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Unidade I - Fundamentos da Gestão Educacional

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WEB AULA 1
Unidade 1 – Fundamentos da Gestão Educacional
Olá! Sejam bem-vindos a esta Unidade de nossa Web Aula!
O meu nome é Vilze Vidotte Costa graduada em Curso de Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina/Paraná. Posteriormente realizei Especialização e Mestrado na área da Educação, mais especificamente Políticas Públicas, Gestão e Administração Escolar. Iniciei meu trabalho como docente no Ensino Superior há 10 anos  e como pedagoga/equipe pedagógica em Colégio da rede estadual de ensino na cidade de Londrina, Estado do Paraná. Ainda participo de grupo de estudo que trata sobre a Gestão em Espaços Educativos, além de outras atividades, cursos...
Caros alunos:
Com a elaboração desse material, ou seja, nossa Web Aula, pretendemos possibilitar a vocês acadêmicos (as), uma reflexão sobre proposta de desenvolvimento de uma nova forma de administração da escola pública mediada pelo trabalho coletivo. Amparada inclusive em legislação, surge a possibilidade de mudança quanto às relações de poder que durante muito tempo se estabeleceram nas práticas escolares, dando a muitos diretores de escola a possibilidade de um poder pautado em atitudes centralizadoras e autoritárias. A sugestão de trabalho organizado de forma coletiva no espaço escolar permite que todos os profissionais se sintam responsáveis pelo encaminhamento dado às atividades ligadas ao cotidiano. Esperamos que esse espaço de formação educativa possa auxiliá-lo a compreender os princípios da gestão democrática e buscar formas de auxiliar em sua construção efetivamente. Assim apresentamos seus fundamentos, processos e mecanismos de participação e decisões coletivas.
Para Reflexão:
Tenho certeza que vocês já ouviram em algum momento a célebre frase: - “Quem Manda Aqui Sou Eu”, mesmo em espaços públicos, na qual nós como cidadãos politizados, temos o direito de participação, inclusive nas decisões. Pois as decisões na perspectiva de uma gestão democrática, devem sempre priorizar o bem comum... Muitas vezes, o que ainda acaba ocorrendo em muitas escolas é um discurso pautado na proposta de “Educação para Todos”, enquanto que, na realidade, os próprios profissionais de alguma forma acabam por excluir aqueles alunos que mais necessitam de participação no espaço educativo, e a escola continua priorizando o atendimento a classe elitizada.
UNIDADE I – O processo educativo diante da proposta de Gestão democrática no espaço escolar
WEB AULA I - Função Social da Escola
Nessa Unidade, ao tratar sobre O processo educativo diante da proposta de Gestão democrática no espaço escolar, vamos refletir sobre a Função Social da Escola.
Para iniciar nossa reflexão, convido você a lembrar de sua passagem pela escola durante o período em que você realizou sua Educação Básica – que compreende desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Para muitos que já passaram pela escola, a rotina escolar era composta de uma vivência significativa, que nem sempre chegava a agradar todos os alunos. As ações eram mediadas por práticas educativas inesquecíveis, tais como: um mesmo diretor assumindo a direção da escola durante vários anos seguidos; exigência de uniforme; cumprimento de regras diversas; sirene no pátio; fila de entrada; silêncio; quadro de giz; cópia; decorebas; cola na prova; castigos; recuperação sem sentido; entre outros...
Somente para terminar o período nostálgico acrescento o discurso de muitos profissionais da escola:
- Minha sala de aula, minha escrivaninha, minha escola, ou seja, a questão de pertencimento. Nesse discurso muitas vezes o que sobra para o aluno é Minha carteira, porque o Mapeamento de Sala, realizado pelo professor, o obriga a se sentar em determinado local, muitas vezes até mais distante dos colegas... Importante saber que LIDERANÇA se conquista e, aluno que conversa, com certeza também é líder. Nesse caso temos que conscientizá-lo sobre a importância do silêncio na hora certa.
As tendências de gestão, muitas vezes apenas apresentam um discurso democrático que não consegue se efetivar na prática por ainda pactuar com direcionamento autoritário e centralizador. Dentre os elementos que confluem para que a atual situação se mantenha em referenciais autoritários, destaca-se a sobrevivência da concepção de um trabalho emprestado de moldes empresariais que vigoraram no período administrativo anterior à década de 1980. O interveniente do momento ligado à implementação da Gestão Democrática na prática administrativa e pedagógica transcorre com diversos tipos de dificuldades limitativas na perspectiva da Educação Inclusiva.
Iniciemos nosso estudo tentando entender historicamente os determinantes ligados à gestão...
O processo de gestão da escola pública, de forma concreta deve situar historicamente seus determinantes políticos, econômicos e sociais para que possamos entender as permanências e transformações que vão se efetivando, intermediada pelo contexto das representações e ideologias presentes nos espaços educativos, ou seja, na escola, de forma camuflada, estereotipada ou mesmo visíveis em seus aspectos autoritários.
Nossa proposta de aprofundamento: vamos ao trabalho:
Destacamos, pautados em referenciais teóricos, as tendências nacionais de gestão que se apresentam atualmente nos espaços escolares, amparadas inclusive em documentação escolar tais como - Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico, Regulamento Interno e outros documentos.
Leia com atenção para refletir sobre o que apresentamos. Você consegue se lembrar de alguma experiência vivenciada nessa área?
Veja como alguns autores tratam sobre o tema ao comparar a administração da escola com a administração da empresa:
      Enquanto a empresa se obriga a livrar-se dos empregados que não contribuam para o lucro, numa espécie de instinto de sobrevivência, o Gestor na Escola Pública tem de aproveitar as melhores características de todas as pessoas, sem se livrar de ninguém. É o mesmo que dizer que ele não pode se livrar da missão de inserir todos, com dignidade, no contexto social (PORTUGAL, 2001, p. 3).
O autor comenta que os dirigentes da escola deveriam analisar que a empresa sempre visa o lucro material e o dinheiro, enquanto que a escola pública deve pensar em outro tipo de lucro, ou seja, a formação humana.
No processo administrativo escolar, torna-se necessário organizar o tempo e o espaço da escola, assim, necessariamente a equipe que administra a escola (diretor, equipe pedagógica, professores) deve ter o conhecimento mais especifico sobre como organizar o trabalho na escola.
A equipe da escola deve pensar e planejar suas atividades de modo a favorecer que seus profissionais consigam desempenhar seu trabalho com compromisso e respeito pelos alunos e pela comunidade.
Para Reflexão: Pensar a democratização da escola pública implica em definir com clareza a função social da escola.
Para que serve a escola? Como os funcionários veem o trabalho na escola? Como podemos ser educadores e gestores?
Os profissionais da escola devem buscar entender:
Qual a Função Social da Escola?               A quem a Escola deve servir?
Os profissionais da escola devem ter a consciência de que a função social da escola está em garantir a efetivação da educação como um “direito social”. Cabe à escola e seus profissionais garantir aprendizagem significativa aos seus alunos, auxiliar na construção do conhecimento, incentivá-los a participar na escola até a conclusão do curso e certificação com sucesso.
Mas de qual trabalho na escola estamos tratando?
Quando os profissionais da escola se preocupam com a Inclusão de alunos, sugerida inclusive pela LDB9394/96 (BRASIL, 1996), por meio de matrícula, permanência e conclusão de curso com sucesso, eles também devem se preocupar com a organização do trabalho a ser realizado no espaço escolar. O que permite entender quais são as necessidades dos alunos que frequentam a escola...
Estamos assim, tratando de toda rotina na escola, desde a entrada do aluno no início do período (matutino, vespertino, noturno), série/ano, utilização do uniforme,
calendário letivo, horário das aulas, ou seja, 200 dias letivos e 800 horas de atividades a serem desenvolvidas em sala de aula. Currículo respeitando uma base comum nacional e uma parte diversificada. Documentos da escola, o Planejamento das diferentes ações a serem realizadas em sala de aula e no espaço escolar, entre outros que iremos abordar durante nosso estudo.
Segundo Dourado (2006), os conhecimentos e os saberes construídos historicamente pelos homens nas relações que estabelecem entre si, constituem o que se chama de educação – prática social que se dá nas relações sociais que os homens estabelecem, diante das diversas instituições e movimentos sociais, por eles criados e modificados ao longo da história.
A escola, para Oliveira (1999), é uma das instituições sociais destinada a assegurar a reprodução do sistema. Também é atribuída à escola, prioridade pedagógica, ao mesmo tempo em que se privilegia certa ação política pautada no discurso de democratização, na qual se chama a atenção dos profissionais para o respeito à diversidade, o direito às diferenças e a participação coletiva.
Isso implica reflexão dos profissionais da escola sobre os critérios utilizados para acolher o aluno e organizar o trabalho no espaço educativo. A seleção e intenção dos envolvidos com a escola, ao se trabalhar determinados conteúdos curriculares, ajuda a perceber em que medida o conjunto de práticas realizadas está de acordo com a proposta de formação do futuro cidadão.
Atualmente, a atividade por excelência da escola é Ensinar, porém, em uma sociedade em que o homem é tido como sujeito histórico, a PROPOSTA PARA A EDUCAÇÃO na escola sugere:
· privilegiar o desenvolvimento da cultura humana e, por conseguinte, a construção social;
· permitir ao sujeito relacionar-se consigo mesmo, com a natureza e com os outros homens;
· favorecer a criação de oportunidade de inclusão social para aqueles que ainda não praticam o exercício da cidadania;
· enfim, preparar O SUJEITO em sua totalidade - visando o desenvolvimento físico, político, social, cultural, profissional e afetivo. Além disso, propiciar aquisição de habilidades físicas, intelectuais e manuais necessárias à continuidade da escolarização;
Para Saber: Na sociedade em que o homem é reduzido a indivíduo que vende sua força de trabalho, a educação limita-se a preparar mão de obra que qualifica o homem para a submissão individual, enquanto outros são formados entendendo a participação competitiva. Para muitos, a educação passa a ter como finalidade a formação de habilidade técnica, disciplinar e ideológica com o objetivo de servir ao mundo do trabalho.
Certas Incoerências merecem REFLEXÃO: a escola deve formar para quê? Formar para Libertação, Cooperação, Criticidade, Politização, ou formar para a Prática Autoritária, Competição, Submissão e Consumismo?
  A ESCOLA E AS INTERFERÊNCIAS DE ORGANISMOS INTERNACIONAIS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.
 A escola constitui-se em espaço de socialização, possibilitando a construção do conhecimento vivo, que se caracteriza enquanto processo em construção permanente ligado às relações sociais.
 A função social da escola numa perspectiva transformadora, no qual fazeres e práticas estejam centrados no trabalho coletivo, implica em respeitar as relações sociais mais amplas, e nesse cenário, os processos de mudança vivenciados pelo Estado e pela sociedade. O projeto de educação a ser desenvolvido nas escolas tem que considerar os diferentes segmentos e identidade sociais que a compõem.
Problematizar a administração ou gestão escolar nos leva a refletir sobre o conceito de administração, pois os princípios, funções e maneiras de gerir espaços educativos acabam por interferir nas práticas sociais e educacionais.
Compreender a história da gestão, as transformações políticas, econômicas e tecnológicas no contexto da globalização, auxilia no entendimento das novas exigências apresentadas à educação brasileira a partir dos anos de 1990.
O que é administração?
A princípio, ao buscarmos analisar o conceito de administração, de acordo com Dourado (2006), percebemos que tal conceito se encontra carregado de termos tais como: controle, eficiência, produção.
Observe: Administração pode ser considerada um conjunto de ações utilizadas com o objetivo de planejar, organizar, dirigir e controlar recursos humanos, materiais, financeiros e informacionais, cuja finalidade principal centra-se na produção, produtividade e eficiência, visando à realização de determinados resultados.
Vitor Paro (2001), ao tratar sobre o conceito de administração, define-o como a utilização racional de recursos visando a realização de fins determinados. Portanto, por gestão se entende princípios e funções da administração relacionada e determinada por uma certa organização social.
Perguntas para reflexão:
1 - Será que o trabalho a ser realizado no espaço escolar, quanto mais dividido ou fragmentado em sua organização, em suas tarefas, se torna mais eficiente?
2 - Será que um pequeno número de subordinados para cada diretor que atende a decisões centralizadas, de forma que o controle possa ser completo, tende a tornar as escolas mais eficientes em seus objetivos?
3 - Mas qual seria o objetivo de uma organização centralizadora?
Dourado (2006) argumenta que a organização centralizadora se preocupa mais com o cumprimento das tarefas do que com os funcionários que irão executá-las. Dessa forma, ao organizar o trabalho, o administrador não leva em consideração os problemas de ordem pessoal daqueles que vão ocupar a função, como também não se preocupa em ouvi-los.
Como é entendida a participação da comunidade em espaço democrático?
A participação por meio do poder do discurso e envolvimento de ideais, debates, e conflitos (essência do ato político - quando oculto cria uma falsa imagem de harmonia social) constitui-se o exercício do "fazer política" do cidadão.
Ligada à noção de Estado, basicamente a democracia aparece como a capacidade e poder dos cidadãos de analisar e propor ações sobre os assuntos que lhes eram comuns. Assim, democracia em seu sentido originário é a apropriação do público pelo conjunto dos cidadãos (CASASSUS, 1994 p. 13).
Caro aluno, finalizamos aqui a WEB AULA I, primeira parte de nossa reflexão sobre a gestão no espaço escolar, aguardo você para continuidade do estudo em nossa WEB AULA II...
SAIBA Mais: assista ao vídeo - Papel do professor na gestão escolar 1 (Adicionado em 2/12/2008). Informações Adicionais: o vídeo apresenta experiências sobre o papel do professor na gestão democrática.
Fonte: < http://www.youtube.com/watch?v=LmqPHA2h1Ec >
UNIDADE I – O processo educativo diante da proposta de Gestão democrática no espaço escolar
WEB AULA II - A proposta de Gestão Educacional a partir da década de 1990: influência de organismos internacionais na educação brasileira
Anterior à promulgação da Constituição Federal em 1988 (BRASIL, 1988), em tempos de ressignificação econômica, social, cultural e política, ou seja, a reforma do estado brasileiro, a educação como outras esferas tornou-se campo de disputa de projetos, cujos desdobramentos sugeriram outras formas de organização social. Sob a influência de organismos internacionais, são sugeridas mudanças significativas à organização da educação brasileira.
Nesse contexto, nossa WEB AULA II propõe abordar a forma como a Legislação e as políticas educacionais tratam a proposta de Gestão Educacional a partir da década de 1990.  Ainda propõe abordar os atuais conceitos e especificidades ligadas à Gestão Educacional. Assim seguem nossos objetivos, que buscarão compreender a concepção, e a especificidades da Gestão Educacional, identificar as relações entre a reforma de Estado e a Gestão Escolar, como tentativa de compreender os princípios da gestão diante do processo educativo.
O QUE ENTENDEMOS POR DEMOCRACIA?
Para se entender uma determinada formação social como democrática deve-se levar em consideração o conjunto das relações e práticas sociais desenvolvidas em todas as instâncias de inserção dos seus membros nessa
mesma sociedade.
Problematização: você consegue perceber a legitimação da democracia perante o Sistema? Muitas vezes, a legitimação daquilo que entendemos como Democracia consiste na estruturação de regras e mecanismos de interação supostamente consensuais. À medida que nos convencem - produzem e difundem a ideia de que o sistema é democrático, PORÉM, muitas vezes acabam perpetuando a dominação.
proposta de Gestão Educacional a partir da década de 1990:
Influência de organismos internacionais na educação brasileira
Historicamente: democracia prioriza o alcance do bem comum para o povo. Pressupõe a possibilidade de participação de todos, em momentos ou processos decisórios. Por ela busca-se a defesa de uma sociedade mais igualitária, na qual as oportunidades e direitos sejam os mesmos para todos.  No entanto, Oliveira (1999) atenta para o fato de que a igualdade de oportunidades não significa identidade comum nas escolhas políticas, profissionais ou pessoais.
Vitor Paro (2001) entende que a democracia, vem sofrendo transformações através da história, enriquecendo-se de novos significados. Seu significado amplo e atual caracteriza-se pela mediação para a construção da liberdade e da convivência social, que inclui todos os meios e esforços utilizados pelos grupos humanos para concretização da cidadania.
Ao conceituar, Oliveira (1999) destaca que democracia pressupõe possibilidade de participação do conjunto de membros da sociedade em todos os processos decisórios vinculados ao poder do Estado ou a processos interativos cotidianos.  
A escola no contexto da Globalização x Democratização
Apesar de não ser a administração e a gestão da escola assunto recente, o cenário internacional mostra que a partir de 1980:
- surgem mobilizações com o intuito de mudanças na esfera educacional;
- transformações sociais, influenciadas pelas políticas neoliberais;
- revolução científica e tecnológica, da hegemonia do mercado econômico e das mudanças na organização do trabalho.
Contextualizando Historicamente: O progresso tecnológico paralelo às inovações científicas, que se organizaram a partir dos anos de 1990, incentiva ainda mais os Estados a continuar o processo de abertura de fronteiras e aumento da produtividade.
O Estado, a partir do discurso neoliberal, começa a ser questionado na sua ineficiência, e culpabilizado pela falta de organização e pelo desperdício dos recursos públicos. Este contexto foi marcado pela influência de organismos internacionais financiadores, tais como FMI - Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial, que intervêm nas políticas econômicas e sociais do país.  A intervenção aponta para o enxugamento do Estado suprindo as necessidades e interesses do capital. A proposta de um Estado mínimo é mencionada por Frigotto (1995), como condição para se evitar a crise.
No campo da educação, os debates deslocaram-se para os conteúdos administrativos propondo modelos de gestão da escola com o objetivo de aumentar a eficiência e a eficácia do sistema de ensino como um todo.
Documentos do Banco Mundial indicam constantemente as defasagens educacionais como causa da miséria, atribuindo à educação o compromisso de ampliar o mercado consumidor, de gerar trabalho, consumo, e de padronizar comportamento social e estabilidade política (SAPELLI, 2003, p. 23).
Para lembrar:
O Brasil participa em Jomtien, na Tailândia, em março de 1990, e em Nova Delhi, em dezembro de 1993, de Conferência Mundial de Educação para Todos, convocada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD e Banco Mundial.  Na conferência declara-se a necessidade de construção das bases de um Plano Decenal de Educação para os países subdesenvolvidos de maior população do mundo.
De acordo com Oliveira (2000), através da LDB 9394/96, o Brasil está se esforçando para atender aos compromissos assumidos internacionalmente de buscar contemplar a demanda de universalização do ensino básico, por ocasião de sua participação na Conferência Mundial de Educação para Todos. O Brasil organizou uma Comissão Especial com a intenção de elaborar o Plano Decenal de Educação para Todos, pautado no discurso de minimização dos altos índices de analfabetismo e promoção da inclusão e integração desse contingente humano na vida social produtiva (GORNI, 2001, p. 26).
Diante dessas possibilidades, novos termos passaram a constituir elementos importantes para a efetivação da Gestão Democrática na escola:
- descentralização dos recursos financeiros,
- maior Autonomia para as unidades escolares,
- a avaliação institucional e outras formas de Avaliação Educacional passam a ser propostas como mecanismos de observação e análise das situações que se apresentam na escola.
- criação e Fortalecimento do Conselho Escolar – entendido como mecanismo de participação da sociedade no interior da escola.
Houve destaque para:
A compreensão do significado da gestão da educação agora necessita estar vinculada às novas exigências do mundo globalizado com sua complexa rede de determinações, tendo como referência fundamental a formação para a cidadania.
A compreensão do significado da gestão da educação agora necessita estar vinculada às novas exigências do mundo globalizado com sua complexa rede de determinações, tendo como referência fundamental a formação para a cidadania.
Observe alguns dos compromissos assumidos pelo Brasil por meio de reformas que vão sendo implementadas.
· Responsabilidade do Ensino Fundamental: corrigir desequilíbrios e ineficiências - se a criança não vai prá escola, aí está criada uma fábrica de analfabetos.
· O FUNDEF justificou a expansão do ensino superior particular, bem como a criação de mecanismos alternativos para seu financiamento (FIES)
· Conselho Nacional de Educação, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB, Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, Provinha Brasil, Olimpíada de Matemática e da Língua Portuguesa, Exame Nacional de Cursos Superiores – Provão, ENADE, PCNs, DCNs, Avaliação Institucional,
· Alfabetização Solidária – Resultados com custo baixo e eficácia elevada. Diminuição da distorção idade/série que deu maior eficiência ao sistema, combate ao fracasso, a partir de programas compensatórios que visam corrigir as desigualdades sociais, Programa de Renda Minima, Programa Nacional de Alimentação Escolar – Merenda Escolar, PNLD - Programa do Livro Didático, TV Escola, Iniciativa do Ensino a Distância, que visa romper o isolamento de muitas escolas em relação à formação do professor, Fundo de Fortalecimento da Escola – FUNDESCOLA, que direcionou recursos para regiões carentes, Plano de Desenvolvimento Escolar,
· Ensinar o Brasil a lidar com estatísticas de forma arrojada e ambiciosa, com o objetivo de criar e incrementar indicadores quantitativos reconhecidos por órgãos internacionais. Exemplo: IDEB
· Fortalecimento da participação da sociedade na construção de uma educação pública de qualidade.
Conceituando a Gestão no Espaço Educativo
Gestão é um termo que vem historicamente se firmando no âmbito da educação e no estudo das instituições e organizações, incluindo as educacionais. Apresenta um conceito mais dinâmico de movimento, ação, mobilização e articulação, é tomada de decisão, é organização, direção. Relaciona-se com a atividade de impulsionar uma organização que se constrói coletivamente, de forma criativa, por meio da participação da escola e de seus integrantes.
Ao tratar sobre a gestão democrática na escola, Dourado (2002) afirma que gestão democrática, em seu sentido lato, é um espaço de participação, de descentralização do poder e, portanto, de exercício da cidadania – prática social transformadora.
Mesmo analisando essas “características” da gestão democrática atualmente, podemos ainda observar que nem sempre acontece de forma plena tal participação nas escolas, devido ao fato de prevalecer resquícios de uma hierarquização e burocratização, datada dos tempos de Ditadura Militar,
no qual a burocracia imperava.
A gestão democrática tem a finalidade de promover a efetivação de um trabalho a ser realizado de forma colaborativa, permeado pelo diálogo e respeito entre os diversos segmentos e funções existentes no espaço escolar, valorizando-se a comunidade escolar que engloba alunos e seus familiares.
A LDB - Lei nº 9.394/96 dispõe sobre os princípios que norteiam a gestão democrática nas instituições públicas de educação básica.
Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica. De acordo com as suas particularidades e conforme os seguintes princípios:
I - Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político pedagógico da escola.
II - Participação das comunidades escolar e locais em conselhos escolares ou equivalentes (BRASIL, 1996).
Dourado (2002) ressalta que a gestão democrática não é algo que se decreta do dia para a noite, é uma construção contínua em busca de ações construídas cotidiana e coletivamente. A gestão democrática também não é neutra, pois as ações que são desenvolvidas no ambiente escolar envolvem atores diversos e tomada de decisões.
A gestão democrática é importante, pois faz com que a comunidade escolar e externa se unam em prol de melhorias, tanto estruturais como educacionais, com isso o diretor no interior da escola, passa a ser “mediador”, encaminhando as discussões, apontando as dificuldades e responsabilidade de pensarem juntos na resolução dos problemas, comuns a todos.
 “A gestão democrática da educação é, ao mesmo tempo, transparência e impessoalidade, autonomia e participação, liderança e trabalho coletivo, representatividade e competência” (CURY, 2000, p. 173).
Gestão Educacional e Gestão Escolar
A autora Sofia Lerche Vieira (2006) diferencia com precisão duas dimensões da gestão da educação – a educacional e a escolar –, que passaram a ocupar lugar de destaque nas políticas públicas educacionais, particularmente a partir da segunda metade da década de 1990.
Gestão Educacional refere-se às iniciativas desenvolvidas no âmbito dos sistemas de ensino. Ela situa-se na esfera macro e sua razão de ser é a escola e o trabalho que nela se realiza.
A gestão escolar, por sua vez, situa-se no plano da escola e trata de atribuições sob sua esfera de abrangência. Ela situa-se na esfera micro. A gestão escolar orienta-se para assegurar aquilo que é próprio de sua finalidade (promover o ensino e a aprendizagem), viabilizando a educação como um direito de todos.
A gestão escolar acontece e se desenvolve em todos os âmbitos da escola, inclusive na sala de aula, onde se efetiva a proposta pedagógica, não só como desenvolvimento do planejado, mas como fonte privilegiada de novos subsídios para o estabelecimento de novas políticas. A gestão educacional e a escolar, se articulam mutuamente, mesmo com suas especificidades (VIEIRA, 2006).
A tomada de decisão, presente no contexto, resulta de um processo complexo que vai sendo construído em etapas sucessivas, o que torna consistente o processo. Para a tomada de decisão no plano coletivo, o primeiro elemento a ser valorizado é a consciência da necessidade de decidir. Consiste na identificação do problema, reflexão sobre o problema e estudo de alternativas possíveis para a tomada de decisão. Para a tomada de decisão se dá no plano individual, a passagem da decisão para a ação se processa de forma autoritária, no qual se torna necessário obedecer sem muito questionamento.
A tomada de consciência diante do processo de decisão propicia troca de ideias, debate, confronto de argumentos, que vai sendo construída de forma coletiva.  A construção coletiva se faz na participação, ou seja, quando se compreende e se incorpora que participar consiste em ajudar a construir o consenso da ação coletiva. E isso só é possível mediante o diálogo e o respeito, que devem permanecer inclusive diante de confrontos e divergências.
A Gestão nos espaços educativos
Amparada pela Constituição Federal (1988) e, posteriormente, pela LDB 93/94/96, a responsabilidade pelo desenvolvimento e manutenção da Educação Básica foi apresentada à administração pública. A legislação determinou a inserção das creches e pré-escolas como primeira etapa da Educação Básica. Anteriormente a esse período, as creches se encontravam sob responsabilidade da área de assistência social ou instituições filantrópicas.
A expansão da política de financiamento da Educação por meio da instituição do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, em 2007, colaborou para que a Educação Infantil adquirisse maior visibilidade tanto na ampliação de vagas, na exigência de qualificação de seus profissionais, introdução de orientações curriculares, produção de material pedagógico voltado para essa faixa etária, organização de ambientes de acordo com as necessidades de determinada faixa etária, planejamento de rotina visando atendimento em turno integral, estabelecimento de relações mais estreitas com as famílias.     
 Para concluir: pesquisas demonstram que ainda existe certa precariedade em determinadas regiões do país, no que concerne ao trabalho ligado à gestão na instituição de Ensino. Persiste certa descontinuidade, fragilidade ou mesmo ausência de finalidades e diretrizes claras para definir as políticas ligadas aos diferentes níveis de ensino. Existe carência quanto à organização administrativa e pedagógica, além da formação de professores.
 Quanto às políticas educacionais adotadas nas redes de ensino, envolvendo anos iniciais na Educação Básica, foram identificados vários fatores associados aos resultados de aprendizagem, tais como: persistência de processos meritocráticos de escolha de diretores; dificuldades ligadas à autonomia financeira das unidades; adoção de sistemas de avaliação nem sempre condizentes com a realidade; necessidade de formação do professor em curso superior.
 Outro detalhe apontado por Gorni (2001) é o de que as políticas educacionais passaram a ser abordadas no Sistema de Ensino a partir de estratégias que intensificaram a competitividade e premiação para as escolas que se destacam em seus feitos.
	Para saber mais: acesse o site indicado a seguir:
< http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=59&letter=G > ,
 e observe como a gestão democrática nos é apresentada.
Fonte: Jesus, C. R. A atuação do Conselho Escolar em uma escola pública de Campo Largo: LimitesePossibilidades. 2005.
Participação no Fórum:
Pretendemos que a participação no Fórum nos faça refletir sobre a necessidade de valorização de uma prática que favoreça o trabalho coletivo.
Quem ainda não é professor e nunca teve experiência com práticas no espaço educativo também será muito bem vindo! Vamos, então, ao trabalho!
Como conclusão dessa Unidade I, você deve se dirigir ao Fórum e contribuir com nossa reflexão:
Destaque de todo material o que mais chamou sua atenção com relação ao trabalho que se realiza na escola. A gestão na escola realiza-se de acordo com o que a legislação indica?
Caso você ainda não participe como profissional exercendo alguma atividade na escola, tenha certeza que sua contribuição enriquecerá mesmo assim, nossa análise...
Convite: sua participação no Fórum nesse momento será bem vinda...
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Texto Constitucional de 5/10/88 com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais até 1998. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 1998.
BRASIL. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, que “fixa diretrizes e bases da educação nacional”. Diário Oficial da União, n. 248, de 23/12/96.
CASASSUS, Juan. A profissionalização: eficácia política ou eficiência técnica. Brasília: MEC/SEF, 1994 (Série Atualidades Pedagógicas, nº. 7).
CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação Educacional Brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
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