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Cálculo II Prof. Daniel Gaspar Versão 2015.1 Copyright © 2015 Daniel Gaspar Gonçalves de Souza Para entrar em contato com o autor utilize o seguinte endereço de e-mail: daniel@gaspar.ws. O layout desta publicação é licenciado com a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial- CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada. Para ver uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/deed.pt_BR. Baseado na obra original de Mathias Legrand (legrand.mathias@gmail.com) disponível em http://www. latextemplates.com. Esta licença se aplica exclusivamente ao design gráfico e exclui toda e qualquer parte do conteúdo deste material, que é protegido por direito autoral de acordo com a legislação vigente. A utilização e compartilhamento deste material deve ser previamente autorizada pelo autor ou seu representante. Versão provisória, Junho 2015 http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/deed.pt_BR http://www.latextemplates.com http://www.latextemplates.com Conteúdo 1 Equações paramétricas e coordenadas polares . . . . . . . . . . . . . . 5 1.1 Equações paramétricas 5 1.1.1 Equação da reta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.1.2 Equações paramétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.2 Coordenadas polares 7 1.2.1 Sistemas de coordenadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 1.2.2 Conversões de coordenadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 1.2.3 Curvas polares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 1.3 Seções Cônicas 8 1.3.1 Parábolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 1.3.2 Elipses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 1.3.3 Hipérboles . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 1.4 Exercícios 10 2 Cálculo de duas ou mais variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.1 Funções de várias variáveis 13 2.1.1 Funções de duas variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.2 Derivadas parciais 13 2.3 Derivadas parciais de ordem superior 15 2.4 Plano tangente 15 2.5 Vetor gradiente e derivada direcional 16 2.5.1 Vetor gradiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 2.5.2 Derivada direcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 2.6 Integrais múltiplas 17 2.6.1 Integrais duplas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 2.6.2 Integrais duplas sobre regiões gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 2.6.3 Calculo de áreas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 2.6.4 Integrais em coordenadas polares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 2.6.5 Integrais triplas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Equações paramétricas Coordenadas polares Seções Cônicas Exercícios 1. Equações paramétricas e coordenadas polares 1.1 Equações paramétricas 1.1.1 Equação da reta Uma reta que passa por um ponto P(x0,y0) e que tem como coeficiente angular m é descrita pela equação: (y− y0) = m(x− x0). Observação No caso de uma reta tangente à uma curva, m é exatamente o valor da derivada naquele ponto. Atividade 1.1 Escreva a equação da reta tangente à curva f (x) = x2 +2 no ponto x = 3. � 1.1.2 Equações paramétricas Até o momento trabalhamos com curvas definidas por funções explícitas y = f (x) ou por equa- ções implícitas f (x,y) = 0. Algumas curvas são definidas por uma terceira variável t chamada parâmetro. ! Podemos interpretar o parâmetro como sendo a variável tempo, na qual x e y estão variando. Derivada de uma função paramétrica Pela Regra da Cadeia, a inclinação de uma reta tangente à uma curva paramétrica será dada por m = y′(t) x′(t) . 6 Capítulo 1. Equações paramétricas e coordenadas polares Atividade 1.2 Descreva a equação da reta tangente à curva{ x = t2−2t y = t +1 no ponto (0,3). � Atividade 1.3 Descreva a equação da reta tangente à curva{ x = 2cos(t) y = 2 sen(t) no ponto t = π . � Atividade 1.4 E no ponto t = π 4 ? � Área sob uma curva A área sob uma curva definida parametricamente por x = f (t) e y = g(t) do ponto t = a até b é dado por L = ∫ b a f ′(t)g(t) dt. Atividade 1.5 Encontre a área sob um arco da cicloide{ x = a [θ − sen(θ)] y = a [1− cos(θ)] em uma volta completa. � ! Lembre-se que cos 2(x) = 12 [1+ cos(2x)]. Comprimento de arco O comprimento de arco de uma curva definida parametricamente por x = f (t) e y = g(t) do ponto t = a até b é dado por L = ∫ b a √ [ f ′(t)]2 +[g′(t)]2 dt. Atividade 1.6 Calcule o comprimento da curva{ x = 2t−1 y = t +1 1.2 Coordenadas polares 7 de (−1,1) até (3,3). � 1.2 Coordenadas polares 1.2.1 Sistemas de coordenadas Pontos no plano ou no espaço são indicados através de coordenadas. Ex: Ponto A(3,2,1). Existe mais de um sistema de coordenadas. Até o momento estávamos utilizando apenas o sistema retangular de coordenadas. Sistema retangular Os pontos são indicados por distâncias ortogonais em relação a origem: x e y. Sistema polar Os pontos são indicados pela distância com a origem (r) e o ângulo formado com o eixo Ox (θ ). 1.2.2 Conversões de coordenadas De polar (r,θ) para retangular (x,y): • x = r× cos(θ) • y = r× sen(θ) De retangular (x,y) para polar (r,θ): • r = √ x2 + y2 • θ = tg−1 ( y x ) Atividade 1.7 Converta para coordenadas polares: • (0,3) • (3,2) � Atividade 1.8 Converta para coordenadas retangulares: • (1,30◦) • (3,90◦) � 1.2.3 Curvas polares Definição Uma curva polar é o lugar geométrico de todos os pontos P que tenham uma representação (r,θ) que atendam a uma equação r = f (θ) ou F(r,θ) = 0. 8 Capítulo 1. Equações paramétricas e coordenadas polares Atividade 1.9 (Stewart 10.3 Ex 4) Que curva é representada pela equação polar r = 2? � Atividade 1.10 (Stewart 10.3 Ex 5) Esboce a curva polar θ = 1. � Derivada de curvas polares A inclinação da reta tangente à uma curva polar r(θ) é dada por m = r′sen(θ)+ r cos(θ) r′ cos(θ)− r sen(θ) . Atividade 1.11 (Stewart 10.3 Ex 9a) Para a cardioide r = 1+ sen(θ), calcule a inclinação da reta tangente quando θ = π/3. � Área debaixo da curva À área delimitada por uma curva polar é dada por A = 1 2 ∫ b a [r(θ)]2 dθ . Atividade 1.12 Calcule a área debaixo da curva r(θ) = θ 2 +4θ com 0 < θ < π4 . � Atividade 1.13 (Stewart 10.4 Ex 1) Calcule a área delimitada por r = cos(2θ) entre θ = −π/4 e θ = π/4. � ! Lembre-se que cos 2(x) = 12 [1+ cos(2x)]. Comprimento de arco O comprimento da curva com equação polar r(θ) entre θ = a e θ = b é dado por L = ∫ b a √ r2(θ)+ [r′(θ)]2 dθ . Atividade 1.14 Calcule o comprimento da curva r = √ 2eθ no trecho 0 < θ < π . � 1.3 Seções Cônicas Uma seção cônica é uma curva obtida através da interseção de uma superfície cônica com um plano. 1.3 Seções Cônicas 9 Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Conic_sections_with_plane.svg 1.3.1 Parábolas Conjunto de todos os pontos de um plano que são equidistantes à uma reta (chamada diretriz) e à um ponto (chamado foco). Observação O ponto na metade do caminho entre o foco e a diretriz é chamado vértice da parábola. • (x−a)2 = 4p(y−b) é a parábola virada para cima (p > 0) ou para baixo (p < 0) com vértice em (a,b), foco em (a,b+ p) e diretriz y = b− p; • (y−b)2 = 4p(x−a) é a parábola virada para direita (p > 0) ou para esquerda (p < 0) com vértice em (a,b), foco em (a+ p,b) e diretriz x = a− p; Atividade 1.15 (Stewart 10.5 Ex 1) Encontre o foco, o vértice e a diretrizda parábola y2 +10x = 0 e esboce o gráfico. � 1.3.2 Elipses Conjunto de todos os pontos de um plano cuja soma das distâncias com dois pontos fixos (focos) é constante. Observação Os pontos da elipse que estão no eixo formado pelos focos são chamados vértices. ( x−a c )2 + ( y−b d )2 = 1. • Se c > d a elipse é deitada e possui focos em (a± f ,b) onde f = √ c2−d2 e vértices em 10 Capítulo 1. Equações paramétricas e coordenadas polares (a± c,b); • Se d > c a elipse é em pé e possui focos em (a,b± f ) onde f = √ d2− c2 e vértices em (a,b±d); Atividade 1.16 Esboce o gráfico de 9x2 +16y2 = 144 e localize os focos e os vértices. � 1.3.3 Hipérboles Conjunto de todos os pontos de um plano cuja diferença das distâncias com dois pontos fixos (focos) é constante. Observação Os pontos da hipérbole que estão no eixo formado pelos focos são chamados vértices. • ( x−a c )2−( y−bd )2 = 1 é uma hipérbole com suas folhas viradas para os lados, com focos em (a± f ,b) onde f = √ c2 +d2 e vértices em (a± c,b); • − ( x−a c )2 + ( y−b d )2 = 1 é uma hipérbole com suas folhas viradas para cima e para baixo, com focos em (a,b± f ) onde f = √ c2 +d2 e vértices em (a,b±d); Atividade 1.17 Encontre os focos e vértices da hipérbole 9x2−16y2 = 144. � 1.4 Exercícios 1.1 (Stewart 10.5 1-8) Encontre o vértice, o foco e a diretriz da parábola e esboce seu gráfico. • x2 = 6y • 3x2 +8y = 0 1.2 (Stewart 10.5 11-16) Encontre os vértices e os focos da elipse e esboce seu gráfico. • x2 9 + y2 5 = 1 • 4x2 +25y2 = 25 1.3 (Stewart 10.5 19-24) Encontre os vértices e os focos da hipérbole e esboce seu gráfico. • y2 25 − x 2 9 = 1 • x2− y2 = 100 1.4 Determine a equação da reta tangente à r = θ + sen(θ) quando θ = π/2. 1.5 Determine a equação da reta tangente à r = θ 2 quando θ = 1. 1.6 Determine a equação da reta tangente à curva{ x = 2t2 y = 2 sen(t) no ponto t = π2 . 1.7 Calcule o comprimento da curva { x = t3 +4 y = 2t3−3 de t = 1 até t = 3. 1.4 Exercícios 11 1.8 Calcule o comprimento da curva { x = 2t2 +4 y = t2 de (4,0) até (22,9). 1.9 Qual a área debaixo da curva r(θ) = 3θ 2− θ2 no segundo quadrante? 1.10 Qual o comprimento da curva r(θ) = 2 sen (θ) entre θ = π e θ = 2π? 1.11 Qual a área debaixo da curva r(θ) = 1 θ 2 em 1 < θ < π2 onde r é dado em metros? 1.12 O logotipo do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) possui um logotipo cuja forma externa é uma astroide de equações paramétricas{ x = cos3(t) y = sen3(t) . Determine a reta tangente ao logotipo em t = π3 . 1.13 Determine a área entre t = 0 e t = 2 embaixo da curva{ x = t2−3 y = 3t2 +4t . Funções de várias variáveis Derivadas parciais Derivadas parciais de ordem superior Plano tangente Vetor gradiente e derivada direcional Integrais múltiplas 2. Cálculo de duas ou mais variáveis 2.1 Funções de várias variáveis 2.1.1 Funções de duas variáveis Definição Uma função de duas variáveis é uma função que associa a cada par (x,y) um único valor real f (x,y). Geralmente escrevemos que z = f (x,y). Atividade 2.1 Para cada uma das seguintes funções, calcule f (3,2). • f (x,y) = √ x+ y+1 x−1 • f (x,y) = x ln(y2− x) � O gráfico de uma função de duas variáveis é o conjunto de todos os pontos em R3 tal que z = f (x,y). Isto forma uma superfície no espaço. Lembre-se que interpretamos z (ou seja, f (x,y)) como a altura do ponto em relação ao plano x0y. 2.2 Derivadas parciais Em uma função de mais de uma variável, podemos estudar o comportamento da variação da mesma conforme cada variável é variada individualmente. Por exemplo, a derivada parcial de f (x,y) em relação a x, nos mostra qual é a taxa de variação de z quando x cresce. Indicamos a derivada parcial em relação a x através de ∂ ∂x . Por exemplo, a derivada parcial 14 Capítulo 2. Cálculo de duas ou mais variáveis em x de f (x,y) é dada por ∂ f (x,y) ∂x ou apenas ∂ f ∂x . O símbolo ∂ é o símbolo de derivada parcial e normalmente é chamado de d rond (do francês "D arredondado"). Analogamente podemos definir ∂ f ∂y e ∂ f ∂ z (para funções de três variáveis). Regra para determinar derivadas parciais Para determinar a derivada parcial em relação a uma variável, trate as demais variáveis indepen- dentes como constantes e derive a função em relação à variável desejada. Exemplo: Determinar ∂ f ∂x e ∂ f ∂y de f (x,y) = x3 + x2y3−2y2. Atividade 2.2 (Stewart 14.3 Exercícios 15-40) Determine as derivadas parciais de primeira ordem da função: • f (x,y) = y5−3xy • f (x,y) = x4y3−8x2y • f (x, t) = e−t cos(πx) • f (x, t) = √ x ln(t) • f (x,y) = x y • f (x,y) = x (x+ y)2 � Atividade 2.3 (Stewart 14.3 Exercícios 15-40) Determine as derivadas parciais de primeira ordem da função: • w = sen(α)cos(β ) • h(x,y,z, t) = x2ycos (z t ) � Atividade 2.4 (Stewart 14.3 Exercícios 41;43) Determine as derivadas parciais nos pontos indicados: • f (x,y) = ln ( x+ √ x2 + y2 ) ; ∂ f ∂x (3,4). • f (x,y,z) = √ sen2x+ sen2y+ sen2z; ∂ f ∂ z (0,0,π/4). � Atividade 2.5 (Stewart 14.3 Exercícios 15-40) Determine as derivadas parciais de primeira ordem da função: • z = (2x+3y)10 • z = tg(xy) 2.3 Derivadas parciais de ordem superior 15 • f (x,y) = ax+by cx+dy • w = ev u+ v2 • g(u,v) = (u2v− v3)5 • f (x,y) = xy • w = ln(x+2y+3x) • w = zexyz • u = xy/z � 2.3 Derivadas parciais de ordem superior Analogamente com o que foi definido para uma variável, podemos definir derivadas parciais de ordem superior. Neste caso: ∂ ∂x ( ∂ f ∂x ) = ∂ 2 f ∂x2 ∂ ∂x ( ∂ f ∂y ) = ∂ 2 f ∂x∂y ∂ ∂y ( ∂ f ∂x ) = ∂ 2 f ∂y∂x ∂ ∂y ( ∂ f ∂y ) = ∂ 2 f ∂y2 Atividade 2.6 (Stewart 14.3 Ex 6) Determine todas as derivadas parciais de segunda ordem de f (x,y) = x3 + x2y3−2y2. � Teorema de Clairaut Se f for definida em uma bola aberta que contenha o ponto (a,b) e ambas ∂ 2 f ∂y∂x e ∂ 2 f ∂x∂y forem contínuas nessa bola, ∂ 2 f ∂y∂x = ∂ 2 f ∂x∂y . 2.4 Plano tangente Definição Uma equação para o plano tangente à uma superfície f (x,y) em um ponto P(x0,y0,z0) é dada por z− z0 = ∂ f ∂x (x0,y0)(x− x0)+ ∂ f ∂y (x0,y0)(y− y0), se f tiver derivadas parciais contínuas. 16 Capítulo 2. Cálculo de duas ou mais variáveis Atividade 2.7 (Stewart 14.4 Ex 1) Determine o plano tangente ao paraboloide elíptico z = 2x2 + y2 no ponto (1,1,3). � 2.5 Vetor gradiente e derivada direcional 2.5.1 Vetor gradiente Definição Seja f (x,y). O vetor gradiente de f é dado por ∇ f = ( ∂ f ∂x , ∂ f ∂y ) . Analogamente, para funções de três variáveis, o gradiente é definido como ∇ f = ( ∂ f ∂x , ∂ f ∂y , ∂ f ∂ z ) . ! O vetor gradiente aponta para direção onde a derivada é máxima. Observação O símbolo ∇ utilizado para indicar gradiente é denominado nabla ou del. Atividade 2.8 Determine o vetor gradiente da função f (x,y) = x2y3−4y. � Atividade 2.9 Determine o vetor gradiente da função f (x,y,z) = x sen(yz) no ponto (1,3,0). � 2.5.2 Derivada direcional Definição A derivada direcional de uma função f na direção de um vetor unitário u é dada por D~u f = ∇ f ·~u. Atividade 2.10 (Stewart 14.6 Ex 4) Determine a derivada direcional da função f (x,y) = x2y3−4y no ponto (2,−1) na direção de~v = 2~i+5~j. � Atividade 2.11 (Stewart 14.6 Ex 5) Determine a derivada direcional da função f (x,y,z) = x sen(yz) no ponto (1,3,0) na direção de~v =~i+2~j−~k. � 2.6 Integrais múltiplas 17 Atividade 2.12 (Stewart 14.6 Ex 7a) Se f (x,y) = xey determine a taxa de variação de f no ponto P(2,0) na direção de P a Q(12 ,2). � Atividade 2.13 (Stewart 14.6 Exercícios 7-10) Determine o gradiente de f , o gradiente no ponto P e a taxa de variação de f em P na direção do vetor~u. • f (x,y) = sen(2x+3y), P(−6,4),~u = 12( √ 3~i−~j) • f (x,y) = y2 x , P(1,2),~u = 13(2~i+ √ 5~j) • f (x,y,z) = xe2yz, P(3,0,2),~u = (2 3 ,− 2 3 , 1 3 ) • f (x,y,z) = √ x+ yz, P(1,3,1),~u = (2 7 , 3 7 , 6 7 ) � Atividade 2.14 (Stewart 14.6 Exercícios 4-6) Determine a derivada direcional de f no ponto dado e na direção dada pelo ângulo θ . • f (x,y) = x3y4− x4y3, P(1,1), θ = π/6 • f (x,y) = ye−x,P(0,4), θ = 2π/3 • f (x,y) = ex cos(y), P(0,0), θ = π/4 � 2.6 Integrais múltiplas 2.6.1 Integrais duplas Da mesma forma que definimos integrais definidas para encontrar áreas sob curvas, podemos definir uma integral dupla de uma função de duas variáveis para encontrar o volume sob superfícies. Definiçao A integral dupla de uma função f (x,y) sobre uma região R é dada por∫∫ R f (x,y) dA. Caso a região R na qual desejamos integrar seja um retângulo podemos utilizar o seguinte teorema para calcular a integral. Teorema de Fubini Se f for contínua no retângulo R = {(x,y)|a≤ x≤ b,c≤ y≤ d}, então∫∫ R f (x,y) dA = ∫ d c ∫ b a f (x,y) dx dy. Ex: ∫∫ R (x−3y2) dA no retângulo R = {(x,y)|0≤ x≤ 2,1≤ y≤ 2}. ! O Teorema de Fubini pode ser aplicado invertendo-se a ordem de dx dy para dy dx. 18 Capítulo 2. Cálculo de duas ou mais variáveis Atividade 2.15 Calcule ∫∫ R ysen(xy) dA no retângulo R = {(x,y)|1≤ x≤ 2,0≤ y≤ π}. � Atividade 2.16 (Stewart 15.2 Exercícios 3,4,5,9) Calcule as seguintes integrais: • ∫ 4 1 ∫ 2 0 (6x2−2x) dy dx • ∫ 1 0 ∫ 2 1 (4x3−9x2y2) dy dx • ∫ 2 0 ∫ π/2 0 x sen(y) dy dx • ∫ 4 1 ∫ 2 1 ( x y + y x ) dy dx � Atividade 2.17 (Stewart 15.2 Exercícios 15,16,19) Calcule as seguintes integrais: • ∫∫ R sen(x+ y) dA, R = {(x,y)|0≤ x≤ π2 ,0≤ y≤ π 2 } • ∫∫ R (y+ xy−2) dA, R = {(x,y)|0≤ x≤ 2,1≤ y≤ 2} • ∫∫ R x sen(x+ y) dA, R = [ 0, π6 ] × [ 0, π3 ] � 2.6.2 Integrais duplas sobre regiões gerais Caso a região sobre a qual queremos realizar uma integral dupla não seja um retângulo, podemos também, analogamente ao que foi feito pelo Teorema de Fubini, calcular esta através de duas integrais, uma em x e uma em y. ! Como a integral interna será substituída na integral externa, os limites de integração da interna podem ser expressos em função da variável da de fora. Integrais duplas sobre regiões gerais Portanto, a integral dupla sobre uma região R pode ser dada por∫∫ R f (x,y) dA = ∫ x1 x0 ∫ y1(x) y0(x) f (x,y) dy dx ou ∫∫ R f (x,y) dA = ∫ y1 y0 ∫ x1(y) x0(y) f (x,y) dx dy. Lembre-se que podemos realizar a integral dupla como uma iterada dx dy ou dy dx. Diferen- temente do caso retangular, onde inverter as diferenciais apenas invertia os limites de integração, para regiões gerais esta inversão envolve o recálculo de todos os limites de integração. ! Escolher a ordem das diferenciais será de suma importância. • Se a região é limitada em y por duas funções de x e limitada por constantes em x escolha dy dx; • Se a região é limitada em x por duas funções de y e limitada por constantes em y escolha dx dy. 2.6 Integrais múltiplas 19 Exemplo: (Stewart 15.3 Ex 1) Calcule ∫∫ D(x+ 2y) dA onde D é a região limitada pelas parábolas y = 2x2 e y = 1+ x2. Atividade 2.18 (Stewart 15.3 Ex 2) Encontre o volume do paraboloide z = x2 + y2 em cima da região limitada pela linha y = 2x e pela parábola y = x2. � Atividade 2.19 (Stewart 15.3 Exercícios 23-25) Determine o volume do sólido dado. • Abaixo do plano x−2y+ z = 1 e acima da região limitada por x+ y = 1 e x2 + y = 1; • Abaixo da superfície z = 2x+ y2 e acima da região limitada por x = y2 e x = y3; • Abaixo da superfície z = xy e acima do triângulo de vértices (1,1), (4,1) e (1,2). � 2.6.3 Calculo de áreas Caso definamos f (x,y) = 1 podemos utilizar a integral dupla para calcular a área da região R. Atividade 2.20 Calcule a área das regiões limitadas por: • y = 2x2 e y = 1+ x2; • x+ y = 1 e x2 + y = 1; • x = y2 e x = y3; • pelo triângulo (0,0), (4,0) e (0,2). � 2.6.4 Integrais em coordenadas polares Definição Uma integral dupla pode ser resolvida em coordenadas polares como∫∫ R f (x,y) dA = ∫ β α ∫ r1 r0 f (r,θ) r dr dθ . Atividade 2.21 (Stewart 15.4 Ex 1) Calcule ∫∫ R(3x+4y 2) dA onde R é dado em coordenadas polares como R = {(r,θ)|1≤ r ≤ 2,0≤ θ ≤ π} . � 2.6.5 Integrais triplas Analogamente ao que foi definido em integrais duplas para funções de duas variáveis, podemos definir integrais triplas para funções de três variáveis. Definição A integral tripla de f (x,y,z) é dada por∫∫∫ E f (x,y,z) dV = ∫ x1 x0 ∫ y1(x) y0(x) ∫ z1(x,y) z0(x,y) f (x,y,z) dz dy dx. 20 Capítulo 2. Cálculo de duas ou mais variáveis Assim como foi feito para integrais duplas, a ordem das diferenciais pode ser alterada. Os limites da integral externa precisam ser constantes, os da mediana precisam ser apenas função da externa, e os da interna podem ser função das outras duas variáveis. Atividade 2.22 (Stewart 15.7 Ex 1) Calcule a integral tripla ∫∫∫ B xyz 2 dV onde B é a caixa retangular dada por B{(x,y,z)|0≤ x≤ 1,−1≤ y≤ 2,0≤ z≤ 3} . � Atividade 2.23 Resolva ∫ 1 0 ∫ 1−x 0 ∫ 1−x−y 0 z dz dy dx. � Equações paramétricas e coordenadas polares Equações paramétricas Coordenadas polares Seções Cônicas Exercícios Cálculo de duas ou mais variáveis Funções de várias variáveis Derivadas parciais Derivadas parciais de ordem superior Plano tangente Vetor gradiente e derivada direcional Integrais múltiplas
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