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2 PARADIGMA FORDISTA AULA 2 - 2o TESTE DE CONHECIMENTO

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Disc.: PEDAG.INST.NÃO ESCOL 2021.1 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
O Taylorismo propõe a separação entre projeto e execução, entre trabalho manual e trabalho intelectual, 
entre teoria e prática. Permanece até os dias de hoje enquanto organização científica do trabalho. 
(CATTANI, 1997) São princípios do Taylorismo: 
 I - Separação entre concepção e execução do processo de 
trabalho. 
 II - Intensificação do trabalho pela determinação das formas 
"adequadas" para sua realização; 
 III - Cada tarefa era realizada em um posto de trabalho, para o 
qual era recrutado "o melhor homem para o lugar 
 Estão corretas as afirmativas: 
 Apenas as afirmativas I , II e III 
 
 
 
Explicação: 
Taylor intensificava o trabalho pelo estudo dos tempos e movimentos realizados 
pelos trabalhadores, propondo uma forma melhor, ideal, mais rápida e mais eficaz de 
realizar a atividade, eliminando os movimentos inúteis, os tempos mortos. Com isso 
garantia o nível de produção e os lucros desejados pelo capital. Assim, Taylor propôs 
a intensificação do trabalho pela sua racionalização científica, pelo estudo dos 
tempos e movimentos dos trabalhadores, eliminando os movimentos inúteis. O saber 
empírico extraído da habilidade operária é transformado em saber codificado nos 
departamentos de métodos das empresas, voltando aos trabalhos sob a forma de 
normas imperativas. 
Os princípios do Taylorismo são: 
• Separação entre concepção e execução do processo de trabalho 
• Intensificação do trabalho pela determinação das formas ¿adequadas¿ para a 
realização do trabalho→ the one best way. Controle de tempos e movimentos, 
visando o fim da porosidade 
• Cada tarefa era realizada em um posto de trabalho, para o qual era recrutado 
¿o melhor homem para o lugar¿ (isto é, com as características adequadas às 
exigências do posto de trabalho). 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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• Eram fornecidos estímulos, prêmios por produção. 
• Havia o predomínio de uma estrutura hierarquizada. 
O Taylorismo propõe a separação entre projeto e execução, entre trabalho manual e 
trabalho intelectual, entre teoria e prática. Permanece até os dias de hoje enquanto 
organização científica do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
O fordismo, enquanto paradigma tecnológico, é um método de organização da produção do trabalho 
complementar ao taylorista. Assinale a alternativa que completa o pensamento acima. 
 
O fordismo caracteriza-se pelo gerenciamento 
tecnológico burocrático de uma mão de obra 
especializada. 
 
 
 
Explicação: 
A produção fordista baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral, operava com 
equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala e era provocadora de grande rotatividade 
da força de trabalho. Adotava-se um processo de trabalho igualmente rígido, onde havia uma intensa 
divisão e fragmentação do trabalho, com acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de 
linhas de produção. Os trabalhadores passavam a exercer tarefas específicas, fixas, repetitivas e 
monótonas, que significavam uma real desqualificação. (PINHEIRO, 1999) 
Ford, em sua fábrica de automóveis, adota os princípios tayloristas de organização do trabalho, 
introduzidos desde o fim do século XIX. O taylorismo é, portanto, anterior ao fordismo. Taylor buscou 
obter maior produtividade, organizando racionalmente o trabalho na fábrica. A gerência pensava e os 
trabalhadores executavam apenas uma pequena parcela do processo de trabalho, que era dividido de 
modo a aumentar a produção. Para aumentar a produção, e conseqüentemente os lucros, Taylor dava 
prêmios aos operários que produzissem mais e buscava ensinar os movimentos que cada operário 
deveria fazer para agilizar o processo de produção. 
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, 
instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do 
trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira 
mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da 
esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era 
intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos 
operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a 
esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no 
taylorismo, mas à velocidade da esteira. O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A produção fordista, baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral operava com 
equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala. A partir dos textos estudados, não é 
correto afirmar com relação a produção fordista que: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Os trabalhadores passavam a exercer tarefas 
coletivas, integradas, significando uma real 
qualificação. 
 
 
 
Explicação: 
As principais características do fordismo são: Intensificação da separação entre concepção e execução 
do processo de trabalho; A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se 
realiza fora de linha produção; A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho 
fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária; Presença de salários 
elevados; Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso; Produção de lotes de 
produtos padronizados; Consumo de massa; Máquinas rígidas; Velocidade e ritmo do trabalho 
estabelecidos pelas máquinas; Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de 
massas; Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de 
peças e a redução de tempos mortos. 
Em síntese é possível afirmar que: o fordismo se baseia na produção em massa de produtos 
homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e 
rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das 
economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto 
dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários 
uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo 
homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo 
padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta 
crescente. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O paradigma fordista ou fordismo pode ser entendido como um regime de 
acumulação assentado sobre um uma forma específica de organizar o 
trabalho: o chamado paradigma tecnológico fordista. Esse paradigma 
tecnológico estava fundamentado numa produção enum consumo de massas, 
em economias de escala e a produção se realizava em uma estrutura de base 
rígida, metal mecânica. 
Esse regime de acumulação fordista estava associado a um determinado modo 
de regulação, isto é, ao seguinte marco institucional: 
 Estado de Bem Estar Social 
 
 
 
Explicação: 
Após a segunda guerra mundial, solidificou-se no plano internacional o paradigma fordista, entendido 
criticamente como uma importante etapa do processo de acumulação capitalista. A expansão capitalista 
que se realizou até meados dos anos 70, foi pautada em um paradigma tecnológico, (isto é, em uma 
forma de organizar a produção e o trabalho), e em um modelo político que regulava essa expansão: o 
Estado de Bem Estar Social. 
 
 
 
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5. 
 
 
Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, 
corresponde à história da submissão do trabalho humano ao 
capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão 
real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três 
as formas de organização do trabalho. 
O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande 
empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da 
máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de 
grandes massas de trabalhadores 
Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da 
submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte 
forma de organização do trabalho: 
 
 Maquinaria 
 
 
 
Explicação: 
A história do capitalismo é a história da submissão do trabalho ao capital. 
COOPERAÇÂO SIMPLES 
O comércio de longa distância inaugura uma nova forma de comercialização e de divisão 
do trabalho. O artesão que produz e vende seus produtos diretamente, não tem condições 
de vender seus produtos em terras tão distantes, o comerciante passa então a comprar 
os produtos dos artesãos e a vendê-los. 
Esse esquema evolui para a primeira forma de organização do trabalho: a cooperação 
simples. Os operários ficam no mesmo local, mas realizam a totalidade do trabalho, ainda 
como na produção doméstica. 
Os trabalhadores dominam o ritmo e conhecimento sobre o trabalho, além de terem a 
posse dos instrumentos, isto é, a tecnologia está ligada ao trabalhador. A posse do 
instrumento de trabalho dá ao trabalhador um poder de resistência, impondo um limite 
aos interesses do capital 
MANUFATURA : submissão formal do trabalho pelo capital 
A segunda forma de organização do trabalho é a manufatura, que foi favorecida pela 
primeira Revolução Industrial (carvão, vapor) 
Cada trabalhador realiza tarefas parciais, fica fixo em uma parte do processo produtivo, 
especializando-se. 
O trabalhador perde o controle sobre o processo de produção 
Nasce a divisão técnica do trabalho. 
O capitalista controla a divisão e a organização do processo de trabalho. Ele se apropria 
da força produtiva do trabalho coletivo. 
Entretanto, o trabalhador controla o manejo dos meios de produção. É ele que alimenta 
as máquinas. As máquinas dependem do trabalhador para funcionar. Isso ainda dá ao 
trabalhador um poder de resistência 
MAQUINARIA - submissão real 
A terceira forma de organização do trabalho é a maquinaria, que foi favorecida pela 
terceira Revolução Industrial (petróleo, aço, energia elétrica). 
Substituição da força física pela força eletro mecânica. A atividade do operário é regulada 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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pela máquina. 
As tarefas ficam fragmentadas e o trabalhador perde o controle do processo de trabalho. 
Alienação 
O trabalhador fica subordinado aos meios de produção: a máquina é que comanda o 
trabalhador. 
O trabalhador não é mais um limite ao capital. Trata-se agora de uma submissão real do 
trabalho ao capital 
Na maquinaria, a atividade de trabalho não é realizada em sua integralidade pela classe 
trabalhadora, uma vez que não realizam a concepção do trabalho. Apenas executam. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Taylor intensificava o trabalho pelo estudo dos tempos e movimentos realizados pelos trabalhadores, 
propondo uma forma melhor, ideal, mais rápida e mais eficaz de realizar a atividade, eliminando os 
movimentos inúteis, os tempos mortos. Com isso, garantia o nível de produção e os lucros desejados 
pelo capital. São princípios Tayloristas: 
 I Separação entre concepção e execução do processo de 
trabalho. 
 II Intensificação do trabalho pela determinação das formas 
¿adequadas¿ para a realização do trabalho. 
 IV Eram fornecidos estímulos, prêmios por produção. 
 
 Assinale a opção que apresenta os princípios de Taylor. 
 I, II, IV . 
 
 
 
Explicação: 
Taylor intensificava o trabalho pelo estudo dos tempos e movimentos realizados pelos trabalhadores, 
propondo uma forma melhor, ideal, mais rápida e mais eficaz de realizar a atividade, eliminando os 
movimentos inúteis, os tempos mortos. Com isso garantia o nível de produção e os lucros desejados pelo 
capital. Assim, Taylor propôs a intensificação do trabalho pela sua racionalização científica, pelo estudo 
dos tempos e movimentos dos trabalhadores, eliminando os movimentos inúteis. O saber empírico 
extraído da habilidade operária é transformado em saber codificado nos departamentos de métodos das 
empresas, voltando aos trabalhos sob a forma de normas imperativas. 
Os princípios do Taylorismo são: Separação entre concepção e execução do processo de 
trabalho; Intensificação do trabalho pela determinação das formas ¿adequadas¿ para a realização do 
trabalho→ the one best way. Controle de tempos e movimentos, visando o fim da porosidade; Cada 
tarefa era realizada em um posto de trabalho, para o qual era recrutado ¿o melhor homem para o lugar¿ 
(isto é, com as características adequadas às exigências do posto de trabalho). Eram fornecidos 
estímulos, prêmios por produção. Havia o predomínio de uma estrutura hierarquizada. 
O Taylorismo propõe a separação entre projeto e execução, entre trabalho manual e trabalho intelectual, 
entre teoria e prática. Permanece até os dias de hoje enquanto organização científica do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho 
corresponde à história da submissão do trabalho humano ao 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão 
real do trabalho ao capital 
A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados 
do século XVIII. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados 
pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a 
favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada 
trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. 
Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava 
sozinho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, 
detinham a tecnologia. O capitalista dependia, para que houvesse 
a acumulação de capital, da habilidade do trabalhador, já que 
pertencia ao trabalhador o domínio do ritmo e do conhecimento 
sobre o trabalho, além da posse dos instrumentos de trabalho. 
Essa forma de organização do trabalho foi denominada de: 
 
 Cooperação Simples 
 
 
 
Explicação: 
A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Nela predominou 
uma forma de organização do trabalho denominada de Cooperação Simples. Inicialmente os 
trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmolocal de trabalho, de modo a favorecer o 
controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o 
processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Sabia 
fazer seu trabalho. Dominava o ritmo e o conhecimento sobre o trabalho. Os operários controlavam os 
instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. Não havia controle por parte do capital em relação ao 
trabalho realizado. Nesta primeira forma de organização do trabalho ocorria apenas uma subordinação 
formal do trabalhador ao capital. 
Com a Primeira Revolução Industrial e o advento do tear, da máquina a vapor, etc., ocorreu uma primeira 
mudança na base técnica do trabalho, que se estendeu até meados do século XIX. Esse foi o período do 
predomínio da segunda forma de organização do trabalho: a Manufatura. Havia uma divisão técnica do 
trabalho: um grupo controlava e concebia o processo de trabalho e o outro executava tarefas parceladas. 
Havia uma especialização operária. Assim, o capital controlava a divisão e a organização do trabalho e era 
dono da força produtiva do trabalho coletivo. Entretanto, os meios de produção e as máquinas dependiam 
que o trabalhador os alimentasse para que pudessem funcionar. O trabalhador ainda controlava o manejo 
dos meios de produção. A tecnologia ainda estava ligada ao trabalhador. Portanto, o capitalista ainda não 
tinha o controle total do trabalhador. Este estava subordinado apenas formalmente ao capital. 
O controle total do capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, 
a Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda 
Revolução Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). 
Essas mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-
mecânica, abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia 
passam a ser agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os 
trabalhadores foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas 
e perdem o controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos 
trabalhadores é transferido para as máquinas. 
 
 
 
 
 
 
 
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8. 
 
 
Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do 
trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao 
capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho. 
O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é 
marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de 
trabalhadores 
Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que 
corresponde à seguinte forma de organização do trabalho: 
 Maquinaria 
 
 
 
Explicação: 
O controle total do capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, a 
Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda Revolução 
Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). Essas 
mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-mecânica, 
abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia passam a ser 
agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os trabalhadores 
foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas e perdem o 
controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos trabalhadores é 
transferido para as máquinas. O trabalhador e sua habilidade não são mais limites ao capital. 
Na submissão formal, o trabalhador ainda tinha controle do processo de produção. Já na submissão real, 
o capital incorpora o instrumento de trabalho e o progresso técnico. O trabalhador vira instrumento de 
produção. Em vez de o operário usar os meios de produção, esses é que utilizam o operário. 
O paradigma fordista corresponde, do ponto de vista da organização da estrutura produtiva e da 
organização do trabalho, à etapa da maquinaria. Ele se caracteriza pela presença da grande empresa e 
pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela 
incorporação de grandes massas de trabalhadores. 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp

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