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Introdução ao estudo da patologia geral

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Patologia Oral 
Introdução ao estudo da patologia geral 
 
 Conceito saúde e doença 
 O que é saúde? 
 A definição de saúde possui implicações legais, 
sociais e econômicas dos estados de saúde e 
doença; sem dúvida, a definição mais difundida é 
a encontrada no preâmbulo da Constituição da 
Organização Mundial da Saúde: saúde é um 
estado de completo bem-estar físico, mental e 
social, e não apenas a ausência de doenças. 
 
 O que é doença? 
 Uma doença é uma condição particular anormal 
que afeta negativamente o organismo e a 
estrutura ou função de parte de ou de todo um 
organismo, e que não é causada por um trauma 
físico externo. Doenças são frequentemente 
interpretadas como condições médicas que são 
associadas a sintomas e sinais específicos. 
 
 Sintomas X Sinal 
 
O que é um sintoma? 
 
O sintoma é uma queixa subjetiva, com um sentido 
para o paciente, mas que depende de sua 
verbalização, como relato um de dor. Sendo assim, 
cabe ao médico dar um significado para ele, visto 
que toda queixa é algo que proporciona um 
sofrimento para o indivíduo, e nunca deve ser 
desprezado. 
A pessoa quando procura uma assistência, precisa 
receber cuidados, ser acolhida, sem simplificações do 
seu estado e não apenas excluir alguma doença 
orgânica. 
 
 
O que é um sinal? 
O sinal é um dado objetivo e verificável. Como por 
exemplo, as pintas vermelhas pelo corpo podem ser 
um sinal de sarampo. Voltando a etimologia da 
palavra, sinal vem do latim “ signalis”, que significa 
indício/ vestígio de algo. Os sinais como são 
apresentações visíveis pelo profissional, proporciona, 
muitas vezes, maior clareza durante o raciocínio 
clínico. 
 
 Patologia 
 
 O que é patologia? 
 
Para o estudante, a patologia deve ser encarada 
como uma introdução ao estudo da doença, 
abordando principalmente o mecanismo de 
formação das doenças e também as causas, as 
características macro e microscópicas e as 
consequências destas sobre o organismo. Deve ser 
encarada como uma matéria interessante (pois 
representa o primeiro contato com a terminologia 
médica) e importante (já que a compreensão do 
mecanismo de formação das doenças é que vai 
ser a base para a boa prática clínica, potenciando 
diagnósticos e indicando terapêuticas.). 
 
 A patologia cuida dos aspectos de: 
ETIOLOGIA (estudo das causas) 
PATOGÊNESE ( estudo dos mecanismos) 
ANATOMIA PATOLÓGICA (estudo das alterações 
morfológicas dos tecidos que, em conjunto recebem o 
nome de lesões. ) 
FISIOPATOLOGIA (estudo das alterações funcionais dos 
órgãos e sistemas afetados) 
 
 
 O QUE É PERÍODO PRODRÔMICO: 
 
 Lapso de tempo entre os primeiros sintomas 
da doença e o início dos sinais ou sintomas, que 
baseia o estabelecimento do diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fase inicial ou de susceptibilidade. – é o período que 
antecede às manifestações clínicas das doenças. Somente 
conhecido por associação de possíveis fatores causais às 
posteriores manifestações clínicas ou epidemiológicas das 
distintas patologias, considerados a partir de sua confirmação 
como “fatores de risco”. Os sanitaristas ou administradores de 
saúde preconizam diversas medidas preventivas conhecidas 
como atenção primária a exemplo da: quarentena, higiene 
pessoal, vacinação, recomendação para utilização de 
equipamentos de proteção individual nos ambientes de 
trabalho, etc. 
 
 Observe-se que nesse período de pré – patogênese 
deve-se distinguir as medidas de proteção específica 
a exemplo das acima citadas das que podem ser 
consideradas como de “promoção da saúde”. 
Lefevre & Lefevre assinalam que desde a clássica 
formulação de Leavell & Clark (1965) a “Promoção 
de Saúde” vem sendo entendida como um 
subconjunto da Prevenção, ou, mais precisamente, 
como o nível (o mais básico, abrangente e 
inespecífico) de Prevenção, envolvendo condutas 
individuais como alimentar-se bem, fazer exercícios, 
não fumar, ou ações de governo ou de Estado 
como implantação de redes de saneamento básico, 
construção de escolas, melhora de transportes 
coletivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fase patológica pré-clínica – Nessa fase, 
do ponto de vista clínico, a doença ainda está 
no estágio de ausência de sintomatologia, 
embora o organismo já apresente alterações 
patológicas, observa que o período pré-
patogênico da história natural epidemiológica, 
segundo Leavell & Clark (1976) é a própria 
evolução das inter-relações dinâmicas 
envolvendo os condicionantes sócio – 
econômicos, ecológicos e as condições 
intrínsecas do sujeito até o estabelecimento de 
uma configuração de fatores que sejam 
propícios à instalação da doença. 
As tecnologias de rastreio (screening) tipo teste do 
pezinho, os exames periódicos de saúde e a procura 
de casos, por agentes da vigilância epidemiológica, 
entre indivíduos que mantiveram contacto com 
portadores de doenças transmissíveis são exemplos 
adequados de intervenções de diagnóstico precoce 
ou prevenção secundária. 
 
 Fase clínica – Ainda no período da patogênese da 
história natural das doenças a fase de manifestação 
clínica corresponde à expressão patognomônica em 
diferentes estágios de dano. As medidas profiláticas 
nessa fase são também denominadas prevenção 
secundária e correspondem ao tratamento adequado 
para interromper o processo mórbido e evitar futuras 
complicações e sequelas. A garantia do acesso de 
toda a população aos serviços de saúde em tempo 
hábil ainda é um dos grandes desafios de saúde 
pública proposto aos dirigentes governamentais. 
 
 Fase de incapacidade residual – Na vertente 
patológica da concepção da evolução clínica essa fase 
corresponde à adaptação ao meio ambiente como as 
sequelas produzidas pela doença e/ou ao controle 
(estabilização) das manifestações clínicas das doenças 
crônicas. A prestação de serviços de reabilitação em 
nível hospitalar ou ambulatorial para re-educação e 
treinamento a fim de possibilitar a utilização máxima 
das capacidades restantes, a fabricação e distribuição 
de órteses e próteses, utilização de asilos, a terapia 
ocupacional e a reabilitação psicossocial são exemplos 
de prevenção terciária. 
 
 
 
 
 
 
 
 Agressão e resposta a agressão 
 
 Agressão: é qualquer ataque a integridade física 
de um tecido, o alvo dos agentes agressores 
são as moléculas de cujas ações dependem as 
funções vitais, toda lesão se inicia no nível 
molecular. 
 A ação agressora seja qual for se dá por meio 
de dois mecanismos: 
 
A) ação direta: por força de alterações moleculares 
que geram modificações morfológicas. 
 
B) ação indireta: através de mecanismos de 
adaptação que, ao serem acionados para 
neutralizar ou eliminar a agressão, induzem 
alterações moleculares que resultam em 
modificações morfológicas. 
 
 
 Defesa: é a capacidade do organismo de resistir 
a uma agressão. 
 Os mecanismos de defesa quando acionados, 
podem também gerar lesões no organismo. 
 
A) A compreensão disso se dá quando 
observamos os mecanismos defensivos, 
geralmente destinados a matar (lesar) invasores 
vivos formados por células semelhantes às dos 
tecidos. 
 
B) O mesmo mecanismo que lesa um invasor vivo 
(ex. um microrganismo) é potencialmente capaz 
de lesar também células do organismo invadido. 
Capítulo I: Introdução Multiresistente 
Staphylococcus aureus (MRSA) bactérias (em 
amarelo formato de côco) estão estourando de 
um neutrófilo morto. Esta imagem assustadora 
serve como um lembrete de nossas batalhas 
passadas com doenças epidemiológicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Necrose 
É o tipo de morte celular que está associado à perda da 
integridade da membrana e ao extravasamento dos 
conteúdos celulares, culminando na dissolução das células, 
resultante da ação de gradativa de enzimas nas células 
lesadas lealmente. 
Os conteúdos celulares que escapam sempre iniciam 
uma reação localdo hospedeiro, conhecida como 
inflamação, no intuito de eliminar as células mortas e 
iniciar o processo de reparo subsequente. 
 
 Apoptose 
É uma via de morte celular, induzida por um programa 
de suicídio estritamente regulado no qual as células 
destinadas a morrer ativam enzimas que degradam seu 
próprio DNA e as proteínas nucleares e citoplasmáticas. 
 
 Agentes agressores 
Exógenos 
Agentes físicos, químicos e biológicos 
Desvios de nutrição 
 
Endógenos 
Genético 
Resposta imunológica 
Fatores emocionais 
 
 Agentes biológicos 
São considerados agentes biológicos os bacilos, bactérias, 
fungos, protozoários, parasitas, vírus, entre outros. Os 
riscos biológicos surgem do contato de certos 
microrganismos e animais peçonhentos com o homem 
em seu local de trabalho. 
Riscos à saúde 
Vírus, bactérias e protozoários: provoca doenças 
infectocontagiosas (hepatite, cólera, amebíase, AIDS, 
tétano, etc.). 
Fungos e bacilos: provoca infecções variadas 
externas (na pele, ex.: dermatites) e internas (ex. 
doenças pulmonares).Parasitas: provoca infecções 
cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio. 
 
 Mecanismos de ação 
 
 Ação direta por invasão das células, nas 
quais prolifera e causa a morte da célula 
Ex: HIV 
 
 Substancias toxicas 
 Toxinas liberadas pelo agente infeccioso 
Ex: são exotoxinas de bactérias, 
micoplasmas e alguns protozoários 
 
 Componentes estruturais ou substâncias 
armazenadas no interior do agente biológico 
e liberadas após a sua morte ou degradação 
 Ex: são toxinas endógenas ou estruturais 
também chamada de endotoxinas 
 
 Ativação da reação inflamatória 
 Ex: inflamação é a lesão mais frequente 
Ativação de resposta imunológica 
 
Proteção e Autoagressão 
 
 Ação direta atua em células o intetirsio 
 
 Transformações moleculares 
 Morte celular 
 Carcinogênico 
 Teratogênico 
 
 Ação direta 
 atua como antígeno muito raro 
 
 O efeito sobre o organismo 
Depende de vários fatores dose vias de penetração 
e absorção transporte e armazenamento 
metabolização e excreção 
Particularidades do indivíduo e da gênero, estado de 
saúde, momento fisiológico e constituição genética 
 Mercanismos gerais de lesões produzidos 
por agentes químicos 
 
I. Absorção 
II. Transporte distribuição 
III. Armazenamento 
IV. Biotransformação 
V. Excreção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agentes químicos 
 Fumaça de cigarro 
 Uso crônico de etanol 
 Poluentes do ar, agua e solo 
 Pesticidas e fungicidas 
 Substancias industriais 
Agentes físicos 
Dependendo da intensidade e duração da sua ação, 
qual agente físico pode provocar lesão no 
organismo 
Força mecânica 
 
Lesão Traumática 
 
Abrasão Incisão Laceração Perfuração 
 
Contusão 
 
 Fratura 
 
 
 Variações de temperatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Radiação

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