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DIREITO TRIBUTÁRIO

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DIREITO TRIBUTÁRIO
Não constitua sanção por ato ilícito: 
Tributo não é pena.
Não se pode tributar a atividade ilícita, mas sobre os frutos/renda, incide tributação. Trata-se do
princípio da Pecunia non olet.
Art. 3º, do Código Tributário Nacional. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Prevista em lei
Via de regra, tributo será criado por lei ordinária, através do Poder Legislativo.
@prof.guilhermepedrozo
Direito Tributário
GUILHERME PEDROZO
CONCEITO DE TRIBUTO
Toda prestação pecuniária compulsória
Paga em moeda, ou cujo valor nela se possa exprimir
Não constitua sanção por ato ilícito
Prevista em lei
Exceção:
G
E
C
I
I F
mpréstimo compulsório
ontribuições sociais residuais
mpostos residuais
Criados por
 LEI COMPLEMENTAR
Medida provisória não pode atuar em matéria reservada a lei complementar.
A competência para criar tributo é indelegável.
Mitigações/exceções: 
STF: Alterar prazo de pagamento também poderá ser feito por ato do poder executivo.
STF em repercussão geral: o princípio do não confisco também será estendido para as
multas tributárias.
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
A Constituição Federal não cria tributos, mas outorga poderes aos entes (União, estados, Distrito
Federal e Municípios) para que criem. 
IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE
MELHORIA
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Somente a União pode criar:
Nova fonte de custeio para seguridade social.
Novo imposto;
Via de regra, somente o ente competente pode
arrecadar.
Arrecação de tributos
Exceção: 
Poderá ser delegada a capacidade ativa tributária a
outro ente de direito público.
Arrecadação 
Fiscalização
Execução das leis
LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
A criação, majoração, redução ou extinção de tributo deverá ser feita através de lei.
Poder Executivo:
DECRETO OU PORTARIA
Alterar alíquotas
Alterar base de
cálculo
II, IE, IPI, IOF
Qualquer tributo
PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO
O valor cobrado de tributo não pode ter significativa quantia que impeça a propriedade.
Exemplo: o valor do IPVA ser maior que o do veículo). 
IMUNIDADES
IMUNIDADE ISENÇÃO
Dispensa constitucional ao poder de tributar
Dispensa legal (norma infraconstitucional)
ao poder de tributar. Cada ente cria para
seus tributos
Não pode ser revogada
REGRA: poderá ser revogada a qualquer a
tempo.
EXCEÇÃO: Isenção onerosa (condição e
prazo certo), em razão da segurança jurídica
e do direito adquirido não poderá ser
revogada a qualquer tempo
Admite ampla forma de interpretação Apenas admite intrepretação literal
ESPECÍFICAS
Podem ser de qualquer espécie tributária (caso concreto/caso certo).
As entidades de assistência social sem fins lucrativos (Sistema S) não irão pagar contribuição de
seguridade social (INSS, PIS/COFINS).
GENÉRICAS
Somente de impostos.
TEMPLOS: 
Não haverá incidência de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços que estejam em nome
do templo e que seja revertido ao cumprimento sua finalidade essencial.
LIVROS, JORNAIS, REVISTAS, PERIÓDICOS
Não haverá a incidência de impostos sobre livros, jornais, revistas, periódicos e dos papéis
destinados a impressão destes, desde que transmitam pensamento e não possuam cunho
publicitário.
STF: livros eletrônicos (e-books, não IPad) e seus readers também tem imunidade.
FATO GERADOR
I C M S 
Art. 155, da CF. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior;
M
S
ercadoria
erviço
Obrigação de fazer Obrigação de dar (locação de bem móvel)‡
PRINCIPAL
Pagar tributo ou
multa
ACESSÓRIA
Fazer/não fazer (nota
fiscal, livro contábil)
Art. 156, da CF. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei
complementar.
Art. 153, da CF. Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros;
mero transporte entre matriz e filial não é fato gerador, pois não há
modificação de propriedade
de forma habitual
comunicação (telefone celular e fixo) e transporte (intermunicipal e
interestadual)
I
C
mposto
irculação
I S S 
I I 
Entrada de produto estrangeiro no país
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
OBRIGAÇÕES
As relações
obrigacionais são
independentes
Os templos possuem imunidade em relação à obrigação principal e não a acessória.
O descumprimento de uma obrigação acessória faz nascer uma principal.
Quem irá exigir o cumprimento da obrigação? Ente competente, salvo quando houver
delegação a outro entre.
SUJEITO
PASSIVO
CONTRIBUINTE
Vínculo direto com
o fato gerador
RESPONSÁVEL
Vínculo ao fato
gerador e lei expressa
Sujeito passivo:
Quem irá cumprir a
obrigação
Pode o domicílio fiscal escolhido pelo sujeito passivo ser recusado pelo fisco, desde que o
local escolhido dificulte ou impeça a arrecadação ou fiscalização
Contrato particular relativo à responsabilidade pelo pagamento de tributos não pode ser oposto
à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias
correspondentes.
Duas ou mais pessoas podem ser exigidas do mesmo tributo conjuntamente, desde que haja
vínculo/interesse na coisa (solidários).
Isenção tributária em razão de condição especial: os demais continuarão devedores pelo saldo
restante de forma solidária.
Anotações
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
Em regra, o local que o sujetio passivo escolher.
Se não escolher: 
PESSOA FÍSICA Residência Trabalho Local dos atos/fatos quederam origem ao fato gerador
PESSOA JURÍDICA Sede da empresa Local dos atos/fatos quederam origem ao fato gerador
Sem domicílio fiscal

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