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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE BOA VISTA - RORAIMA.
ROMÁRIO _______, brasileiro, solteiro, professor, residente e domiciliado no endereço ___, portador do documento de identidade (RG) nº ___, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) sob o nº ___, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por meio de seu advogado que esta subscreve (conforme procuração com poderes especiais anexa), oferecer 
QUEIXA-CRIME
em face de MARIA ______, (profissão), residente e domiciliada no endereço ____, portadora do documento de identidade (RG) nº ___, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) sob o nº ___, com fundamento nos arts. 30, 41 e 44, todos do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
1 DOS FATOS
No dia 22 de abril de 2017, data do seu aniversário, o referido Querelante com intenção de realizar uma comemoração com amigos e familiares, resolve publicar em seu perfil de uma rede social, onde estão adicionados também alguns alunos e colegas de trabalho, uma mensagem convidando-os para uma reunião em celebração ao seu aniversário. 
No entanto, Maria, ora querelada e sua ex-namorada, ao tomar conhecimento da supracitada publicação feita pelo querelante, resolveu publicar um comentário público realizado por meio do seu perfil pessoal da mesma rede social ofendendo a honra do querelante. O texto do comentário feito por Maria diz o seguinte: “não sei o motivo da comemoração, já que Romário não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha!”. (grifo nosso)
Não contente a querelada dar continuidade as ofensas, com cunho ainda mais grave, pois tinha o intuito de prejudicar a imagem profissional do querelante ao afirmar que: “ele dá aula todo dia embriagado! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pela sala de aula, inclusive, estava tão bêbado, que os alunos tiveram que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”.
Imediatamente, o querelante que estava acompanhado de seus amigos Carlos, Miguel e Ramirez , ao receber o comentário em seu perfil pessoal, ficou extremamente envergonhado, afinal o comentário estava público para qualquer pessoa ver, inclusive seus alunos. O querelante diante da vergonha e do constrangimento sofrido resolveu cancelar a sua celebração e no dia seguinte ao ocorrido resolveu procurar a Delegacia de Polícia Especializada em Repressão aos Crimes de Informática e narrou os fatos à autoridade policial, entregando todo conteúdo impresso do comentário ofensivo feito pela querelada e a página da rede social na Internet onde o comentário poderia ser visualizado.
2 DOS FUNDAMENTOS 
Analisando todos os fatos acima descrito, verifica-se claramente que ao dizer que o querelante é um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha, a querelada incorreu no crime de injúria, previsto no art.140 do Código Penal brasileiro com a seguinte redação: 
Art. 140. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade e o decoro:
Pena – Detenção, de um a seis meses, ou multa.
A querelada, não obstante, cometeu outro crime ao afirmar que o querelante dá aulas embriagado todo dia, pois esta afirmação atinge sua ilibada reputação como professor, desse modo cometeu o crime de Difamação, tipificado pelo art.139:
Art. 139. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena – Detenção, de três meses a um ano, e multa.
Tendo em vista que Maria potencializou o sofrimento do querelante quando se utilizou de um comentário feito em uma rede social para ofender de forma pública e sem nenhum cuidado de modo que o comentário feito dessa maneira está disponível e propenso a visualização de várias pessoas, cabe ainda a aplicação do art.141 inciso III do CP:
Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:
(...)
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.
3 DO PEDIDO
Diante do exposto, requer que seja recebida e autuada a queixa crime, bem como determinando-se a citação da querelada para que seja processada, e ao final seja condenada pelos crimes previstos nos artigos 139 e 140, aumentadas as penas de acordo com o art. 141, III, todos do Código Penal brasileiro. 
Requer ainda a fixação do valor mínimo da indenização pelos danos sofridos, e a condenação da querelada pelas custas e demais despesas processuais.
Requer, por fim a notificação e oitiva das testemunhas arroladas abaixo:
Carlos ____, endereço: _____.
Miguel ____, endereço: ______.
Ramirez ____, endereço: ______.
Nesses termos, aguarda deferimento. 
Boa Vista-RR
     
    
________________________    
Advogado/ OAB n°.

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