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Direitos reais - introdução

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Direitos reais 
Introdução 
 “Como coisas pode-se entender tudo aquilo que não é humano [...].” (Flávio Tartuce) 
Bens são espécies de coisas que possuem interesse jurídico e/ou econômico. Ex: Bens 
móveis, bens imóveis, semoventes é o ramo do Direito Civil que tem como conteúdo 
relações jurídicas estabelecidas entre pessoas e coisas determinadas ou determináveis. 
Direito Patrimonial 
Direitos Patrimoniais de Natureza Pessoal – Relação jurídica entre pessoas. 
Ex: Locação – Pessoa e Pessoa. 
Sujeito ativo (Determinado) (Determinado) – Credor. Ex: No contrato de financiamento 
bancário – O banco. 
Sujeito passivo (Determinado) – Devedor. 
Ex: No contrato de financiamento bancário – O mutuário. 
Diretos Patrimoniais de Natureza Real – Relações jurídicas entre pessoa e coisa. 
Ex: Direito de propriedade – Pessoa e Bem Imóvel. 
Sujeito ativo (Determinado) – Aquele que possui uma relação de domínio sobre a coisa. 
Ex: Proprietário. 
Sujeito Passivo (Indeterminado) – Sujeito Passivo Universal. Ex: Toda a coletividade. 
Conceito de Direitos Reais 
a) Teoria Personalista: Os Direitos Reais são constituídos por relações jurídicas 
estabelecidas entre pessoas e intermediadas por coisas. 
b) Teoria Realista ou Clássica: Os Direitos Reais são constituídos por relações jurídicas 
estabelecidas entre pessoas e coisas, com efeito erga omnes (Princípio do Absolutismo). 
 
 
 
 
Introdução 
Direitos Reais 
CC/02, Art. 1.225. São direitos reais: I - a propriedade; II – a superfície; III - as servidões; IV - 
o usufruto; V - o uso; VI – a habitação; VII - o direito do promitente comprador do 
imóvel; VIII - o penhor; IX - a hipoteca ; X - a anticrese XI – a concessão de uso especial 
para fins de moradia; XII – a concessão de direito real de uso; e XIII - a laje 
 
Direito Civil Constitucional - Direitos e Garantias Fundamentais 
CF/88, Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
natureza, garantindo garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos 
termos seguintes: 
Art. 5º [...] 
XXII - é garantido o direito de propriedade; 
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
O direito de propriedade não se reveste de caráter absoluto, eis que, sobre ele, pesa 
grave hipoteca social, a significar que, descumprida a função social que lhe é inerente (CF, 
art. 5º, XXIII), legitimar-se á a intervenção estatal na esfera dominial privada, observados, 
contudo, para esse efeito, os limites, as formas e os procedimentos fixados na própria 
Constituição da República (STF,ADI 2.213) 
 
 
 
Direitos Sociais 
CF/88, Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a 
moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade 
e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 
Organização do Estado 
CF/88, Art. 30. Compete aos Municípios: [...] 
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento 
e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; 
CF/88, Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
I – Propriedade predial e territorial urbana; 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por 
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem 
como cessão de direitos a sua 
aquisição; 
Ordem Econômica e Financeira 
 Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre 
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existências dignas, conforme os ditames da justiça 
social, observados os seguintes princípios: II - propriedade privada; III - função social da 
propriedade; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante 
tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de 
seus processos de elaboração e prestação; 
Política Urbana 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, 
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno 
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. 
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais 
de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de 
expansão urbana. 
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências 
fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. 
§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização 
em dinheiro. 
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no 
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não 
edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob 
pena, sucessivamente, de: 
I - parcelamento ou edificação edificação compulsórios ; II - imposto sobre a propriedade 
predial e territorial urbana progressivo no tempo; III - desapropriação com pagamento 
mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, 
com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, 
assegurados o valor real da indenização e os juros legais. 
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta cinqüenta 
metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para 
sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário 
de outro imóvel urbano ou rural. 
Política Agrícola, Fundiária e Reforma Agrária 
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, social, para fins de reforma 
agrária, agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante 
prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do 
valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua 
emissão, e cuja utilização será definida em lei. 
Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária: I - a pequena e 
média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua 
outra; II - a propriedade produtiva. Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à 
propriedade produtiva e fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos a sua 
função social. 
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, 
segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: 
I - Aproveitamento racional e adequado; II - utilização adequada dos recursos naturais 
disponíveis e preservação do meio ambiente; III - observância das disposições que 
regulam as relações de trabalho; IV - exploração que favoreça o bem-estar dos 
proprietários e dos trabalhadores. 
 
Meio Ambiente 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo -se ao Poder 
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preserva- ló para as presentes e futuras 
gerações 
Função Socioambiental da Propriedade 
As questões relativas aos direitos reais devem ser encaradas sob o prisma da dignidade da 
pessoa humana (art.1º, III, da CF/1988), da solidariedade social (art. 3º, I, da CF/1988) e da 
isonomia ou igualdade latu sensu (art.5º, caput, da CF/1988). A tríade dignidade-
solidariedade igualdade deve ter um papel principal no estudo dos institutos privados [...] 
(FlávioTartuce) 
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora 
de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que 
se dará publicidade; 
Etimologia da palavra “DONO” Do latim – Dominus (proprietário, senhor) “DOMÍNIO” Do 
latim – Dominium (propriedade, senhorio)

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