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Síndromes Mentais Orgânicas

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Síndromes Mentais Orgânicas
Definições gerais:
· Etiologa orgânica demonstrável, ou lesão cerebral ou qualquer afecção que leve a uma disfunção cerebral;
· A doença pode ser primária (por exemplo um Alzheimer, afeta diretamente o cerebro), quando afeta o cerébro direta ou preferencialmente; ou secundária (por exemplo os distúrbios eletrolíticos), como em doenças sistêmicas que afetam o cérebro como um dos múltiplos órgaos envolvidos.
2 grandes grupos:
a) Afecções das funções cognitivas (memória, inteligência e aprendizagem) ou da consciência e atenção;
b) Afecções localizadas da percepção, do pensamento e consciência da realidade, do humor, e do padrão global de personalidade e comportamento.
Sintomático:
· Transtorno mental orgânico nos quais o envolvimento cerebral é secundário a uma doença extra-cerebral;
Delirium:
· É a síndrome orgânico-cerebral encontrada com mais frequência por psiquiatras e clínicos;
· É aquela confusão mental causada por alterações orgânicas. 
Os termos mais comumente utilizados, entre outros, são:
· Paciente confuso;
· Estado confusional agudo;
· Síndrome confusional aguda;
· Psicose tóxica;
· Síndrome orgânico-cerebral aguda;
· Encefalopatia metabólica;
Características principais:
1. Pode ser causado tanto por distúrbios próprios do cérebro como por distúrbios com origem fora do cérebro, mas com envolvimento sistêmico, que acarreta repercussões significativas sobre o funcionamneto cerebral;
2. Instalação geralmente aguda ou subaguda (horas a dias);
3. Existem evidências de disfunção difusa do tecido cerebral, normalmente envolvendo os hemisférios cerebrais (sobretudo o córtex pré-frontal, o parietal não dominante e o fusiforme anterior), o sistema reticular ativador ascendente e o sistema nervoso autônomo;
Há no delirium, de modo geral, a hipoatividade das vias colinérgicas e hiperatividade das vias dopaminérgicas. 
4. A disfunção do tecido cerebral é potencialmente reversível se a causa for tratada com sucesso;
5. As manifestações clínicas variam muito de paciente para paciente e de um episódio para outro;
6. No delirium, o traçado do EEG está tipicamente lentificado, com exceção do delirium tremens (forma grave de abstinência alcoólica), em que se apresenta acelerado é um dos exames complementares solicitados; 
Delirium:
· Quadro agudo, transitório, de intensidade flutuante;
· Rebaixamento de consciência (65% - 100%), capacidade reduzida para dirigir, focar, sustentar e mudar a atenção (62 – 100%);
· Pensamento desorganizado, fala incoerente (95%);
· Distúrbios perceptivos (ilusões e pseudoalucinações, principalmente visuais);
· Distúrbios do ciclo sono/vigília: pesadelos;
· Alterações na vivência do tempo e do espaço;
· Prejuízo de memória (62 -90%), desorientação alo (principalmente temporal) e autopsíquica – está última dependendo do grau de rebaixamento de consciência (78 – 100%);
· Lentificação ou agitação psicomotora;
· Ansiedade, medo, irritabilidade, apatia, perplexidade, depressão ou euforia; 
· Intensidade dos sintomas: flutuante durante o dia e com piora noturna; 
É importante lembrar, que no delirium, com frequência ocorre uma variação temporal marcante, que pode causar dificuldades diagnósticas consideráveis;
Subtipos do delirium:
Hiperativo (15% dos casos):
· Aumento na atividade psicomotora (agitação – está alerta mas não foca em nada);
· Distrabilidade (hipealerta);
· Hiperreatividade;
· Pseudo-alucinações, ideias deliroides;
· Fala rápida em tom alto;
· Irritabilidade, impaciência, inquietação;
· Pesadelos;
· Melhor resposta ao tratamento melhor prognóstico; 
Hipoativo – estado confunsional agudo (19% dos casos):
· Diminuição da atividade;
· Sonolência;
· Letargia;
· Apatia;
· Olhar vago;
· Fala lentificada, lacônica paciente rebaixado;
· Mais grave, mais próximo do coma pior prognóstico;
· Por exemplo um paciente com uma hipoglicemia severa precisa dessa urgência; 
Misto (52% dos casos):
· Tem flutuação; 
· É agudo, evolui com horas ou no máximo 2 a 3 dias; 
· Tem bom prognóstico, normalmente ocorre por TCE;
Aspectos epidemiológicos:
· Prevalência aumenta com a idade: 0,4% > 18 anos; 1,1% > 55 ano; 13,6% > 85 anos;
· Muito frequente em hospitais gerais: ocorre em 14 – 56% dos pacientes durante uma internação;
· Maiores taxas em idosos em CTI e enfermarias pós-cirúrgicas (principalmente cirurgias cardíacas e ortopédicas);
· Ocorre em 88% dos pacientes terminais próximo a morte (últimas 24 – 48h de vida);
PESQUISA DA ETIOLOGIA E MANEJO DOS QUADROS DE DELIRIUM:
1. Hipoglicemia causa lesão irrerversível no SNC, por isso que é caso de urgência o tratamento; 
2. Hipoxia ou anoxia hipoperfusão, com perfusão cerebral inadequada, por exemplo, pode acarretar infartos, pode ocasionar arritmias. Já na hipóxia, onde não tem perfusão, atinge a função ventilatória, como casos de anemia e hemorragias graves. 
3. Hipertermia e desidratação causa comum de confusão mental. Isso pode ocasionar em dificuldade de sedação, como por exemplo em casos de desidratação; 
4. Deficiências de vitaminas (B1, B12, etc) sabe-se que a vitamina D também causa quadros depressivos e de desanimo. Pensar em quadros de pacientes que fizeram cirurgias bariátricas também, pois pode acarretar em delirium os deficit; Lembrar da Síndrome de Wernicke-Korsakoff;
Esquizofrenias, demências, histerias, mania, depressão Diagnóstico diferencial do Delirium; 
Demências
· Nas demências, há um empobrecimento e uma simplificação progressiva de todos os processos psíquicos, cognitivos e afetivos;
· Curso mais insidioso (aparece aos poucos);
Corpúsculo de Lewy encontrados principalmente nos casos de Parkinson; 
Fluxograma:
Mini-Mental do Estado Mental:
Resultados abaixo de 24, em indivíduos alfabetizados e não idosos, indicam déficit cognitivo que pode ser devido a demência ou delirium;
Um resultado igual ou superior a 28 indica um estado cognitivo provavelmente normal (escores de 24 a 27 são de difícil interpretação);
Entre indivíduos analfabetos, o ponto de corte é 12; e em indiíduos com escolaridade inferior a 8ª série, o ponto de corte é 18;
Relativize o valor do exame de acordo com os itens a seguir: nível de consciência, motivação e concentração, além da idade, da escolaridade e da sofisticação cognitiva do paciente ao longo de sua vida, antes do início das dificuldades;
Características clínicas do Delirium em comparação a demência, depressão e esquizofrenia:
 
Definições gerais:
 
·
 
Etiologa orgânica demonstrável, ou lesão cerebral ou qualquer afecção que leve a uma disfunção 
cerebral;
 
·
 
A doença pode ser primária (por exemplo um Alzheimer, afeta diretamente o cerebro), quando 
afeta o cerébro dire
ta ou preferencialmente; ou secundária (por exemplo os distúrbios eletrolíticos), 
como em doenças sistêmicas que afetam o cérebro como um dos múltiplos órgaos envolvidos.
 
 
2 grandes grupos:
 
a)
 
Afecções das funções cognitivas (memória, inteligência e aprendiza
gem) ou da consciência e 
atenção;
 
b)
 
Afecções localizadas da percepção, do pensamento e consciência da realidade, do humor, e do 
padrão global de personalidade e comportamento.
 
 
Sintomático:
 
·
 
Transtorno mental orgânico nos quais o envolvimento cerebral é secun
dário a uma doença extra
-
cerebral;
 
 
Delirium:
 
·
 
É a síndrome orgânico
-
cerebral encontrada com mais frequência por psiquiatras e clínicos;
 
·
 
É aquela confusão mental causada por alterações orgânicas. 
 
 
Os termos mais comumente utilizados, entre outros, são:
 
·
 
Pac
iente confuso;
 
·
 
Estado confusional agudo;
 
·
 
Síndrome confusional aguda;
 
·
 
Psicose tóxica;
 
·
 
Síndrome orgânico
-
cerebral aguda;
 
·
 
Encefalopatia metabólica;
 
 
Características principais:
 
1.
 
Pode ser causado tanto por distúrbios próprios do cérebro como por distúrbios com 
origem fora do 
cérebro, mas com envolvimento sistêmico, que acarreta repercussões significativas sobre o 
funcionamneto cerebral;
 
2.
 
Instalaçãogeralmente aguda ou subaguda (horas a dias);
 
3.
 
Existem evidências de disfunção difusa do tecido cerebral, normalmente 
envolvendo os hemisférios 
cerebrais (sobretudo o córtex pré
-
frontal, o parietal não dominante e o fusiforme anterior), o sistema 
reticular ativador ascendente e o sistema nervoso autônomo;
 
Há no delirium, de modo geral, a hipoatividade das vias colinérgica
s e hiperatividade das vias 
dopaminérgicas. 
 
4.
 
A disfunção do tecido cerebral é potencialmente 
reversível
 
se a causa for tratada com sucesso;
 
5.
 
As manife
stações clínicas variam muito de paciente para paciente e de um episódio para outro;
 
6.
 
No delirium, o traçado
 
do EEG está 
tipicamente lentificado
, com 
exceção
 
do delirium tremens 
(forma grave de abstinência alcoólica), em que se apresenta acelerado 
à
 
é um dos exames 
complementares solicitados; 
 
 
·
 
Quadro agudo, transitório, de intensidade flutuante;
 
·
 
Rebaixamento de consciência (65% 
-
 
100%), capacidade reduzida para dirigir, focar, sustentar e 
mudar a atenção (62 
–
 
100%);
 
·
 
Pensamento desorganizado, fal
a incoerente (95%);
 
·
 
Distúrbios perceptivos (ilusões e pseudoalucinações, principalmente visuais);
 
·
 
Distúrbios do ciclo sono/vigília: pesadelos;
 
·
 
Alterações na vivência do tempo e do espaço;
 
·
 
Prejuízo de memória (62 
-
90%), desorientação alo (principalmente tem
poral) e autopsíquica 
–
 
está 
última dependendo do grau de rebaixamento de consciência (78 
–
 
100%);
 
·
 
Lentificação ou agitação psicomotora;
 
 
Definições gerais: 
 Etiologa orgânica demonstrável, ou lesão cerebral ou qualquer afecção que leve a uma disfunção 
cerebral; 
 A doença pode ser primária (por exemplo um Alzheimer, afeta diretamente o cerebro), quando 
afeta o cerébro direta ou preferencialmente; ou secundária (por exemplo os distúrbios eletrolíticos), 
como em doenças sistêmicas que afetam o cérebro como um dos múltiplos órgaos envolvidos. 
 
2 grandes grupos: 
a) Afecções das funções cognitivas (memória, inteligência e aprendizagem) ou da consciência e 
atenção; 
b) Afecções localizadas da percepção, do pensamento e consciência da realidade, do humor, e do 
padrão global de personalidade e comportamento. 
 
Sintomático: 
 Transtorno mental orgânico nos quais o envolvimento cerebral é secundário a uma doença extra-
cerebral; 
 
Delirium: 
 É a síndrome orgânico-cerebral encontrada com mais frequência por psiquiatras e clínicos; 
 É aquela confusão mental causada por alterações orgânicas. 
 
Os termos mais comumente utilizados, entre outros, são: 
 Paciente confuso; 
 Estado confusional agudo; 
 Síndrome confusional aguda; 
 Psicose tóxica; 
 Síndrome orgânico-cerebral aguda; 
 Encefalopatia metabólica; 
 
Características principais: 
1. Pode ser causado tanto por distúrbios próprios do cérebro como por distúrbios com origem fora do 
cérebro, mas com envolvimento sistêmico, que acarreta repercussões significativas sobre o 
funcionamneto cerebral; 
2. Instalação geralmente aguda ou subaguda (horas a dias); 
3. Existem evidências de disfunção difusa do tecido cerebral, normalmente envolvendo os hemisférios 
cerebrais (sobretudo o córtex pré-frontal, o parietal não dominante e o fusiforme anterior), o sistema 
reticular ativador ascendente e o sistema nervoso autônomo; 
Há no delirium, de modo geral, a hipoatividade das vias colinérgicas e hiperatividade das vias 
dopaminérgicas. 
4. A disfunção do tecido cerebral é potencialmente reversível se a causa for tratada com sucesso; 
5. As manifestações clínicas variam muito de paciente para paciente e de um episódio para outro; 
6. No delirium, o traçado do EEG está tipicamente lentificado, com exceção do delirium tremens 
(forma grave de abstinência alcoólica), em que se apresenta acelerado  é um dos exames 
complementares solicitados; 
 
 Quadro agudo, transitório, de intensidade flutuante; 
 Rebaixamento de consciência (65% - 100%), capacidade reduzida para dirigir, focar, sustentar e 
mudar a atenção (62 – 100%); 
 Pensamento desorganizado, fala incoerente (95%); 
 Distúrbios perceptivos (ilusões e pseudoalucinações, principalmente visuais); 
 Distúrbios do ciclo sono/vigília: pesadelos; 
 Alterações na vivência do tempo e do espaço; 
 Prejuízo de memória (62 -90%), desorientação alo (principalmente temporal) e autopsíquica – está 
última dependendo do grau de rebaixamento de consciência (78 – 100%); 
 Lentificação ou agitação psicomotora;

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