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Curso Online: Conceito de Exames Laboratoriais 1 Equipamentos e suprimentos de laboratório.......................................................2 Conhecimentos químicos para uso em laboratório..............................................8 Conceito de titulações, cromatografias, espectrofotometria..............................12 Qualidade e segurança em laboratórios............................................................15 Boas práticas de laboratório..............................................................................16 Biossegurança...................................................................................................17 Técnicas de coleta de materiais biológicos.......................................................18 Referências bibliográficas..................................................................................25 2 O auxiliar de laboratório pode atuar em diversos lugares, tais como Institutos, Laboratórios, Prefeituras, Universidades e Hospitais. Portanto, é comum surgir oportunidades para esse setor, sendo sempre importante estar preparado. Matricule-se e saiba mais. O Curso gratuito online Auxiliar de Laboratório da iEstudar apresenta um conteúdo teórico informativo. EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE LABORATÓRIO Principais equipamentos utilizados em um laboratório: 1. Agitadores 2. Aquecedores 3. Balanças de precisão 4. Bico de Bunsen 5. Destilador de água 6. Cabine de fluxo laminar 7. Capela 8. Dessecador 9. Espectrofotômetro 10. Micropipetas 11. pHmetro 12. Vidrarias As vidrarias são fundamentais para manipulação de soluções, armazenamento de líquidos, realização de reações e medição de volumes. Dentre elas https://www.lojaroster.com.br/equipamentos-laboratorio/agitador https://www.lojaroster.com.br/equipamentos-laboratorio/placa-aquecedora https://www.lojaroster.com.br/equipamentos-laboratorio/balancas https://www.lojaroster.com.br/catalogsearch/result/?q=bico+de+bunsen https://www.lojaroster.com.br/equipamentos-laboratorio/destilador https://www.lojaroster.com.br/equipamentos-laboratorio/capela https://www.lojaroster.com.br/equipamentos-laboratorio/dessecador https://www.lojaroster.com.br/equipamentos-laboratorio/espectrofotometro https://www.lojaroster.com.br/material-consumo/micropipeta https://www.lojaroster.com.br/equipamentos-laboratorio/pHmetro 3 podemos destacar os diversos tipos de pipetas, beckers, erlenmeyers, provetas, buretas, balões volumétricos, dentre outros. Chama-se material de laboratório os instrumentos e equipamentos utilizados pelos cientistas para manipulação específica em química, física e bioquímica para realizar uma experiência, efetuar medições ou reunir dados. Agitador Magnético: Utilizado no preparo de soluções e em reações químicas quando se faz necessário uma agitação constante ou aquecimento; Balança Analítica: É usada para se obter massas com alta exatidão. Balanças semi-analíticas são também usadas para medidas nas quais a necessidade de resultados confiáveis não é crítica; Bastão de vidro: Serve para agitar ou transferir líquidos de um recipiente a outro. Ela é feita de vidro para não causar uma reação química na substância em questão; Pompete: é usada para auxiliar nos procedimentos de pipetagem; Microscópio: aparelho óptico utilizado para visualizar estruturas minúsculas, que não é possível enxergar a olho nu; Bico de gás: um dos aparelhos mais frequentemente usados em laboratório é o bico de gás, que pode receber várias designações de acordo com o seu aspecto, sendo o mais comum o Bico de Bunsen; Bico de Bunsen: funciona a gás e serve para o aquecimento de materiais não- inflamáveis; https://pt.wikipedia.org/wiki/Cientista https://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADmica https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsica https://pt.wikipedia.org/wiki/Bioqu%C3%ADmica https://pt.wikipedia.org/wiki/Balan%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Bast%C3%A3o_de_vidro https://pt.wikipedia.org/wiki/Pompete https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pio https://pt.wikipedia.org/wiki/Bico_de_g%C3%A1s https://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Bico_de_Bunsen 4 Tela ou Rede de amianto: É um trançado de fios de ferro, tendo no centro um disco de amianto que recebe calor do bico de Bunsen e distribui o calor uniformemente para todos os recipientes sobre ela; Tripé de ferro: serve como apoio para a tela de amianto e para equipamentos que são colocados sobre ela; Suporte Universal: Um tipo de suporte que sustenta todos os tipos de materiais de laboratório, composto por uma placa de ferro, e uma barra de ferro onde se colocam garras, prendedores e argolas para segurar os equipamentos; Suportes, garras e argolas de ferro: servem para a montagem e a sustentação dos aparelhos de laboratório; Tubo de ensaio: usado para testar reações com pequenas quantidades de reagentes; Vidro de relógio: usado para pesar pequenas quantidades de substâncias, para evaporar pequenas quantidades de soluções e para cobrir béqueres e outros recipientes; Erlenmeyer: Muito utilizado em preparações de soluções químicas, devido o formato afunilado de seu bico, que não deixa a solução respingar; Balão de fundo chato: usado para aquecer e preparar soluções e realizar reações com desprendimento de gases; Balão de fundo redondo: de uso semelhante ao balão de fundo chato, mas mais apropriado a aquecimentos sob refluxo; https://pt.wikipedia.org/wiki/Tela_de_amianto https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Trip%C3%A9_de_ferro&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Suporte_Universal&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Suporte https://pt.wikipedia.org/wiki/Garra https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Argola_de_ferro&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_de_ensaio https://pt.wikipedia.org/wiki/Vidro_de_rel%C3%B3gio https://pt.wikipedia.org/wiki/Erlenmeyer https://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADmica https://pt.wikipedia.org/wiki/Bal%C3%A3o_de_fundo_chato https://pt.wikipedia.org/wiki/Bal%C3%A3o_de_fundo_redondo 5 Proveta ou cilindro graduado: para medir e transferir volumes de líquidos e solução (não é muito preciso); Balão volumétrico: para preparar volumes precisos de soluções; Pipeta graduada: para medir e transferir volumes variáveis de líquidos ou soluções, sem muita precisão; Pipeta volumétrica: para medir e transferir um líquido ou solução, porém mais preciso que a pipeta graduada; Bureta: para medir volume de líquidos ou soluções por escoamento; Trompa de vácuo: aproveita-se de uma corrente de água para aspirar o ar, por uma abertura lateral; é usada para as "filtrações a vácuo"; Cadinho ou porcelana (ou metal): usado para aquecimento e fusão de sólidos a altas temperaturas; Triângulo de porcelana: serve de suporte para cadinhos, quando aquecedidos directamente na chama de gás; Cápsula de porcelana (ou de metal): usada para a concentração e secagem de soluções; Almofariz e pistilo ou pilão: usado para a trituração e pulverização de sólidos; Centrífuga: É um aparelho que acelera o processo de decantação. Devido ao movimento de rotação, as partículas de maior densidade, por inércia, são arremessadas para o fundo do tubo; https://pt.wikipedia.org/wiki/Proveta https://pt.wikipedia.org/wiki/Volumehttps://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido https://pt.wikipedia.org/wiki/Bal%C3%A3o_volum%C3%A9trico https://pt.wikipedia.org/wiki/Pipeta https://pt.wikipedia.org/wiki/Pipeta_volum%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido https://pt.wikipedia.org/wiki/Bureta_(instrumento) https://pt.wikipedia.org/wiki/Trompa_de_v%C3%A1cuo https://pt.wikipedia.org/wiki/Cadinho https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tri%C3%A2ngulo_de_porcelana&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%A1psula_de_porcelana&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Almofariz https://pt.wikipedia.org/wiki/Centr%C3%ADfuga 6 Estufa: Aparelho elétrico utilizado para dessecação ou secagem de substâncias sólidas, evaporações lentas de líquidos, etc; Capela: Local fechado, dotado de um exaustor onde se realizam as reações que liberam gases tóxicos num laboratório; Banho Maria: É um dispositivo que permite aquecer substâncias de forma indireta(banho-maria), ou seja, que não podem ser expostas a fogo direto; Frasco lavador ou pisseta: É empregada na lavagem de recipientes por meio de jactos de água ou de outros solventes. O mais utilizado é o de plástico pois é prático e seguro; Colher de deflagração: Utiliza-se para realizar pequenas combustões de substâncias ou observar o tipo de chama, reação, etc; Condensador: É empregado nos processos de destilação. Sua finalidade é condensar os vapores do líquido. É refrigerado a água; Funil de separação ou decantação: Recipiente de vidro em forma de pêra, que possui uma torneira. É Utilizado para separar líquidos imiscíveis. Deixa-se decantar a mistura; a seguir abre-se a torneira deixando escoar a fase mais densa; Funil de haste longa: Confeccionado em vidro, é utilizado na retenção de partículas sólidas, além da filtração. Mesmo sendo uma vidraria de laboratório, o funil de haste longa não deve ser aquecido; Tubos em U: Tubo recurvado em forma de U, quando preenchido com uma solução especial funciona como ponte salina permitindo a passagem de íons na montagem de uma pilha de Daniell; https://pt.wikipedia.org/wiki/Estufa https://pt.wikipedia.org/wiki/Capela_de_laborat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Banho_Maria https://pt.wikipedia.org/wiki/Pisseta https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Colher_de_deflagra%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Condensador_(qu%C3%ADmica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo https://pt.wikipedia.org/wiki/Destila%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Funil_de_separa%C3%A7%C3%A3o_ou_decanta%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Vidro https://pt.wikipedia.org/wiki/Funil_de_haste_longa https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tubos_em_U&action=edit&redlink=1 7 Cristalizador: São de vidro, possuem grande superfície que faz com que o solvente evapore com maior rapidez; Dessecador ou Exsicador: É usado para guardar substâncias em ambiente com pouco teor de umidade; Papel de filtro: Papel poroso, que retém as partículas sólidas, deixando passar apenas a fase líquida; Mufla: tipo de estufa para altas temperaturas usada em laboratórios, principalmente de química. Consiste basicamente de uma câmara metálica com revestimento interno feito de material refractário e equipada com resistências capazes de elevar a temperatura interior a valores acima de 1000°C. As muflas mais comuns possuem faixas de trabalho que variam de 200°C a 1400°C; Colorímetro: instrumento que utiliza amostras de substâncias desconhecidas para determiná-las, através do nível de absorção, que modifica sua coloração; Gobelé: Copo de vidro de tamanho variado utilizado para aquecer e cristalizar substâncias, recolher filtrados, fazer decantações, misturar reagentes, preparar soluções, transferir soluções e pesar substâncias; Pinças: Madeira e Metálica: Instrumentos simples, destinado a manipular objetos aquecidos. Laboratório é uma sala ou espaço físico devidamente equipado com instrumentos de medida próprios para a realização de experimentos e pesquisas científicas diversas, dependendo do ramo da ciência para o qual foi planejado. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristalizador https://pt.wikipedia.org/wiki/Dessecador https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Papel_de_filtro&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Papel https://pt.wikipedia.org/wiki/Poro https://pt.wikipedia.org/wiki/Part%C3%ADcula https://pt.wikipedia.org/wiki/Mufla https://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/%C2%B0C https://pt.wikipedia.org/wiki/%C2%B0C https://pt.wikipedia.org/wiki/Color%C3%ADmetro https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9quer https://pt.wikipedia.org/wiki/Pin%C3%A7a_de_madeira https://pt.wikipedia.org/wiki/Sala https://pt.wikipedia.org/wiki/Instrumento_de_medida https://pt.wikipedia.org/wiki/Experimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia 8 CONHECIMENTOS QUÍMICOS PARA USO EM LABORATÓRIO O átomo é a unidade básica de matéria que consiste de um núcleo denso central rodeado por uma nuvem de elétrons de carga negativa. O núcleo atômico contem prótons carregados positivamente e nêutrons eletricamente neutros (exceto o hidrogênio-1, que é o nuclídeo estável sem nêutrons). Os elétrons de um átomo interagem com o núcleo por força eletromagnética, e do mesmo modo, um grupo de átomos permanecem ligados uns aos outros por ligações químicas baseadas nesta mesma força, formando uma molécula. Um átomo que contém o mesmo número de prótons e elétrons é eletricamente neutro, caso contrário é carregado positivamente ou negativamente e é chamado de íon. Um átomo é classificado de acordo com o número de prótons e nêutrons no seu núcleo: o número de prótons determina o elemento químico e o número de nêutrons determina o isótopo do elemento. O modelo atualmente aceito para explicar a estrutura atômica é o modelo da mecânica quântica. Antiátomos constituem a antimatéria, possuindo cargas elétricas inversas às dos átomos. Elemento químico é o termo coletivo para todos os tipos de átomos com o mesmo número atômico. Assim, todos os átomos de um elemento químico possuem necessariamente o mesmo número de prótons no núcleo. Um elemento é identificado por um símbolo, uma abreviatura que é na maioria dos casos derivada do nome em latim do elemento [por exemplo, Pb (plumbum), Fe (ferrum)]. Os elementos estão dispostos na tabela periódica em ordem crescente do número atômico. Um total de 118 elementos são conhecidos até esta data (2018). Uma substância química é um tipo de matéria com composição e conjunto de propriedades definidos. Estritamente falando, uma mistura de compostos, elementos e compostos ou elementos não é uma substância química, mas pode ser chamado de produto químico. A maioria das substâncias que encontramos em nossa vida diária são misturas, como por exemplo o ar e a biomassa. https://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9tron https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%B3ton https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%AAutron https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Nucl%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_eletromagn%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Don https://pt.wikipedia.org/wiki/Elemento_qu%C3%ADmico https://pt.wikipedia.org/wiki/Elemento_qu%C3%ADmico https://pt.wikipedia.org/wiki/Is%C3%B3topo https://pt.wikipedia.org/wiki/Mec%C3%A2nica_qu%C3%A2ntica https://pt.wikipedia.org/wiki/Mec%C3%A2nica_qu%C3%A2ntica https://pt.wikipedia.org/wiki/Antimat%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Carga_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_at%C3%B4mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim https://pt.wikipedia.org/wiki/Chumbo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro https://pt.wikipedia.org/wiki/Tabela_peri%C3%B3dicahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Tabela_peri%C3%B3dica https://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_qu%C3%ADmico https://pt.wikipedia.org/wiki/Ar https://pt.wikipedia.org/wiki/Biomassa 9 Um composto químico é uma substância química pura composta por dois ou mais elementos químicos diferentes. Os compostos químicos têm uma estrutura química única e definida e consistem em uma razão fixa de átomos, que são mantidos juntos num arranjo espacial definido por ligações químicas. Os átomos de um composto químico podem ser unidos por ligações covalentes, ligações iônicas, ligações metálicas ou por ligações covalentes coordenadas. Os elementos químicos não são considerados compostos químicos, mesmo que consistam em moléculas que contenham múltiplos átomos de um único elemento (como H2, S8, etc), sendo estas chamadas moléculas diatômicas ou moléculas poliatômicas. A nomenclatura de compostos químicos é uma parte crucial da linguagem química. As moléculas são distinguidas dos íons pela ausência de carga elétrica. No entanto, em Física Quântica, Química Orgânica e Bioquímica, o termo molécula é usado frequentemente com menor rigor, sendo aplicado também aos íons poliatômicos. Na teoria cinética dos gases, o termo molécula é frequentemente utilizado para qualquer partícula gasosa, independentemente da sua composição. De acordo com essa definição, átomos de gases nobres são considerados moléculas, apesar do fato de que elas são compostas por um único átomo sem ligação química. Uma molécula pode ser constituída por átomos de um único elemento químico, tal como com o oxigênio gasoso (O2), ou de diferentes elementos, como acontece com a água (H2O). Átomos e complexos ligados por ligações covalentes, como pontes de hidrogênio ou ligações iônicas geralmente não são considerados moléculas individuais. Substâncias possuem propriedades ácidas e/ou básicas. Existem diferentes teorias que explicam o comportamento ácido-base. A mais simples é a teoria de Arrhenius, que diz que um ácido é uma substância que produz íons hidrônio, quando dissolvida em água; e uma base é uma substância que produz íons hidroxila, quando dissolvida em água. De acordo com a teoria ácido-base de Brønsted-Lowry, ácidos são substâncias que doam um cátion hidrogênio a outra substância em uma reação química; por extensão, uma base é a substância que recebe estes íons hidrogênio. A terceira teoria é teoria ácido- base de Lewis, o qual é baseado na formação de ligações químicas. A teoria de Lewis explica que um ácido é uma substância que é capaz de aceitar um par de elétrons de uma outra substância durante o processo de formação da ligação química, enquanto que a base é uma substância que cede um par de elétrons para formar uma nova ligação. Existem várias outras maneiras em que uma substância pode ser classificada como um ácido ou de uma base, como é evidente na história deste conceito. https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_covalente https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_covalente https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_i%C3%B4nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_met%C3%A1lica https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_covalente_dativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_covalente_dativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Carga_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s_nobre https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s_nobre https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidr%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidroxila https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_%C3%A1cido-base_de_Br%C3%B8nsted-Lowry https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_%C3%A1cido-base_de_Br%C3%B8nsted-Lowry https://pt.wikipedia.org/wiki/Par_de_el%C3%A9trons 10 A acidez pode ser mensurada especialmente por dois métodos. Uma delas, com base na definição de Arrhenius de acidez, é o potencial hidrogeniônico (pH). O pH é definido como o logarítmo decimal do inverso da atividade de íons hidrogênio, aH+, em uma solução. Assim, as soluções que têm um baixo pH tem alta concentração de íons hidrônio, e pode-se dizer que são mais ácidas. Outra maneira, que tem como base a definição de Bronsted-Lowry, é a constante de dissociação de um ácido (Ka), que medem a capacidade relativa de uma substância para agir como um ácido sob a definição de Bronsted-Lowry. Isto é, as substâncias com um Ka maior são mais propensas a doar íons hidrogênio em reações químicas do que aquelas com menores valores de Ka. Uma ligação química ocorre quando uma interação entre os átomos permite a formação de substâncias químicas que contêm dois ou mais átomos. A ligação é provocada por força de atração eletrostática entre as cargas opostas, quer entre elétrons e os núcleos, ou como o resultado de uma atração dipolar. A força das ligações químicas varia consideravelmente em termos energéticos; existem "ligações fortes", como as ligações covalentes ou iônicas e "ligações fracas", tais como interações dipolo-dipolo, a força dispersão de London e ligações de hidrogênio. A muitos compostos, a teoria da ligação de valência, o modelo de repulsão dos pares eletrônicos (VSEPR) e o conceito do número de oxidação são usados para explicar a estrutura molecular e formação das ligações químicas. Outras teorias de ligação, como a teoria do orbital molecular também são muito utilizadas. Uma reação química é um processo que leva a transformação de uma substâncias a outra. Classicamente, as reações químicas compreendem alterações que envolvem o movimento dos elétrons na formação e quebra de ligações químicas entre os átomos. A substância (ou substâncias) inicialmente envolvida numa reação química é chamada de reagente. As reações químicas produzem um ou mais produtos, que em geral têm propriedades diferentes das dos reagentes. Reações muitas vezes consistem de uma sequência de subetapas e as descrição exata sobre o curso destas reações ilustram um mecanismo de reação. As reações químicas são descritas com equações químicas que apresentam graficamente os materiais de partida, os produtos finais e os intermediários, por vezes, as condições de reação. https://pt.wikipedia.org/wiki/Potencial_hidrogeni%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Potencial_hidrogeni%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Logar%C3%ADtmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_(qu%C3%ADmica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Constante_de_acidez https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Coulomb https://pt.wikipedia.org/wiki/Dipolo https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_dipolo_permanente https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_de_Van_der_Waals https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_de_Van_der_Waals https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_de_hidrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_de_val%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_de_val%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_repuls%C3%A3o_dos_pares_de_el%C3%A9trons_da_camada_de_val%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_oxida%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Orbital_molecular https://pt.wikipedia.org/wiki/Orbital_molecular https://pt.wikipedia.org/wiki/Reagente https://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_(qu%C3%ADmica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanismo_de_rea%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Equa%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica https://pt.wikipedia.org/wiki/Equa%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica 11 Reações químicas acontecem a uma taxa reacional característica a uma dada concentração e temperatura. Reações que ocorrem rapidamente são descritas como espontâneas, que não exigem o fornecimento de energia extra. As reações não espontâneas ocorrem tão lentamente que exigem a introdução de algum tipo de energia adicional (tal como o calor, luz ou de eletricidade), a fim de se completar ou atingir o equilíbrio químico. O mol é o nome da unidade de base do Sistema Internacional de Unidades (SI) para a grandezaquantidade de matéria. É uma das sete unidades de base do Sistema Internacional de Unidades. O seu uso é comum para simplificar representações de proporções químicas e no cálculo de concentração de substâncias. O Escritório Internacional de Pesos e Medidas define: "mol é a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quanto são os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono-12". Reações redox (redução-oxidação) incluem todas as reações químicas em que átomos têm o seu estado de oxidação alterado por transferência de elétrons, seja pelo ganho (redução) ou perda de elétrons (oxidação). As substâncias que possuem a capacidade de oxidar outras substâncias são chamadas de oxidantes (agentes oxidantes). Do mesmo modo, as substâncias que tem a capacidade de reduzir outras substâncias são ditas redutoras e são conhecidos como agentes redutores. Um redutor transfere elétrons a outra substância, então ele sofre oxidação. A oxidação e redução refletem a alteração no número de oxidação - a transferência efetiva de eletrões nunca pode ocorrer. Assim, a oxidação é melhor definida como um aumento no número de oxidação, de redução e como uma diminuição no número de oxidação. A iEstudar se preocupa com o aprendizado do aluno. Pesquise mais. Saiba mais. Para ter conhecimentos químicos para uso em laboratório é necessário muita pesquisa sobre o assunto. Dependerá do laboratório que atua ou almeja atuar. https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_rea%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Equil%C3%ADbrio_qu%C3%ADmico https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidades_b%C3%A1sicas_do_SI https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Internacional_de_Unidades https://pt.wikipedia.org/wiki/Quantidade_de_mat%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Internacional_de_Unidades https://pt.wikipedia.org/wiki/Molaridade https://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Escrit%C3%B3rio_Internacional_de_Pesos_e_Medidas https://pt.wikipedia.org/wiki/Escrit%C3%B3rio_Internacional_de_Pesos_e_Medidas https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema https://pt.wikipedia.org/wiki/Quilograma https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbono-12 https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_de_oxida%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Redu%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxida%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_oxida%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_oxida%C3%A7%C3%A3o 12 CONCEITO DE TITULAÇÕES, CROMATOGRAFIAS, ESPECTROFOTOMETRIA A cromatografia acontece pela passagem de uma mistura através de duas fases: uma móvel e uma estacionária. A grande variabilidade de combinações entre a fase móvel e estacionária faz com que a cromatografia tenha uma série de técnicas diferenciadas.Para o processo de separação de misturas, a mistura passa por duas fases sendo uma estacionaria (fixa, sendo um material poroso como um filtro) e outra móvel ( como um liquido ou um gás, que ajuda na separação da mistura), sendo que os constituintes dessa misturas interagem com as fases através de forças intermoleculares e iônicas, fazendo a separação. A mistura pode ser separada em varias partes distinta ou ainda ser purificada eliminando-se as substancia indesejáveis. Para a identificação usa-se a comparação dos resultados da análise com outros resultados previamente conhecidos, como por exemplo, usa-se tabela de gráficos conhecidos e através desta compara-se os resultados obtidos que também são em gráficos achando- se os que mais se assemelham assim descobrindo quais as substancias que pertence a mistura. Existem várias classificações quanto à cromatografia, os quatro principais são: Classificação pela forma física do sistema cromatográfico. Classificação pela fase móvel empregada. Classificação pela fase estacionaria utilizada. Classificação pelo modo de separação. Analito é a substância a ser analisada posteriormente, após a separação com o processo de cromatografia. Volume de eluição de um soluto é o volume de tampão necessário para eluir a amostra que foi aplicada na fase estacionaria. Imagem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 13 PC, do inglês "paper chromatography". É uma técnica de partição, utiliza dois líquidos, ou misturas de líquidos, um atuando como fase móvel (eluente) e outro, suportado sobre papel, atuando como fase estacionária. Ocorre a retenção das substâncias devido às diferentes afinidades para com as fases estacionária e móvel. Utiliza-se papel normal ou papel de filtro (mais utilizado) como suporte da fase estacionária. Exemplificando: a mistura é aplicada no papel e mergulhada na mistura das fases líquida e estacionária. A tira de papel de suporte é colocada em um cuba contendo o eluente. Esta fase móvel (solvente) sobe por capilaridade e arrasta a substância pela qual tem mais afinidade, separando-a das substâncias com maior afinidade pela fase estacionária. Como a maioria das substâncias separadas são incolores, utiliza-se um revelador. As manchas podem ser reveladas por meio de luz UV, vapores de iodo, soluções de cloreto férrico e tiocianoferrato de potássio, fluorescências, radioatividade, etc. É a técnica de separação cuja fase estacionária acontece dentro de um tubo. Utiliza-se uma coluna de vidro aberta na parte superior e munida de uma torneira na extremidade inferior, por onde elui o líquido. Dentro da coluna encontra-se a fase estacionária constituída por um enchimento sólido no caso da cromatografia de adsorção, ou por uma fase líquida no caso da cromatografia de partição. A fase móvel é líquida em ambos os casos. A ordem das substâncias dependerá da sua polaridade. A cromatografia de leito móvel verdadeiro (True moving bed, TMB) é uma forma de transformar a cromatografia de leito fixo num processo contínuo em contracorrente, e desta forma maximizar as taxas de transferência de massa entre fases. Nesta técnica, o absorvente move-se no sentido oposto ao do eluente com uma velocidade compreendida entre as velocidades de migração dos dois componentes. A espectrofotometria é o método de análises óptico mais utilizado nas investigações biológicas e físico-químicas. Baseia-se na medida quantitativa da absorção da luz pelas soluções, onde a concentração na solução da substância absorvente é proporcional à quantidade de luz absorvida. Estas medidas são efetuadas por equipamentos denominados espectrofotômetros. As soluções são coloridas para o olho humano quando absorvem toda a luz incidente, com exceção do intervalo de comprimento de onda observado pela visão. Desse modo, uma solução azul apresenta esta cor em virtude de as demais cores que constituem o espectro terem sido absorvidas. Assim, a cor de uma solução é complementar à luz absorvida. https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rie_eluotr%C3%B3pica 14 A transmitância consiste na medida da luz transmitida. Quando um raio de luz monocromática de intensidade inicial definida incide sobre uma solução colorida, a intensidade da luz emergente é menor que a luz incidente, ou seja, parte da luz foi absorvida. T=luz emitida pela solução:luz que entrou na solução A absorvância, por sua vez, consiste na medida da luz absorvida, onde mede- se a intensidade de luz absorvida por uma solução corada pela redução da medida da intensidade da luz transmitida. Note que a absorvância não é uma quantidade medida diretamente, mas é obtida por meio do cálculo matemático a partir dos valores de transmitância. Bouguer e, em seguida, Lambert investigaram a relação entre a diminuição da intensidade de luz e a espessura do meio absorvente. Ao incidir-se um raio de luz sobre diversas camadas opticamente homogêneas e de espessuras conhecidas, observa-se uma proporção direta entre a espessura das camadas e o logaritmo da transmissão, ou a transmissão da luz decrescelogaritmicamente com o aumento linear da espessura da camada. Tem-se, então, uma relação direta entre a absorvância e a espessura da camada. Quanto maior a espessura da camada, maior a absorvância, e menor a transmitância. A lei de Beer-Lambert, ou simplesmente Lei de Beer, afirma que a concentração de uma substância é diretamente proporcional à quantidade de luz absorvida ou inversamente proporcional ao logaritmo da luz transmitida. Na prática laboratorial, a aplicação quantitativa da Lei de Beer é realizada pelo emprego de espectrofotômetros, onde são lidas as absorvâncias de uma solução teste e de uma solução padrão de concentração conhecida (após submetida a reações apropriadas), e a concentração do teste é calculada a partir da seguinte fórmula: [Amostra] = Absorvância do teste x [Padrão] / Absorvância do padrão Neste cálculo, considera-se que a espessura das cubetas que contêm as soluções lidas é constante. Esta relação só é aplicada quando a reação colorimétrica segue a lei de Beer e tanto o desconhecido como o padrão são lidos na mesma célula. 15 QUALIDADE E SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS A segurança laboratorial é uma das grandes preocupações dos gestores e profissionais que lidam no dia a dia com diversos materiais reagentes, substâncias perigosas e com o descarte de dejetos contaminados. É necessário cumprir rigorosamente as normas de segurança no laboratório, recomendadas pela ABNT e outras instituições de referência, e adotar ainda condutas e práticas que ampliam a qualidade em saúde e a credibilidade da organização. Existem diversas práticas e atividades realizadas nos laboratórios que podem ser otimizadas e aperfeiçoadas pela aplicação de protocolos clínicos, que auxiliam na organização dos processos, bem como pela adoção de ferramentas digitais que aumentam o controle das atividades. Tais procedimentos são essenciais para promover o bem-estar dos pacientes e a qualidade do atendimento. Coleta de sangue: é muito comum que a coleta de sangue dos pacientes seja realizada várias vezes em um único atendimento, pela dificuldade de pegar e visualizar as veias do paciente. Ao invés de empregar várias tentativas, estressando e provocando algum tipo de sofrimento ao paciente, um protocolo que pode ser aplicado nos laboratórios é a solicitação de outro enfermeiro mais experiente para coletar o sangue com maior velocidade. Esse protocolo também reduz o desperdício de materiais, que pode ser controlado com o uso de sistemas de gestão. Recoleta de amostra: quando são registradas falhas operacionais, acidentes com a amostra ou até o uso inadequado de algum reagente é realizado um processo de recoleta de amostras dos pacientes. Para ter o maior controle da quantidade de recoletas realizadas e os motivos da realização do processo, é possível acompanhar os indicadores de desempenho por meio de um sistema de BI ou pelo LIS. Caso haja alguma discrepância no resultado apresentado, isto é, se os números estiverem muito acima ou abaixo do volume aceitável, pode ser realizada uma nova análise da amostra. http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manual_biosseguranca.pdf 16 BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO Boas Práticas de Laboratório (BPL) – é o conjunto de normas que dizem respeito à organização e às condições sob as quais estudos em laboratórios e/ou campo são planejados, realizados, monitorados, registrados e relatados. No que se refere ao Programa de Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório, é importante destacar a Lei 12.545, de 14 de dezembro de 2011, os Decretos nºs 6.275, de 28 de novembro de 2007 e 7.938, de 19 de Fevereiro de 2013, os quais estabelecem que o Inmetro, através da Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre), é competente para atuar como órgão oficial de monitoramento da conformidade aos princípios das Boas Práticas de Laboratório-BPL. Destaca-se também a Portaria Inmetro nº 220, de 23 de julho de 2009, a qual formaliza que a Cgcre é no Brasil a Autoridade Brasileira de Monitoramento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório - BPL, reconhecendo instalações de teste que realizam estudos/testes visando avaliação do risco ambiental e saúde humana para registro de produtos agrotóxicos, produtos químicos industriais e outras substâncias químicas. Ser um facilitador é o princípio das boas práticas de laboratório. Entre as tecnologias que envolvem as boas práticas de laboratório, e que merece destaque, está a possibilidade do auto agendamento. É quando a instituição oferece ao paciente a autonomia de fazer a marcação de um exame de qualquer lugar e por diferentes meios. A pessoa pode simplesmente acessar ao celular em casa e deixar agendado seu horário. Rápido e simples. Os laboratórios poderão receber as informações online, sem precisar deslocar um profissional para fazer ligações e outras atividades operacionais. O que permite um foco maior da equipe no core business. É uma visão tecnológica, mas também mais facilitadora. As boas práticas de laboratório, como falamos, estão focadas em agilizar os processos para ambos participantes: pessoas e instituição. 17 BIOSSEGURANÇA O termo biossegurança pode ser definido como os princípios de contenção, tecnologias e práticas implementadas para evitar a exposição a agentes patogênicos, toxinas ou sua acidental liberação. A biossegurança inclui medidas de proteção contra os riscos de contaminação por microrganismos nos laboratórios que realizam testes e investigações médicas ou científicas de patógenos, manipulam produtos potencialmente contaminados, principalmente no que diz respeito à saúde das pessoas. Todos os procedimentos devem ser avaliados para verificar a capacidade de transmitir doenças: Contato direto com objetos cortantes contaminados; Contaminação por qualquer uma das quatro vias principais: inalação, inoculação, ingestão e contato com mucosas; Produção de aerossóis que podem ser inalados ou produzir gotículas, sendo transmitidos para as membranas mucosas ou ingerido devido ao contato indireto; Descarte de perfurocortante em recipiente adequado; Utilização de luvas em procedimentos de coleta e manipulação de amostras; Manuseio de materiais cortantes com cuidado; Quando for necessário, usar EPI (Equipamentos de Proteção Individual) como máscaras, luvas e jaleco; Identificar corretamente todos os materiais, principalmente os de risco biológico; Conhecer os procedimentos realizados, assim como manuseio de equipamentos e materiais. Um programa de biossegurança laboratorial deverá avaliar os riscos biológicos baseados nos agentes infecciosos e tipos de amostras que analisa. 18 TÉCNICAS DE COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS Acondicionamento de material biológico: procedimento de embalagem de material biológico com a finalidade de transporte, visando a proteção do material, das pessoas e do ambiente durante todas as etapas do transporte até o seu destino final. Cabe ressaltar que o acondicionamento é fundamental para garantir a conservação das propriedades biológicas do material e deve ser padronizado por meio de processos validados. Amostras de pacientes: aquelas coletadas diretamente de seres humanos, incluindo (mas não se restringindo a) excreção, secreção, sangue e seus componentes, tecidos e amostras de fluidos, e partes do corpo a serem transportadas para fins de pesquisa, diagnóstico, investigação, tratamento e prevenção de doenças. Processo de transporte: atividades e procedimentos definidos com a finalidade de transportar material biológico de um remetente a um ou mais destinatários, por meio de um transportador. O mapa do processo de transporte inicia-se no ato da intenção de transportar, com os devidos acordos eprocedimentos de documentação. Em seguida vem a fase de acondicionamento do material em recipiente apropriado, sua expedição e acomodação no veículo transportador e o trânsito propriamente dito, seu transbordo do veículo (retirada do recipiente de transporte do veículo transportador), sua entrega ao destinatário e, por fim, a disposição final do material biológico em local apropriado no serviço destinatário. O armazenamento temporário, quando for o caso, está inserido no processo de transporte. Etiqueta: identificação afixada sobre o rótulo, sem rasuras e que não comprometa os dizeres originais do rótulo. A etiqueta é produzida posteriormente e tem como função a complementação dos dizeres do rótulo ao longo do processo de transporte. 19 O sangue coletado em bolsas plásticas, em sistema fechado e estéril, é então transportado ao laboratório de processamento de hemocomponentes e em seguida armazenado para posterior etiquetagem, liberação para estoque, distribuição e dispensação ao usuário, conforme solicitação médica. O material biológico é colhido à temperatura corporal, isto é, aproximadamente 37°C. Mas, a fim de manter as suas propriedades biológicas fundamentais, realizam-se técnicas de resfriamento e manutenção a temperaturas bem definidas. Daí o termo cadeia de frio do sangue, que começa no momento em que o sangue é coletado e continua até que seja transfundido. Se o sangue é armazenado ou transportado fora dessas temperaturas por muito tempo, ele perde suas características e consequentemente suas propriedades terapêuticas. Além disso, outros fatores de grande preocupação são, por exemplo, o risco de contaminação microbiana, quando o material é exposto a temperaturas mais altas, sendo esta uma ótima condição para o crescimento microbiológico, além do risco de deterioração do produto se exposto a temperaturas abaixo de zero. As diretrizes regulatórias para o transporte de materiais biológicos têm sua origem nas Recomendações do Comitê de Especialistas das Nações Unidas para o Transporte de Materiais Perigosos, um comitê do Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, o transporte de amostras biológicas é regulamentado por diversos órgãos, de acordo com os tipos de transporte utilizados. As normas sanitárias que tratam do transporte de sangue e componentes têm como objetivo agregar a preocupação com o gerenciamento do risco na conservação das características biológicas às normas já existentes no âmbito do transporte. Essas normas contêm, em geral, os princípios estabelecidos pela OMS, definidos na Regulamentação para Transporte de Substâncias Infecciosas. A classificação de risco do material biológico para transporte é uma recomendação da OMS, dirigida aos governos e organizações internacionais preocupados com a regulação do transporte de mercadorias perigosas. O objetivo da OMS é fornecer um conjunto de regras básicas que podem ser utilizadas nos regulamentos nacionais e internacionais para os diversos modos de transporte, de forma a uniformizar o entendimento nesta matéria, com flexibilidade suficiente, entretanto, para acomodar necessidades especiais que possam surgir. A segui um modelo esquemático de embalagem para categoria A: 20 Imagem: OMS, 2011. portal.anvisa.gov.br O remetente deve manusear o material biológico com o devido cuidado requerido ao tipo de risco envolvido, bem como portar equipamentos de proteção individual e dispor de equipamentos de proteção coletiva. Maiores orientações devem ser solicitadas às autoridades sanitárias competentes (vigilância sanitária e vigilância epidemiológica), de forma a cumprir os requisitos de boas práticas laboratoriais com materiais biológicos de alto risco. O teste laboratorial remoto (TLR) também é conhecido como teste à beira do leito, teste rápido, teste ao lado do paciente, entre outras denominações. Uma característica do TLR é a ausência de transporte, já que é um teste realizado próximo ao paciente. Por fornecer resposta rápida, sua análise é simplificada, e os operadores podem não pertencer ao laboratório. Dessa forma, o tipo de coleta que melhor atende à necessidade de rapidez, com ausência de preparo da amostra, é a coleta de sangue capilar. O sangue obtido por punção transcutânea é uma mistura de proporções indeterminadas do sangue de arteríolas, vênulas capilares e dos fluidos intersticial e intracelular. Por efeito da pressão nas arteríolas, a proporção de sangue arterial na mistura é maior que a de sangue venoso. O aquecimento do local de coleta aumenta a proporção de sangue arterial na mistura e o fluxo de http://portal.anvisa.gov.br/ 21 sangue em até sete vezes, facilitando a obtenção de maiores volumes da amostra. Aparelhos para coleta de sangue capilar devem ser de uso único e possuir agulha retrátil protegida para impedir acidente com material perfurocortante. Aparelhos com agulha não retrátil ou que exijam retirada manual da agulha contaminada antes do descarte não devem ser utilizados. Modelo de embalagem de transporte para a categoria B: Imagem: OMS, 2011. portal.anvisa.gov.br O serviço de hemoterapia provavelmente irá realizar transporte de material biológico da categoria B em algum momento das suas atividades. Como discutido anteriormente, amostras de doadores de sangue, bolsas de sangue total e de hemocomponentes, bem como amostras de receptores (pacientes), com resultados reagentes, positivos, indeterminados ou inconclusivos para marcadores de agentes infecciosos transmissíveis pelo sangue, serão transportados nesta categoria. http://portal.anvisa.gov.br/ 22 Exame laboratorial é o conjunto de exames e testes realizados em laboratórios de análises clínicas visando um diagnóstico ou confirmação de uma patologia ou para um check-up (exame de rotina) É importante que se diga que o exame laboratorial é um meio para um dado profissional da saúde humana (médico, dentista) ou veterinária concluir a respeito do estado de saúde do paciente-cliente. Fase pré-analítica: o paciente-cliente é orientado, é realizado a coleta de material biológico, a manipulação e conservação do material que posteriormente será analisado. É nesta fase onde ocorrem a maioria dos erros. Os fluidos mais comuns para exame são: sangue, urina, fezes e expectoração. No entanto em ambiente hospitalar poderá ser encontrado ainda: liquido sinovial, pleural, céfalo-raquidiano, pus, entre outros. Fase analítica: é realizada através de aparelhos automatizados de alta tecnologia e que garantem um maior percentual de acertos e alto número de exames realizados ao mesmo tempo (ganhos de escala). Este fato permite uma análise em maior escala e propicia aos clínicos uma resposta mais breve do estado fisiológico do paciente, possibilitando uma intervenção mais ágil, aumentando assim a possibilidade de salvar mais vidas humanas. As especialidades analíticas mais comuns são: Hematologia, Microbiologia, Imunologia, Química clínica, Parasitologia Fase pós-analítica: Emissão de laudo. https://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Patologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Hematologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Microbiologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADmica_cl%C3%ADnica https://pt.wikipedia.org/wiki/Parasitologia 23 Listagem de exames mais comuns: Bioquímica- substâncias não eletrolíticas: Glicose Ureia Creatinina Ácido úrico Amoníaco Proteínas plasmáticas Lipídeos plasmáticos Corpos cetônicos Bilirrubina Bioquímica - substâncias eletrolíticas: Cálcio Fósforo Potássio Ferro sérico Sódio Magnésio Transferrina Diagnósticos dos desequilíbrioshidreletrolíticos Diagnóstico dos desequilíbrios ácido básicos Bioquímica- enzimas: Fosfatase alcalina e ácida, amilase, lipase, aldolase, lactato- desidrogenase, transaminases, creatinofosfoquinase, gamaglutamiltranspeptida se, isoenzimas de lactato-desidrogenase, isoenzimas de creatinofosfoquinase. Hemograma - série vermelha: Hemácias, hemoglobina, hematócrito, valores hematimétricos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicose https://pt.wikipedia.org/wiki/Ureia https://pt.wikipedia.org/wiki/Creatinina https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_%C3%BArico https://pt.wikipedia.org/wiki/Amon%C3%ADaco https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_cet%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Bilirrubina https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lcio https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3sforo https://pt.wikipedia.org/wiki/Pot%C3%A1ssio https://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3dio https://pt.wikipedia.org/wiki/Magn%C3%A9sio https://pt.wikipedia.org/wiki/Transferrina https://pt.wikipedia.org/wiki/Fosfatase_alcalina https://pt.wikipedia.org/wiki/Amilase https://pt.wikipedia.org/wiki/Lipase https://pt.wikipedia.org/wiki/Lactato_desidrogenase https://pt.wikipedia.org/wiki/Lactato_desidrogenase https://pt.wikipedia.org/wiki/Transaminase https://pt.wikipedia.org/wiki/Creatinofosfoquinase https://pt.wikipedia.org/wiki/Gamaglutamiltranspeptidase https://pt.wikipedia.org/wiki/Gamaglutamiltranspeptidase https://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemoglobina https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemat%C3%B3crito 24 Hemograma - série branca: Leucograma. granulocitos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. agranulocitos: linfócitos e monócitos Exame de urina: Análise bioquímica, análise macroscópica microscopia de sedimento, estudo bacteriológico, outros. Exame de fezes: Exame macroscópico, exame microscópico, parasitas e protozoários e coprocultura. Outros: Líquido cefalorraquidiano Escarro Líquido pleural Espermograma A iEstudar se preocupa com o aprendizado do aluno. Disponibilizamos outros Cursos online grátis na área da saúde para agregar conhecimento. Agradecemos por escolher a iEstudar. Bons estudos! https://pt.wikipedia.org/wiki/Granul%C3%B3cito_neutr%C3%B3filo https://pt.wikipedia.org/wiki/Granul%C3%B3cito_eosin%C3%B3filo https://pt.wikipedia.org/wiki/Granul%C3%B3cito_bas%C3%B3filo https://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3cito https://pt.wikipedia.org/wiki/Mon%C3%B3cito https://pt.wikipedia.org/wiki/Parasita https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido_cefalorraquidiano https://pt.wikipedia.org/wiki/Escarro https://pt.wikipedia.org/wiki/Espermograma 25 Referências Bibliográficas Amanda Gerda. Blog Lab.12 equipamentos e materiais utilizados em laboratórios escolares de química. Disponível em: https://www.lojaroster.com.br/blog/materiais-equipamentos-laboratorios- escolares-quimica/ Wikipédia, a enciclopédia livre.Material de laboratório. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Material_de_laborat%C3%B3rio Wikipédia, a enciclopédia livre.Laboratório. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio Wikipédia, a enciclopédia livre.Química. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADmica Wikipédia, a enciclopédia livre.Cromatografia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromatografia Wikipédia, a enciclopédia livre.Espectrofotometria. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Espectrofotometria 26 José Roberto.Normas de segurança no laboratório: a importância dos sistemas digitais.Pixeon. Disponível em: https://www.pixeon.com/blog/seguranca-no-laboratorio/ Inmetro. Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/monitoramento_bpl/ Tadeu Reche Teruel Junior (Pixeon). Boas práticas de laboratório: quais as tendências do mercado? Dispoonível em: https://www.pixeon.com/blog/boas-praticas-de-laboratorio/ KASVI.Biossegurança em Laboratórios de Análises Clínicas. Disponível em: https://kasvi.com.br/biosseguranca-laboratorios/ AgênciA Nacional de Vigilância SanitÁRIA - ANVISA.2016.MANUAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PARA O TRANSPORTE DE SANGUE E COMPONENTES NO ÂMBITO DA HEMOTERAPIA.2ª edição. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/ Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (47. : 2013 : São Paulo) Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) : coleta e preparo da amostra biológica. – Barueri, SP : Manole : Minha Editora, 2014.ISBN 978-85-786-8139- 27 5 1. Diagnóstico de laboratório 2. Laboratórios médicos 3. Patologia clínica I. Título. 13-09724 CDD-616.07 NLM-QZ 00 Disponível em: http://www.sbpc.org.br/ Wikipédia, a enciclopédia livre.Exame laboratorial. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Exame_laboratorial
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