importante é 
escolher uma atividade que dê prazer, que satisfaça as necessidades e que promova mudanças na 
sua imagem corporal, desempenho e estilo de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. REFERÊNCIAS BIBIOGRAFICAS 
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5972/introducao_a_fisiologia_do_exercicio_principais_
mecanismos.htm 
https://www.webrun.com.br/frequencia-cardiaca-ideal-corrida/ 
https://www.efdeportes.com/efd153/treinamento-fisico-sobre-a-frequencia-cardiaca-de-repouso.htm 
https://www.scielo.br/pdf/rbme/v9n2/v9n2a06.pdf 
https://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/11n1/11_nakamura.pdf 
https://incrivel.club/creacion-salud/8-maneras-de-normalizar-el-ritmo-cardiaco-en-un-par-de-minutos-
747010/ 
 
 
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5972/introducao_a_fisiologia_do_exercicio_principais_mecanismos.htm
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5972/introducao_a_fisiologia_do_exercicio_principais_mecanismos.htm
https://www.webrun.com.br/frequencia-cardiaca-ideal-corrida/
https://www.efdeportes.com/efd153/treinamento-fisico-sobre-a-frequencia-cardiaca-de-repouso.htm
https://www.scielo.br/pdf/rbme/v9n2/v9n2a06.pdf
https://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/11n1/11_nakamura.pdf
https://incrivel.club/creacion-salud/8-maneras-de-normalizar-el-ritmo-cardiaco-en-un-par-de-minutos-747010/
https://incrivel.club/creacion-salud/8-maneras-de-normalizar-el-ritmo-cardiaco-en-un-par-de-minutos-747010/

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