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2 AULA - AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

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INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO
PROF. VALÉRIO
SOUSA
NUTRIÇÃ
O
DESEMPENHO
FÍSICO
FATORES
GENÉTICOS
TREINAMENTO
FÍSICO
FATORES
PSICOLÓGICOS
NUTRIÇÃO
MASSA
MUSCULA
R
GORDUR
A
CONTROLE
PONDERAL
REPOSIÇÃO
HIDRO-ELETROLÍTICA
REPOSIÇÃO
ENERGÉTIC
A
FADIGA
Onde buscar a
verdadeira
informação???
?
Metabolismo
Conjunto de reações químicas responsáveis pelos processos de
síntese e degradação dos nutrientes na célula.
Divide-se em anabolismo e catabolismo.
É a síntese de compostos grandes a partir de
unidades pequenas Em geral, estas reações
precisam de energia (endergônicas).
É a degradação de compostos grandes em
unidades pequenas Em geral, estas reações
liberam energia (exergônicas).
Alimento Nutrient
e
tudo aquilo
que
ingerimos
com o
intuito de
saciar a
fome
substâncias
contidas nos
alimentos e que
desempenham
funções
específicas no
organismo
SUBSTRATO
ENERGÉTICO
CONSUM
O
DEMAND
A
 Taxa metabólica de repouso
(TMR)
(~60 a 75%)
 Efeito térmico dos alimentos
(ETA) (~10%)
 Efeito térmico da atividade física
(~15 a 30%)
COMPONENTES DA
DEMANDA ENERGÉTICA
DIÁRIA
Gasto Energético Basal:
É a quantidade de energia utilizada em 24h
por uma pessoa completamente em
repouso, 12 horas após uma refeição, em
temperatura e ambiente confortáveis.
Gasto Energético de Repouso :
Muitas vezes utilizado de forma equivocada
como um sinônimo do GEB corresponde ao
gasto nas mesmas condições, contudo
apresenta influência de fator adicional. Em
geral, o GER é maior que o GEB em 10-15%.
Gasto de Energia Total:
É a somatória do gasto de energia em
repouso, energia gasta em atividades
físicas e o efeito térmico dos alimentos,
em 24 horas.
✦
Carboidratos
✦ Proteínas
✦ Lipídios
✦ Vitaminas
✦ Minerais
✦ Água
macronutri
entes
micronutri
entes
ENERGIA
RE
GU
LA
ÇÃ
O
ME
TAB
ÓLI
CA
NUTRIENTES
CARBOIDRATOS
CARBOIDRATOS
Átomos de C, H, O
✔ 4,0 kcal/g
✔ Simples
✔ Complexos
SIMPLES
Monossacarídeos - 1 único açúcar por molécula
Dissacarídeos - 2 açúcares por molécula
COMPLEXOS
Oligossacarídeos – 3 a 10 açúcares
Polissacarídeos - Moléculas complexas, com inúmeros açúcares,
resultado da condensação de um grande número de
monossacarídeos
CARBOIDRATOS
SIMPLES
Monossacarídeos - glicose (é a forma de açúcar que circula
no sangue), frutose (açúcar das frutas), galactose (parte da
lactose, açúcar do leite)
Dissacarídeos - sacarose (açúcar da cana ou beterraba),
maltose (açúcar do malte e cevada), lactose (açúcar do leite) .
DISSACARÍDEOS
Formados por 2 monossacarídeos
Maltose = glicose + glicose
Sacarose = glicose + frutose
Lactose = glicose + galactose
CARBOIDRATOS
COMPLEXOS
Oligossacarídeos: Maltodextrina – produto intermediário da
quebra do amido, abundante em suplementos nutricionais.
Polissacarídeos: glicogênio (forma sob a qual a glicose se
armazena no organismo), amido (principal produto de reserva
vegetal - cereais, sementes, raízes, tubérculos, frutos, caules,
folhas dos vegetais ex: mandioca, batata doce,...),
componentes de fibras – hemicelulose, pectinas, celulose
(resistente às enzimas digestivas)
Armazenamento:
Reino vegetal – Amido
Reino animal – Glicogênio
Funções:
• Produção de energia
• Manutenção da integridade do SNC
• Metabolismo normal das gorduras
• Preservação das proteínas
✔ Glicogênio Muscular
✔ Glicogênio Hepático
✔ Glicose Sangüínea
TOTAL DE ENERGIA
ENERGIA - CARBOIDRATOS
(300 a
400 g)
(80 a
90 g)
(5 a
10 g)
1500-2000
kcal
REGULAÇÃO DOS
ESTOQUES DE
GLICOGÊNIO
MUSCULAR
E HEPÁTICO
GLICOGÊNIO MUSCULAR
O estoque é destinado para o fornecimento de energia pra célula
muscular.
✔ Toda glicose que entra na célula muscular permanece para fins
de armazenamento e geração de energia
✔ Durante o esforço esses estoques são solicitados principalmente
em alta intensidade
✔ Estímulos hormonais (secreção de glucagon, adrenalina e GH)
promovem a glicogenólise – hidrólise do glicogênio a glicose-1-
fosfato e depois a glicose-6-fosfato
✔ Glicose-6-fosfato inicia a via glicolítica
GLICOGÊNIO HEPÁTICO
Lançar glicose na circulação – manutenção da glicemia
✔ Este fato se deve à glicose-6-fosfatase (enzima
exclusivamente hepática
✔ Enquanto a glicose se mantém fosforilada, não é
reconhecida pelos transportadores celulares e não
consegue chegar à corrente sanguínea
✔ O hepatócito converte a glicose-6-fosfato, produto da
glicogenólise, em glicose livre e assim consegue transportá-
la para o meio extracelular (corrente sanguínea)
 GLICOGÊNIO MUSCULAR
TIPO DE
EXERCÍCIO INTENSIDAD
E
DURAÇÃ
O
Período de Recuperação: 24 a 72 h
 Ressíntese do Glicogênio Muscular
Diet
a
Gliconeogênes
e
Grande reserva de
glicogênio
Pequena reserva
de glicogênio
ATIVIDADES DE ALTA INTENSIDADE
Formação de ácido lático, devido à alta demanda energética
associada a uma baixa produção de ATP
✔ O piruvato necessita entrar na mitocôndria por transporte
ativo para promover maior produção de energia. A limitação de
ATPs provoca acúmulo de piruvato no citoplasma.
✔ O ácido lático, em indivíduos treinados, devido às adaptações
do treinamento, é exportado do músculo e captado pelo fígado
para ser convertido em glicose.
✔ Dessa forma o indivíduo é capaz de sustentar o exercício por
mais tempo – menor acúmulo de ácido lático e maior oferta de
energia
ATIVIDADES PROLONGADAS
Utiliza outros substratos e não só a glicose
✔ A velocidade de produção de ATPs no exercício aeróbio, é
cerca de 4x menor, quando comparada ao anaeróbio. Contudo,
este se restringe somente ao citoplasma e dura apenas alguns
minutos.
ÍNDICE GLICÊMICO DOS ALIMENTOS
Um escala que descreve quão rapidamente o alimento é
convertido em glicose no sangue
Concentrações
normais de glicose no
sangue: 70 a 110
miligramas por
decilitro de sangue
Hiperglicemia: > 140
mg/dl
Hipoglicemia: < 40 a
50 mg/dl
ÍNDICE GLICÊMICO DOS ALIMENTOS
Depende de alguns fatores como:
✔ Forma com que o alimento é ingerido – líquido ou
sólido
✔ Conteúdo de fibras, proteínas e gordura
✔ Método de processamento e preparo do alimento
CARBOIDRATOS DE ALTO
ÍNDICE GLICÊMICO
IG
(glicose =
100)
IG
(pão branco =
100)Glicose
Cornflakes
Batata cozida
Bebidas
esportivas
Pão branco
Pão integral
Melancia
Mel
Arroz branco
9
7
8
4
8
5
9
5
7
0
13
8
11
9
12
1
13
6
10
1
CARBOIDRATOS DE MODERADO
ÍNDICE GLICÊMICO
IG
(glicose =
100)
IG
(pão branco =
100)Aveia
Muesli
(cereal)
Arroz integral
Sorvete
Banana
madura
Manga
Suco de
l j
6
6
6
8
5
9
6
1
5
2
9
4
9
7
8
3
8
7
7
4
CARBOIDRATOS DE BAIXO
ÍNDICE GLICÊMICO
IG
(glicose =
100)
IG
(pão branco =
100)Cereais
(farelo)
Leite
Iogurte de
frutas
Banana verde
Maçã
Laranja
Macarrão
Feijão
4
2
2
7
3
3
3
0
3
6
6
0
3
9
4
7
4
3
5
2
Tanto a hipoglicemia como a ausência de glicogênio
muscular podem precipitar a fadiga. Portanto, manter a
concentração ideal de glicose sangüínea, glicogênio
hepático e muscular é essencial em vários tipos de
eventos atléticos.
Os CHOs são responsáveis por aproximadamente 40% da
energia do corpo em repouso. Durante o exercício leve a
gordura é uma importante fonte de energia, porém, à
medida que o indivíduo começa a fazer exercício
moderado o uso de carboidratos começa a ser de 50% ou
mais. Quando o exercício se torna mais intenso, os CHOs
passam a ser o substrato mais utilizado.
CARBOIDRATOS E EXERCÍCIO
A via metabólica dos CHOs é mais eficiente do que a da
gordura, pois é capaz de produzir ATP para contração
muscular 3 vezes mais rápido.
Para metabolizar a gordura, é preciso de uma maior
quantidade de oxigênio. Com 1l de oxigênio, os
carboidratos rendem cerca de 5,05cal e as gorduras cerca
de 4,69cal.
CARBOIDRATOS E EXERCÍCIO
CARBOIDRATOS - RECOMENDAÇÕES
✔ 5 a 10 g/kg (SBME, 2003)
✔ 55 a 70% (SBME, 2003)
✔ Fibras: 25 a 30 g
✔ OTIMIZAR A RECUPERAÇÃO MUSCULAR: 5 a 8g/kg
de peso/ dia.
✔ Longa duração e/ou treino intensos: até 10g/kg
peso/
dia
✔ Para provas longas: 7 a 8g/kg de peso ou 30 a 60g
de CHO para cada hora de exercício
✔ Após exercício exaustivo: CHO simples 0,7 a 1,5g/
kg de peso no período de 4hs.
✔ Complexos: 55 a 70%
VCT/dia
✔ Simples: <10% VCT/dia
Ç
✔ Duração de 1 semana
* 3 primeiros dias de exercícios extenuantes e
dieta com baixa quantidade de carboidratos (100g/dia)
* 3 dias que antecedem a competição cessa os
exercícios e ingere dieta com alta quantidade de
carboidratos
Considerações atuais para que haja a
supercompensação:
 * Atividade da enzima glicogênio sintetase
- Restrições não precisa ser tão severas: 250 a 300g/dia
- Exercícios praticados devem ser os mesmos das
competições
- Redução do volume de treinamento 3 dias antes
ORIENTAÇÕES DIETÉTICAS PRÉ
E PÓS-ESFORÇO FÍSICO
 Dieta padrão
 Horário das refeições
 Componentes específicos das refeições
 Ingestão de fluidos
 Alimentos inadequados
FINALIDADES DA REFEIÇÃO
PRÉ-ESFORÇO FÍSICO
 Maximizar os depósitos de
glicogênio
 Minimizar a digestão durante o
esforço
 Saciar a fome
 Fornecer fluidos
 Evitar desconfortos gástricos
REFEIÇÕES PRÉ-ESFORÇO FÍSICO
 3 a 4 horas antes
 Rica em carboidratos
 (alto ou moderado índice
glicêmico)
 Pobre em gorduras e fibras
 Ingestão de fluidos
REFEIÇÕES PRÉ-ESFORÇO FÍSICO
 1 a 2 horas antes
 Rica em carboidratos
 (baixo ou moderado índice
glicêmico)
 Pobre em gorduras e fibras
 1 hora: 1g CHO/kg PC
 2 horas: 2g CHO/kg PC
 3 horas: 3g CHO/kg PC
REFEIÇÕES DURANTE O
 ESFORÇO FÍSICO
 Reposição hidroeletrolítica e
energética
 Ingestão periódica (a cada 15-20
minutos)
 Carboidratos (30-60 g/hora) - até
6%
 Ingestão de fluidos
 (proporcional a perda de PC)
REFEIÇÕES PÓS-ESFORÇO
FÍSICO Reposição energética
 0,7 a 1g CHO/kg PC (a cada 2 horas)
 Rica em carboidratos e proteínas
 (alto índice glicêmico)
 7 a 10g CHO/kg PC (total de 24
horas)
 Ingestão de fluidos
REFEIÇÃO COM CARBOIDRATOS
Moderado/Alto Índice Glicêmico
(macarrão, arroz, batata, pão branco)
 200-300 g
1-2
h
Moderado/Baixo Índice
Glicêmico
(frutas*, sucos*, maltodextrina)
prefêrencia por bebidas/gel
1-1,5 g/kg mc
D
U
R
A
N
T
E
A
N
T
E
S
A
P
Ó
S
Preferência por
bebidas/gel
 concentração (~6%)
30-60 g/h
Alto Índice Glicêmico
 (pão francês, macarrão, arroz, batata,
frutas*, sucos adoçados)
 75-100 g a cada duas horas
7-10g/kg/24 horas
ATÉ 8 hs
3-4
h
PROTEÍNAS
Átomos de C, H, O, N - 4,0 kcal/g
✔ As proteínas são formadas por aminoácidos que se juntam por meio
de ligações peptídica.
✔ Os aminoácidos podem ser classificados em essenciais (que devem
ser obtidos pela alimentação, pois o organismo não produz) ou não-
essenciais (são formados no organismo).
Essenciais: Triptofano, lisina, treonina,
valina, leucina, isoleucina, fenilalanina,
metionina e histidina
Não essenciais: Glicina, alanina, cisteína,
tirosina, prolina, glutamato, arginina,
serina, asparagina, glutamina, aspartato
AMINOÁCIDO
S
Os alimentos com quantidades adequadas dos nove
aminoácidos essenciais responsáveis pela vida, são chamados
de proteínas completas ou de alto valor biológico, enquanto
os que apresentam deficiência de um ou mais aminoácidos
essenciais são chamados de proteínas incompletas ou de
baixo valor biológico.
Origem animal Origem vegetal
Leit
e
Carne
s
Peixe
s
Ovo
s
Queijo
s
Arro
z
Leguminosa
s
Pães
Frutas
secas
PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS
PROTEÍNAS
• Crescimento e reparação tecidual – componentes de
todas as células, como por exemplo, as proteínas do
músculo contrátil. Elas podem ser consideradas a base
estrutural do tecido muscular.
• Transporte de substâncias – lipoproteínas
(transportam triglicerídeos)
• Regulação metabólica – forma enzimas, hormônios
(insulina), anticorpos.
• Contração muscular
• Produção de energia**
✔ Não é considerada fonte de energia
importante durante o exercício
✔ Entretanto, sob certas condições ela pode
representar uma fonte significativa de energia
✔ 5% do custo energético total da atividade
PROTEÍNAS E
EXERCÍCIO
✔ Endurance prolongado - a proteína pode contribuir
com até 15% do custo energético total
✔ À medida que o atleta esgota os estoques de
carboidratos, o organismo cataboliza algumas de
suas proteínas para produzir energia
✔ A magnitude da sua contribuição depende de
fatores, como: intensidade e duração do exercício
e disponibilidade substratos
PROTEÍNAS E
EXERCÍCIO
Contribuição dos Nutrientes
no Metabolismo Energético
✔ A alanina liberada pelos músculos ativos é transportada
até o fígado, onde é desaminada (processo onde se retira
da molécula o nitrogênio, restando o esqueleto de
carbono). O esqueleto de carbono restante é
transformado em glicose e a seguir, é lançado no sangue
e transportado até os músculos ativos.
✔ Os fragmentos de carbono provenientes dos aminoácidos
que formam a alanina podem ser oxidados, a seguir, para
a obtenção de energia dentro da célula muscular
específica.
CICLO DA
ALANINA
✔ Após 4 horas de exercício contínuo, a produção
hepática de glicose derivada da alanina pode ser
responsável por 45% da glicose total liberada pelo
fígado. A energia derivada desse ciclo pode atender de
10 a 15% da necessidade total do exercício.
CICLO DA
ALANINA
Durante exercícios intensos:
✔ Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) são os
mais utilizados pelos músculos para a produção de
energia
✔ Alanina e glutamina são utilizados pelo fígado para a
produção de glicose
✔ Glutamina: importante para sistema imune, e
substrato para células intestinais.
 A liberação de alanina é reduzida à proporção que os
estoques de glicogênio são debilitados.
Glutamina: aa mais abundante.
Durante primeiros minutos de exercício a [ ]
plasmática se eleva e intramuscular mantém, mas
 com a continuidade do exercício há redução de
10 a 15%.
.
Todos esses processos ocorrem paralelamente à
diminuição do conteúdo de glicogênio muscular.
A diminuição da [ ] de glicogênio muscular leva à
redução de intermediários do ciclo de Krebs durante
o exercício, diminuindo assim a oxidação de AGL,
podendo levar a fadiga.
Alta ingestão protéica
? ?
HIPERTROFIA NÃO ACONTECE SOMENTE ÀS CUSTAS DE
PROTEÍNA!!!
PROTEÍNA
 » SEDENTÁRIOS :
✔ 0,8g/kg pc/dia
 Canadian Dept. of National Health and Welfare (1983)
 US Food and Nutrition Board (1989)
 Food and Agricultural Organization (1985)
✔ 1,0g/kg pc/dia
 Australian National Health and Medical Research
Council (1987)
 Dutch Nutritional Board for Women (1988)
✔ 1,2g/kg pc/dia
 Dutch Nutritional Board for Men (1988)
PROTEÍNA
» EXERCÍCIOS RESISTÊNCIA :
Lemon (1990): 1,2 g/kg pc/dia
Tarnopolsky (1992): 1,2 a 1,6g/kg pc/dia
» TREINAMENTO DE FORÇA:
Tarnopolsky (1992): 1,2 a 1,7g/kg pc/dia
Lemon (1992): 1,2 a 1,8g/kg pc/dia
MSSE (2000): 1,6 a 1,7g/kg pc/dia
Culturistas : ????
✔ Sedentários
0,8 a 1,2 g/kg de PC/dia
✔ Ativos
até 2,0 g/kg de PC/dia
✔ Atletas de resistência
1,2 a 1,4 g/kg de PC/dia
✔ Atletas de força, velocidade ou potência
1,4 a 1,7 g/kg de PC/dia
NECESSIDADES PROTÉICAS MÉDIAS
DIÁRIAS EM INDIVÍDUOS ADULTOS
DIETAS HIPERPROTÉICAS
✔ Problemas renais
✔ Osteoporose
(aumento na excreção de cálcio)
✔ Hipercolesterolemia
✔ Corpos cetônicos
(acidez no sangue)
✔ Gota
(purinas metabolizadas em ácido úrico)
LIPÍDIO
S
• Completa
s
 (AVB)
Insaturado
s
GORDURA DO
LEITE E
DERIVADOS,
CARNES,
MARGARINA, ÓLEO
DE COCO E
AMENDOIM
ÓLEO DE MILHO,
SOJA, GIRASSOL,
AMÊNDOA; ÓLEO
DE PEIXE, AZEITE
DE OLIVA
Saturados
PRINCIPAIS
FUNÇÕES
DOS LIPÍDIOS
✦ Depósitos de
energia
✦ Fonte de energia
✦ Proteção
✦ Isolamento térmico
✦ Carreador de
vitaminas
Lipídios – classificação geral
✔ Lipídios simples
✔ Lipídios compostos
✔ Lipídios derivados
Lipídios Simples
✔ Também chamados de gorduras neutras.
✔ Composto basicamente pelos triglicerídios
– 3
ácidos graxos + 1 glicerol
GLICEROL ÁCIDOS GRAXOS
Alta solubilidade em
água
Cadeias de átomos de
carbono (4 a 20
carbonos)
• Menos de 6 carbonos: cadeia curta
• 6 a 12 carbonos: cadeia média
• 14 ou + carbonos: cadeia longa
ÁCIDOS
GRAXOSSaturados = não possuem duplas ligações na sua
estrutura
Quanto maior a cadeia hidrocarbonatada
maior será a insolubilidade e maior ponto de fusão (mais
duros em temperatura ambiente).
FONTES: gorduras animais (carnes, laticínios) e óleo de
coco e amendoim.
Insaturados = são compostos de cadeia
hidrocarbonatada com uma (monoinsaturados) ou mais
duplas ligações (poliinsaturados)
Apresentam menor ponto de fusão quando comparados
aos saturados.
Monoinsaturados = o mais comum deles é o oléico (óleo de
oliva, de canola, de amendoim, nozes, amêndoas e abacate)
Poliinsaturados = o mais predominante na dieta é o
linoléico.
As principais famílias de ácidos graxos poliinsaturados são
ω-3 e ω-6.
(grãos integrais, vegetais e peixes de água fria e salgada,
Lipídios Derivados
✔ Formados por lipídios simples e compostos
COLESTEROL
ÁCIDO PALMITICO,
OLÉICO,
LINOLÉICO,
ESTERÓIDES,
CORTISOL...
✔ Mais conhecido
✔ Não contém ácidos graxos em
sua estrutura, porém apresenta
características químicas dos
lipídios
✔ Forma eficiente de armazenar energia em espaço
relativamente pequeno
✔ A gordura tem 9 kcal/g, mais que o dobro dos CHOs e da ptns
e além disso, há pouca água na gordura corporal em
comparação aos 3g de água armazenados com cada grama de
CHO.
EX: Se toda energia extra que temos armazenada na forma de
gordura fosse armazenada na forma de glicogênio, o
organismo seria ao menos 2x maior e mais pesado.
Armazenamento
ARMAZENAMENTO:
A maior parte dos triglicerídios fica armazenada no tecido
adiposos, cerca de 80.000 a 100.000 calorias, para um
adulto saudável.
Os triglicerídios do interior das células musculares e os que
ficam entre elas podem fornecer aproximadamente 2.500 a
2.800 calorias, enquanto os do sangue fornecem apenas 70 a
80 calorias.
GORDURAS E EXERCÍCIO:
As duas principais fontes de energia para produção de ATP durante o
exercício são os carboidratos, na forma de glicogênio muscular e a
gordura, na forma de ácidos graxos. Em geral, uma mistura das duas
fontes de substratos é usada durante o exercício, porém os valores
quantitativos podem variar em função de vários fatores, como:
intensidade, duração, dieta e condição de treinamento do indivíduo.
Principais locais de estocagem de
carboidratos, proteínas e gorduras no corpo
de um homem saudável de 70 kg
Loc
al
Dieta
Mista
Alto
CHO
Baixo
CHO
Carboidratos
(CHO)
Fígado (glicogênio)
Sangue e fluido
extracelular (glicose)
Músculo (glicogênio)
60g (240kcal)
10g (40kcal)
350g
(1400kcal)
90g (360kcal)
10g (40kcal)
600g
(2400kcal)
< 30g (120kcal)
10g (40kcal)
300g
(1200kcal)
Gordur
asLoc
al
Dieta
Mista
Adipócit
os
Músculo
10kg
(93000kcal)
0,5kg (3850kcal)
Proteína
s
Fontes corporais
Plasma
Vísceras
Músculos
Não
estocados
Duração/Intensidade do exercício
• Exercícios < 30% VO2 máx
gorduras >70% VO2 máx
carboidratos
1-aumento dos níveis de
adrenalina
2-recrutamento de fibras
rápida
Fatores que controlam a utilização do
substrato
Intensidade/Duração
1-aumento da lipólise
2-aumento dos AGL (saguíneo e muscular)
3- este processo e lento, portanto ocorre
após alguns minutos
4-baixos níveis de insulina
Possíveis
conversões... ...
Conversões Possível???
Proteína Glicose
Proteína Ácido graxo
Glicose Ácido graxo
Glicose Proteína
Ácido graxo Glicose
Ácido graxo Proteína
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
{
Avaliação Nutricional
“O estado nutricional de um indivíduo reflete o grau
pelo qual as necessidades fisiológicas de
nutrientes estão sendo atendidas.”
Prof. Valério Sousa
Antropometria:
medida do tamanho corporal e suas proporções.
Ex: PESO, IMC, estatura, circunferência
abdominal e cintura, circunferência de braço,
pregas cutâneas.
Indicadores do Estado
Nutricional
Importância: evidencia alterações precoces
do estado nutricional, antes de alterações
celulares e/ou orgânicas.
Ex:
- Albumina ( > 3,5 g/dl); - Vida médias= 20 dias;
Transferrina (200-400mg/dl); Vida média = 7 dias;
Pré-albumina (20md/dl); Vida média = 3 dias;
Proteína transportadora de retinol (3-5 mg/dl);
 Vida média = 2 horas;Bioquímica
Peso/ idade; Índice utilizado para crianças até
7 anos. Acompanha o crescimento infantil.
Situação global da criança.
Altura/ idade; Expressa o crescimento linear.
Índice que expressa a qualidade de vida de
uma população
Peso/altura; Expressa a harmonia entre as
dimensões de massa corporal e altura.
Parâmetros para avaliação
nutricional na criança.
Recordatório de 24hs – é questionado ao paciente, sua ingestão
alimentar do dia anterior.
Freqüência alimentar – fornece dados qualitativos, ou seja, de
como está a qualidade da dieta do paciente. Ex: questiona-se o
consumo de leites e derivados/semana. Se aquém das
necessidades, sabe-se que a ingestão de cálcio está
prejudicada, predizendo riscos de fraturas, ostedistrofia e
osteoporose.Avaliação de consumo alimentar
História dietética:
O paciente registra todo o consumo de alimentos
e bebidas num período de 1 a 7 dias. Depois
de anotadas, é feita uma avaliação da
ingestão de nutrientes.
Avaliação de consumo alimentar
Detecta sinais e sintomas associados a
desnutrição.
 Limitação: só se desenvolve no estágios já
avançados da desnutrição.
Ex:
Sinais de anemia (mucosa ocular); desidratação,
icterícia, febre, atrofia temporal, abdome
escavado, cacifo (edema).
Exame físico
Consiste na aplicação de dietas especiais com finalidade
terapêutica
FINALIDADE: Visa prevenir agravos e recuperar a saúde do
indivíduo através de uma conduta dietoterápica
individualizada, adequada ao quadro clínico e ao tratamento
farmacológico a que o paciente está sendo submetido.
Dietoterapia
Físicas: Consistência, temperatura,
fracionamento, volume
Químicas: Aumento ou diminuição do VET,
normo, hiper, hipo ( CHO, PTN, LIP)
Vitaminas, minerais, líquidos, condimentos,
fibras (normal, aumentada, diminuída)
Aumento ou diminuição dos tipos de alimentos
(ex: dieta restrita em sódio)
Características da Dieta
Adequada em Kcal e nutrientes.
Fracionamento 06 refeições
Cumpre as 04 leis da alimentação
(Quantidade, Qualidade, Harmonia e
Adequação)
Inclusão de alimentos variados em
qualquer consistência e temperatura
Para pacientes com funções
gastrointestinais e mastigação
preservadas
Dieta Normal
Normal em Kcal e nutrientes
Tecido conjuntivo e fibras modificados pela
cocção e subdivisão
Fracionamento de 04 a 05 refeições
Objetivo: facilitar a mastigação e digestão
Dieta Branda
Normal em Kcal e nutrientes
Consistência sob forma de purê, pasta, creme
Fracionamento de 04 a 05 refeições
Indicada para pacientes com dificuldades de
mastigação e/ou alterações gastrointestinais,
pacientes em pós-operatório.
Dieta Pastosa
Normal em Kcal e nutrientes
Exclui a mastigação e requer o mínimo de
trabalho digestivo
Fracionamento de 03 em 03 horas
Para pacientes em situação pré ou pós
operatório, com funções gastrointestinal
alterada ou quando existe dificuldade de
mastigação e/ou deglutição.
Dieta Semi-Líquida
Normal em Kcal e nutrientes
Tecido conjuntivo e fibras modificados pela
cocção e subdivisão
Fracionamento de 02 em 02 horas
Para pacientes em situação pós operatório,
com funções gastrointestinal alterada ou no
preparo para cirurgias ou exames do trato
digestivo
Dieta Líquida Completa
Hipocalórica, hipo em todos os nutrientes
Finalidade: hidratar o paciente
Preparações coadas
Volume 200 a 250 ml
Isenta de leite
Tempo máximo de utilização: 03 dias
Dieta Líquida Restrita
Dieta Hipossódica
Dieta Laxativa
Dieta Obstipante
Dieta com restrição líquida
Dieta Zero
Outras Classificações

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