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Motivação O que é a motivação? "Estado interno resultante de uma necessidade que incita o comportamento, geralmente dirigido para a realização da necessidade." - DAVIDOFF, 2002, P. 766 "Um motivo é uma necessidade ou um desejo acoplado com a intenção de atingir um objetivo apropriado." - KRENCH; CRUTCHFIELD, 1959, P. 272 "Pode-se falar que uma teoria da motivação em significar uma concepção coerente dos determinantes contemporâneos da direção, do vigor e da persistência da ação." - ATKINSON, 1964, P. 404. Há diferentes definições para o termo MOTIVAÇÃO: Um aspecto semelhantes na maioria dessas definições é a presença de um objetivo/meta, motivo ou necessidade que orienta a ação do sujeito. Porque o estudo da motivação é importante para a Psicologia? Porque as pessoas se comportam dessa ou daquela maneiras? O estudo da motivação representa a busca de explicações para o próprio objeto da psicologia: o comportamento humano. A motivação ajuda a explicar o comportamento humano. Embora seja possível identificar a motivação individual das pessoas, a maioria dos pesquisadores dirige a sua atenção para a compreensão da motivação das pessoas em geral. Quais condições fisiológicas e ambientais despertam e eliminam a motivação das pessoas? Motivação não é algo que possa ser diretamente observado; inferimos a existência de motivação observando o comportamento das pessoas. Comportamento motivado: Energia + objetivo/meta Vir para a minha aula, para me tornar psicóloga; Sair de casa para comprar um chocolate; Enfrentar um trânsito para conversar com uma amiga; Estudar até a madrugada; Ir á academia; Levantar á noite para beber água; Comportamento motivado, exemplos: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Motivos Incentivo é diferente de motivo; Impulso é diferente de motivo; Motivo pode ser definido como: "Uma condição interna relativamente duradoura que leva o indivíduo ou que o predispõe a persistir em um comportamento orientado para um objetivo, possibilitando a transformação ou a permanência da situação." -SAWREY e TELFORD, 1976 P. 18 Muitas palavras são comumente usadas como sinônimos de motivos, embora signifiquem coisas diferentes: 1. 2. Incentivo Incentivo positivo > incentivo na direção do qual o comportamento se dirige (como o alimento, o dinheiro, o sucesso etc) Incentivo negativo > incentivo do qual o indivíduo procura afastar-se ou que é ativamente evitado (como o ferimento, o isolamento social etc) É um objeto, condição ou significação externa para o qual o comportamento se dirige. Alguns autores usam o termo "objetivo" com o sentido atribuído a "incentivo". Impulso O impulso é a fonte de energia dos motivos de sobrevivência; Diferente de motivo porque não da direção definida ao comportamento, é apenas seu ativador; Motivos não aprendidos > são "naturais na espécie" - estão presentes no nascimento ou surgem por efeito da maturação; Apesar de serem independentes da aprendizagem para seu aparecimento, sabem-se que podem ser influenciados por ela. Motivos aprendidos > é difícil afirmar se esses motivos são exclusivamente aprendidos. É considerado a força que põe o organismo em movimento. É entendido como a consequência de uma necessidade. A identificação de um motivo auxilia na compreensão do comportamento humano, porque pode explicar simultaneamente, várias atividades; Também é necessário considerar que um mesmo comportamento pode ser resultados de vários motivos atuando ao mesmo tempo; Muitos outros fatores, além dos motivos, influenciam o comportamento. >> Percepções, aprendizagem e emoções; Os motivos humanos muitas vezes são inconscientes; Não é razoável tentar explicar a complexidade e totalidade do comportamento humano apenas em termos de motivos; Cíclicos > fome, sede, respiração, etc Episódicos > dor, medo, fadiga, etc De recepção e interpretação de informações > estimulação informativa, etc Reprodutivos > sexo, comportamentos maternais, etc Aflição, prestígio, etc Necessidades de realizações, necessidade de informação consoante, etc MOTIVOS DE SOBREVIVÊNCIA: MOTIVOS SOCIAIS: MOTIVOS DO "EU": O estado de desenvolvimento desejável, para a ciência, seria aquele em que se encontrasse uma única teoria da motivação, que integrasse harmoniosamente todas as descoberta científicas; Atualmente, no entanto, existem diferentes modelos teóricos de interpretação do processo motivacional; A motivação, na teoria behaviorista, tem como ponto central o conceito de impulso, entendido como a força que impede a ação, atribuível as necessidades primárias; O Behaviorismo considerou todo o comportamento uma função do impulso (derivado de necessidades biológicas) e do hábito; O impulso leva o organismo cegamente á ação; Os hábitos são criados pela contiguidade da resposta ao reforço; Teoria Behaviorista/comportamental Teorias da motivação Estímulo Resposta ou ação Consequências Estímulo Resposta ou ação Consequências IMPULSO A presença do reforço reduz o impulso; Muitos autores colocam que os estímulos regularmente associados a uma satisfação de impulsos adquirirão propriedades emocionais por si mesmos, dando origens aos impulsos aprendidos; CRÍTICA: ignorar que, na maioria das vezes, nosso comportamento é consciente. Reagimos ao mundo externo segundo as nossas interpretações dos estímulos. Resposta Reforço (redução do impulso) Voltarão a se repetir Resposta sem gratificação ou punição não se repetirão Teoria Cognitiva Não há um estabelecimento automático de conexões estímulo-resposta. O indivíduo antevê consequências de seu comportamento porque adquiriu e elaborou informações nas suas experiências; Assim, nós escolhemos, por meio da percepção, pensamentos e raciocínios, os valores, as crenças, as opiniões e as expectativas que regularão a conduta para uma meta almejada; As teorias cognitivas reconhecem que o comportamento e seu resultado dependerão das escolhas conscientes do indivíduo e dos acontecimentos do meio sobre os quis não tem controle e que atuam sobre ele; Estas teorias acreditam que as opções feitas pelas pessoas entre alternativas de ação dependem do grau relativo que têm as forças que atuam sobre o indivíduo; Nega que o efeito dos estímulos sobre o comportamento sejam automáticos (como quer a teoria behaviorista); Interesse pelo conflito entre cognições (dissonância cognitiva); Pesquisadores importantes: Tolman, Kurt Lewin, McClelland. Teoria Psicanalítica Entende que o comportamento humano é determinado, basicamente, pela motivação inconsciente e pelos impulsos instintivos; Portanto, a mais forte tendência de comportamento não é, necessariamente, aquela que a pessoa conscientemente decide o que é o melhor para ela; Instintos de vida e instintos de morte; ID: Reservatório de impulsos instintivos, em busca de satisfação e completamente inconsciente; EGO: Sistema que, entrando em contato com o mundo exterior, procura satisfazer as exigências instintivas do ID; SUPEREGO: Se formaria pela internalização dos valores e atitudes sociais ("censura interna"); A motivação do comportamento é, em boa medida, proveniente do id inconsciente, e o comportamento resulta da interação, conflituosa ou não, entre os três sistemas; CRÍTICA: Seus conceitos e postulados não são passíveis de verificação empírica; Teoria Humanista "O homem não é redutível á sua fisiologia, nem é um respondente mecânico ou mesmo cognitivo a estímulos, nem um campo de batalha, enfim, para impulsos sexuais e agressivos. Embora esses enfoques possam esclarecer parcialmente o comportamento humano, todos eles ignoram o que nos é dado em primeira mão: sermos pessoas e sentirmos que somos pessoas. " - Evans, 1976, P. 120. Pesquisadores importantes: Rogers e Maslow.
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