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Semana 1
1 
Física
Introdução à Física – Unidades e suas conversões 
Exercícios
1. (CEFET-SP) Uma pessoa percebeu que, durante 10 anos, para acender o seu aquecedor, consumiu uma
caixa de palitos de fósforo a cada mês. Cada caixa apresenta, em média, 40 palitos. A ordem de
grandeza do número de palitos consumidos ao final dos 10 anos é:
a) 10
b) 102 
c) 103 
d) 104 
e) 105 
2. (UFPE-PE) Em um hotel com 200 apartamentos o consumo médio de água por apartamento é de 100
litros por dia. Qual a ordem de grandeza do volume que deve ter o reservatório do hotel, em metros
cúbicos, para abastecer todos os apartamentos durante um dia?
a) 101
b) 102 
c) 103 
d) 104 
e) 105
3. (Ifpe - 2017) No passado, Pernambuco participou ativamente da formação cultural, étnica, social e, até
mesmo, quantitativa da população brasileira. No período colonial, e com a chegada dos portugueses à
região, em 1501, o território foi explorado por Gaspar de Lemos, que teria criado feitorias ao longo da
costa da colônia, possivelmente na atual localidade de Igarassu. A partir daí, a população da província
só cresceu, porém, mesmo na época da ocupação holandesa (1630-1654), os colonos contavam entre
10 e 20 mil pessoas (não mencionamos aqui o grande quantitativo e mesmo pouco conhecido de
indígenas que habitavam toda a província). Hoje, o Brasil possui cerca de 200 milhões de habitantes.
Na Física, expressamos a ordem de grandeza como o valor mais próximo de uma medida em potência
de 10. Em uma estimativa aproximada, podemos dizer que a ordem de grandeza do quantitativo de
habitantes em nosso país, na atualidade, e de colonos, no período holandês, são, respectivamente,
a) 10³ e 106
b) 106 e 10³
c) 108 e 104
d) 108 e 105
e) 1010 e 106
 
 
 
 
 
2 
Física 
 
4. (G1 - ifsp 2016) Mário sabe que sua caixa d’água está com problemas. Para a realização do reparo, foi 
dito a ele que a caixa d’água deveria estar, no máximo, com 625 mil centímetros cúbicos de água, o que 
representa um volume máximo de: 
a) 62,5 litros. 
b) 6,25 litros. 
c) 0,625 litros. 
d) 625 litros. 
e) 6.250 litros. 
 
 
 
5. (Ufpr - 2010) Sobre grandezas físicas, unidades de medida e suas conversões, considere as igualdades 
abaixo representadas: 
1. 6 m2 = 60.000 cm2. 
2. 216 km/h = 60 m/s. 
3. 3000 m3 = 30 litros. 
4. 7200 s = 2 h. 
5. 2,5 x 105 g = 250 kg. 
 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as igualdades representadas em 1, 2 e 4 são verdadeiras. 
b) Somente as igualdades representadas em 1, 2, 4 e 5 são verdadeiras. 
c) Somente as igualdades representadas em 1, 2, 3 e 5 são verdadeiras. 
d) Somente as igualdades representadas em 4 e 5 são verdadeiras. 
e) Somente as igualdades representadas em 3 e 4 são verdadeiras. 
 
 
6. (Cftce - 2007) Um fumante compulsivo, aquele que consome em média cerca de 20 cigarros por dia, 
terá sérios problemas cardiovasculares. A ordem de grandeza do número de cigarros consumidos por 
este fumante durante 20 anos é de: 
a) 102 
b) 103 
c) 105 
d) 107 
e) 109 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Física 
 
7. (Ufpe - 2005) Em um bairro com 2500 casas, o consumo médio diário de água por casa é de 1000 litros. 
Qual a ordem de grandeza do volume que a caixa d'água do bairro deve ter, em m3, para abastecer todas 
as casas por um dia, sem faltar água? 
a) 103 
b) 104 
c) 105 
d) 106 
e) 107 
 
 
8. (Ufpe - 2001) O fluxo total de sangue na grande circulação, também chamado de débito cardíaco, faz 
com que o coração de um homem adulto seja responsável pelo bombeamento, em média, de 20 litros 
por minuto. Qual a ordem de grandeza do volume de sangue, em litros, bombeado pelo coração em um 
dia? 
a) 102 
b) 103 
c) 104 
d) 105 
e) 106 
 
9. (Ufrrj 2005) Uma determinada marca de automóvel possui um tanque de gasolina com volume igual a 
54 litros. O manual de apresentação do veículo informa que ele pode percorrer 12 km com 1 litro. 
Supondo-se que as informações do fabricante sejam verdadeiras, a ordem de grandeza da distância, 
medida em metros, que o automóvel pode percorrer, após ter o tanque completamente cheio, sem 
precisar reabastecer, é de 
a) 100. 
b) 102. 
c) 103. 
d) 105. 
e) 106. 
 
 
 
10. (UFJF- MG) Supondo-se que um grão de feijão ocupe o espaço equivalente a um paralelepípedo de 
arestas 0,5cm, 0,5cm e 1,0cm, qual das alternativas abaixo melhor estima à ordem de grandeza do 
número de feijões contido no volume de um litro? 
a) 10 
b) 102 
c) 103 
d) 104 
e) 105 
 
 
 
 
 
 
 
4 
Física 
 
Gabaritos 
 
1. D 
10 anos x 12 meses = 120 meses 20 meses x 1 caixa (40 palitos) = 4800 palitos. 
4800 = 4,8.103 ; 4,8 > 3,162 ; OG = 10.103 = 104. 
 
2. A 
V = 200×100 = 2.104 L/dia ; 1dm3 = 1 L ; 1 L = 10-3 m3 ; V = 2.104x10-3 = 101 m3. 
 
3. C 
Ordem de grandeza para a população atual: 
6 8 8200 milhões 200 10 2 10 OG 10=  =   = 
 
Ordem de grandeza para a população da época da invasão holandesa: 
3 4 420 mil 20 10 2 10 OG 10=  =   = 
 
4. D 
3V 625000 cm 625000 mL V 625L.= =  =
 
 
5. B 
1. Correta. 6 m2 = 6 (100 cm)2 = 6 × 104 cm2 = 60.000 cm2. 
2. Correta. 216 km/h = 
216
3,6 m/s = 60 m/s. 
3. Errada. 3.000 m3 = 3.000 (1.000 L) = 3.000.000 L. 
4. Correta. 7.200 s = 
7.200
h
3.600 = 2 h. 
5. Correta. 2,5 105 g = 
5
3
2,5 10
kg
10

 = 2,5 × 102 kg = 250 g 
 
6. C 
1 ano tem 365 dias, logo, 20 anos tem 365 . 20 = 7300 dias 
 
Pelo enunciado, são consumidos 20 cigarros durante o dia. Em 7300 dias serão consumidos: 
20 . 7300 = 146000 𝑐𝑖𝑔𝑎𝑟𝑟𝑜𝑠 𝑜𝑢 1,46 . 105𝑐𝑖𝑔𝑎𝑟𝑟𝑜𝑠 
O.G = 105 
 
7. A 
1 casa consome 1000 litros de água, logo, 2500 casas consomem 2500 . 1000 = 2500000 litros ou: 
2,5 . 106𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 
 
Sabemos que a conversão de litros para metros cúbicos é feita da seguinte forma: 
1𝑚3 = 10−3𝑙 
2,5 . 106. 10−3 = 2,5 . 103𝑚³ 
O.G = 103 
 
 
 
 
 
5 
Física 
 
8. C 
Pelo enunciado, 20 litros de sangue são bombeados a cada 1 minuto. 1 dia tem 1440 minutos. Logo, 
sabemos que que o volume de sangue bombeado durante 1 dia é: 
𝑉 = 20 . 1440 = 28800 𝑙𝑉 = 2,88 . 104 𝑙 
O.G = 104 
 
9. E 
Se a 1 litro é capaz de gerar 12km de movimento, podemos dizer que 54 litros podem gerar 54 x 12 = 
648km. Como queremos a Ordem de Grandeza em metros, vamos converter de km para m e colocar esse 
valor em notação cientifica. 
648𝑘𝑚 = 648000𝑚 = 6,4 . 105𝑚 
 
Pela regra de O.G, caso o n° seja maior que 3,16, a O.G é a potência de 10𝑛+1. Logo, O.G é igual a 106. 
 
10. D 
Volume ocupado por um grão V1 =0,5 cmx0,5 cmx1,0 cm = 0,25 cm3 = 0,25.10-3 dm3. 
1 L ocupa um volume de 1 dm3 V2 = 1 dm3 1 L contém V2/V1 = 1 dm3/0,2510-3 dm3 = 4000 = 4.10³ 
4 > 3,16 
OG = 104. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
Geografia 
 
Conceitos de Geografia 
 
Teoria 
 
Objeto de estudo da Geografia 
A Geografia estuda os fenômenos que se manifestam no espaço geográfico e que possuem alguma 
associação com o homem (relevo, indústria, política, clima, população, entre outros). Esse espaço difere-se 
do espaço natural, isto é, aquele que não sofreu interferência humana. Portanto, o espaço geográfico é aquele 
alterado pela humanidade e corresponde ao conjunto indissociável de sistemas de objetos (redes, técnicas, 
prédios, carros) e de sistemas de ações (produção, trabalho, circulação, consumo), que expressam diferentes 
práticas sociais dos grupos que nele vivem. Nesse sentido, o espaço geográfico é resultado do trabalho 
humano e da sua relação com a natureza. As características desse espaço geográfico decorrem dos níveis 
técnicos e econômicos em que se encontra determinada sociedade. Uma sociedade mais desenvolvida pode 
explorar de forma mais intensa esse espaço geográfico, gerando diversos impactos ambientais. 
 
 
Meio natural e meio técnico 
Inicialmente, o homem vivia no que se denominava meio natural. A capacidade de transformação desseespaço estava relacionada ao tempo da natureza. A produção era limitada ao tempo da colheita, que não 
podia ser acelerada de forma alguma. Com a Revolução Industrial, a capacidade de transformar esse espaço 
evoluiu significativamente, e, hoje, o homem vive no meio técnico-científico-informacional. 
 
 
Conceitos-chave da Geografia 
Para analisar completamente esse espaço geográfico, objeto de estudo da Geografia, é necessário 
compreender quatro conceitos-chave: 
• Paisagem: É tudo aquilo que está ao alcance da vista. É resultado da combinação dinâmica entre 
elementos naturais e antrópicos, em uma dialética única, produzindo um conjunto indissociável, que é 
registro da evolução de determinada sociedade. Pode ser uma paisagem natural, que não sofreu 
alteração humana, ou uma paisagem cultural ou alterada, na qual a intervenção humana é marcante. 
 
 
Disponível em: https://upload.wikimedia.org/ 
 
 
 
 
2 
Geografia 
 
• Região: Porção do espaço que, relativamente, representa um todo homogêneo, que se difere do seu 
entorno. A região é a superfície em que predomina uma mesma paisagem, um mesmo processo. Existem 
diferentes critérios para sua delimitação. Por exemplo, na regionalização abaixo, Pedro Pinchas Geiger 
utilizou critérios históricos e econômicos para criar uma regionalização específica do Brasil, que se difere 
da regionalização oficial do IBGE em cinco grandes regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e 
Sul). 
 
Disponível em: http://www.geografia.seed.pr.gov.br/ 
 
• Lugar: É resultado da relação subjetiva entre o homem e o espaço, estabelecendo uma relação afetiva e 
identitária. Pode ser seu bairro, rua ou cidade, pelos quais você possui um sentimento. Quem sabe a sua 
futura universidade não seja o seu lugar favorito? Esse conceito pode ser fortemente afetado pela 
indústria cultural, que, resumidamente, consegue transformar tudo em mercadoria para consumo em 
larga escala, até os bens culturais, como filmes, séries, livros, obras de arte e lugares. Pense em qualquer 
obra cinemática ou literária famosa que tenha um lugar que você queira visitar. A partir disso, consegue 
reconhecer o lugar abaixo? No filme Up - Altas Aventuras, a história é marcada por um simpático idoso 
que sonha em conhecer o Paraíso das Cachoeiras, que foi inspirado em um lugar real, na fronteira da 
Venezuela com o Brasil. 
 
 
Disponível em: https://static.tudointeressante.com.br/ 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Geografia 
 
• Território: Espaço delimitado por e a partir de relações de poder. É importante entender que poder é 
fruto de uma relação, e não de uma posse. Assim, território consiste em uma área delimitada por 
fronteiras, na qual um grupo, naquele momento, exerce alguma forma de poder, legítimo ou não. Essa 
definição melhor atende à questão do Estado, isto é, organização política que controla o território. 
Todavia, território pode ser abordado a partir do conceito de nação, isto é, conjunto de pessoas que 
compartilham uma identidade, uma mesma origem étnica, idioma ou religião. Aquelas nações que 
controlam um território formam um Estado-Nação. Porém, nem todas as nações controlam um território. 
É o caso dos curdos, que constituem a maior nação sem território. Eles até querem formar seu Estado-
Nação, o Curdistão, porém, esse está incluído no meio do território de outros Estados, o que se configura 
em uma questão muito complexa. 
 
 
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-50012988 
 
 
 
 
 
4 
Geografia 
 
Exercícios 
 
 
1. (UFV-MG) Observe as figuras adiante, que representam o uso do espaço de uma cidade em dois 
momentos distintos: 
 
O uso e a apropriação de determinados espaços pelos agentes sociais definem fronteiras que são 
determinadas por relações de poder. Tal processo estabelece uma ordem espacial, em que um grupo 
exerce poder sobre o espaço. Assinale o conceito geográfico que está relacionado às práticas espaciais 
expressas nas figuras acima: 
a) Região. 
b) Paisagem. 
c) Lugar. 
d) Território. 
e) Ambiente. 
 
 
2. (UECE) Correlacione a segunda coluna de acordo com a primeira: 
1. Espaço geográfico 
2. Paisagem 
3. Território 
4. Lugar 
5. Região 
 
( ) Para algumas correntes da geografia, pode ser entendido(a) como uma classe de área, que pode 
apresentar grande uniformidade interna e grandes diferenças quando comparada a outras áreas. 
( ) As relações de poder construídas e estabelecidas são determinantes para a sua definição e 
delimitação. 
( ) É, numa determinada porção do espaço, o resultado da combinação dinâmica, portanto instável, de 
elementos físicos, biológicos e antrópicos que, reagindo dialeticamente, uns sobre os outros, fazem 
dela, um conjunto indissociável em perpétua evolução. 
( ) É marcado(a) pelas relações de consenso, conflito, dominação e resistência onde se cria identidade 
e onde se vive. 
( ) Conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações, que procura revelar as práticas 
sociais dos diferentes grupos. 
 
 
 
 
5 
Geografia 
 
 
a) 1,2,4,3,5. 
b) 3,4,5,1,2. 
c) 5,3,2,4,1. 
d) 2,1,3,5,4. 
 
 
3. (UFPI) Para o geógrafo Milton Santos, paisagem é "o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não 
é formada apenas por volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons (...). A dimensão da 
paisagem é a dimensão da percepção, o que chega aos sentidos." 
(Metamorfose do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1996, p.61-62). 
Considerando essa afirmação, analise as sentenças a seguir: 
I. A simples observação da paisagem não nos traz explicações sobre as funções das edificações, 
da organização dos sistemas de produção e de tecnologias empregadas. 
II. Apenas os elementos naturais são suficientes para entendermos o espaço geográfico, visível 
através das paisagens. 
III. Ao considerarmos os elementos naturais, as funções dos espaços construídos, as relações e as 
estruturas econômicas, sociais e políticas, estamos tratando do espaço geográfico e não apenas 
das paisagens. 
IV. As paisagens geográficas envolvem não somente os aspectos naturais, mas também os aspectos 
visíveis da cultura das sociedades. 
 
Está correto apenas o que se afirma em: 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) II e IV. 
d) I, II e IV. 
e) I, III e IV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Geografia 
 
 
4. (UFCG) A apreensão do lugar consiste na inter-relação dos processos local-global–local considerando, 
exponencialmente, o campo de forças estabelecido entre a cultura objetiva e a cultura subjetiva. Sobre 
o conceito de LUGAR é INCORRETO afirmar: 
a) O lugar é tido como um intermédio entre o mundo e o indivíduo. Neste, a lógica do desenvolvimento 
dos sistemas sociais não se manifesta pela unidade das tendências opostas à individualidade e à 
globalidade. 
b) A realidade que se constrói no lugar é tensa, pois se refere a um dinamismo que se recria a cada 
instante/momento entre homens, empresas, instituições e meio ambiente construído. 
c) No lugar as relações são, permanentemente, instáveis, em que globalização e localização, 
globalização e fragmentação são termos de uma dialética que se refaz com frequência. 
d) A individualização e especialização produtiva de cada lugar (re) produz sua rede urbana, função 
urbana, estrutura e uso do solo, habitação, renda, segregação social, meios de consumo e 
informação, papel do Estado entre outros. A uma maior globalidade corresponde uma maior 
individualidade. 
e) Ao revisitar os lugares, no mundo atual, encontraremos novos significados, novas identidades, pois 
esses são construídos no cotidiano/mundo vivido e considera as variáveis: objetos, ações, técnica, 
informação e tempo. 
 
 
 
5. (UPE) O texto a seguir, escrito pelo geógrafo pernambucano Manuel Correia de Andrade, examina 
algumas questões relacionadas ao espaço geográfico. Analise-o. 
"O espaço geográfico, ao contrário do espaço natural, é um produtoda ação do homem. O homem, 
sendo um animal social, naturalmente atua em conjunto, em grupo, daí ser o espaço geográfico 
eminentemente social. A dicotomia entre as ciências da natureza e as ciências da sociedade é falsa, 
de vez que se torna difícil separar, de forma absoluta, o natural do social. O homem transforma sempre 
o espaço em que vive e, ao transformá-lo, transforma a própria natureza, fazendo com que os desafios 
naturais à sua ação sejam diversos da própria natureza modificada pelo homem." 
(ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia Econômica. São Paulo: Editora Atlas S.A, 12 ed.) 
 
Com base no texto, é CORRETO afirmar que 
a) o espaço natural é formado e tão somente determinado pelas interações clima-relevo na superfície 
terrestre, sem a participação antrópica. 
b) o homem começou a produzir espaço geográfico no momento em que pôde abandonar as 
atividades de caça, pesca e coleta e passou a realizar trabalhos agrícolas e de criação de animais. 
c) a Geografia não pode ser considerada uma ciência social, porque se volta especialmente para a 
estruturação natural da superfície terrestre, que varia no tempo e no espaço; ela é uma ciência da 
Terra. 
d) a ação do homem sobre a natureza se dá, de forma uniforme, no tempo e no espaço, contudo a 
intensidade dessa ação é uma função inversa das necessidades sociais. 
e) os conceitos de modo de produção e de formações econômico-sociais não são mais necessários 
para a compreensão da produção do espaço geográfico em face da expressiva revolução técnico-
científica. 
 
 
 
 
 
7 
Geografia 
 
 
Gabaritos 
 
1. D 
Território corresponde a uma porção do espaço definida por relações de poder. É uma área que implica 
a existência de fronteiras e está sujeita às relações de poder de determinado grupo. Assim, a 
espacialização da área de prostituição e travestis, mapeada como um território de ação, implica relações 
de poder com aquele espaço. 
 
2. C 
A primeira alternativa fala sobre uma área classificada a partir de certa uniformidade interna, se referindo 
ao conceito de região. A segunda alternativa fala sobre relações de poder, se referindo ao conceito 
geográfico de território. A terceira fala sobre um espaço geográfico que une diversos elementos e está 
sempre em evolução, nos remetendo as paisagens e a forma como elas se alteram ao longo do tempo. 
A quarta fala sobre criar identidade, onde se vive, nos remetendo a ideia de lugar. E por fim a última 
alternativa fala a respeito da junção do sistema de objetos e do sistema de ações, nos remetendo a ação 
humana, equivalendo, portanto, ao conceito de espaço geográfico. 
 
3. E 
Observar a paisagem pode levar ao questionamento dos processos atuantes no espaço geográfico, mas 
não revela por si só as explicações por trás desses processos. A paisagem se constitui enquanto 
materialidade de processos atuantes. A II está incorreta pois o compreendemos o espaço geográfico 
como resultante da ação humana. 
 
4. B 
O espaço geográfico constitui a totalidade da superfície terrestre apropriada pela humanidade. É 
produzido pelo trabalho humano em sua relação com o meio ambiente, do qual extrai os recursos 
naturais. A letra C está errada, pois essa ação não ocorre de forma uniforme, uma vez que a evolução 
técnica da humanidade permite uma alteração mais intensa em determinados momentos. A letra A está 
errada, pois o espaço natural pode conter elementos antrópicos, mas não o suficiente para alterá-lo. Uma 
pintura na parede ou um buraco no chão não fazem daquela paisagem um espaço geográfico. Esse 
conceito é um pouco relativo de acordo com as correntes de pensamento geográfico. A alternativa B é a 
mais correta. 
 
5. A 
O lugar de fato é tido como um intermédio entre o mundo e o indivíduo. Nele, a lógica de desenvolvimento 
dos sistemas sociais se manifesta a partir da globalidade, que interfere diretamente nas individualidades 
e dinâmicas locais. O lugar é onde se manifesta a individualidade de um indivíduo, grupo ou sociedade. 
É constantemente construído e reconstruído a partir das relações entre local e global. 
 
 
 
 
1 
História
Como Estudar História? Métodos e Sugestões 
Teoria 
O que é História para você? 
Como definiu o historiador francês Marc Bloch, a história é uma ciência que estuda os seres humanos e suas 
ações no tempo. Seja através dos aspectos políticos, culturais, econômicos ou sociais ou até mesmo 
utilizando fontes como memórias, filmes, documentos oficiais ou livros, o historiador, ao fim, tem como 
interesse fundamental as relações humanas e as suas contradições. 
Assim, as fontes que falam sobre o passado podem ser múltiplas e hoje, para o historiador, nada é 
descartável. Podemos citar como exemplo o próprio impacto das chamadas Fake News no desenrolar de 
questões políticas e sociais na contemporaneidade, pois, se um historiador rejeita uma fonte histórica por 
não ser legítima ou por não contar “uma verdade”, ele descarta também uma série de indagações que 
poderiam ser feitas ao documento, afinal, qual seria o propósito da mentira? O que teria levado alguém a 
falsificar um documento? Qual história o falsificador queria contar? 
Cena do filme "O capital no século XXI", uma referência ao lema da Revolução Francesa, porém com o nome da cantora Beyoncé. 
Disponível em: http://variluxcinefrances.com/2020/filmes/o-capital-no-seculo-xxi/ 
Posto isso, hoje, podemos considerar uma grande quantidade de fontes para estudar o passado, entre filmes, 
fotografias, estatísticas, lendas urbanas, documentos, roupas, marcas, livros, tecnologias etc. Para utilizar 
essas fontes e interpretar o passado, construindo uma narrativa, o historiador, portanto, deve sempre indagar 
tais fontes e levantar questões e problemas postos pelo presente de forma crítica. 
A questão do anacronismo também é fundamental ao se estudar história, pois, ao olhar para o passado, 
estamos sempre presos às convenções e aos problemas do presente, no entanto, ao estudar a história 
devemos sempre compreender o tempo através de suas próprias características, sem impor valores pessoais 
ou contemporâneos ao passado, pois este seria um olhar anacrônico. Um outro problema que também deve 
ser evitado para uma melhor compreensão do passado é o etnocentrismo. 
Essa prática, muito comum, acaba levando estudantes e historiadores a compreensões muitas vezes 
preconceituosas sobre uma determinada sociedade de um tempo. Afinal, definir que um grupo seria atrasado 
comparado ao outro, ou hierarquizar etnias e civilizações coloca mais uma vez a imposição de valores 
pessoais sobre o passado, desrespeitando uma outra característica fundamental da história, que é a 
 
 
 
 
 
2 
História 
relatividade do tempo e a sua não-linearidade. Diferentes sociedades possuem diferentes formas de se 
desenvolver e de lidar com o mundo e com a sua história, logo, isso também deve ser levado em conta ao 
estudarmos o passado. 
 
A divisão da História em períodos 
Assim, tendo em vista essas questões fundamentais sobre o estudo da história e tendo em mente que hoje 
os historiadores trabalham com uma ideia de história não linear, ou seja, sem uma noção de “início, meio e 
fim” e nem comparações entre o tempo histórico de diferentes grupos, vale destacar que, para fins didáticos, 
ainda realizamos uma divisão linear e cronológica da história no ocidente. Deste modo, o estudo da história, 
sobretudo não acadêmico, continua impregnado por uma visão eurocêntrica e limitada do tempo, mas que, 
apesar de ser muito criticada, por fim, auxilia na compreensão cronológica dos fatos estudados. 
Visto isso, um dos pontos fundamentais dessa cronologia, para as tradições ocidentais, seria o nascimento 
de Jesus Cristo que, para uma civilização historicamente cristã, esse é o momento mais importante da 
humanidade. Logo, seguimos esta orientação independente de outras religiões. Essa escolha, apesar de muito 
baseada também em aspectos astronômicos,revela como as relações de poder influenciam na maneira 
como a história é contada. 
Desta forma, ainda classificamos os séculos de acordo com períodos que se iniciam e terminam com eventos 
que tiveram grande poder de ruptura com o passado e que proporcionaram mudanças na própria estrutura da 
sociedade ocidental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-História 
Período que trata das sociedades anteriores ao domínio da escrita. Essa nomenclatura é muito questionada 
atualmente já que traz, implicitamente, que os povos sem escrita não teriam história. 
 
 
Linha do tempo histórico utilizado pela cultura cristã ocidental. 
Pré-história Idade Antiga Idade Média Idade Moderna 
Idade 
Contemporânea 
476 d.C. 1453 d.C. 1789 d.C. 
Invenção da 
escrita 
Queda do Império 
Romano 
Queda de 
Constantinopla 
Revolução 
Francesa 
400 a.C. 
 
 
 
 
 
3 
História 
 
Idade Antiga 
A Idade Antiga se iniciou com as Civilizações da Antiguidade Oriental, as primeiras a desenvolverem um 
código escrito. A Idade Antiga se inicia em aproximadamente 4 mil anos a.C., com civilizações como os 
egípcios, os persas, os babilônios, etc, além da chamada Antiguidade Clássica, período em que se 
desenvolveram as civilizações grego e romana. 
 
Idade Média 
O período chamado de Idade Média durou aproximadamente mil anos. Ele se iniciou com a queda do Império 
Romano do Ocidente e se encerrou em 1453 com a Tomada de Constantinopla. É nele que estudamos o 
Feudalismo, período de fortalecimento da Igreja Católica. 
 
Idade Moderna 
A Idade Moderna se iniciou no século XV, período de transição do feudalismo para os Estados Nacionais 
Modernos. É um dos períodos mais cobrados nos vestibulares e costumamos caracterizá-lo, na Europa, como 
o período do Antigo Regime. Ele encerra com a Revolução Francesa em 1789. 
 
Idade Contemporânea 
A Idade Contemporânea se iniciou com a Revolução Francesa, contexto no qual muitos 
dos pilares da sociedade que vivemos hoje são fundados. Os acontecimentos dos 
séculos XIX, XX e XXI, incluindo os atuais, estão inseridos no que chamamos de Idade 
Contemporânea. 
Sendo assim, pela contagem do calendário Cristão, estamos no período conhecido 
como o século XXI Depois de Cristo (d.C.). Para a contagem dos séculos, basta 
observarmos o ano escolhido e separar os dois últimos algarismos. No caso de uma 
data que termine com dois zeros, por exemplo, 1800, eliminam-se os zeros, sobrando 
apenas o 18, logo, 1800 é o século XVIII. No entanto, se os dois últimos algarismos não 
forem zero, eles também podem ser riscados, mas, desta vez, acrescentamos +1 aos dois primeiros, assim, 
1802, por exemplo, seria século XIX (1802 / +1 ou 1835 / +1). Lembrando que os séculos, em história, são 
sempre escritos usando os algarismos romanos: I, II, III, IV... 
Deste modo, vale reforçar que, apesar da cultura cristã ocidental utilizar essa forma como padrão para 
estudar, classificar e entender o passado, existem outras culturas, no entanto que, lidam com a história de 
outras formas. No caso judaico, por exemplo, o calendário está sempre 3.761 anos “a frente” do calendário 
cristão, enquanto o muçulmano, ao contrário se inicia no que consideramos o ano 622, que marca a fuga de 
Maomé para Medina. Também podemos destacar que alguns povos africanos e nativo-americanos, diferente 
destes outros, preferem compreender o tempo muito mais pela oralidade do que pela escrita, logo, também 
se relacionam com o passado e com a passagem do tempo de outra forma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
História 
 
Eixos temáticos 
Como muitas vezes os períodos históricos são muito abrangentes, entre os historiadores acadêmicos, ainda 
existe a análise histórica focada em eixos temáticos que são divididos da seguinte forma: 
 
Cultura 
A cultura dentro do estudo histórico ajuda a compreender a vida dos operários, camponeses e artesãos, assim 
como das elites, já que este conceito abrange comportamentos sociais em um determinado contexto e região. 
Com o conceito de cultura, podemos abordar assuntos como a religiosidade, a arte, os hábitos cotidianos, 
mentalidades, etc. É importante lembrar que as culturas não devem ser hierarquizadas, ao contrário disso, a 
valorização da pluralidade de culturas é um caminho para a construção de um conhecimento que respeite a 
diversidade das sociedades. 
 
Política 
Geralmente associamos o conceito de política aos governantes e tendemos a pensar em um passado recente. 
No entanto, a política é tão antiga quanto à humanidade, já que este conceito se relaciona à ideia de poder e 
de administração das relações humanas em grupo, ou seja, desde que os homens começaram a viver em 
grupo e tomaram consciência de sua existência, existiam atos políticos. O estudo da política nos ajuda, assim, 
a compreender que poderes são instituídos em cada conjuntura histórica e, claro, como se relacionam com o 
restante da sociedade. 
 
Sociedade 
O estudo da sociedade nos ajuda a compreender como nos organizamos no decorrer da história. As formas 
de organização social se transformam ao longo do tempo, assim como variam muito de região para região. É 
importante relacionar o conceito de sociedade com o de cultura e de política, já que estão em permanente 
diálogo. 
 
Economia 
O estudo da economia está associado às relações de produção e troca. Ou seja, debruça-se sobre as 
atividades produtivas e as relações a elas associadas. A forma como os indivíduos produzem traz, sem 
dúvidas, inúmeros impactos sobre as demais relações sociais. Assim, um estudo da economia é fundamental 
para compreensão de seus impactos das sociedades humanas em diversos contextos históricos. 
Dentro cultura ocidental cristã, a divisão do tempo em períodos históricos também possibilita a compreensão 
histórica através de três categorias: a estrutura (longa duração), a conjuntura (média duração), e os fatos 
históricos (curta duração), propostos pelo historiador francês Fernand Braudel. 
Essas três categorias também permitem olhar um determinado tempo através de uma mudança de escalas, 
facilitando assim a compreensão. A estrutura de um tempo histórico seria, por exemplo, as coisas que 
demoram muito a passar, que estão consolidadas em uma determinada sociedade, sem sofrer grandes 
rupturas, um exemplo seria o capitalismo na idade contemporânea, ou o feudalismo durante a Idade Média. 
A ruptura com essas estruturas normalmente marca momentos revolucionários de uma sociedade ou o início 
de uma nova fase e, geralmente, estão associadas a aspectos econômicos. 
 
 
 
 
 
5 
História 
Já a conjuntura, seria algo que também é lento, mas que não tem raízes tão fortes e por isso acaba sofrendo 
mais com a ação dos homens, como, por exemplo, as questões culturais e sociais. Podemos citar como 
conjunturas de um determinado período o renascimento artístico, a reforma protestante ou o período de 
formação dos Estados Totalitaristas no início do XX. 
Por fim, a curta duração seriam os conhecidos fatos históricos, de percepção imediata e extremamente 
instáveis, podendo sofrer alterações diretas pelas ações humanas. Geralmente, o que definimos como curta 
duração se relaciona com os acontecimentos políticos, fatos históricos como revoluções, golpes, atentados, 
pequenas guerras, campanhas militares, grandes eventos e coisas que mudam rapidamente. 
 
Pesa a visão: Não esquece que a história não acontece de forma beeem separadinha, porque ela é igual a 
nossa vida: tudo junto e misturado. Além disso, abandona essa ideia de que para estudar história é preciso 
gravar datas e nomes. De que forma a História tem interferido na sua história? De que forma você está fazendo 
História aí do outro lado da tela? O nosso lema (e o do Enem) é: pensamento crítico, bebê! 
 
 
 
 
 
 
6 
História 
Exercícios 
 
 
1. (UFRGS 2018) Leia o texto abaixo: 
Linguisticamente, a Europa tornou-se o lar dos ‘arianos’, falantes de línguas indo-europeiasadvindas 
da Ásia. A Ásia Ocidental, por outro lado, foi o lar dos povos nativos de línguas semitas, um ramo da 
família afro-asiática que inclui a língua falada pelos judeus, fenícios, árabes, coptas, berberes, e muitos 
outros do norte da África e Ásia. Foi essa divisão entre arianos e outros, incorporada mais tarde nas 
doutrinas nazistas, que, na história popular da Europa, tendeu a encorajar o subsequente menosprezo 
das contribuições do Oriente para o crescimento da civilização. 
GOODY, Jack. O roubo da história. Como os europeus se apropriaram das ideias e invenções do Oriente. São Paulo: Contexto, 
2015. p. 38-39. 
Assinale a alternativa que indica a visão de mundo aludida no texto. 
a) Antropocentrismo 
b) Eurocentrismo 
c) Paganismo 
d) Isolacionismo 
e) Humanismo 
 
 
2. (UEA 2013) As ciências, as técnicas, as instituições políticas, as ferramentas mentais, as civilizações 
apresentam ritmos próprios de vida e de crescimento. 
(Fernand Braudel. Escritos sobre a história, 1969. Adaptado.) 
No fragmento, o historiador Fernand Braudel critica a classificação da história em grandes períodos 
unificados e homogêneos, ao ressaltar que 
a) a mudança histórica é orientada pelas concepções que os homens têm da política, da sociedade 
e da economia. 
b) as sociedades humanas seguiram, a partir da Revolução Industrial, um mesmo modelo de 
transformação histórica. 
c) as artes, a cultura e a tecnologia modificam-se, diferentemente dos fatos políticos, de maneira 
muito semelhante. 
d) a existência social dos homens é múltipla e que os elementos que a compõem modificam-se de 
forma desigual no decorrer do tempo. 
e) a economia é a determinação mais poderosa na vida dos homens e que a história da humanidade 
é impulsionada pelas novidades técnicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
História 
 
 
3. (Enem 2010) A política foi, inicialmente, a arte de impedir as pessoas de se ocuparem do que lhes diz 
respeito. Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que 
nada entendem. 
VALÉRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M. V. M. A cidadania ativa. São Paulo: Ática, 1996. 
 
Nessa definição, o autor entende que a história da política está dividida em dois momentos principais: 
um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um segundo, caracterizado por uma democracia 
incompleta. Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da história 
política? 
a) A distribuição equilibrada do poder. 
b) O impedimento da participação popular. 
c) O controle das decisões por uma minoria. 
d) A valorização das opiniões mais competentes. 
e) A sistematização dos processos decisórios. 
 
 
4. (Vunesp 2013) O desenvolvimento do capitalismo provoca transformações. Ao se expandir, o 
capitalismo encontra espaços com peculiaridades sociais, políticas e culturais diante das quais precisa 
adaptar-se para lograr sua implantação. Flexível, o capitalismo assume, por conseguinte, colorações 
diversas sobre a superfície do planeta, conservando e/ou dando novos significados a certos aspectos 
das diferentes culturas. 
(Marcos Lobato Martins. In: Carla Bassanezi Pinsky (Org.). Novos temas nas aulas de História, p. 138) 
O trecho apresentado ressalta a renovada importância da História 
a) regional. 
b) política. 
c) institucional. 
d) ambiental. 
e) demográfica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
História 
5. (UEMA 2020) A sociedade brasileira passou por muitas mudanças em relação às mulheres. As 
pesquisas históricas nas últimas décadas têm mostrado a participação feminina em todos os 
acontecimentos de nossa história. Analise as imagens a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com base nas imagens e nos estudos históricos, compare a condição feminina, no Brasil, explicando 
duas mudanças dos papéis sociais femininos concernentes ao período colonial e à atualidade. 
 
 
Debret. O Jantar. c.1820. Disponível em: 
https://ensinarhistoriajoelza.com.br/stj/wp-
content/uploads/2015/11/Jantar_Debret.jpg 
 
Foto oficial da seleção brasileira feminina para Copa do 
Mundo de 2019/CBF. Disponível em: 
https://www.cbf.com.br/selecao-
brasileira/noticias/selecao-feminina/selecao-brasileira-
feminina-faz-foto-para-a-copa-do-mundo-2019 
 
 
 
 
 
9 
História 
Gabaritos 
 
1. B 
 O texto destaca como se deu o processo de construção linguística de uma Europa ligada essencialmente 
ao arianismo, apontando que sua formação remete a aspectos culturais do Oriente que foram sendo 
renegados ao longo do tempo. Além disso, o autor ressalta a fabricação do modus operandis da cultura 
cristã ocidental baseado em uma dicotomia entre nós (europeus) e eles (tudo aquilo que não é europeu), 
ou seja, apontando para uma visão eurocêntrica de mundo. 
 
2. D 
O autor aponta pra um aspecto importante do estudo de história: a não linearidade. Segundo o trecho, é 
possível perceber que para ele os aspectos que compõem a história não podem ser vistos de forma 
homogênea e nem evolucionista, uma vez que cada sociedade possui o seu próprio ritmo de crescimento 
e tempo histórico. 
 
3. C 
Para o autor, a política está ligada a dois processos que possuem um denominador em comum: a 
manutenção do poder na mão de uma minoria. Se em um primeiro momento a população era impedida 
de participar ativamente da política, no segundo momento, ele aponta para o fato de que é permitida a 
participação do povo, porém em um processo que elas não sabem como funcionam plenamente, em 
ambos facilita-se o controle do poder político por parte de uma minoria. 
 
4. A 
O capitalismo pode ser considerado uma conjuntura histórica, que, de acordo com o autor do trecho, 
encontra peculiaridades provenientes de cada região, sociedade e cultura e, portanto, precisa encontrar 
formas de se adaptar a essas diferenças para lograr sucesso. 
 
5. Analisando as imagens é possível perceber uma diferença gritante entre os períodos apontados, tanto 
socialmente quanto racialmente. Na primeira imagem, a mulher branca é representada dentro do período 
colonial em um ambiente familiar aonde sua função era de subserviência ao homem e a organização do 
lar. Dentro do mesmo contexto, a mulher negra é representada como uma escravizada ao dispor de seus 
donos. Já a segunda imagem, apresenta as mulheres ocupando um espaço que até pouco tempo era 
considerado, essencialmente, masculino. Outro fator que podemos apontar na segunda figura, é que 
essas mulheres estão em pé de igualdade entre elas, ainda que possamos fazer diversas ressalvas, 
diferentemente da primeira imagem que existia uma evidente hierarquização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
História 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Matemática 
Questões tranquilas de Matemática do Enem 2020 
 
 
Exercícios 
1. Uma pessoa precisa comprar 15 sacos de cimento para uma reforma em sua casa. Faz pesquisa de preço 
em cinco depósitos que vendem o cimento de sua preferência e cobram frete para entrega do material, 
conforme a distância do depósito à sua casa. As informações sobre preço do cimento, valor do frete e 
distância do depósito até a casa dessa pessoa estão apresentadas no quadro. 
Depósito Valor do saco de 
cimento (R$) 
Valor do frete para 
cada quilômetro (R$) 
Distância entre a casa 
e o depósito 
A 23,00 1,00 10 
B 21,50 3,00 12 
C 22,00 1,50 14 
D 21,00 3,50 18 
E 24,00 2,50 2 
 
A pessoa escolherá um desses depósitos para realizar sua compra, considerando os preços do cimento 
e do frete oferecidos em cada opção. 
Se a pessoa decidir pela opção mais econômica, o depósito escolhido para a realização dessa compra 
será o 
a) A. 
b) B. 
c) C. 
d) D. 
e) E. 
 
 
 
 
 
8 
Matemática 
2. Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria, produziram miniaturas de objetos 
em impressoras 3D de alta precisão. Ao serem ativadas, tais impressoras lançam feixes de laser sobre 
um tipo de resina, esculpindo o objetodesejado. O produto final da impressão é uma escultura 
microscópica de três dimensões, como visto na imagem ampliada. 
A escultura apresentada é uma miniatura de um carro de Fórmula 1, com 100 micrômetros de 
comprimento. Um micrômetro é a milionésima parte de um metro. 
Usando notação científica, qual é a representação do comprimento dessa miniatura, em metro? 
a) 1,0 x 10–1 
b) 1,0 x 10–3 
c) 1,0 x 10–4 
d) 1,0 x 10–6 
e) 1,0 x 10–7 
 
 
 
3. Uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno é Templo de Kukulkán, localizado na cidade de Chichén 
Itzá, no México. Geometricamente, esse templo pode ser representado por um tronco reto de pirâmide 
de base quadrada. 
As quantidades de cada tipo de figura plana que formam esse tronco de pirâmide são 
a) 2 quadrados e 4 retângulos. 
b) 1 retângulo e 4 triângulos isósceles. 
c) 2 quadrados e 4 trapézios isósceles. 
d) 1 quadrado, 3 retângulos e 2 trapézios retângulos. 
e) 2 retângulos, 2 quadrados e 2 trapézios retângulos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Matemática 
4. A exposição a barulhos excessivos, como os que percebemos em geral em trânsitos intensos, casas 
noturnas e espetáculos musicais, podem provocar insônia, estresse, infarto, perda de audição, entre 
outras enfermidades. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, todo e qualquer som que 
ultrapasse os 55 decibéis (unidade de intensidade do som) já pode ser considerado nocivo para a saúde. 
O gráfico foi elaborado a partir da medição do ruído produzido, durante um dia, em um canteiro de 
obras. 
 
Disponível em: www.revistaencontro.com.br. Acesso em: 12 ago. 2020 (adaptado). 
Nesse dia, durante quantas horas o ruído esteve acima de 55 decibéis? 
a) 5 
b) 8 
c) 10 
d) 11 
e) 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Matemática 
5. Um administrador resolve estudar o lucro de sua empresa e, para isso, traça o gráfico da receita e do 
custo de produção de seus itens, em real, em função da quantidade de itens produzidos. 
 
 
O lucro é determinado pela diferença: 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 – 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜. O gráfico que representa o lucro dessa empresa, 
em função da quantidade de itens produzidos, é 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Matemática 
6. O Estatuto do Idoso, no Brasil, prevê certos direitos às pessoas com idade avançada, concedendo a 
estas, entre outros benefícios, a restituição de imposto de renda antes dos demais contribuintes. A 
tabela informa os nomes e as idades de 12 idosos que aguardam suas restituições de imposto de renda. 
Considere que, entre os idosos, a restituição seja concedida em ordem decrescente de idade e que, em 
subgrupos de pessoas com a mesma idade, a ordem seja decidida por sorteio. 
Nome Idade (em ano) 
Orlando 89 
Gustavo 86 
Luana 86 
Teresa 85 
Márcia 84 
Roberto 82 
Heloisa 75 
Marisa 75 
Pedro 75 
João 75 
Antônio 72 
Fernanda 70 
 
Nessas condições, a probabilidade de João ser a sétima pessoa do grupo a receber sua restituição é 
igual a 
a) 
1
12
 
b) 
7
12
 
c) 
1
8
 
d) 
5
6
 
e) 
1
4
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Matemática 
7. Os gráficos representam a produção de peças em uma indústria e as horas trabalhadas dos 
funcionários no período de cinco dias. Em cada dia, o gerente de produção aplica uma metodologia 
diferente de trabalho. Seu objetivo é avaliar a metodologia mais eficiente para utilizá-la como modelo 
nos próximos períodos. Sabe-se que, neste caso, quanto maior for a razão entre o número de peças 
produzidas e o número de horas trabalhadas, maior será a eficiência da metodologia. 
 
Em qual dia foi aplicada a metodologia mais eficiente? 
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
e) 5 
 
 
8. Uma empresa de ônibus utiliza um sistema de vendas de passagens que fornece a imagem de todos 
os assentos do ônibus, diferenciando os assentos já vendidos, por uma cor mais escura, dos assentos 
ainda disponíveis. A empresa monitora, permanentemente, o número de assentos já vendidos e 
compara-o com o número total de assentos do ônibus para avaliar a necessidade de alocação de 
veículos extras. 
Na imagem tem-se a informação dos assentos já vendidos e dos ainda disponíveis em um determinado 
instante. 
 
A razão entre o número de assentos já vendidos e o total de assentos desse ônibus, no instante 
considerado na imagem, é 
a) 
16
42
 
b) 
16
26
 
c) 
26
42
 
d) 
42
26
 
e) 
42
16
 
 
 
 
 
 
8 
Matemática 
9. Um pé de eucalipto em idade adequada para o corte rende, em média, 20 mil folhas de papel A4. A 
densidade superficial do papel A4, medida pela razão da massa de uma folha desse papel por sua área, 
é de 75 gramas por metro quadrado, e a área de uma folha de A4 é 0,062 metro quadrado. 
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 28 fev. 2013 (adaptado). 
Nessas condições, quantos quilogramas de papel rende, em média, um pé de eucalipto? 
a) 4 301 
b) 1 500 
c) 930 
d) 267 
e) 93 
 
 
10. A Figura 1 apresenta uma casa e a planta do seu telhado, em que as setas indicam o sentido do 
escoamento da água de chuva. Um pedreiro precisa fazer a planta do escoamento da água de chuva de 
um telhado que tem três caídas de água, como apresentado na Figura 2. 
 
A figura que representa a planta do telhado da Figura 2 com o escoamento da água de chuva que o 
pedreiro precisa fazer é 
a) c) 
e) 
b) d) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Matemática 
Gabaritos 
 
1. C 
A questão diz que: 
 
De ônibus, é percorrido 2,0 km. 
De bicicleta, é percorrido 3,0 km. 
 
Vamos agora analisar o tempo que o aluno levaria de ônibus e de bicicleta em cada dia da semana. Para 
isso, vamos dividir a velocidade média por tempo que é percorrido de ônibus (2 km) e de bicicleta (33 
km) 
 
Dia da semana Ônibus (km/h) Tempo de 
ônibus 
Bicicleta 
(km/h) 
Tempos de 
ônibus 
Segunda 9 2/9 = 0,22 15 3/15 = 0,2 
Terça 20 2/20 = 0,1 22 3/22 = 0,13 
Quarta 15 2/15 = 0,13 24 3/24 = 0,12 
Quinta 12 2/12 = 0,16 15 3/15 = 0,2 
Sexta 10 2/10 = 0,2 18 3/18 = 0,16 
Sábado 30 2/30 = 0,06 16 3/16 = 0,18 
 
Podemos ver que os únicos dias em que o tempo de bicicleta é menor do que o de ônibus é na segunda, 
quarta e sexta. São esses os dias em que o aluno deve seguir pela ciclovia. 
 
2. C 
A questão diz que a miniatura tem 100 micrômetros e que um micrômetro é a milionésima parte de um 
metro, ou seja: 
1 micrômetro = 1,0 x 10 – 6 metros 
A questão quer saber qual é a representação, em metros, da miniatura. Devemos nos lembrar que a 
miniatura possui 100 micrômetros, e então temos que: 
100 micrômetro = 100 x 10 – 6 = 1,0 x 10 – 4 metros. 
 
3. C 
A questão fala sobre o tronco de uma pirâmide de base quadrada, vamos agora observar as faces desse 
sólido: 
 
Temos 2 faces quadradas (a base inferior e a base superior) e 4 faces trapezoidais (as faces laterais). 
Logo, o gabarito é a letra C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Matemática 
4. E 
Para calcular o total de horas, devemos olhar a parte do gráfico que ultrapassa, está acima, a marca de 
55 decibéis. 
A quantidade de horas que ultrapassa isso é dado, respectivamente, por: 
3 + 3 + 3 + 1 + 3 = 13 horas. 
 
5. A 
Pelo gráfico, no intervalo de x entre 5 e 15, temos que o valor do custo é maior que o da receita. Por esse 
motivo, temos que o resultado receita − custo é negativo nesse intervalo. O único gráfico que ilustra um 
lucro negativo para x entre 5 e 15 é o da letra A. 
 
6. E 
A questão diz que em subgrupos de pessoas da mesma idade, a ordem é decidida por sorteio. Temos 
que o João está no subgrupo dos 75 anos, onde possuem outros 3 idosos. A sétima pessoa da lista, será 
tirada desse subgrupo. Como será feito sorteio, a probabilidade terá 1 caso favorável (João ser sorteado) 
e 4 casos possíveis (João, Heloisa, Marisa e Pedro). Logo a probabilidade é dada por: 
𝑃 =
𝐶𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠
𝐶𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠
=
1
4
 
 
7. C 
Faremos a razão entre o número de peças produzidas e o número de horas trabalhadas em cada dia: 
• Dia1: 
800
4
= 200 
• Dia 2: 
1000
8
= 125 
• Dia 3: 
1100
5
= 220 
• Dia 4: 
1800
9
= 200 
• Dia 5: 
1400
10
= 140 
Como a maior razão ocorre no dia 3, essa é a nossa solução. 
 
8. A 
Calculando a razão: 
Total de assentos: 42. 
Assentos vendidos: 16. Assim, a razão é 
16
42
. 
 
9. E 
Temos que densidade d = 75 gm² 
Então, podemos montar uma regra de três da seguinte forma: 
75g-1m² 
x-0,062 m² 
Multiplicando cruzado, temos 
x=75∙0,062 
x=4,65 g 
 
 
 
 
 
8 
Matemática 
Então, em cada folha temos 4,65 g. 
Como um pé de eucalipto rende, em média, 20 mil folhas de papel A4, então temos: 
20000 ∙ 4,65=93000 g 
Passando de gramas para quilogramas, temos 93 kg. 
Portanto, um pé de eucalipto, em média, rende 93 kg de papel. 
 
10. B 
No enunciado diz que o telhado é dividido em 3 partes. Com isso, pensaremos na alternativa que mostra 
a direção do escoamento da água. 
A alternativa que representa isso é a de letra B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
Português 
 
Apresentação de Morfologia, Sintaxe e Semântica 
 
Teoria 
 
Morfologia 
A morfologia é a área da gramática que estuda a formação das palavras, sua estrutura e as classes 
gramaticais. Nessa área de estudo, a palavra é analisada isoladamente, sem, necessariamente, estar 
inserida em um contexto frasal, por exemplo, como é o caso da sintaxe. 
 
As classes gramaticais são classificadas em: 
• Classe de palavras variáveis: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome e verbo. 
• Classe de palavras invariáveis: conjunção, preposição, advérbio e interjeição. 
 
 
Sintaxe 
A sintaxe é a parte da gramática que estuda a organização das palavras em uma oração (estrutura frasal que, 
obrigatoriamente, se forma em torno de um verbo ou de uma locução verbal) e a organização das orações em 
um discurso. 
A sintaxe analisa a função que as palavras desempenham em uma oração/período. Essas funções são 
chamadas “funções sintáticas”. São elas: sujeito, predicado, agente da passiva, predicativos, complementos 
verbais, complemento nominal, adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto e vocativo. Além disso, ela 
também analisa o modo como as orações estão organizadas em um texto. 
 
Classe gramatical X Função sintática 
Como foi visto nas definições acima, as classes gramaticais são analisadas isoladamente, enquanto as 
funções sintáticas são analisadas em um contexto oracional. Veremos, a seguir, um exemplo que nos ajudará 
a entender a diferença entre esses conceitos. 
 
Analise a frase: 
A menina comeu o bolo de chocolate. 
 
Analisando morfologicamente, temos: 
A = artigo definido 
Menina = Substantivo simples 
Comeu = verbo 
O = artigo definido 
Bolo = substantivo 
De chocolate = locução adjetiva 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Português 
 
Analisando, sintaticamente, a mesma estrutura, temos: 
A menina = sujeito 
A = adjunto adnominal 
Comeu = verbo transitivo direto 
O bolo = objeto direto 
O = adjunto adnominal 
De chocolate = adjunto adnominal 
 
Agora, vamos analisar outra estrutura: 
 
O bolo gostoso é de chocolate. 
 
Nesse caso, a análise morfológica é a mesma: 
O = artigo definido 
Bolo = substantivo 
Gostoso = adjetivo 
É = verbo 
De chocolate = locução adjetiva. 
 
No entanto, perceba que a função sintática das palavras não é a mesma da oração anterior, pois as palavras 
não desempenham funções sintáticas fixas. 
O bolo gostoso = sujeito 
O = adjunto adnominal 
Gostoso = adjunto adnominal 
É = verbo de ligação 
De chocolate = predicativo do sujeito 
 
 
Semântica 
A semântica estuda o significado e a interpretação do signifcado de um vocábulo, expressão ou até mesmo 
de uma frase em um determinado contexto. 
Alguns conceitos são extremamente importantes no campo da semântica. São eles: 
• Conotação – sentido figurado (não literal). 
• Denotação – sentido literal. 
• Sinonímia – palavras com sentidos semelhantes. 
• Antonímia – palavras com sentidos opostos. 
• Polissemia – mais de um significado para uma mesma palavra ou expressão. 
• Ambiguidade – mais de uma possibilidade de interpretação/duplo sentido. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Português 
 
Exercícios 
 
 
1. (UEMG) Trabalivre 
Um dia minha mãe me disse 
Você já é grande, tem que trabalhar 
Naquele instante aproveitei a chance 
Vi que eu era livre para me virar 
Fiz minha mala, comprei a passagem 
O tempo passou depressa e eu aqui cheguei 
Passei por tudo que é dificuldade 
Me perdi pela cidade mas já me encontrei 
 
Domingo boto meu pijama 
Deito lá na cama para não cansar 
Segunda-feira eu já tô de novo 
Atolado de trabalho para entregar 
Na terça não tem brincadeira 
Quarta-feira tem serviço para terminar 
Na quinta já tem hora extra 
E na sexta o expediente termina no bar 
 
Mas tenho o sábado inteiro pra mim mesmo 
Fora do emprego 
Pra me aprimorar 
Sou easy, eu não entro em crise 
Tenho tempo livre 
Pra me trabalhar 
(Tribalistas). Disponível em: <https://www.letras.mus.br/tribalistas/trabalivre/>. Acesso em: 10 nov. 2017. 
Assinale a alternativa correta a respeito dos elementos linguísticos da música “Trabalivre”. 
a) No excerto “Mas tenho o sábado inteiro pra mim mesmo / Fora do emprego / Pra me aprimorar”, o 
elemento coesivo de contraposição indica que o sábado representa um dia de descanso, ao 
contrário dos outros dias da semana. No entanto essa expectativa é quebrada quando se insere 
uma finalidade alheia ao descanso. 
b) Os verbos conjugados no presente do indicativo demonstram que as ações realizadas pelo eu lírico 
são pontuais e se dão no presente momentâneo do ato enunciativo. 
c) A colocação dos pronomes pessoais do caso oblíquo presentes no texto obedece à norma culta da 
língua portuguesa. Tal fato pode ser observado especialmente no verso “Me perdi pela cidade mas 
já me encontrei”. 
d) Os advérbios de modo dão o tom narrativo ao texto, utilizados para caracterizar ações durativas 
como a que se expressa no verso “O tempo passou depressa e eu aqui cheguei”. 
 
 
4 
Português 
2. (Enem) Canção do vento e da minha vida
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores…
E a minha vida ficava 
Cada vez mais cheia 
De frutos, de flores, de folhas. 
[…] 
O vento varria os sonhos 
E varria as amizades… 
O vento varria as mulheres… 
E a minha vida ficava 
Cada vez mais cheia 
De afetos e de mulheres. 
O vento varria os meses 
E varria os teus sorrisos… 
O vento varria tudo! 
E a minha vida ficava 
Cada vez mais cheia 
De tudo. 
“Anda, apressando-se, como a fugir.” 
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1967. 
Na estruturação do texto, destaca-se: 
a) A construção de oposições semânticas.
b) A apresentação de ideias de forma objetiva.
c) O emprego recorrente de figuras de linguagem, como o eufemismo.
d) A repetição de sons e de construções sintáticas semelhantes.
e) A inversão da ordem sintática das palavras.
 
 
 
 
 
5 
 
Português 
 
 
 
3. (Fuvest) Examine a capa da revista Superinteressante, publicada em julho de 2019 
 
a) Indique o duplo sentido presente na manchete de capa da revista, explicitando os elementos 
linguísticos utilizados. 
 
b) Explique como a imagem e o texto se combinam na construção do sentido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Português 
 
4. (Fuvest 1ªfase) I. Diante da dificuldade, municípios de diferentes regiões do país realizaram um 
segundo “dia D” neste sábado. O primeiro ocorreu em 18 de agosto. A adesão, no entanto, ainda ficou 
abaixo do esperado. Agora, a recomendação é que estados e municípios façam busca ativa para 
garantir que todo o público‐alvo da campanha seja vacinado. 
 
II. Pensar sobre a vaga, buscar conhecer a empresa e o que ela busca já faz de você alguém especial. 
Muitos que procuram o balcão de emprego não compreendem que os detalhessão fundamentais para 
conseguir a recolocação. Agora, não pense que você vai conseguir naprimeira investida, a busca por 
um novo emprego requer paciência e persistência, tenha você 20 anos ou 50. 
Balcão de Emprego. Disponível em: <https://empregabrasil.com.br/> 
O termo “Agora” pode ser substituído, respectivamente, em I e II e sem prejuízo de sentidos nos dois 
textos, por 
a) Neste momento; Por conseguinte. 
b) Neste ínterim; De fato. 
c) Portanto; Ademais. 
d) Todavia; Então. 
e) Doravante; Mas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Português 
 
 
5. (UERJ) 
Há exatos cem anos, saía da vida para a história um dos maiores brasileiros de todos os tempos: o 
pernambucano Joaquim Nabuco. Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir, 
pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil. Apesar 
da vitória conquistada, Joaquim Nabuco reconhecia: “Acabar com a escravidão não basta. É preciso 
acabar com a obra da escravidão”, como lembrou na semana passada Marcos Vinicios Vilaça, em 
solenidade na Academia Brasileira de Letras. 
Mas a obra da escravidão continua viva, sob a forma da exclusão social: pobres, especialmente negros, 
sem terra, sem emprego, sem casa, sem água, sem esgoto, muitos ainda sem comida; sobretudo sem 
acesso à educação de qualidade. 
Ainda que não aceitemos vender, aprisionar e condenar seres humanos ao trabalho forçado pela 
escravidão – mesmo quando o trabalho escravo permanece em diversas partes do território brasileiro 
–, por falta de qualificação, condenamos milhões ao desemprego ou trabalho humilhante. Em 1888, 
libertamos 800 mil escravos, jogando-os na miséria. Em 2010, negamos alfabetização a 14 milhões de 
adultos, negamos Ensino Médio a 2/3 dos jovens. De 1888 até nossos dias, dezenas de milhões 
morreram adultos sem saber ler. 
Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra da escravidão se mantém e continuamos 
escravocratas. 
Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, conforme a renda da família de 
uma criança, quanto eram diferenciadas as vidas na Casa Grande ou na Senzala. Somos escravocratas 
porque, até hoje, não fizemos a distribuição do conhecimento: instrumento decisivo para a liberdade 
nos dias atuais. Somos escravocratas porque todos nós, que estudamos, escrevemos, lemos e 
obtemos empregos graças aos diplomas, beneficiamo-nos da exclusão dos que não estudaram. Como 
antes, os brasileiros livres se beneficiavam do trabalho dos escravos. 
Somos escravocratas ao jogarmos, sobre os analfabetos, a culpa por não saberem ler, em vez de 
assumirmos nossa própria culpa pelas decisões tomadas ao longo de décadas. Privilegiamos 
investimentos econômicos no lugar de escolas e professores. Somos escravocratas, porque 
construímos universidades para nossos filhos, mas negamos a mesma chance aos jovens que foram 
deserdados do Ensino Médio completo com qualidade. Somos escravocratas de um novo tipo: a 
negação da educação é parte da obra deixada pelos séculos de escravidão. 
A exclusão da educação substituiu o sequestro na África, o transporte até o Brasil, a prisão e o trabalho 
forçado. Somos escravocratas que não pagamos para ter escravos: nossa escravidão ficou mais barata 
e o dinheiro para comprar os escravos pode ser usado em benefício dos novos escravocratas. Como 
na escravidão, o trabalho braçal fica reservado para os novos escravos: os sem educação. 
Negamo-nos a eliminar a obra da escravidão. 
Somos escravocratas porque ainda achamos naturais as novas formas de escravidão; e nossos 
intelectuais e economistas comemoram minúscula distribuição de renda, como antes os senhores se 
vangloriavam da melhoria na alimentação de seus escravos, nos anos de alta no preço do açúcar. 
Continuamos escravocratas, comemorando gestos parciais. Antes, com a proibição do tráfico, a lei do 
ventre livre, a alforria dos sexagenários. Agora, com o bolsa família, o voto do analfabeto ou a 
aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglês ver e sem a ousadia da abolição plena. 
 
 
 
 
 
8 
 
Português 
 
Somos escravocratas porque, como no século XIX, não percebemos a estupidez de não abolirmos a 
escravidão. Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução 
educacional que poderia completar a quase-abolição de 1888. Não ousamos romper as amarras que 
envergonham e impedem nosso salto para uma sociedade civilizada, como, por 350 anos, a escravidão 
nos envergonhava e amarrava nosso avanço. 
Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra criada pela escravidão continua, porque 
continuamos escravocratas. E ao continuarmos escravocratas, não libertamos os escravos 
condenados à falta de educação. 
Cristovam Buarque. Adaptado de O Globo, 30/01/2000 
 
 
“Somo escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada,” (l.13) 
A forma sublinhada introduz uma relação de tempo. A ela, entretanto, se associa outra relação de 
sentido. Essa outra relação de sentido presente na frase acima é de: 
a) Causa 
b) Contraste 
c) Conclusão 
d) Comparação 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Português 
 
Gabaritos 
 
1. A 
A quebra de expectativa se da pelo fato de que o eu lírico usará o sábado para aprimorar suas capacidades 
em vez de descansar. 
 
2. D 
É possível verificar no poema a repetição do fonema /v/, que pode ser associada ao barulho do vento. No 
plano sintático, vemos a repetição de estruturas como “O vento varria...”. 
 
3. a) As duas possibilidades de interpretação são: i) “Para” sendo verbo no imperativo; “nóia” sendo vocativo. 
Nesse caso, a ideia é de parar a nóia, como se mandasse ela acabar. ii) A formação do substantivo 
“Paranóia”, que, na psiquiatria, é associado a alguns transtornos psicológicos, mas também é conhecido 
pela abreviação “nóia”. 
 
b) A imagem sugere alguém sentado em um momento de análise psicológia e, no lugar da cabeça/mente, 
há linhas circulares que marcam a “paranóia”, dificuldade de pensar racionalmente. 
 
4. E 
No primeiro caso, a palavra “agora” tem sentido temporal: daqui pra frente. Já no segundo, ela marca uma 
quebra de expectativa e pode ser substituída por “no entanto”, “mas”, “entretanto”. 
 
5. A 
Além de estabelecer uma relação de tempo, o conectivo “ao” também permite uma relação de causa. Para 
verificar, podemos trocá-lo pela conjunção causal “porque”: “Somos escravocratas porque deixamos que 
a escola seja tão diferenciada”. 
 
 
 
 
 
 
 
1 
Química 
 
Conceitos básicos de química 
 
Teoria 
 
A química é para muitos alunos a pior matéria. Mas nós aqui do Descomplica iremos te ajudar a mudar essa 
ideia. Mostrar que você é capaz de aprender química e mandar muito bem no vestibular. 
Muitas dificuldades que os alunos apresentam em química, vem de uma deficiência nos conceitos básicos 
da química. Essa ciência apresenta uma linguagem que pode ser complicada no primeiro momento, porém 
com o tempo ela vai se tornando mais tranquila. 
Para melhorar os nossos estudos futuros, vamos falar um pouco sobre alguns conceitos básicos que irão 
permitir que os assuntos posteriores sejam compreendidos mais facilmente. 
 
Alguns conceitos básicos 
• Átomo 
• Símbolos 
• Molécula 
• Íon 
• Fórmula 
• Reação Química 
 
 
Importante! 
Pode ficar tranquilo que todos esses assuntos irão ser abordados novamente de forma mais aprofundada. 
Nesse primeiro comento é como se fosse uma introdução sobre esses assuntos. 
 
 
Átomo 
Assunto super importante que está presente em toda a química. Vamos ver a evolução até chegarmos no 
átomo de hoje. Mas a base que nós precisamos saber é que o átomo é formado por um núcleo pequeno e 
bastante denso. Onde encontramos os prótons e os nêutrons. 
Lembra-se: Núcleo apresenta carga positiva. 
 
 
Além do núcleo, nós temos no átomo a eletrosfera, uma região maior, onde encontramos os elétrons. 
Lembra-se: A eletrosfera apresenta carga negativa. 
 
 
Para você ter anotado, segueuma definição bonitinha sobre átomo 
 
Átomo é a menor porção que mantém as características de um elemento químico. 
 
Os átomos são as unidades formadoras de todas as substâncias, podendo constituir as substâncias por si 
só, ou se combinando em moléculas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
Química 
 
Molécula 
Chamam-se moléculas quaisquer grupos neutros de átomos mantidos juntos por ligações covalentes 
(compartilhamento de elétrons). São as unidades formadoras de grande parte das substâncias. 
Exemplos: Água – H2O; Gás carbônico – CO2; Metano – CH4. 
 
Você reparou que a palavra neutro está em negrito? Isso é para chamar a sua atenção. Pois vai acontecer de 
não ser neutro. Aí nós iremos chamar de íons. 
 
 
Íon 
Quaisquer grupos que possuam carga (positiva ou negativa) não podem ser considerados átomos ou 
moléculas e são chamados de íons. 
O íon vai poder se positivo ou negativo. Íons de carga positiva são chamados cátions, e os de carga negativa, 
ânions. Essa carga positiva é proveniente de um excesso de cargas positivas, ou seja, tem mais prótons do 
que elétrons. Já no ânion, nós iremos ter mais elétrons do que prótons. 
Exemplos de Cátions: Amônio - NH4+; Cátion Alumínio – Al3+. 
Exemplos de ânions: Nitrato – NO3-; Cloreto – Cl-. 
 
 
Atenção! 
Sempre que nós pensarmos em estudar química, nós precisamos saber trabalhar com a tabela periódica. Fica 
tranquilo que nós iremos ter uma aula sobre isso. Mas o que eu quero que você saiba hoje sobre tabela 
periódica é: Na tabela periódica nós temos todos os elementos químicos. Mas o que são elementos químicos? 
Vamos definir agora! 
Elementos químicos é o conjunto de átomos com o mesmo número atômico. 
Dentro da química nós iremos trabalhar praticamente o tempo todo com símbolos e fórmulas. Vamos ver 
agora alguns conceitos básicos sobre símbolos e fórmulas químicas. 
 
 
Símbolo 
Os símbolos químicos são a forma escolhida para representar os átomos. Consistem em uma letra maiúscula, 
ou uma maiúscula seguida de uma minúscula. A maior parte dos símbolos tem origem no nome em latim dos 
elementos. A maioria é bastante intuitiva, mas alguns nem tanto. A prática e o contato com estes símbolos 
durante os estudos vão fixá-los facilmente na memória. 
 
Elemento químico Nome em latim Símbolo 
Fósforo Phosphorum P 
Potássio Kalium K 
Sódio Natrium Na 
Cobre Cuprum Cu 
Prata Argentum Ag 
 
 
 
 
 
3 
Química 
 
Ouro Aurium Au 
Chumbo Plumbum Pb 
Antimônio Stibium Sb 
Mercúrio Hydrargyrum Hg 
Estanho Stannum Sn 
O conhecimento dos símbolos elementares será importante para a consulta da tabela periódica. Nela, os 
elementos aparecem em símbolos acompanhados de informações importantes, geralmente neste formato: 
 
 
 
Essas informações podem acompanhar o símbolo sempre que forem relevantes, por exemplo nos estudos de 
atomística, com o número atômico abaixo do símbolo e o número de massa acima: 
 
 
 
Fórmula (ou fórmula molecular) 
As fórmulas químicas são a maneira como se representam as substâncias. Toda substância é composta por 
átomos em uma proporção definida. As fórmulas enumeram os átomos na forma de símbolos, com as 
respectivas proporções numéricas - ou o número de átomos presentes em cada molécula - subscritas depois 
de cada símbolo. Por exemplo: 
H2O – Fórmula química da água 
 
Em uma molécula existem 2 átomos de hidrogênio e 1 de oxigênio. 
 
Quando a substância contiver grupos de átomos que se repetem, pode-se utilizar parênteses para aplicar o 
índice numérico a todo o grupo: 
Mg(OH)2 – Fórmula química do hidróxido de magnésio 
Em uma molécula existe 1 átomo de magnésio e 2 grupos OH (hidroxila). 
Nos casos em que a unidade formadora da substância for o próprio átomo, como é o caso para os metais, 
sua fórmula é o próprio símbolo: 
Ni – Fórmula do níquel metálico. 
 
 
 
 
 
 
4 
Química 
 
Fórmula estrutural 
Apesar de as moléculas e ligações químicas não se comportarem exatamente como os representamos nas 
fórmulas estruturais, esta representação é muito útil para compreender as reações químicas e justificar 
propriedades das moléculas como a polaridade. Nesta representação de moléculas, os símbolos são unidos 
por traços representando ligações covalentes (elétrons compartilhados) entre os átomos: 
 
Fórmula estrutural do gás metano, de fórmula molecular CH4. 
 
 
Fórmula eletrônica (ou fórmula de Lewis) 
Nesta fórmula representam-se todos os elétrons de valência dos átomos da molécula. As ligações covalentes 
podem ser representadas como dois elétrons cada ou como traços: 
 
Fórmulas de Lewis para o trifluoreto de boro, de fórmula molecular BF3. 
 
 
Fórmula mínima ou empírica 
Esta fórmula indica a menor relação possível entre os elementos formadores de um composto químico. 
Exemplo: Glicose, fórmula molecular, C6H12O6, fórmula mínima, CH2O. 
Água oxigenada, fórmula molecular, H2O2, fórmula mínima, HO. 
 
 
Reação química 
Definimos reação química como qualquer processo que transforma substâncias químicas. As reações podem 
ser de vários tipos, de acordo com o tipo de substâncias envolvidas e o motivo químico pelo qual acontecem. 
São exemplos as reações de combustão, explosões, reações ácido-base, oxirredução, etc. Todas envolvem 
compartilhamento ou troca de elétrons de alguma forma. 
Representamos reações da seguinte forma: 
 
 N2 (g) + 3 H2 (g) → 2 NH3 (g) 
 
A seta representa a transformação química dos reagentes (substâncias encontradas ao início da reação, à 
esquerda da seta) nos produtos (substâncias encontradas após a reação, à direita da seta). As fórmulas dos 
reagentes e produtos vêm acompanhadas à esquerda pelos índices estequiométricos (a proporção numérica 
entre as quantidades em que são consumidos/formados) e à direita pelo estado físico da substância, entre 
parênteses e subscrito (o estado físico algumas vezes é omitido, mas trata-se de uma representação 
incompleta; não esqueça de representá-lo). 
 
 
 
 
 
5 
Química 
 
Exercícios de vestibulares 
 
 
1. O fenômeno da chuva ácida está relacionado ao aumento da poluição em regiões industrializadas. Os 
agentes poluentes são distribuídos pelos ventos, causando danos à saúde humana e ao meio ambiente. 
Gases gerados pelas indústrias, veículos e usinas energéticas reagem com o vapor de água existente 
na atmosfera, formando compostos ácidos que se acumulam em nuvens, ocorrendo, assim, a 
condensação, da mesma forma como são originadas as chuvas comuns. 
Um desses gases, o SO2, é proveniente da combustão do enxofre, impureza presente em combustíveis 
fósseis, como o carvão e derivados do petróleo. Ele leva à formação do ácido sulfúrico. 
O esquema ilustra esse processo. 
 
 
 
O ácido representado no esquema contém em sua molécula 
a) 3 átomos. 
b) 6 átomos. 
c) 7 átomos. 
d) 2 elementos químicos. 
e) 7 elementos químicos. 
 
 
2. Os fertilizantes podem ser definidos como qualquer material orgânico ou inorgânico (mineral), de 
origem natural ou sintética, que é adicionado ao solo com vistas ao suprimento de certos elementos 
essenciais ao crescimento vegetal. Os fertilizantes são empregados, predominantemente, na forma 
sólida, contudo, podem ser aplicados também na forma de soluções ou suspensões. 
 
Os fertilizantes mais usados são do tipo NPK, fontes de nitrogênio, fósforo e potássio, elementos 
essenciais às plantas. 
 
A tabela a seguir apresenta possíveis compostos usados nos fertilizantes do tipo NPK. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Química 
 
FERTILIZANTES DO TIPO NPK POSSÍVEIS COMPOSTOS MAIS UTILIZADOS 
Nitrogenados 
sulfato de amônio 4 2 4
[(N H) SO ]
 
nitrato de amônio 4 3
(NH NO )
 
ureia 2
[CO(NH) ]
 
fosfato monoamônico 4 2 4
(NH H PO )
 
fosfato diamônico 4 2 4
[(NH ) HPO ]
 
Fosfatados 
superfosfato simples 
2 4 2 4[Ca(H PO ) 2 CaSO ]+ 
superfosfato triplo 2 4 2
[Ca(H PO ) ]
 
escória básica 5 2 5 2
[(CaO) P O SiO ] 
 
farinha de ossos cozida 3 4 2
[Ca (PO ) ]
 
fosfato monoamônico 42 4
(NH H PO )
 
fosfato diamônico 4 2 4
[(NH ) HPO ]
 
Potássicos 
cloreto ou sulfato de potássio 
(KC
 e 
2 4K SO ) 
Disponível em: http://tinyurl.com/nft6ftk. Acesso em: 28.08.2015. Adaptado. 
 
Analisando os compostos mais utilizados como fertilizantes fosfatados, os elementos químicos que 
estão presentes em todos eles são 
a) cálcio e fósforo. 
b) fósforo e oxigênio. 
c) fósforo e hidrogênio. 
d) silício e nitrogênio. 
e) cálcio e oxigênio. 
 
 
 
3. Com base nos conceitos sobre símbolos químicos e fórmulas químicas, assinale o que for correto. 
(01) O símbolo de um elemento química sempre começar por uma letra maiúscula. 
(02) O número átomico de um elemento químico é sempre maior do que a sua massa. 
(04) A fórmula mínima da glicose (C6H12O6) é C2H6O2. 
(08) O símbolo do elemento cálcio deve ser representado CA. 
Soma: ( ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Química 
 
4. Nas Artes Plásticas, a Química tem um papel fundamental, como o uso de polímeros naturais e 
sintéticos, presentes em materiais plásticos e em técnicas de pintura. 
Um exemplo de polímero natural é a celulose, utilizada na confecção de telas. Esse polímero é formado 
pela união de moléculas de glicose. 
 
Na imagem, temos representada uma molécula de glicose, cuja formula molecular é 
a) 5 6 7
C H O
 
b) 6 6 6
C H O
 
c) 6 12 6
C H O
 
d) 12 22 11
C H O
 
e) 12 22 12
C H O
 
 
 
 
5. Analise a reação a seguir: 
 
A partir da reação, determine a fórmula molecular e empírica do produto formado. Determine quanto 
elementos e átomos estão presente em cada uma das substâncias do reagente. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Química 
 
Gabaritos 
 
1. C 
Ácido sulfúrico: 2 4
H SO .
 
Sete átomos por molécula: 7 átomos
HHSOOOO.
 
Três elementos químicos: elemento hidrogênio (H), elemento enxofre (S) e elemento oxigênio (O). 
 
2. B 
Da análise de todos os elementos fosfatados da tabela, nota-se que todos possuem os elementos fósforo 
e oxigênio em sua fórmula química. 
 
3. 01 
(01) O símbolo de um elemento química sempre começar por uma letra maiúscula. 
(02) O número átomico de um elemento químico é menor do que a sua massa. 
(04) A fórmula mínima da glicose (C6H12O6) é CH2O. 
(08) O símbolo do elemento cálcio deve ser representado Ca. 
 
4. C 
A fórmula molecular da glicose, a partir da figura representada é 6 12 6
C H O .
 
 
5. O produto está depois da seta: NH3 é a sua fórmula molécular e também a empírica. No reagente nós 
temos o N2 e o H2. Ambos apresentam 1 elementos e dois átomos cada um. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
Redação 
 
A importância do repertório: a competência 2 
 
Teoria 
 
Você sabia que a redação do Enem é avaliada a partir de 5 competências? É importante conhecermos os 
parâmetros de avaliação para progredirmos em relação à escrita do texto também. Além disso, essas 
competências compõem a grade de correção e avaliam o aprendizado do estudante ao final do Ensino Médio 
a partir do domínio das normas gramaticais, interpretação e planejamento textual, conhecimento do gênero 
textual solicitado (disssertativo-argumentativo), repertório socio-cultural produtivo, além do conhecimento de 
mecanismos de coesão textual. Veja: 
 
Competência 1 Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa 
Competência 2 
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de 
conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto 
dissertativo-argumentativo em prosa 
Competência 3 
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e 
argumentos em defesa de um ponto de vista 
Competência 4 
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a 
construção da argumentação 
Competência 5 
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os 
direitos humanos 
Fonte: Cartilha do Participante - Enem 2019. Disponível em: 
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2019/redacao_enem2019_cartilha_participante.pdf 
 
Agora que você já conhece as cinco competências que avaliarão a sua redação no Enem, vamos focar na 
competência II e analisar como alcançar a nota máxima nesse quesito. Veja as especificações: 
200 pontos 
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório 
sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-
argumentativo 
160 pontos 
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio 
do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão 
120 pontos 
Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano 
do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão 
80 pontos 
Desenvolve o tema recorrendo à cópia de trechos dos textos motivadores ou 
apresenta domínio insuficiente do texto dissertativo-argumentativo, não atendendo à 
estrutura com proposição, argumentação e conclusão 
40 pontos 
Apresenta o assunto, tangenciando o tema, ou demonstra domínio precário do texto 
dissertativo-argumentativo, com traços constantes de outros tipos textuais 
0 ponto 
Fuga ao tema/não atendimento à estrutura dissertativo-argumentativa. Nestes casos 
a redação recebe nota zero e é anulada 
Fonte: Cartilha do Participante - Enem 2019. Disponível em: 
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2019/redacao_enem2019_cartilha_participante.pdf 
 
 
 
 
2 
Redação 
 
Enem: Competência II 
De acordo com a Cartilha do Participante, na Competência II, espera-se do aluno “Compreender a proposta 
de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos 
limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa”. Dessa forma, para obter a pontuação 
máxima nessa competência é necessário: 
1. Analisar, cautelosamente, a proposta e a coletânea é imprescindível para compreender o que a banca 
espera do seu texto. Deve-se, também, ter cuidado para não tangenciar a proposta e abordar tudo aquilo 
que ela pede. 
2. O segundo fator analisado por essa competência está relacionado ao repertório que você irá apresentar. 
É necessário que você aplique conceitos interdisciplinares ao seu texto, mostrando que é capaz de 
relacionar seu conhecimento de mundo àquilo que está sendo cobrado pela banca. Em breve, veremos 
como enriquecer o repertório e a diferença que isso faz na dissertação. 
3. Por último, para mandar muito bem, é preciso respeitar a estrutura da dissertação-argumentativa: não 
demonstrar pessoalidade, não ser apenas expositivo, argumentar sobre o tema, fazer parágrafos de 
introdução, desenvolvimento e conclusão. 
 
 
A importância do repertório na dissertação 
Quando lemos um texto argumentativo, esperamos que o autor consiga nos convencer sobre o seu ponto de 
vista. Para que isso aconteça, além de ser objetivo, claro e organizado, é importante que ele saia do óbvio, 
trazendo argumentos que despertem nosso interesse. Por isso, é interessante ler um texto que dialogue com 
os acontecimentos atuais, com aspectos culturais, com a história, com a literatura, etc. 
 
Atenção! Essas informações devem ter um propósito no seu texto, estando relacionadas à sua argumentação 
e coerentes com o que foi pedido pela banca. Informações soltas no texto, ainda que sejam interessantes, 
perdem a relevância se não estiverem articuladas ao seu ponto de vista. Lembre-se que uma referência usada 
na redação deve ser legítima (ou seja, verídica e real), pertinente (deve ter relação com o tema estabelecido) 
e produtiva (estar bem articulada ao desenvolvimento do texto). 
 
1. Como enriquecer o repertório? 
Alguns fatores ajudam a tornar o texto mais interessante e farão com que o corretor perceba que você tem 
grande potencial argumentativo: 
• Referências interdisciplinares: fatos relacionados à história, à

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