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TVP – GT 5 Karen Soares – 2020.2 TVP: formação de trombos dentro de veias profundas, e mais comumente nos membros inferiores. Trombo: plaquetas + fibrina. FORMAÇÃO DE TROMBOS Tríade de Virchow: estase sanguínea, lesão endotelial e estado de hipercoaguabilidade. FATORES DE RISCO Relacionados a formação do trombo: idade avançada, câncer, procedimentos cirúrgicos, imobilização por mais de três dias, uso de estrogênio, gravidez, puerpério, distúrbios de hipercoaguabilidade hereditários ou adquiridos. ESCORE DE WELLS Classificação baseado em sinais e sintomas, fatores de risco e diagnósticos alternativos. - Escore: TVP - Critério: TEP EXAMES COMPLEMENTARES Dosagem de D-dímero - É produto da degradação de fibrina e não é um marcador específico de TVP. - Alta sensibilidade, mas baixa especificidade. Eco Doppler colorido - Exame de escolha para o diagnóstico de TVP. - Alta sensibilidade e especificidade. - O paciente que tem alta probabilidade de acordo com o escore de Wells, EDC negativo e DD positivo, o EDC deverá ser repetido em três a sete dias. - Compressibilidade da veia. Venografia com contraste - Padrão-ouro, mas é usado apenas quando os outros testes são incapazes de definir o diagnóstico. AngioTC RM TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Anticoagulação - Heparina não fracionada: padrão: risco de sangrar → CIVD; meia vida mais curta (8/8h); contraindicada em IRC; - HBPM → TVP, TEP → menor risco de sangramento; não interfere no TTPA; é mais cara, mas tem no SUS; - Warfarina: Marevan ; Novas medicações: Xarelto - Inicia o tratamento com HBPM e Warfarina, libera após 3 dias (?) só com uso de Warfarina, mas com reavaliação semanal no ambulatório de INR. - Deve durar de 3 a 6 meses; - Uso oral: reservado para longo prazo. Fibrinolítico: - TEP - Paciente instável. NÃO FARMACOLÓGICO Meias elásticas medicinais de compressão gradual Filtro de veia cava (pacientes com contraindicações de anticoagulação) Deambulação Trombectomia mecânica. COMPLICAÇÕES Síndrome pós-trombótica: dor crônica e tumefação na perna afetada. Além de: sensação de peso, câimbras e formigamento. TEP: trombo deslocado de uma TVP, impedindo o fluxo sanguíneo para os pulmões. - Sinais e sintomas: dispneia, dor torácica pleurítica, tosse, dor torácica retroesternal, febre, hemoptise, síncope, dor unilateral na perna, sinais de TVP. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL TROMBOFILIA Quando suspeitar? Primeiro episódio de TVP antes dos 50 anos, história de recorrência de tromboembolismo e/ou provenientes de famílias com tendência a desenvolver trombose, mulheres com histórico de três ou mais abortos. SAF SÍndrome antifosfolípide: doença autoimune sistêmica caracterizada por trombose arterial ou venosa recorrente e/ou morbidade gestacional acompanhadas pela presença persistente dos “anticorpos antifofolipídeos”, detectados através dos exames laboratoriais para anticoagulante lúpico (lupic anticoagulant, LA), anticardiolipina (aCL) IgG e IgM, e anti- β2-glicoproteína I (anti-β2-GPI) IgG e IgM. TTPA aumentado. A SAF pode ocorrer em associação com outra doença autoimune, mais frequentemente o lúpus eritematoso sistêmico (LES), ou ser observada de forma isolada (SAF primária). Pode cursar com TVP, AVE, etc. Para diagnosticar: 1 critério clínico + 1 laboratorial. REFERÊNCIAS 1. Trombose Venosa Profunda: Diagnóstico e Tratamento, Projeto Diretrizes SBACV, 2015. 2. Artigo de revisão: Controvérsias no diagnóstico e tratamento da trombose venosa profunda pela ecografia vascular, Marcio Vinicius Lins Barros, 2012. 3. Protocolo TEV: Tromboembolismo venoso – Protocolo Sírio Libanês, 2018. 4. Artigo de revisão: A importância de reconhecer a síndrome antifosfolípide na medicina vascular, Andreas Funke - Jornal Vascular Brasileiro, 2017 5. https://www.thrombosisadviser.com/terapeutica-anticoagulante/
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