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1 Questão Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho. O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho: Manufatura Maquinaria Sistema da auomação flexível Cooperação Múltipla Cooperação Simples Respondido em 09/03/2021 18:21:17 Explicação: A história do capitalismo é a história da submissão do trabalho ao capital. COOPERAÇÂO SIMPLES O comércio de longa distância inaugura uma nova forma de comercialização e de divisão do trabalho. O artesão que produz e vende seus produtos diretamente, não tem condições de vender seus produtos em terras tão distantes, o comerciante passa então a comprar os produtos dos artesãos e a vendê-los. Esse esquema evolui para a primeira forma de organização do trabalho: a cooperação simples. Os operários ficam no mesmo local, mas realizam a totalidade do trabalho, ainda como na produção doméstica. Os trabalhadores dominam o ritmo e conhecimento sobre o trabalho, além de terem a posse dos instrumentos, isto é, a tecnologia está ligada ao trabalhador. A posse do instrumento de trabalho dá ao trabalhador um poder de resistência, impondo um limite aos interesses do capital MANUFATURA : submissão formal do trabalho pelo capital A segunda forma de organização do trabalho é a manufatura, que foi favorecida pela primeira Revolução Industrial (carvão, vapor) Cada trabalhador realiza tarefas parciais, fica fixo em uma parte do processo produtivo, especializando-se. O trabalhador perde o controle sobre o processo de produção Nasce a divisão técnica do trabalho. O capitalista controla a divisão e a organização do processo de trabalho. Ele se apropria da força produtiva do trabalho coletivo. Entretanto, o trabalhador controla o manejo dos meios de produção. É ele que alimenta as máquinas. As máquinas dependem do trabalhador para funcionar. Isso ainda dá ao trabalhador um poder de resistência MAQUINARIA - submissão real A terceira forma de organização do trabalho é a maquinaria, que foi favorecida pela terceira Revolução Industrial (petróleo, aço, energia elétrica). Substituição da força física pela força eletro mecânica. A atividade do operário é regulada pela máquina. As tarefas ficam fragmentadas e o trabalhador perde o controle do processo de trabalho. Alienação O trabalhador fica subordinado aos meios de produção: a máquina é que comanda o trabalhador. O trabalhador não é mais um limite ao capital. Trata-se agora de uma submissão real do trabalho ao capital Na maquinaria, a atividade de trabalho não é realizada em sua integralidade pela classe trabalhadora, uma vez que não realizam a concepção do trabalho. Apenas executam. 2 Questão A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. Com relação a esta crise, não é correto afirmar que: O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se e os mercados internacionalizados saturaram-se. O processo inflacionário foi iniciado e constatou uma retração dos investimentos. Cresceu a financeirização da riqueza produzida. Ampliou-se a concorrência intercapitalista. A elevação dos preços do petróleo em 2003, contribuiu para a ampliação da crise: Respondido em 09/03/2021 18:21:28 Explicação: A crise foi nos anos 70. E a elevação do preço do petróleo foi em 1973, não em 2003 A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. O dinamismo do padrão de industrialização esgotou- se, os mercados internacionalizados saturaram-se, cresceu a financeirização da riqueza produzida, ampliou-se a concorrência intercapitalista, o processo inflacionário foi iniciado e contatou-se uma retração dos investimentos. A elevação dos preços do petróleo em 1973 contribui para a ampliação da crise. Deflagrada pelo esgotamento do bem-sucedido período de acumulação capitalista, essa crise inaugurou uma nova fase do capitalismo e determinou profundas transformações em todas as esferas da vida social. A globalização e o domínio do capital financeiro predominam no mundo após os anos 70. O capital financeiro comanda o sistema. São os bancos que passam a manter o domínio do capitalismo. Esse processo é chamado de financeirização da economia, por oposição ao processo anterior, onde a indústria predominava (processo de industrialização). Com o predomínio do capital financeiro, os Estados de Bem-estar passam a arrecadar menos e não conseguem mais ter recursos para regular a sociedade e pagar o custo da reprodução/manutenção da classe trabalhadora, isto é, desenvolver políticas sociais para estimular o consumo da classe trabalhadora. É, portanto, uma crise do fordismo, entendido como um regime de acumulação. Gabarito Comentado 3 Questão Na década de 70, a Teoria de Sistema começou a mostrar como deveria funcionar uma empresa. Uma das ideias dessa teoria pode ser descrita como: nas empresas os produtos tem entrada e saída todas as empresas têm princípio meio e fim nas organizações o importante e a transformação da matéria bruta em matéria prima nas organizações as pessoas não agem em função do que são mas, dos papéis que representam nas empresa o que mais importa e o produto final Respondido em 09/03/2021 18:21:59 Explicação: As idéias centrais desta teoria podem ser descritas como: a crença na idéia de que, nas organizações, os homens se relacionam através de um conjunto de papéis e que as pessoas não agem em função do que são, mas dos papéis que representam; a empresa deve encontrar um equilíbrio entre incentivos monetários e não-monetários para obter o melhor desempenho de seus funcionários; todos os subsistemas da empresa estão integrados e, portanto, qualquer ação sobre um deles, afeta toda a empresa. Gabarito Comentado 4 Questão Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho. O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho: Manufatura Cooperação Simples Cooperação Múltipla Sistema da produção flexível Maquinaria Respondido em 09/03/2021 18:22:41 Explicação: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4413777603&cod_hist_prova=218334435&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4413777603&cod_hist_prova=218334435&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4413777603&cod_hist_prova=218334435&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4413777603&cod_hist_prova=218334435&pag_voltar=otacka O controle totaldo capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, a Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda Revolução Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). Essas mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-mecânica, abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia passam a ser agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os trabalhadores foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas e perdem o controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos trabalhadores é transferido para as máquinas. O trabalhador e sua habilidade não são mais limites ao capital. Na submissão formal, o trabalhador ainda tinha controle do processo de produção. Já na submissão real, o capital incorpora o instrumento de trabalho e o progresso técnico. O trabalhador vira instrumento de produção. Em vez de o operário usar os meios de produção, esses é que utilizam o operário. O paradigma fordista corresponde, do ponto de vista da organização da estrutura produtiva e da organização do trabalho, à etapa da maquinaria. Ele se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores. 5 Questão Segundo Aline Costa Nascimento, em seu projeto "Desenvolvimento do Local e responsabilidade Sócio-Ambiental", as mudanças nas concepções de desenvolvimento ocorreram também quando as empresas começaram a organizar-se em sindicatos e a manifestar-se contra absurdas jornadas de trabalho e a falta de incentivo por parte dos patrões. Como consequência disso, hoje existe várias leis que protegem os colaboradores contra abusos, assim como vários benefícios obrigatórios que as empresas devem pagar a seus colaboradores. Assim as empresas passaram a valorizar mais seus funcionários e perceberam um aumento significativo na produtividade, o que contribuiu para vivermos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Nesse contexto, a tarefa do pedagogo também se adequa a novas condições quando: I. Passa a desenvolver novas competências nos funcionários. II. Colabora com os processos de capacitação em serviço. III. Avalia permanentemente para diagnosticar novas necessidades em função de cada contexto. Estão corretos: II e III I, II e III I e III Apenas o item I I e II Respondido em 09/03/2021 18:22:54 Explicação: Do ponto de vista da diversidade de campos de atuação, o pedagogo pode desempenhar atividades distintas no que se refere à especificidade do trabalho pedagógico - planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas de acordo com as mais diversas necessidades da ¿sociedade pedagógica¿. 6 Questão O paradigma fordista ou fordismo pode ser entendido como um regime de acumulação assentado sobre um uma forma específica de organizar o trabalho: o chamado paradigma tecnológico fordista. Esse paradigma tecnológico estava fundamentado numa produção e num consumo de massas, em economias de escala e a produção se realizava em uma estrutura de base rígida, metal mecânica. Esse regime de acumulação fordista estava associado a um determinado modo de regulação, a um marco institucional, o: Estado Neoliberal Estado Liberal Estado Nacionalista Estado de Bem Estar Social Estado Socialista Respondido em 09/03/2021 18:22:59 Explicação: O padrão de desenvolvimento fordista supunha a presença de um Estado planejador, regulador do processo de acumulação, articulador dos interesses conflitantes entre capital e trabalho. Esse Estado atua como um grande regulador da economia. De um lado impede que os capitalistas ponham em risco o próprio sistema com sua ânsia por lucros. Nesse sentido intervem nos mercados, estabelecendo subsídios, preços mínimos, estoques reguladores. O Estado contribui para o processo de acumulação capitalista também quando constrói obras de infra-estrutura para diminuir os custos da circulação das mercadorias. O capital lucra mais. De outro lado, o Estado de Bem-estar Social desenvolve uma política de pleno emprego e políticas sociais (tais como: saúde, habitação, educação, previdência social , etc) para que a classe trabalhadora tenha condições de consumir a produção fordista e garantir os lucros. Essas políticas sociais eram universais, isto é, valiam para todos. O Estado de bem-estar desenvolvia uma política de pleno emprego e a redução das desigualdades, através desta rede de serviços sociais. Ele foi o responsável pela distribuição de benefícios sociais e criou as condições de possibilidade de universalização dos direitos sociais de cidadania. Por isso os sindicatos e as classes trabalhadoras o legitimavam. 7 Questão Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. O capitalista dependia, para que houvesse a acumulação de capital, da habilidade do trabalhador, já que pertencia ao trabalhador o domínio do ritmo e do conhecimento sobre o trabalho, além da posse dos instrumentos de trabalho. Essa forma de organização do trabalho foi denominada de: Fordismo Maquinaria Cooperação Simples Toyotismo Manufatura Respondido em 09/03/2021 18:23:25 Explicação: A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Nela predominou uma forma de organização do trabalho denominada de Cooperação Simples. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Sabia fazer seu trabalho. Dominava o ritmo e o conhecimento sobre o trabalho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. Não havia controle por parte do capital em relação ao trabalho realizado. Nesta primeira forma de organização do trabalho ocorria apenas uma subordinação formal do trabalhador ao capital. Com a Primeira Revolução Industrial e o advento do tear, da máquina a vapor, etc., ocorreu uma primeira mudança na base técnica do trabalho, que se estendeu até meados do século XIX. Esse foi o período do predomínio da segunda forma de organização do trabalho: a Manufatura. Havia uma divisão técnica do trabalho: um grupo controlava e concebia o processo de trabalho e o outro executava tarefas parceladas. Havia uma especialização operária. Assim, o capital controlava a divisão e a organização do trabalho e era dono da força produtiva do trabalho coletivo. Entretanto, os meios de produção e as máquinas dependiam que o trabalhador os alimentasse para que pudessem funcionar. O trabalhador ainda controlava o manejo dos meios de produção. A tecnologia ainda estava ligada ao trabalhador. Portanto, o capitalista ainda não tinha o controle total dotrabalhador. Este estava subordinado apenas formalmente ao capital. O controle total do capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, a Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda Revolução Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). Essas mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-mecânica, abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia passam a ser agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os trabalhadores foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas e perdem o controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos trabalhadores é transferido para as máquinas. 8 Questão O paradigma fordista ou fordismo pode ser entendido como um regime de acumulação assentado sobre um uma forma específica de organizar o trabalho: o chamado paradigma tecnológico fordista. Esse paradigma tecnológico estava fundamentado numa produção e num consumo de massas, em economias de escala e a produção se realizava em uma estrutura de base rígida, metal mecânica. Esse regime de acumulação fordista estava associado a um determinado modo de regulação, isto é, ao seguinte marco institucional: Estado de Bem Estar Social Estado Neoliberal Estado Nacionalista Estado Socialista Estado Liberal Respondido em 09/03/2021 18:23:32 Explicação: Após a segunda guerra mundial, solidificou-se no plano internacional o paradigma fordista, entendido criticamente como uma importante etapa do processo de acumulação capitalista. A expansão capitalista que se realizou até meados dos anos 70, foi pautada em um paradigma tecnológico, (isto é, em uma forma de organizar a produção e o trabalho), e em um modelo político que regulava essa expansão: o Estado de Bem Estar Social.
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