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Técnicas Anestésicas

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Módulo 01
Material Complementar
Anestesia Local
Técnicas Anestésicas Curso EAD de Cirurgia 
e Traumatologia 
Bucomaxilofacial
3
TÉCNICAS ANESTÉSICAS
Neste material complementar, iremos abordar as técnicas anestésicas utilizadas 
para bloqueio dos nervos da maxila e da mandíbula. A execução de todas técnicas 
pode ser visualizada de forma prática no vídeo “Técnicas Anestésicas”.
MAXILA
Para iniciarmos, iremos falar sobre as abordagens para os dentes superiores. Na 
maxila, temos 5 técnicas para realizarmos o bloqueio dos principais nervos.
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR
Quais áreas serão anestesiadas?
Ao realizarmos esta técnica, iremos anestesiar a polpa dentária, ligamento 
periodontal, osso alveolar, cortical vestibular e palatina, periósteo vestibular 
e mucosa vestibular do incisivo central superior ao canino superior do lado 
correspondente à infiltração, além do lábio superior, da asa do nariz e da pálpebra 
inferior.
Figura 1 – Áreas anestesiadas pelo nervo alveolar superior anterior
Fonte: Adaptado de Malamed (2013b).
4
Como realizamos esta técnica anestésica?
Primeiramente, devemos localizar o forame infraorbitário. Como podemos 
observar na imagem abaixo (Figura 2), o forame se encontra inferiormente à 
incisura infraorbitária. E, para localizarmos esta, devemos palpar a margem 
infraorbitária e sentir uma depressão. Dez milímetros abaixo desta depressão, 
estará o forame infraorbitário.
Figura 2 – Localização do forame infraorbitário
 
Fonte: Malamed (2013b).
Após esta localização, o dedo polegar deverá afastar o lábio superior, expondo a 
região de fundo de sulco junto aos pré-molares superiores. Com um leve contato 
da seringa carpule no lábio inferior, a introdução da agulha será de inferior para 
superior, paralelamente ao longo eixo dos dentes, na altura dos pré-molares 
(Figura 3). 
5
Figura 3 – Local de introdução da agulha para anestesia do nervo alveolar 
superior anterior
 
Fonte: Malamed (2013b).
Durante o seu trajeto, a agulha deve ultrapassar a bossa canina, sem encontrar 
resistência óssea e atingir uma profundidade de 15 a 20mm, para alcançar as 
proximidades do forame infraorbitário. Para o correto bloqueio deste nervo, 
devemos introduzir cerca de ⅔ do tubete anestésico.
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO
É bastante comum, durante a anestesia do Alveolar Superior Anterior, 
anestesiarmos também a região dos pré-molares superiores. Mas se quisermos 
anestesiar apenas estes dentes, devemos realizar o bloqueio do Nervo Alveolar 
Superior Médio. 
6
Quais áreas serão anestesiadas?
Com esta técnica, iremos anestesiar a polpa dentária, ligamento periodontal, osso 
alveolar, cortical vestibular e palatina, periósteo vestibular e mucosa vestibular do 
1º e 2º pré-molares superiores do lado correspondente à infiltração, além da raiz 
mesiovestibular do 1º molar superior.
Figura 4 – Áreas anestesiadas pelo nervo alveolar superior anterior
Fonte: Adaptado de Malamed (2013b).
Como realizamos esta técnica anestésica?
Para anestesiarmos este nervo, devemos afastar a mucosa jugal com o dedo 
indicador ou odontoscópio, expondo a região de sulco junto aos pré-molares 
superiores. O trajeto de introdução da agulha será de inferior para superior, 
paralelamente ao longo eixo dos dentes, entre os dois pré-molares. A agulha será 
introduzida cerca de 10mm e assim depositaremos ⅔ do tubete anestésico.
7
Figura 5 – Local de introdução da agulha para anestesia do nervo alveolar 
superior médio
 
Fonte: Malamed (2013b).
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR
Quais áreas serão anestesiadas? 
Com o bloqueio deste nervo, iremos anestesiar polpa dentária, ligamento periodontal, 
osso alveolar, cortical vestibular e palatina, periósteo vestibular e mucosa vestibular 
do 1º molar superior ao 3º molar superior, do lado correspondente à infiltração, 
com exceção da polpa mesiovestibular (MV) do 1º molar.
Figura 6 – Áreas anestesiadas pelo nervo alveolar superior posterior
Fonte: Adaptado de Malamed (2013b).
8
Como realizamos esta técnica anestésica?
Iniciamos com o afastamento da bochecha do paciente com o dedo indicador ou 
com odontoscópio. Com a seringa carpule apoiada na comissura labial do mesmo 
lado, introduzimos a agulha no sulco mucogengival do segundo molar superior 
em uma relação de 45º com o longo eixo dos dentes. A agulha irá avançar no 
sentido superior, posterior e medial até atingir a profundidade de 20mm, onde 
iremos injetar cerca de ⅔ do tubete anestésico. 
Figura 7 – Local de introdução da agulha para anestesia do nervo alveolar 
superior posterior
Fonte: Malamed (2013b).
NERVO NASOPALATINO
Quais áreas serão anestesiadas?
Para anestesiarmos a região anterior do palato, precisamos bloquear o Nervo 
Nasopalatino, o responsável pela inervação do periósteo e da mucosa palatina de 
canino a canino superior. 
9
Figura 8 – Áreas anestesiadas pelo nervo nasopalatino
Fonte: Adaptado de Malamed (2013b).
Como realizamos esta técnica anestésica?
A técnica anestésica desse nervo é feita com o paciente realizando uma maior 
abertura bucal e uma extensão cervical, solicitando que o mesmo direcione o 
olhar para superior. A seringa carpule estará em leve contato com a comissura 
labial e será introduzida lateralmente à papila palatina. A agulha será aprofundada 
cerca de 6mm e realizaremos a injeção de ⅓ do tubete anestésico. 
Figura 9 – Local de introdução da agulha para anestesia do nervo 
nasopalatino
Fonte: Malamed (2013b).
10
NERVO PALATINO MAIOR
Quais áreas serão anestesiadas?
Na região posterior do palato, temos o Palatino Maior. Este nervo realiza a 
inervação do periósteo palatino e mucosa palatina de primeiro pré-molar superior 
a terceiro molar superior do lado correspondente à infiltração.
Figura 10 – Áreas anestesiadas pelo nervo palatino maior
 
Fonte: Adaptado de Malamed (2013b).
Como realizamos esta técnica anestésica?
Para anestesiarmos este nervo, a seringa carpule estará em contato com a 
comissura labial do lado oposto e faremos a punção em um ponto equidistante 
da sutura palatina mediana com a margem gengival livre palatina do segundo 
molar superior. O trajeto da agulha será até encontrarmos resistência óssea e a 
quantidade de anestésico introduzida será de ⅓ do tubete. 
11
Figura 11 – Local de introdução da agulha para anestesia do nervo 
palatino maior
Fonte: Malamed (2013b).
12
MANDÍBULA
Agora iremos falar sobre as técnicas para os dentes inferiores. Na mandíbula, 
temos 4 técnicas para realizarmos o bloqueio dos principais nervos.
NERVO ALVEOLAR INFERIOR
Quais áreas serão anestesiadas?
Quando bloqueamos este nervo, anestesiamos a polpa dentária, ligamento 
periodontal, osso alveolar, cortical vestibular e lingual e periósteo lingual do 
incisivo central inferior ao terceiro molar inferior do lado correspondente à 
infiltração, além do periósteo vestibular e mucosa vestibular do incisivo central 
inferior ao segundo pré-molar inferior, mucosa e pele do lábio inferior e pele do 
mento.
Figura 12 – Áreas anestesiadas pelo nervo alveolar inferior
Fonte: Adaptado de Malamed (2013a).
13
Como realizamos esta técnica anestésica?
A técnica anestésica deste nervo se inicia com a palpação da maior concavidade 
da linha oblíqua. No caso de anestesiarmos o lado direito, esta palpação será com 
o dedo indicador da mão esquerda; já para anestesiar o lado esquerdo, podemos 
utilizar o polegar da mão esquerda. Depois de localizarmos a área de maior 
concavidade, realizamos um quarto de volta do nosso dedo (no sentido anti-
horário caso a anestesia seja do lado direito e horário caso seja do lado esquerdo). 
Ao realizarmos este giro, indicaremos o local de introdução da nossa agulha. 
Então, repousamos a seringa carpule na comissura labial do lado oposto (na altura 
de pré-molares inferiores) e, em movimento contralateral, introduzimos nossa 
agulha na depressão pterigomandibular, em um ponto equidistante dos planos 
oclusais superior e inferior. A agulha penetrará 20mm e, assim, depositaremos⅔ 
do tubete anestésico.
Figura 13 – Local de introdução da agulha para anestesia do nervo 
alveolar inferior
 
Fonte: Malamed (2013a).
14
NERVO LINGUAL
Juntamente com o Nervo Alveolar Inferior, podemos realizar uma manobra e 
anestesiar o Nervo Lingual. 
Quais áreas serão anestesiadas?
Este nervo realiza a inervação do periósteo lingual e mucosa lingual do incisivo 
central inferior ao terceiro molar inferior, mucosa e musculatura dos dois terços 
anteriores da língua, glândulas sublingual e submandibular e soalho bucal do lado 
correspondente à infiltração.
Figura 14 – Áreas anestesiadas pelo nervo lingual
Fonte: Adaptado de Malamed (2013a).
Como realizamos esta técnica anestésica?
A anestesia do Nervo Lingual é feita na sequência do Nervo Alveolar Inferior. 
Então, a partir da posição final da técnica do Alveolar Inferior, devemos recuar 
a agulha cerca de 1 centímetro e deslocar a seringa da comissura labial do lado 
15
oposto para a linha média mandibular. Confirmamos se a agulha segue em um 
ponto equidistante dos dois planos oclusais e, então, injetamos o ⅓ de tubete que 
restou da técnica anestésica do Alveolar Inferior.
Figura 15 – Local de introdução da agulha para anestesia do nervo lingual
Fonte: Arquivo dos autores (2020).
NERVO BUCAL/BUCINADOR
Quando falamos em exodontia de dentes posteriores, a única área que não é 
anestesiada pelos Nervos Alveolar Inferior e Lingual é a mucosa e periósteo 
vestibulares e, para isso, precisamos anestesiar o Nervo Bucal.
Quais áreas serão anestesiadas?
Ao anestesiarmos este nervo, bloqueamos a sensibilidade do periósteo vestibular 
e mucosa vestibular do primeiro molar inferior ao terceiro molar inferior do lado 
correspondente à infiltração. 
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Figura 16 – Áreas anestesiadas pelo nervo bucal
Fonte: Adaptado de Malamed (2013a).
Como realizamos esta técnica anestésica?
Iniciamos com a palpação da linha oblíqua com o dedo indicador da mão esquerda 
para anestesia do lado direito e polegar para lado esquerdo. A seringa carpule 
estará apoiada no plano oclusal superior e será direcionada para introdução junto 
à linha oblíqua. Aprofundaremos a agulha cerca de 2mm e faremos a injeção de 
⅓ do tubete anestésico.
Figura 17 – Local de introdução da agulha para anestesia do nervo bucal
Fonte: Arquivo dos autores (2020a).
17
NERVOS MENTUAL/MENTONIANO E INCISIVO
Por fim, quando queremos anestesiar apenas a região anterior, precisamos realizar 
o bloqueio do Nervo Mentual (ou Mentoniano, como conhecido por muitos). Ao 
realizarmos a técnica do nervo Mentual, também anestesiamos o Nervo Incisivo.
Quais áreas serão anestesiadas?
Ao anestesiar os dois nervos, bloqueamos a sensibilidade da polpa dentária, 
ligamento periodontal, osso alveolar, cortical vestibular e lingual, periósteo lingual 
e vestibular e mucosa vestibular do incisivo central inferior ao segundo pré-molar 
inferior do lado correspondente à infiltração, além mucosa e pele do lábio inferior 
e pele do mento.
Figura 18 – Áreas anestesiadas pelo nervo mentual
Fonte: Adaptado de Malamed (2013a).
Como realizamos esta técnica anestésica?
Para anestesiarmos este nervo, devemos afastar o lábio inferior e a mucosa jugal, 
expondo a região de fundo de sulco junto aos pré-molares inferiores. A introdução 
18
da agulha será feita de superior para inferior entre os dois pré-molares inferiores. 
Após introduzirmos cerca de 6mm da agulha, injetaremos ⅔ de tubete anestésico. 
Figura 19 – Local de introdução da agulha para anestesia do nervo mentual
Fonte: Malamed (2013a).
19
REFERÊNCIAS
MALAMED, S. F. Técnicas de Anestesia Mandibular. In:______. (org.). Manual de 
anestesia local. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013a. Cap. 14, p. 225-252.
MALAMED, S. F. Técnicas de Anestesia Maxilar. In:______. (org.). Manual de 
anestesia local. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013b. Cap. 13, p. 188-224.
PURICELLI, E. Técnicas anestésicas em odontologia. In:______. (org.). Técnica 
anestésica, exodontia e cirurgia dentoalveolar. Porto Alegre: Artes médicas, 
2014. Cap. 3, p. 29-42.
20
EQUIPE RESPONSÁVEL
Coordenação Geral
Roberto Nunes Umpierre
Marcelo Rodrigues Gonçalves
 
Gerência do projeto
Ana Célia da Silva Siqueira
 
Coordenação Executiva
Rodolfo Souza da Silva
 
Responsável Teleducação
Ana Paula Borngräber Corrêa
 
Gestão educacional
Ylana Elias Rodrigues
Coordenação do curso
Adriana Corsetti 
Taíse Simonetti 
Conteudistas
Adriana Corsetti 
Taíse Simonetti 
Elaboração de questionários e testes
Adriana Corsetti
Angelo Luiz Freddo
Taíse Simonetti 
Gravação das etapas cirúrgicas
Adriana Corsetti
Carlos Eduardo Baraldi
Bruna Pires Porto
Camila Longoni
Luiza Bastos Nozari
Taíse Simonetti
Revisores
Angelo Luiz Freddo
Carlos Eduardo Baraldi
Deise Ponzoni
Vinicius Coelho Carrard
Revisão ortográfica
Ana Paula Borngräber Corrêa
Angélica Dias Pinheiro
Normalização
Geise Ribeiro da Silva
Projeto gráfico
Lorenzo Costa Kupstaitis
Diagramação e Ilustração 
Davi Perin Adorna
Lorena Bendati Bello 
Michelle Iashmine Mauhs
Pedro Vinícius Santos Lima 
21
Filmagem/ Edição/Animação
Héctor Gonçalves Lacerda
Luís Gustavo Ruwer da Silva
Camila Alscher Kupac 
Divulgação
Angélica Dias Pinheiro
Camila Hofstetter Camini
Carolina Zanette Dill
Laíse Andressa de Abreu Jergensen
Dúvidas e informações sobre o curso
Site: www.telessauders.ufrgs.br
E-mail: ead@telessauders.ufrgs.br
Telefone: 51 3308-2098 ou 51 3308-2093
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