Buscar

ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ALTERAÇÕES 
GASTROINTESTINAIS
Profª Ana Paula Tominaga
GASTRITE
• É a inflamação da mucosa gástrica.
• A forma aguda é a mais comum e causa eritema, edema, hemorragia e erosão da
mucosa.
• A forma crônica é comum em indivíduos idosos e aqueles com anemia perniciosa
(deficiência de vitamina B12).
GASTRITE
CAUSAS DA GASTRITE AGUDA
• Ingestão crônica de álcool ou alimentos irritantes;
• Uso de fármacos em excesso como ácido acetilsalicílico e antiinflamatórios não
hormonais, agentes citotóxicos, cafeína, corticóides, etc;
• Ingestão de substâncias tóxicas ou compostos corrosivos;
• Endotoxinas liberadas por bactérias (estafilococos, E. coli).
CAUSAS DA GASTRITE CRÔNICA
• Em geral a crônica cursa com uma doença subjacente, que provoca atrofia da
mucosa gástrica.
• A forma crônica está associada a anemia perniciosa (gastrite crônica do tipo A) e a
infecção por Helicobacter pylori (gastrite crônica do tipo B).
SINTOMAS
• Desconforto epigástrico (dor no estômago, conhecida como queimação);
• Indigestão, cólicas, anorexia, náuseas, hematêmese;
• Pirose;
• Vômito.
• Cerca de 10 a 15% dos infectados progridem para doença ulcerosa (úlcera do 
estômago ou úlcera do duodeno)
▪Produção de muco nas células superficiais de parede,
▪ Produção bicarbonato que neutraliza o ácido,
▪ Circulação sanguínea ativa renova as células da parede do estômago
Lesão superficial da mucosa que não penetra a 
camada muscular da mucosa.
DIAGNÓSTICO
• ENDOSCOPIA
TRATAMENTO
• Identificar a causa: bacteriana – tratar com antibióticos;
• Vitamina B 12; Abster-se do álcool e fumo;
• Bloqueadores de estaminas (cimetidina, ranitidina – antisecretores) – inibem a
secreção de ácido clorídrico;
• Antiácidos (hidróxido de alumínio ou magnésio);
• Medicamentos que bloqueiam a bomba de ácidos – bloqueia o bombeamento de
prótons (ácidos), são eles: omeprazol, lansoprazol, pantoprazol e esomeprazol) –
inibem a secreção;
• Cirurgia.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
✓ Orientar dieta líquida na fase aguda;
✓ Supervisionar dieta rica em fibras – age como tampão;
✓ Estimular ingesta hídrica;
✓ Orientar alimentar-se devagar;
✓ Orientar alimentação leve, evitando picantes;
✓ Supervisionar repouso;
✓ Evitar estresse, assegurar repouso mental e físico;
✓ Orientar família e cliente quanto aos fatores agravantes;
✓ Orientar importância da dieta e medicação;
✓ Estimular que evite fatores agressores à mucosa.
DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO
• É a regurgitação do conteúdo gástrico ou duodenal (ou ambos) para dentro do 
esôfago e além do esfíncter esofágico inferior.
• Quando o refluxo persistir, pode provocar esofagite de refluxo (inflamação da 
mucosa esofágica).
CAUSAS
• Cirurgia de piloro;
• Sondagem nasogástrica por mais de 4 dias;
• Qualquer agente que diminua a pressão do EEI: alimentos, hábitos, anticolinérgicos
(atropina) e outros como a morfina, diazepan, bloqueadores de canais de cálcio;
• Hérnia de hiato;
• Qualquer condição que aumente a pressão intraabdominal.
SINTOMAS
• Pirose;
• Regurgitação ácida;
• Náuseas e vômito;
• São consideradas manifestações de alarme: disfagia, odinofagia (dor ao deglutir),
anemia, hemorragia digestiva e emagrecimento, associado a história familiar de
câncer.
DIAGNÓSTICO
• Anamnese;
• Endoscopia;
• Exame radiológico contrastado do esôfago, cintilografia;
• Manometria (pressão esfíncter), pHmetria de 24 horas; teste terapêutico.
TRATAMENTO
• Elevação da cabeceira da cama (15 a 20 cm);
• Moderar ingestão de alimentos gordurosos, cítricos, café, bebidas alcoólicas,
bebidas gasosas, menta, hortelã, produtos à base de tomate, chocolate;
• Cuidados especiais com medicamentos potencialmente de risco: bloqueadores de
canais de cálcio e Alendronato;
• Evitar deitar-se logo após as refeições (2 a 3 horas);
• Evitar refeições copiosas;
• Suspensão de fumo;
• Redução do peso corporal em obesos;
TRATAMENTO
• Bloqueadores de Estamina (cimetidina, ranitidina – anti secretores);
• Antiácidos (hidróxido de alumínio ou magnésio);
• Medicamentos que bloqueiam a bomba de ácidos – bloqueia o bombeamento de
prótons (ácidos), são eles: omeprazol, lansoprazol, pantoprazol e esomeprazol;
• Cirurgia.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Orientar quanto as medidas comportamentais;
• Orientar quanto a fatores que afetam a pressão do EEI;
• Orientar quanto a realizar a dieta adequada;
• Orientar quanto aos medicamentos.
ÚLCERA PÉPTICA
As úlceras pépticas são feridas abertas que se desenvolvem no revestimento interno do 
esôfago, estômago e no duodeno.
Dependendo da área em que ocorre úlcera péptica, ela recebe um nome diferente.
✓ Úlceras gástricas: são as que ocorrem dentro do estômago.
✓ Úlceras esofágicas: são as que ocorrem dentro do esôfago.
✓ Úlceras duodenais: são as que ocorrem na parte superior do intestino delgado.
CAUSAS
✓ Histórico familiar – fatores genéticos podem justificar o aparecimento de úlceras
pépticas;
✓ Bactéria Helicobacter pylori – esse microorganismo pode atacar a parede estomacal
de pessoas com predisposição para a doença. Erradicada a infecção, a úlcera tende a
desaparecer;
✓ Aspirina e anti-inflamatórios: o uso constante desses medicamentos pode provocar o
aparecimento de úlceras;
✓ Estresse: o estresse, além de outros efeitos prejudiciais, pode estimular a secreção
de ácidos que atacam o revestimento do estômago e do duodeno.
SINTOMAS
✓ Sensação de dor e/ou queimação na área entre o esterno e o umbigo que se
manifesta especialmente com o estômago vazio, pois a ausência de alimentos para
digerir permite que os ácidos irritem a ferida;
✓ Dor que desperta o paciente à noite e tende a desaparecer com a ingestão de
alimentos ou antiácidos;
✓ Dor característica da úlcera do duodeno que desaparece com a alimentação
reaparecendo depois (ritmo dói-come-passa-dói-come-passa-dói) ;
✓ Vômitos com sinais de sangue;
✓ Fezes escurecidas ou avermelhadas que indicam a presença de sangue.
DIAGNÓSTICO
• O principal exame para diagnosticar úlceras é a endoscopia, exame realizado sob
sedação que permite visualizar diretamente o esôfago, o estômago e o duodeno.
Raios X e análise dos ácidos gástricos são métodos úteis em certos casos, mas pouco
empregados atualmente.
RECOMENDAÇÕES
✓ Não fume. Fumantes estão mais propensos a desenvolver úlceras;
✓ Faça refeições menores, mais leves e mais próximas umas das outras. Isso ajuda a
diminuir a dor e a queimação;
✓ Evite chá, café, refrigerantes e bebidas alcoólicas, substâncias que estimulam a
produção de ácidos;
✓ Suspenda o uso de aspirina e antiinflamatórios. Converse com seu médico que irá
indicar medicamentos menos prejudiciais à mucosa estomacal, antiácidos que
podem ajudar a diminuir os sintomas ou antibióticos, no caso de infecção
por Helicobacter pylori;
✓ Procure controlar, na medida do possível, o nível de estresse a que está exposto.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Orientar quanto as medidas comportamentais;
• Orientar quanto a fatores que afetam a pressão do EEI;
• Orientar quanto a realizar a dieta adequada;
• Orientar quanto aos medicamentos.
Doença intestinal inflamatória
Definição
• As doenças intestinais inflamatórias, como Colite Ulcerativa e Doença de
Crohn, são doenças inflamatórias crônicas do trato gastrointestinal.
• São diagnosticadas por um grupo de características clínicas, endoscópicas e
histológicas, mas não existe nenhuma achado que, isoladamente, seja
absolutamente diagnóstico para uma ou outra doença.
• Além disso, alguns pacientes exibem um quadro clínico que se situa entre
as duas doenças; nesse caso, diz-se que estão padecendo de colite
indeterminada.
COLITE ULCERATIVA
✓ É uma doença inflamatória que acomete a mucosa do cólon.
✓ Começa no reto e no cólon Sigmóide e pode estender-se em todo o intestino grosso;
em casos raros a doença acomete o intestino delgado (íleo terminal).
CAUSAS
✓ Resposta imune anormal do trato GI;
✓ Estresse, embora não seja a causa,pode acentuar a gravidade da crise.
SINAIS E SINTOMAS
• Dor abdominal baixa e diarreia (até 10 a 25 evacuações por dia), com ou sem
sangramento retal, e frequentemente dor abdominal;
• Pode queixar-se de fadiga, fraqueza e emagrecimento.
DIAGNÓSTICO
• Sigmoidoscopia;
• Colonoscopia;
• Biópsia;
• Enema opaco;
• Exames laboratoriais.
TRATAMENTO
• Objetivos do tratamento são controlar a inflamação, repor as perdas nutricionais, o
volume sanguíneo e evitar complicações.
• Tratamento dietético;
• Repouso no leito;
• Reposição de líquidos e fármacos;
• Transfusão sanguínea ou suplementação de ferro;
• Corticóides, Sulfassalazina;
• Cirurgia.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Oferecer suporte emocional e evitar o stress;
• Estimular alimentação adequada (hipolipidica, isenta de lactose);
• Orientar cuidados com medicamentos;
• Estimular repouso;
• Orientar higiene adequada após evacuações;
• Realizar balanço hídrico;
• Monitorar exames de laboratório;
• Ficar atenta a sinais de desidratação e distúrbio hidroeletrolítico;
• Monitorar sinais de complicações, como perfuração do cólon, peritonite e
megacólon tóxico (dilatação da alça intestinal);
• Ressaltar a importância do cuidado multidisciplinar (nutricionista, psicólogo, etc).
DOENÇA DE CROHN
• É um processo inflamatório intestinal idiopático, pode ocorrer em qualquer região
do trato GI, mas geralmente afeta o íleo terminal e os segmentos proximais do cólon.
• Esta doença envolve todas as camadas da parede intestinal e pode acometer os
linfonodos regionais e o mesentério.
CAUSAS
• Alergias ou outros distúrbios imunes.
• Fatores genéticos.
INFLAMAÇÃO ESPALHA-SE LENTA E PROGRESSIVA. A MUCOSA PODE
ADQUIRIR O ASPECTO TÍPICO DE PEDRAS ARREDONDADAS. PROGRIDE
PARA FIBROSE.
SINAIS E SINTOMAS
• Início gradativo. Períodos de remissão e exacerbação;
• Fadiga, febre, dor abdominal, diarreia, às vezes emagrecimento;
• Na consulta: diarreia piora após problemas emocionais ou ingestão de alimentos
pouco tolerados;
• Náuseas, anorexia, vômitos:
• Dor abdominal contínua, espasmódica e hipersensibilidade no QID;
• Fezes moles ou semilíquidas, sem sangue visível ou a olho nú (≠ colite).
DIAGNÓSTICO
• Enema opaco (sinal de rosário de contas – segmentos de estenose separados por
intestino normal);
• Sigmoidoscopia e a colonoscopia;
• Biopsia;
• Pesquisa de sangue oculto nas fezes;
• Exames de laboratório: aumento da contagem de leucócitos e elevação da VHS; ꜜK,
Hipoalbuminemia.
TRATAMENTO
• Repouso físico e restrições dietéticas;
• Corticóides;
• Agentes imunossupressores (Azatioprina);
• Sulfassalazina – reduz a inflamação;
• Metronidazol– tratar complicações;
• Narcóticos – controle da dor provocada pela diarréia;
• Cirurgia.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Orientar a alterações do estilo de vida;
• Orientar quanto a dieta: eliminação de alimentos ricos em fibras e produtos que
irritam a mucosa como produtos lácteos, gordurosos e condimentados;
• Evitar alimentos estimulantes do intestino (bebidas gaseificadas ou café);
• Orientar quanto a medicamentos, inclusive a necessidade de Vitamina B 12;
• Oferecer apoio emocional (psicólogo);
• Supervisionar dieta leve;
• Supervisionar suplemento de ferro;
• Observar cuidados com medicamentos;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Orientar higiene adequada e cuidados orais em caso de NPO;
• Realizar balanço hídrico;
• Pesar o paciente diariamente;
• Monitorar complicações (disúria, dor abdominal, febre e abdome tenso e
distendido);
• Orientar quanto a doença;
• Encaminhar para grupos de apoio.
Colite Ulcerativa x Crohn
Colite Ulcerativa Doença de Crohn
Confinada ao cólon Pode acometer qualquer parte do trato
digestivo, mas ocorre com mais frequência
no intestino delgado distal e o cólon
Colectomia é um procedimento
curativo
A ressecção do segmento inflamado não é
curativa
Acomete apenas a mucosa É uma inflamação transmural, propiciando
espessamento da parede e diminuição da luz
A úlceras são pequenas e superficiais As úlceras são finas e profundas, atingindo
mucosa, submucosa, muscular e serosa
A doença pode evoluir para
adenocarcinoma (não é incomum).
Outra complicação é o denominado
megacólon tóxico
Podem haver formação de fístulas com alças
intestinais, com a luz abdominal, com
órgãos abdominais (bexiga), com o peritônio
(peritonite)e com a região perianal
Colite Ulcerativa x Crohn
Colite Ulcerativa:
• Auto imune;
• Dor mais a esquerda;
• Atinge a 1ª camada;
• Pode levar a CA (inflamação pode
levar a multiplicação anormal de
células;
• Fezes com muco;
• Atinge mais porção Sigmóide e
reto, íleo terminal;
• Não é genética.
Doença de Crohn
• Dor mais a direita;
• Atinge todas as camadas;
• Provoca fístula;
• Fezes sem muco;
• Pega mais intestino delgado;
• Não é comum haver sangramento;
• Fator genético.
DOENÇA DIVERTICULAR
É uma bolsa, ou dilatação da
parede do cólon (+ descendente).
SINAIS E SINTOMAS
✓ Pode ser assintomática.
✓ Dor abdominal (cólicas).
✓ Irregularidade intestinal.
✓ Distenção abdominal periódica.
✓ Cuidado! O primeiro sintoma poderá ser uma hemorragia maciça súbita.
DIAGNÓSTICO
✓ Sigmoidoscopia, Colonoscopia.
✓ Hemograma.
✓ RX simples de abdome, USG, TC.
✓ Clister opaco.
TRATAMENTO
✓ Dieta rica em fibras;
✓ Terapia com farelos, emolientes fecais;
✓ Dieta líquida, pobre em fibras e emolientes fecais na presença de diarreia e dor.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
ALÍVIO DA DOR
• Observar sinais e localização da dor.
• Tipo e intensidade.
• Medicação não opiacea.
• Auscultar RHA.
• Palpação abdominal.
• Anticolinérgicos, diminuem espasmo colônico.
• Fornecer listas destes alimentos.
• MonitorarBH e peso diariamente.
• Salientar que a alimentação é fundamental p/ bom funcionamento do TI.
• Orientar dieta rica em fibras, pobre em açúcar.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
COMPLICAÇÕES
➢ Hemorragia dos divertículos;
➢ Obstrução intestinal;
➢ Fístulas;
➢ Septicemia.
DIVERTICULITE
➢ Inflamação de um ou + divertículos.
CAUSA
➢ Pressão intraluminar excessiva.
MANIFESTAÇÕES:
LEVE
❑ Surtos de inflamação, leves cólicas inferiores;
❑ Irregularidade intestinal;
❑ Náuseas leves, febre baixa, calafrios, leucocitose.
GRAVE
❑ Dores em cólicas (QIE);
❑ Febre, calafrio, leucocitose;
❑ Presença de abcessos/peritonite;
❑ Fístulas;
❑ Aderências – obstrução intestinal.
DIAGNÓSTICO
• HT E Hg.
• Leucocitose.
• RX simples de abdome, USG e TC.
• Sigmoidoscopia, colonoscopia.
• Clister opaco.
TRATAMENTO
• Repouso.
• Cuidado com Sinais de peritonite ou obstrução.
• Dieta líquida, pobre em fibras, emolientes fecais.
• Analgésicos.
• Antibiótico.
• Cirúrgico.
APENDICITE 
Causas: obstrução por fecalitos, estenose ou presença de
corpos estranhos.
Manifestações Clínicas:
•Dor inicialmente epigástrica, após se localiza no QID do
abdome ( ponto de McBurney).
•Anorexia, mal-estar, constipação e ocasionalmente diarréia,
hipersensibilidadeno abdome, náuseas , vômitos e febre.
Avaliação Diagnóstica
Anamnese, exame físico, no hemograma há leucocitose, neutrofilia (acima de 75% com
desvio para a esquerda), exame parcial de urina (diferencial), ultra-som, Raio X simples
do abdome.
Complicações
Perfuração (10 a 32%), em geral ocorre após 24h do início da dor. A perfuração é
seguida de abscesso e peritonite.
portalsaofrancisco.com.br
Tratamento Cirúrgico
Apendicectomia.
HÉRNIA DE HIATO
CONCEITO
➢ Hérnia de hiato é a protusão do estômago através do orifício pelo qual o esôfago
atravessa o diafragma para penetrar na cavidade abdominal.
➢ Existe um músculo (músculo do esfíncter esofágico inferior) que se abre para
permitir a passagem dos alimentos para o estômago e, então, se fecha para impedir
que os ácidos estomacais subam para o esôfago. Qualquer alteração nesse
mecanismo pode provocar o refluxo gastroesofágico e, consequentemente, azia, o
sintoma mais comum da hérnia de hiato.
Incidência
• A hérnia de hiatoocorre especialmente em pessoas mais velhas, obesas e em
mulheres multíparas.
Sintomas
• Embora muitos casos sejam assintomáticos, os principais sintomas da hérnia de
hiato são: azia, eructações (arrotos) e refluxo dos ácidos estomacais que podem
alcançar a garganta e provocar tosse ou sensação de vômito. É bom ressaltar que
azia crônica pode causar úlceras e esofagite, uma inflamação na parede do esôfago.
Tratamento
➢ A cirurgia, que pode ser feita por laparoscopia, só é indicada para casos mais graves,
uma vez que a hérnia de hiato costuma responder bem ao tratamento clínico. O
médico pode prescrever antiácidos que ajudam a controlar os sintomas.
RECOMENDAÇÕES
➢ Evitar alimentos gordurosos, muito condimentados e frituras;
➢ Procurar não beber álcool nem bebidas gaseificadas;
➢ Não fumar;
➢ Não usar roupas nem acessórios apertados;
➢ Evitar ingerir muito líquido durante as refeições;
➢ Fazer refeições menores, mais leves e mais próximas umas das outras;
➢ Usar travesseiros mais altos ou colocar pequenos calços na cabeceira da cama;
➢ Não comer perto da hora de dormir é medida preventiva muito importante.
REFERÊNCIAS
• GOMES, Ivan Lourenço.(tradutor). Enfermagem Médico-cirúrgica. 4. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabarra Koogan, 2008.
• NETTINA, Sandra M.: Prática de Enfermagem. 9 ed, Guanabara Koogan, RJ, 
2011.
• SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G.: Tratado de Enfermagem Médico-
Cirúrgica. 9 ed, Guanabara Koogan, RJ, 2002.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA: PROJETO 
DIRETRIZES. Refluxo Gastroesofágico: Diagnóstico e Tratamento.

Continue navegando