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Questões - direitos reais limitados

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Exercícios de Revisão - Coisas II 
Direitos Reais Limitados 
 
 
1. ENFITEUSE/SUPERFÍCIE/SERVIDÃO. Hulda e Hedi pretendem fazer o seguinte 
negócio: Hulda irá ceder o uso do seu bem imóvel a Hedi e esta irá construir um centro 
de educação alimentar. Elas devem optar pelo instituto da enfiteuse, servidão ou 
superfície? Justifique. 
 
2. ENFITEUSE. As enfiteuses constituídas antes do Código Civil de 2002 devem 
adequar-se ao regime do direito de superfície, espécie de direito real criado pela 
codificação. Essa assertiva está correta ou falsa? Justifique. 
 
3. SUPERFÍCIE. A forma de constituição do direito real de superfície não prevê demais 
formalidades, podendo ocorrer mediante instrumento particular ou simples declaração, 
desde que seja levado ao Registro no Cartório de Títulos e Documentos. Apresente as 
contradições e justifique-as. 
 
4. SUPERFÍCIE. Rainoldo e Berthe são irmãos e casados, respectivamente, com 
Cornélia e Edilaine. Possuem direito de superfície, realizado por Escritura Pública, para 
plantação de laranjas na propriedade de 23ha pertencente a Lineu, em Linha São 
Martinho, interior de Santa Cruz do Sul, de forma onerosa, durante 20 anos, tendo seu 
término firmado para 14 de janeiro de 2023. Durante o direito de superfície, os 
superficiários estipularam servidão de passagem a Leovino. Responda justificadamente: 
a. em que cartório foi realizada a EP e em que cartório deverá ser registrada tal EP? 
b. caso Rainoldo morra, haverá a extinção do direito de superfície? 
c. no caso acima – morte de Rainoldo -, o que é levado para regularizar o direito de 
superfície junto ao Registro de Imóveis? Diga no caso de inventário e partilha judicial e 
extrajudicial. 
d. pode-se afirmar que o direito de superfície é propriedade resolúvel? 
e. após o término do direito de superfície, qual é o ato cabível para extinguir o direito e 
levar a registro junto ao Registro de Imóveis? 
f. o que Lineu poderá fazer se quando da extinção do direito da superfície os 
superficiários não saírem da plantação? 
 
5. SUPERFÍCIE. Rita e seu marido Jarbas (superficiários) possuem direito de superfície 
com Nelson (nu-proprietário), casado com Tânia (que possuem duas filhas, Marlise e 
Marlissa), para a construção de uma garagem para os caminhões de sua distribuidora 
de alimentos em Santa Cruz do Sul, de forma onerosa, pelo período de 15 anos. Ficou 
estipulado o valor de R$ 400.000,00 pelo negócio jurídico. Durante o direito de 
superfície, os superficiários estipularam direito de habitação com o vizinho Alcemar. 
RESPONDA JUSTIFICADAMENTE: 
a. qual documento institui o direito de superfície? 
b. caso Nelson morra, haverá a extinção do direito de superfície? 
c. caso Nelson queira vender a sua a propriedade a terceiros, deverá ele dar direito de 
preferência aos superficiários? 
d. caso o direito de preferência não seja realizado corretamente, o que Rita e seu marido 
Jarbas poderão fazer? 
e. após o término do direito de superfície, o que ocorre com o direito de habitação 
estipulado ao vizinho Alcemar? 
 
6. SUPERFÍCIE. Durante a vigência do direito de superfície, Alfredo, superficiário, 
decide construir um galpão para o CTG, descumprindo o inicialmente acordado, que era 
realizar a plantação de eucaliptos. Como ficará o direito de superfície? Justifique. 
 
 
 
Exercícios de Revisão - Coisas II 
Direitos Reais Limitados 
 
 
7. PROVA XII. Alexandre, pai de Bruno, celebrou contrato com Carlos, o qual lhe 
concedeu o direito de superfície para realizar construção de um albergue em seu terreno 
e explorá-lo por 10 anos, mediante o pagamento da quantia de R$ 100.000,00. 
Passados quatro anos, Alexandre veio a falecer. Diante do negócio jurídico celebrado, 
assinale a afirmativa INCORRETA. 
a) O superficiário pode realizar obra no subsolo, de modo a ampliar sua atividade.. 
b) O superficiário responde pelos encargos e tributos que incidirem sobre o imóvel. 
c) O direito de superfície será transferido a Bruno, em razão da morte de Alexandre. 
d) O superficiário terá direito de preferência, caso Carlos decida vender o imóvel. 
 
8. SUPERFÍCIE E SERVIDÃO. O que significa dizer que o direito de superfície e de 
servidão estão munidos de sequela e são oponívies erga omnes? Além disso, do que 
decorrem estas características? 
 
9. SERVIDÃO. Nelson possui uma servidão em seu favor na terra de Edor. Sua vizinha 
Hermelinda tem interesse nesta servidão e sabendo da dificuldade financeira que 
Nelson se encontra, propõe ao mesmo que venda o direito de servidão a ela. Tal ato é 
possível? Explique. 
 
10. SERVIDÃO. Benno e Geordano são vizinhos. Benno reside atrás da casa de 
Geordano, não tendo saída para a rua. Neste caso, deverá ser instituída uma servidão 
de passagem ou passagem forçada? Justifique diferenciando os institutos. 
 
11. SERVIDÃO. Tibúrcio e Etelvina, por mais de três décadas, possuem servidão de 
passagem, devidamente registrada, na propriedade de Vitalvina, Orcalina, Argina e 
Varomila, irmãs solteiras, hoje já falecidas. Elas deixaram como herdeiros, Arcibaldo e 
Plínio, sobrinhos das mesmas, filhos de Theobaldo, irmão daquelas. Ocorre que, com o 
inventário e a partilha realizada, os sobrinhos foram visitar a propriedade e vendo a 
servidão de passagem, eles plantaram eucaliptos nesta a fim de impedir o trânsito dos 
vizinhos. Tibúrcio e Etelvina ao avistarem tal fato, procura-lhe como advogado(a): que 
ação você poderá utilizar para defender o direito de seus clientes? Justifique. 
 
12. SERVIDÃO. Valério exerce a posse mansa e pacífica do imóvel rural onde reside 
há 27 anos. Há três acessos ao imóvel, mas o que Valério mais utiliza é uma pequena 
estrada, feita e mantida por ele há 21 anos, que passa por dentro de uma outra 
propriedade pertencente a um casal de nacionalidade inglesa e que pouco frequenta 
o local. Acontece que, após tantos anos, o referido casal vendeu o imóvel para uma 
incorporadora, a qual começou a construção de um muro que impede a passagem 
de Valério. Nesse caso, o que Valério poderá fazer para defender o seu direito de 
servidão? 
 
13. Com relação à servidão e passagem forçada, complete: 
a. Não é obrigatório o pagamento de indenização______________________. 
b. É direito real sobre coisa alheia__________________________________. 
c. Também é conhecida como servidão legal_________________________. 
d. Trata-se de faculdade ocorrida entre os prédios_____________________. 
e. Não pode ser objeto de usucapião________________________________. 
 
14. PROVA XXIV. Laurentino constituiu servidão de vista no registro competente, em 
favor de Januário, assumindo o compromisso de não realizar qualquer ato ou construção 
que embarace a paisagem de que Januário desfruta em sua janela. Após o falecimento 
de Laurentino, seu filho Lucrécio decide construir mais dois pavimentos na casa para ali 
passar a habitar com sua esposa. 
Exercícios de Revisão - Coisas II 
Direitos Reais Limitados 
 
 
Diante do exposto, assinale a afirmativa correta. 
a) Januário não pode ajuizar uma ação possessória, eis que a servidão é não aparente. 
b) Diante do falecimento de Laurentino, a servidão que havia sido instituída 
automaticamente se extinguiu. 
c) A servidão de vista pode ser considerada aparente quando houver algum tipo de aviso 
sobre sua existência. 
d) Januário pode ajuizar uma ação possessória, provando a existência da servidão com 
base no título.. 
 
15. PROVA XVI. Ronaldo é proprietário de um terreno que se encontra cercado de 
imóveis edificados e decide vender metade dele para Abílio. Dois anos após o negócio 
feito com Abílio, Ronaldo, por dificuldades financeiras, descumpre o que havia sido 
acordado e constrói uma casa na parte da frente do terreno – sem deixar passagem 
aberta para Abílio – e a vende para José, que imediatamente passa a habitar o imóvel. 
Diante do exposto, assinale a afirmativa correta. 
a) Abílio tem direito real de servidão de passagem pelo imóvel de José, mesmo contra 
a vontade deste, com base na usucapião. 
b) A venda realizadapor Ronaldo é nula, tendo em vista que José não foi comunicado 
do direito real de servidão de passagem existente em favor de Abílio. 
c) Abílio tem direito a passagem forçada pelo imóvel de José, independentemente de 
registro, eis que seu imóvel ficou em situação de encravamento após a construção e 
venda feita por Ronaldo.. 
d) Como não participou da avença entre Ronaldo e Abílio, José não está obrigado a 
conceder passagem ao segundo, em função do caráter personalíssimo da obrigação 
assumida. 
 
16. XVI EXAME. João e Maurício são proprietários e moradores de imóveis vizinhos, 
situados na Cidade do Rio de Janeiro. Embora o seu imóvel disponha de acesso próprio 
à via pública, há mais de vinte anos João atravessa diariamente o terreno de Maurício 
para chegar ao ponto de ônibus mais próximo da sua moradia, pois esse é o trajeto mais 
curto existente. Ademais, o caminho utilizado por João é pavimentado e conta com 
sistema de drenagem para as águas pluviais. Além disso, na cerca que separa os dois 
imóveis, há uma porteira, de onde tem início o caminho. Determinado dia, Maurício 
decide impedir João de continuar a atravessar o seu terreno. Com esse intuito, instala 
uma grade no lugar da porteira existente na cerca que separa os dois imóveis. 
Inconformado, João decide consultar um advogado. Na condição de advogado(a) 
consultado(a) por João, responda aos itens a seguir. 
A) Tem João direito a constranger Maurício a lhe dar passagem forçada, de modo a 
continuar a usar o caminho existente no terreno de Maurício? (Valor: 0,60) 
B) Independentemente da resposta ao item anterior, pode João ingressar em juízo para 
que seja reconhecida a aquisição de direito real de servidão de passagem, por meio de 
usucapião? (Valor: 0,65) 
 
17. USUFRUTO. João, José e Carlos são filhos de Miguel e Mara. Esta é atropelada e 
morre. Bens a inventariar: 1 casa em Capão da Canoa; 1 apartamento na cidade de 
SCS; e, uma chácara em Monte Alverne. Ao inventariar acordaram que Miguel, o viúvo, 
ficaria apenas com o usufruto da chácara e do apartamento. O ato foi realizado por 
cessão de direitos de meação com a reserva de usufruto com posterior inventário e 
partilha. Responda: 
 
a.Miguel poderá vender o apartamento? 
b.Quem poderá dar de aluguel o apartamento? 
c.Quem defende a posse da chácara? 
Exercícios de Revisão - Coisas II 
Direitos Reais Limitados 
 
 
d.Quem defende a propriedade da Chácara? 
e. Como foi realizada a instituição do Direito de Usufruto? 
f. Miguel poderá ceder a sua posse mediante cessão de direitos possessórios a um 
terceiro? 
g. Quem poderá doar a chácara em Monte Alverne a terceiro? 
h. Caso Miguel morra, como ocorrerá o cancelamento? Incidirá imposto? Quem o 
pagará? 
i. Em caso de renúncia do direito de usufruto, como ocorrerá essa extinção do direito? 
Incidirá imposto? Quem o pagará? 
 
18. USUFRUTO. Tânia e Gustavo são casados pelo regime da comunhão universal de 
bens e possuem dois filhos, Tadeu e Cristiano. Gustavo morre de infarto deixando de 
herança um imóvel contendo 10ha. Na partilha ficou decidido que cada filho ficaria com 
25% do bem, ou seja, cada um ficou com o seu quinhão, e os 50% da mãe seriam 
doados a título gratuito a Tadeu com reserva de usufruto a mesma. Passados uns anos, 
Tadeu e Cristiano receberam uma proposta para vender a área para Josué. Ambos 
aceitaram. Analise, frente aos fatos, como ficará o direito de usufruto, dizendo se a 
usufrutuária possui direito de preferência e se ela precisará dar anuência à venda. 
 
19. USUFRUTO. Gusttavo possui usufruto na propriedade de Linóia, sua sobrinha. 
Essa propriedade fica em uma área situada na faixa de asfalto em direção à Vale do 
Sol. Frente ao fato de que tal propriedade ser considerada de grande valia e de ótima 
localização, recebe Gusttavo a proposta de Jorge para instituir direito de superfície a fim 
de construir um posto de gasolina. Dê o seu parecer sobre a possibilidade de o 
usufrutuário instituir o direito de superfície. 
 
20. USUFRUTO. Brunilda possui usufruto vitalício em uma propriedade de 4 hectares 
localizada em Linha Turvo, interior de Sobradinho, propriedade esta que pertence ao 
seu filho Leonidas. Brunilda concorda em transmitir usufruto para Leonas. Diga de quais 
são os atos necessários para realizar essa transação (extinção do usufruto e venda)? 
Inclui-se os atos necessários e cartórios competentes - na ordem cronológica. 
 
21. USUFRUTO. Guerta é usufrutuária de Guerido (nu-proprietário), irmãos gêmeos, 
sendo objeto dessa relação uma propriedade de 21ha na localidade de Alto Paredão, 
interior deste município. Todavia, contra Guerido tramita uma ação judicial de execução 
de dívida, sendo que o mesmo não conta com condições financeiras para quitá-la. 
Diante desses fatos, responda: 
a. Poderá tal bem ser objeto em penhora? 
b. Guerta poderá hipotecar o bem imóvel em troca de um empréstimo no Banco do Brasil 
para quitar a dívida de Guerido? 
c. Caso seja levado a leilão o bem e este ser vendido a terceiro, como ficará a usufruto 
constituído no imóvel? 
 
22. USUFRUTO. Liane possui direito de superfície na propriedade de Antonieta, isso 
até 2028. Liane possui uma doença grave e com medo de faltar, deixa tal direito em 
usufruto para a sua mãe Karine. Ocorre que quem veio à óbito foi Karine. Nesse caso, 
qual ato deve ser tomado para que Liane possua a integral propriedade novamente 
frente ao Registro de Imóveis? JUSTIFIQUE 
 
23. Realize uma relação entre o direito de superfície, servidão e usufruto quanto a forma 
de constituição (Escritura Pública ou instrumento particular), o direito de sequela, 
alienação, preferência e obrigação propter rem. 
 
Exercícios de Revisão - Coisas II 
Direitos Reais Limitados 
 
 
 SUPERFÍCIE SERVIDÃO USUFRUTO 
BEM 
MÓVEL/IMÓVEL 
Imóvel 
FORMA DE 
CONSTITUIÇÃO 
 EP e instrumento 
particular – 108/CC 
DIREITO DE 
SEQUELA 
 sim 
ALIENAÇÃO não 
PREFERÊNCIA 
OBRIGAÇÃO 
PROPTER REM 
 
 
 
24. USUFRUTO. Prova XXIX. Arnaldo institui usufruto de uma casa em favor das irmãs 
Bruna e Cláudia, que, no intuito de garantir uma fonte de renda, alugam o imóvel. Dois 
anos depois da constituição do usufruto, Cláudia falece, e Bruna, mesmo sem “cláusula 
de acrescer” expressamente estipulada, passa a receber integralmente os valores 
decorrentes da locação. Um ano após o falecimento de Cláudia, Arnaldo vem a falecer. 
Seus herdeiros pleiteiam judicialmente uma parcela dos valores integralmente recebidos 
por Bruna no intervalo entre o falecimento de Cláudia e de Arnaldo e, 
concomitantemente, a extinção do usufruto em função da morte de seu instituidor. 
Diante do exposto, assinale a afirmativa correta. 
A) Na ausência da chamada “cláusula de acrescer”, parte do usufruto teria se extinguido 
com a morte de Cláudia, mas o usufruto como um todo não se extingue com a morte de 
Arnaldo.. 
B) Bruna tinha direito de receber a integralidade dos aluguéis independentemente de 
estipulação expressa, tendo em vista o grau de parentesco com Cláudia, mas o usufruto 
automaticamente se extingue com a morte de Arnaldo. 
C) A morte de Arnaldo só extingue a parte do usufruto que caberia a Bruna, mas 
permanece em vigor no que tange à parte que cabe a Cláudia, legitimando os herdeiros 
desta a receberem metade dos valores decorrentes da locação, caso esta permaneça 
em vigor. 
D) A morte de Cláudia extingue integralmente o usufruto, pois instituído em caráter 
simultâneo, razão pela qual os herdeiros de Arnaldo têm direito de receber a 
integralidade dos valores recebidos por Bruna, após o falecimento de sua irmã. 
 
25. PROVA XVII. USUFRUTO. Angélica concede a Otávia, pelo prazo de vinte anos, 
direito real de usufruto sobre imóvel de que é proprietária. O direito real á constituído 
por meio de escritura pública, que é registrada no competente Cartório do Registro de 
Imóveis. Cinco anos depois da constituição do usufruto, Otávia falece, deixando como 
única herdeira sua filha Patrícia. 
Sobre esse caso, assinale a afirmativacorreta. 
a) Patrícia herda o direito real de usufruto sobre o imóvel. 
b) Patrícia adquire somente o direito de uso sobre o imóvel. 
c) O direito real de usufruto extingue-se com o falecimento de Otávia.. 
d) Patrícia deve ingressar em juízo para obter sentença constitutiva do seu direito real 
de usufruto sobre o imóvel. 
 
26. PROVA XIV. Sara e Bernardo doaram o imóvel que lhes pertencia a Miguel, ficando 
o imóvel gravado com usufruto em favor dos doadores. 
Dessa forma, quanto aos deveres dos usufrutos, assinale a afirmativa INCORRETA: 
a) Não devem pagar as deteriorações resultantes do exercício regular do usufruto. 
Exercícios de Revisão - Coisas II 
Direitos Reais Limitados 
 
 
b) Devem arcar com as despesas ordinárias de conservação do bem no estado em que 
o receberam. 
c) Devem arcar com os tributos inerentes à posse da coisa usufruída. 
d) Não devem comunicar ao dono a ocorrência de lesão produzida contra a posse da 
coisa.. 
 
27. IV Exame - FGV. Valter, solteiro, maior e capaz, proprietário de um apartamento, 
lavrou, em 2004, escritura pública por meio da qual constituiu usufruto vitalício sobre 
o referido imóvel em favor de sua irmã, Juliana, solteira, maior e capaz. Em seguida, 
promoveu a respectiva averbação junto à matrícula do Registro de Imóveis. Em 
2005, Juliana celebrou com Samuel contrato escrito de aluguel do apartamento pelo 
prazo de um ano. 
Concluído o prazo, Samuel restituiu o imóvel a Juliana, que passou a ocupá-lo desde 
então. Em janeiro de 2011, Valter veio a falecer sem deixar testamento, sendo único 
herdeiro seu filho Rafael, solteiro, maior e capaz. Diante disso, Rafael procura 
Juliana, a fim de que ela desocupe o imóvel. 
Diante da situação descrita, responda aos itens a seguir, empregando os 
argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Poderia Juliana ter alugado o apartamento a Samuel? (Valor: 0,65) 
b) Está Juliana obrigada a desocupar o imóvel em razão do falecimento de Valter? 
(Valor: 0,6) 
 
28. USO. Felipe e sua esposa Fernanda receberam de Nádio o direito de uso de uma 
propriedade de 4 ha. 
a. caso Felipe morra, como fica o direito de uso? 
b. caso Nádio queira utilizar-se da propriedade visto que Fernanda diante do ocorrido 
foi morar em outra localidade, isso é possível? 
c. a vizinha Vilma coloca suas cabras para pastar nesta área. Quem poderá defender a 
posse? 
 
 
29. DIREITO REAL DE AQUISIÇÃO. Jesus (vendedor) entra em seu escritório e 
solicita-lhe que você redija um contrato de promessa de compra e venda com Artimundo 
(comprador), devido a venda de 7 hectares de terra, com pagamento em três anos 
consecutivos, vencendo a 1ª parcela em abril de 2017, e as outras nos subsequentes 
anos e na mesma data, sem período de carência, sendo que cada parcela terá o valor 
de 47 arrobas de fumo da classe BO-1. Além disso, Jesus quer que esse contrato tenha 
eficácia perante terceiros e, deseja também, que tal contrato possua cláusula que prevê 
a perda de todas as parcelas pagas pelo comprador caso este descumpra com o 
contratado. Frente a tal situação hipotética, responda: 
a. Que ato fará o contrato ter eficácia perante terceiros? 
b. A cláusula acima imposta é válida? 
c. Para que o contrato dê direito real de aquisição ao promitente comprador, quais são 
os requisitos que este contrato deverá possuir? 
d. Quais os documentos imprescindíveis para o registro no RI? 
e. Configurando direito real de aquisição ao comprador, qual a medida que Artimundo 
poderá tomar caso Jesus não queira dar a escritura após o integral pagamento? 
 
30. DIREITOS REAIS DE GARANTIA. Tadeu possui direito de anticrese na terra de 
Jonas para cultivo de fumo, devido a dívida oriunda de construções de fornalhas. Ocorre 
que Tadeu já está plantando fumo e prestando contas há 10 anos, inclusive vencendo 
o título que lhe deu esse poder. Tadeu não aguenta mais plantar e prestar contas, visto 
Exercícios de Revisão - Coisas II 
Direitos Reais Limitados 
 
 
que nunca sobra para saldar a dívida. Frente a isto e com o vencimento do título, Tadeu 
pretende levar à execução a propriedade. Analise tal fato e exponha a irregularidade. 
 
31. DIREITOS REAIS DE GARANTIA. Bruna comprou um apartamento na cidade de 
Santa Cruz do Sul e deu de anticrese uma área rural localizada no interior de Venâncio 
Aires, a dívida vence em 12.12.2017. A anticrese foi levada à registro em 12.08.2011. 
Em 2012, Bruna comprou um trator junto ao Banco do Brasil e deu a mesma propriedade 
em hipoteca, com vencimento para o dia 11.10.2014, levando à registro em 21.05.2012. 
Vencida as dívidas, questiona-se: 
a. Quem possui preferência em receber nesse caso? 
b. Caso o valor não seja suficiente para o pagamento do débito, o restante permanece 
com garantia? 
 
32. HIPOTECA Em 30 de novembro de 2012, Carlos e Augusto constituíram uma 
hipoteca, mediante Escritura Pública, na matrícula n. 55.667, às 13h, com vencimento 
em 30 de novembro de 2015. No mesmo dia, todavia, às 16h, Carlos realizou outra 
hipoteca, mediante Escritura Pública, sobre o mesmo bem, agora com Alfredo, com 
vencimento em 30 de novembro de 2020. Ocorre que, esse dia era sexta-feira, e nem 
Augusto e nem Alfredo foram realizar o registro da Escritura Pública no Registro de 
Imóveis. Dia 03 de dezembro, Alfredo às 9h, quando abriu o Registro de Imóveis, 
protocolou o registro da hipoteca sob o n. 0021 e Augusto no mesmo dia, porém, às 
14h, com o protocolo 0034. Além disso, devido a falta de documentação para o registro 
de Alfredo, Augusto, apesar de ter protocolado mais tarde, obteve o registro em 03 de 
janeiro de 2013 e Alfredo em 03 de fevereiro de 2013. Muito bem, passados uns anos, 
chega o dia 30 de novembro de 2015, vencendo a hipoteca de Augusto. Frente a este 
fato, analise qual das hipotecas possui preferência e responda que medida Augusto 
poderá tomar? 
 
33. HIPOTECA. Com o fim de obter um empréstimo bancário Janete hipoteca a sua 
casa ao Banco do Brasil, na forma de hipoteca cedular, que prevê: 1. O banco poderá 
ficar com o imóvel em caso de inadimplência. 2. Poderá ser o imóvel, pelo devedor, 
dado em pagamento da dívida, após seu vencimento. 3. Proibição de alienação. 
Comente e discuta as três situações. 
 
34. PROVA XXVIII. Os negócios de Clésio vão de mal a pior, e, em razão disso, ele 
toma uma decisão difícil: tomar um empréstimo de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) 
com Antônia, dando, como garantia de pagamento, o penhor do seu relógio de ouro e 
diamantes, avaliado em R$ 200.00,00 (duzentos mil reais). Antônia, por sua vez, exige 
que, no instrumento de constituição do penhor, conste uma cláusula prevendo que, em 
caso de não pagamento da dívida, o relógio passará a ser de sua propriedade. Clésio 
aceita a inserção da cláusula, mas consulta seus serviços, como advogado(a), para 
saber da validade de tal medida. 
Sobre a cláusula proposta por Antônia, assinale a afirmativa correta. 
a) É válida, tendo em vista o fato de que as partes podem, no exercício de sua 
autonomia privada, estipular esse tipo de acordo. 
b) É nula, tendo em vista o fato de que o Código Civil brasileiro proíbe o pacto 
comissório.. 
c) É válida, uma vez que Clésio como proprietário do bem, não está impedido de realizar 
o negócio por um preço muito inferior ao de mercado, não se configurando a hipótese 
como pacto comissório. 
d) É válida, ainda que os valores entre o bem dado em garantia e o empréstimo sejam 
díspares, nada impede sua inserção, eis que não há qualquer vedação ao pacto 
comissório no direito brasileiro. 
Exercícios de Revisão - Coisas II 
Direitos Reais Limitados 
 
 
 
35. PROVA XVI. A Companhia GAMA e o Banco RENDA celebraram entre si contrato 
de mútuo, por meio do qual a companhia recebeu do banco a quantia de R$ 500.000,00 
(quinhentos mil reais), obrigando-se a restituí-la, acrescida dos juros convencionados, 
no prazo de três anos, contados da entrega do numerário. Em garantia do pagamento 
do débito, a Companhia GAMA constituiu,em favor do Banco RENDA, por meio de 
escritura pública levada ao cartório do registro de imóveis, direito real de hipoteca sobre 
determinada imóvel de sua propriedade. A Companhia GAMA, dois messes depois, 
celebrou outro contrato de mútuo com o banco BETA, no valor de R$ 200.000,00 
(duzentos mil reais), obrigando-se a restituir a quantia, acrescida dos juros 
convencionados, no prazo de dois anos, contados da entrega do numerário. 
Em garantia do pagamento do débito, a Companhia GAMA constituiu, em favor do banco 
BETA, por meio de escritura pública levada ao cartório de registro de imóveis, uma 
segunda hipoteca sobre o mesmo imóvel gravado pela hipoteca do Banco RENDA. 
Chegando o dia do vencimento do mútuo celebrado com o Banco BETA, a Companhia 
GAMA não reembolsou a quantia devida ao banco, muito embora tivesse bens 
suficientes para honrar todas as suas dívidas. Nesse caso, é correto afirmar que: 
a) O Banco Beta tem direito a promover imediatamente a execução judicial da hipoteca 
que lhe foi conferida. 
b) A hipoteca constituída pela Companhia GAMA em favor do Banco BETA é nula, uma 
vez que o bem objeto da garantia já se encontrava gravado por outra hipoteca. 
c) A hipoteca constituída pela GAMA em favor do Banco BETA é nula, uma vez que tal 
hipoteca garante dívida cujo vencimento é inferior ao da dívida garantida pela primeira 
hipoteca constituída em favor do Banco RENDA. 
d) O bando BETA não poderá promover a execução judicial da hipoteca que lhe foi 
conferida antes de vencida a dívida contraída pela Companhia GAMA junto ao Banco 
RENDA.. 
 
36. PROVA IX. De acordo com as regras atinentes à hipoteca, assinale a afirmativa 
correta. 
a) O Código Civil não admite a divisibilidade da hipoteca em casos de loteamento do 
imóvel hipotecado. 
b) O ordenamento jurídico admite a instituição de nova hipoteca sobre imóvel 
hipotecado, desde que seja dada em favor do mesmo credor. 
c) Segundo a Código Civil, a adquirente de bem hipotecado não pode remir a hipoteca 
para que seja extinto o gravame pendente sobre o bem sem autorização expressa de 
todos credores hipotecários. 
d) A hipoteca pode ser constituída para garantia de dívida futura ou condicionada, desde 
que determinado o valor máximo do crédito a ser garantido.. 
 
37. PROVA XIII. Antônio, muito necessitado de dinheiro, decide empenhar uma vaca 
leiteira para iniciar um negócio, acreditando que, com o sucesso do empreendimento, 
terá o animal de volta o quanto antes. 
Sobre a hipótese de penhor apresentada, assinale a afirmativa correta. 
a) Se a vaca leiteira morrer, ainda que por descuido do credor, Antônio poderá ter a 
dívida executada judicialmente pelo credor pignoratício. 
b) As despesas advindas da alimentação e outras necessidades da vaca leiteira, 
devidamente justificadas, consistem em ônus do credor pignoratício, sendo vedada a 
retenção do animal para obrigar Antônio a indenizá-lo. 
c) Se Antônio não quitar sua dívida com o credor pignoratício, a penhor estará 
automaticamente extinto e, declarada sua extinção, poder-se-á proceder à adjudicação 
judicial da vaca leiteira. 
Exercícios de Revisão - Coisas II 
Direitos Reais Limitados 
 
 
d) Caso o credor pignoratício percebe que, devido a uma doença que subitamente 
atingiu a vaca leiteira, sua morte está próxima, o CC/02 permite a sua venda antecipada, 
mediante prévia autorização judicial, situação que pode ser impedida por Antônio por 
meio da sua substituição.. 
 
 
38. PROVA XVIII. Os negócios de Clésio vão de mal a pior, e, em razão disso, ele toma 
uma decisão difícil: tomar um empréstimo de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) com 
Antônia, dando, como garantia de pagamento, o penhor do seu relógio de ouro e 
diamantes, avaliado em R$ 200.00,00 (duzentos mil reais). Antônia, por sua vez, exige 
que, no instrumento de constituição do penhor, conste uma cláusula prevendo que, em 
caso de não pagamento da dívida, o relógio passará a ser de sua propriedade. Clésio 
aceita a inserção da cláusula, mas consulta seus serviços, como advogado(a), para 
saber da validade de tal medida. Sobre a cláusula proposta por Antônia, assinale a 
afirmativa correta. 
A) É válida, tendo em vista o fato de que as partes podem, no exercício de sua 
autonomia privada, estipular esse tipo de acordo. 
B) É nula, tendo em vista o fato de que o Código Civil brasileiro proíbe o pacto 
comissório. 
C) É válida, uma vez que Clésio como proprietário do bem, não está impedido de realizar 
o negócio por um preço muito inferior ao de mercado, não se configurando a hipótese 
como pacto comissório. 
D) É válida, ainda que os valores entre o bem dado em garantia e o empréstimo sejam 
díspares, nada impede sua inserção, eis que não há qualquer vedação ao pacto 
comissório no direito brasileiro. 
 
39. CLASSIFIQUE: (superfície, servidão, usufruto, hipoteca e penhor – somente 
essas alternativas e elas não se repetem) 
 
Direito real Conceito 
 1. O direito real constituído em favor do titular de um 
prédio (dominante) sobre outro prédio que suporta um 
ônus (serviente), a título gratuito ou oneroso, desde 
que os prédios pertençam a donos diversos. 
 2. O direito real pelo qual o proprietário, 
temporariamente, de modo gratuito ou oneroso, 
concede a outrem o direito de construir ou plantar em 
seu terreno. 
 3. O direito real de usar e fruir, temporariamente, de 
uma coisa alheia móvel ou imóvel, bem como sobre 
uma universalidade ou parte dela, que pode ser 
constituído de forma gratuita ou onerosa. 
 4. O direito real de garantia sobre coisa alheia, 
recaindo sobre bens imóveis, pertencentes ao devedor 
ou a terceiro, em que não há a transmissão da posse 
da coisa aos mesmos, todavia, possuem a segurança, 
preferencialmente, do recebimento do crédito. 
 5. Direito real de garantia que possui, 
cumulativamente, as seguintes características - 
preferência, indivisibilidade, sequela e excussão. 
 
 
 
Exercícios de Revisão - Coisas II 
Direitos Reais Limitados 
 
 
40. Verdadeiro ou Falso: 
V/F Enunciado 
 1. No atual direito civil brasileiro a instituição de um direito se superfície 
de valor de R$ 18.000,00, pode-se dar pelo registro do contrato de 
compra e venda no registro de imóveis. 
 2. São características dos direitos reais limitados, anda que não 
registrado, o efeito erga omnes e de sequela. 
 3. Juarez comprou um trator da empresa Agrale e de garantia constitui 
hipoteca em sua propriedade. A dívida venceu e esta não foi paga. 
Nesse caso, a empresa poderá desde logo ficar com o bem, pois os 
direitos reais de garantia facultam ao credor de um direito real de 
garantia ficar com o bem sem levá-lo a excussão. 
 4. Divaldo para garantir dívida de R$ 200.000,00 contraída com 
Penelope, deu sua casa de garantia, no valor equivalente de R$ 
400.000,00, em hipoteca. Pagos R$ 150.000,00 do débito, Divaldo 
procurou Penelope e requereu exoneração correspondente da 
garantia hipotecária. Nesse caso, a exoneração pretendida ocorrerá 
parcialmente e de pleno direito, conforme o débito for sendo quitado.

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