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Relações Parasitas e Hospedeiras Leishmaniose @Farmavick28 Forma infectante Forma diagnosticada É uma parasitose transmitida pela picada de um mosquito, ocasionada por diversas espécies de protozoários e possui três formas: visceral causada pela Leishmania chagasi, a mucocutânea pela Leishmania braziliensis, e a tegumentar pela Leishmania braziliensis, Leishmania amazonenses e Leishmania guyanensis.. A Leishmania é considerada um parasito intracelular obrigatório das células do sistema fagocitário mononuclear. Transmissão A transmissão ocorre pela picada da fêmea do flebotomíneo Lutzomyia longipalpis ou via transfusão sanguínea e manipulação do parasito em laboratório. Para que a doença ocorra depende da resposta imune do hospedeiro. Todo o processo imune desencadeado acarreta na formação de um infiltrado inflamatório que promove a formação ulcerosa cutânea, que dá o aspecto da lesão. @Farmavick28 Brasil Encontra-se LTA CUTÂNEA L. amazonenses, L. brasiliensis , L. guyanensis . Lesão cutânea única Leishmaniose cutânea localizada. Lesões numerosas Leishmaniose cutânea disseminada Lesão rara Leishmaniose cutânea difusa LTA MUCOSA L. brasiliensis. Ciclo LTA Encontrada em toda região norte. Bahia, norte do Paraná, Minas Gerais, interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo. Encontrada na Bahia, norte de Minas Gerais, Goiás, e toda região norte. Picada do mosquito > formas promastigotas depositada no local > resposta imune ativa, atrai os macrófagos e neutrófilos no local > promastigotas se aderem à superfície dos macrófagos e passa a ser fagocitadas > Fundem-se aos lisossomos e se transformam em amastigotas (se multiplicam por divisão binária) . O período de incubação da doença varia de 15 dias até dois meses Ciclo Leishmaniose visceral Picada do mosquito “palha” sadio em um hospedeiro infectado Ingere o sangue e as células do sistema fagócito mononuclear (parasitadas pelas formas amastigotas da Leishmania) . As forma s amastigotas se transformam em promastigotas no tubo digestivo das fêmeas e se multiplicam por divisão binária Colonizam o trato digestivo médio e anterior do vetor picada do mosquito no hospedeiro humano sádio libera as formas promastigotas do parasito que estão em seu tubo digestivo desencadeia uma resposta imunológica células de defesa se desloca até o local As promastigotas são fagocitadas pelos macrófagos e se transformam em amastigotas e se reproduzem por divisão binária.. @Farmavick28 Sintomas LV @Farmavick28 Podem ser assintomáticos ou os sintomas podem ser discretos, moderados ou graves. No período inicial os sintomas são febre irregular, palidez cutâneo-mucosa e hepatoesplenomegalia, alguns apresentam tosse seca e diarreia.. No período de estado são febre irregular, adinamia, emagrecimento progressivo evidente, mucosas descoradas e hepatoesplenomegalia.. No período final são febre continua e comprometimento do estado geral, como desnutrição, edema de membros inferiores, distúrbios hemorrágicos, icterícia e ascite. Diagnóstico O diagnóstico da LTA se dá através do teste de Montenegro ou exames sorológicos. O tratamento é feito com drogas leishmanicidas, sendo as principais a meglumina e estibogluconato.. O diagnóstico da LV pode ser por meio da visualização do parasito em cultura, ou em aspirado de medula óssea, aspirado de baço, de linfonodos ou em biopsias de tecidos.. Tratamento é feito com dogras leishmanicidas sendo as principais no Brasil os compostos antimoniais pentavalentes e como segunda escolha a anfoterecina B, pentamidina e a aminosidina. Prevenção A prevenção está voltada para o combate ao vetor, eliminação de cães positivos e o tratamento dos pacientes. @Farmavick28 LTA cutânea é causada por protozoários da família Trypanosomatidae, apresenta em sua evolução duas formas: uma flagelada (promastigota), encontrada no inseto vetor (no tubo digestório) e outra aflagelada (amastigota), observada nos tecidos dos hospedeiros vertebrados. Obs: flagelada > promastigota Aflagelada > amastigota
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