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Prof.: Dr. RABELO R. N. Protocolo Experimental n° 01 1 DISCIPLINA: BROMATOLOGIA PROTOCOLO EXPERIMENTAL Estudante ou Grupo: NAYLA LIMA FREITAS Data: 28/02/2021 AMOSTRAGEM: NOME RGM NAYLA LIMA FREITAS 24559636 INTRODUÇÃO Prof.: Dr. RABELO R. N. Protocolo Experimental n° 01 2 A amostragem compreende a série de operações feitas para se obter do material em estudo uma porção relativamente pequena, de tamanho apropriado para o trabalho em laboratório, mas que representa verdadeiramente a composição média do produto em estudo. Devido à variabilidade inerente dos produtos alimentícios, a amostragem, é sempre importante em qualquer trabalho analítico e torna-se crucial para a obtenção de resultados representativos. Cada alimento tem sua forma específica de amostragem, sendo impossível aqui cobrir todos os casos. É importante ter em mente que a literatura deve ser sempre consultada para encontrar a maneira correta de realizar a tarefa. A amostragem , de uma maneira geral, compreende três etapas: • Coleta de porções no lote ou lotes do material em questão • Redução de tamanho da amostra bruta recolhida para um volume adequado ao trabalho analítico, • Homogeneização da amostra analítica e preparação para análise. As etapas (2) e (3) podem ter lugar simultaneamente. a) Coleta da amostra bruta: O material a ser analisado pode estar a granel ou embalado em caixas, latas e outros recipientes. Um lote de grande volume deve ter porções recolhidas em vários pontos. A maneira específica de fazê-lo depende do material em questão e deve-se ter segurança quanto ao procedimento correto a ser seguido. Para pequenos lotes ou embalagem única, todo o material pode ser tomado como amostra bruta. Para lotes maiores, a amostragem deve compreender de 10 a 20% do número de embalagens contidas no lote, ou 5 a 10% do peso total do alimento a ser analisado. Em lotes muito grandes, toma- se a raiz quadrada do número de unidades do lote. PREPARO DA AMOSTRA PARA ANÁLISE REDUÇÃO DO TAMANHO Prof.: Dr. RABELO R. N. Protocolo Experimental n° 01 3 • Amostras líquidas - Óleos e Leite: Misturar bem por agitação ou repetida troca de recipientes, imediatamente antes de proceder a análise. Retirar as alíquotas necessárias. • Amostras sólidas Granulosas - Cereais e Sementes de leguminosas: Quarteamento ou divisões sucessivas em amostrador apropriado. Para realizar o quarteamento, o material é despejado sobre uma folha de papel e achatado até tomar a forma de um círculo. O círculo é dividido em 4 partes. Duas partes opostas, por exemplo 1 e 3, são descartadas e os segmentos 2 e 4 reunidos e o quarteamento repetido até obter-se uma amostra do tamanho desejado. • Amostras Sólidas Pulverizadas: Agitação apropriada, tratando-se de volume pequeno. No caso de volumes maiores, podem ser usados quarteamento e amostradores como descrito acima. • Amostras Semi-sólidas ou Úmidas - Frutas: Quarteamento antes de picar, moer ou liquidificar. Se a fruta for de tamanho pequeno, deve ser moída inteira. Se for de tamanho maior deve ser cortada em quatro no sentido longitudinal e duas partes opostas escolhidas para serem picadas e misturadas. A amostra para análise deve se apresentar homogênea. Deve ser conservada ao abrigo de umidade e contaminação. Em certos casos, deverá ser conservada também ao abrigo da luz e em temperaturas mais baixas que a do ambiente. No caso de se desejar a análise em separado dos diferentes componentes da amostra (balas, bombons, compotas, conservas e recheios), proceda inicialmente à separação dos componentes por um processo manual ou mecânico. INSPEÇÃO DA AMOSTRA Inspecione cada amostra, anotando marcas, códigos, rótulos e outros fatores de identificação. Examine, cuidadosamente, cada amostra para verificar indicações de anormalidade que se manifestem por seu aspecto físico, formação de gás, cheiro, alteração de cor, condições da embalagem, e anote o resultado. Nos enlatados, observe se há estufamento das latas, antes de abrir e, depois, o seu estado interno. EXAME ORGANOLÉPTICO=SENSORIAL O exame dos caracteres organolépticos dos alimentos merece atenção e cuidado, pois o código e regulamentos prevêem essa observação rigorosa, prescrevendo taxativamente que certos e determinados produtos sejam considerados alterados, falsificados ou fraudados, quando deixarem de apresentar características normais e próprias dos produtos genuínos e típicos. Em certos casos essas características constituem ainda ótimo ponto de referência e mesmo uma indicação útil para o caminho analítico a seguir. É o caso de um aroma típico ou estranho, uma tonalidade própria ou imprópria a denunciar um produto alterado ou não. Desde que os caracteres organolépticos (aspecto, cor, cheiro e sabor) são avaliados por meio dos órgãos dos sentidos e assumem, portanto, um aspecto subjetivo, próprio do analista, o que se vem procurando desde há algum tempo é a substituição deste exame, por medidas de atributos 1 2 4 3 Prof.: Dr. RABELO R. N. Protocolo Experimental n° 01 4 específicos, por métodos objetivos. A) Aspecto: Assim, em relação ao aspecto, ao tamanho, à forma, textura etc., são usados aparelhos de medida, como micrômetros, paquímetros, planímetros e testes de sedimentação, viscosidade etc. O uso de um quadro com expressões mais comuns e usuais facilitará a denominação mais adequada. B) Cor: Por ser atributo ligado à distribuição da luz, pode ser medida em termos de intensidade e comprimento de onda. Desde que o olho humano só é praticamente sensível ao intervalo compreendido entre 400 e 700 nanômetros. Cor é definida como a característica proveniente da energia radiante, à qual o olho humano é sensível através do estímulo da retina. A percepção de cor é limitada pela fonte iluminadora. Obviamente nenhuma cor é vista em ausência de luz. Daí a importância da iluminação para a inspeção visual da cor, pois resultados errôneos poderão decorrer da falta de iluminação adequada. Tanto quanto possível, em laboratório, a observação visual da cor deve ser feita com iluminação de lâmpada solar, adequada para este tipo de observação. A identificação da cor por meio de aparelhos requer instrumentação e tempo. Para a rotina, um sistema de comparação com tabelas, discos, ou os chamados dicionários de cor, é o mais prático e econômico. Entre estes sistemas, o de Munsell é de grande uso. O uso de um quadro cromático, com padrões e expressões próprias e adequadas para cada tonalidade, poderá servir para maior uniformidade e coerência na determinação da cor. C) Odor e sabor: Muitos são os fatores que se incluem na avaliação feita pelo paladar e olfato. Dificilmente esta avaliação deixa de ser subjetiva, embora certas relações possam comprová-la. Assim, um valor da determinação de cloreto de sódio corresponde a um gosto sápido ou insípido, outro valor da determinação de açúcares, ao sabor adocicado ou não. Os recentes processos de cromatografia em fase gasosa para o estudo de aromas e flavorizantes ampliaram, grandemente, os conhecimentos nestes setores. Será, talvez, em futuro próximo, o método pelo qual se poderá medir objetivamente cheiro e sabor. RELATÓRIO DA INSPEÇÃO Anotar item por item os resultados obtidos durante a análise. Alimentos analisados: PÊSSEGO EM CALDA: Ao realizar o quarteamento do alimento não foram observadas mudanças em seu aspecto, cor, odor e sabor, como por exemplo escurecimento ou mudança de textura. A) Observou-se que a lata do alimento não se encontrava estufada ou amassada. Os pêssegos estão em conserva, segundo a lata os ingredientes são pêssegos em metade, água e açúcar (não contém glúten). O tamanho dos pêssegos não varia muito, tendo cada metade em torno de 6 cm,a forma dos mesmos é arredondada e a fruta vem sem caroço e casca. A textura é um pouco mais dura que a fruta in natura, porém a semelhança é grande. B) A cor do pêssego em conserva é de um laranja forte, diferentemente da fruta in natura, a qual é de um amarelo bem claro. C) O cheiro da fruta em calda é bem adocicado, diferentemente da fruta natural cujo odor é cítrico. O sabor tem toques tanto adocicados quanto cítricos. Prof.: Dr. RABELO R. N. Protocolo Experimental n° 01 5 BANANA: Ao realizar o quarteamento do alimento foram observadas mudanças em em seu aspecto e cor, a fruta escureceu e amoleceu, em relação ao odor e sabor não foram observadas mudanças. A) O aspecto da fruta inteira é firme, a forma é de meia lua e o tamanho é em torno de 10 cm. O aspecto ao realizar o quarteamento é igual à da fruta inteira. B) A cor da fruta inteira é branca, porém ao realizar quarteamento a mesma vai escurecendo com o passar do tempo por estar cortada. C) O odor da fruta inteira é suave, porém ao cortá-la se intensifica, ficando mais perceptível e mais doce. Já o sabor não muda da fruta inteira em relação à cortada. FEIJÃO CARIOCA: Ao realizar o quarteamento do alimento não foram observadas mudanças em seu aspecto, cor, odor e sabor, como por exemplo escurecimento ou mudança de textura. A) O aspecto do feijão cru é duro, os tamanhos são variados, sendo a maioria em torno de 0,7cm e a forma é de meia lua. B) A cor do feijão carioca é marrom claro e ele é rajado, tendo seu meio branco. C) O feijão carioca cru não possui odor característico, e também não apresenta sabor. ÓLEO E LEITE: Ao realizar a mistura dos alimentos ocorre emulsificação, alterando aspecto da mistura, a qual inicialmente possuía duas fases. A) Antes de agitar a mistura de óleo e leite, a mesma tem aspecto heterogêneo, possuindo duas fases marcadas, ao agitá-la, ocorre emulsificação, ficando com uma fase só, porém ao passar um tempo cria-se uma película na parte de cima da mistura. B) A cor antes da agitação é uma parte amarelada (óleo) e outra branca (leite), após misturar tem-se uma cor amarelo claro e depois de um tempo também uma película branca em cima C) O odor e sabor não sofrem alteração significativa, tendo uma mistura do odor do leite com do óleo. BOLACHA DE LEITE MALTADO: Ao macerar a bolacha de leite maltado, a mesma vai virando um pó aos poucos, portanto seu aspecto e forma se transformam de sólido a pó. Entretanto cor, odor e sabor não mudam. A) O aspecto da bolacha ao realizar a maceração e quarteamento é um pó uniforme B) A cor do alimento não altera ao realizar quarteamento, sendo um marrom claro C) O odor e o sabor também não sofrem alteração, sendo o primeiro não muito característico e sabor adocidado. REFERÊNCIAS Prof.: Dr. RABELO R. N. Protocolo Experimental n° 01 6 CECCHI, H.M. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos. 2. ed. Campinas, SP: UNICAMP, 2003. 207p. QUESTÕES DE ESTUDO 01) Por que existe a preocupação do analista de alimentos no sentido de que a amostra seja representativa de todo o lote do alimento em análise? Aquele lote pode estar contaminado com algum microorganismo, substância química, sofrer infestação por insetos, oxidação, deterioração, entre outros fatores. Tal situação pode representar um risco aos consumidores daquele alimento, sendo importante sua análise minuciosa e que aquela amostra represente o todo. 02) Se uma amostra de alimentos é susceptível à deterioração microbiana ou enzimática, qual o procedimento para prevenir essa deterioração? Um dos exemplos para conservação de alimentos e prevenção de deterioração é a pasteurização, método que submete os mesmos a temperaturas elevadas, já que leveduras e bolores possuem resistência baixa ao calor. Submeter alimentos a baixas temperaturas de estocagem também evitam sua deterioração. Outro método para tal também compreende guardá-los em certas embalagens, como por exemplo à vácuo. 03) Se deve ficar atentos às mudanças que podem ocorrer nos alimentos submetidos à amostragem. Quais as mudanças mais frequentes que podem ocorrer? Decomposição, perda de umidade, infestação por insetos, contaminação microbiológica, separação de fases de mistura. Prof.: Dr. RABELO R. N. Protocolo Experimental n° 01 7 04) Quando se parte de uma amostra bruta sólida (granular ou em pó) e se passa à amostra de laboratório e se chega à amostra para análise, é recomendada a operação de quarteamento. Qual a importância do quarteamento? Quarteamento é um a técnica que visa à redução de massa das amostras – divisão da amostra global em alíquotas com massa menor, para obtenção da amostra final de acordo com o planejamento inicial, sendo o quarteamento importante para que as amostras de trabalho sejam realmente representativas do lote da amostra em análise 05) Qual seria sua sugestão para preparar e conservar uma amostra: A - Sardinha enlatada? Preparar a sardinha limpando-a e cozinhando-a, depois preparar a conserva utilizando-se óleo ou azeite, mergulhar as sardinhas e cobri-las com o óleo/azeite. Guardar em um recipiente limpo (de preferência esterilizado) e hermeticamente fechado. B - Ervilhas em salmoura enlatada? Lavar e limpar bem as ervilhas, depois fazer uma mistura de água com uma boa quantidade de sal. Mergulhar as ervilhas na mistura, cobrindo-as com a mesma. Guardar em um recipiente limpo (de preferência esterilizado) e hermeticamente fechado. C - Brócolis fresco? Tirar os talos dos brócolis e cozinha-los em água fervendo, após cozidos retirar e imediatamente mergulhá-los em água com gelo. Colocar em sacos de cozinha zip lock herméticos limpos e congelá-los individualmente. D - Farinha de trigo? Retirar a farinha do recipiente no qual a mesma é embalada na produção, após isso deve-se peneirar o alimento e transferi-lo para um pote hermeticamente fechado e limpo. Guardar o pote no freezer fará com que a amostra seja conservada. 06) Defina amostragem e aponte um aspecto que você considera fundamental na determinação de amostras para análises de alimentos. Amostragem é um conjunto de operações, por meio das quais se obtém uma proporção relativamente pequena do material pesquisado, que possui um tamanho adequado para trabalhos de laboratório, mas ao mesmo tempo represente corretamente todo o grupo amostral. A dificuldade de amostragem depende da homogeneidade da amostra. O número de amostras (peso ou volume) deve ser conhecido nas operações subsequentes. Em alimentos, escolher o melhor método de análise é uma etapa muito importante, pois o alimento costuma ser uma amostra muito complexa, na qual vários componentes da matriz podem interferir uns nos outros. Portanto, em muitos casos, um determinado método pode ser adequado para um tipo de alimento, mas pode não fornecer bons resultados para outro tipo de alimento. Portanto, a escolha do método dependerá do produto a ser analisado. Aspectos fundamentais para realização de amostragem são: a) a amostra deve ser representativa da totalidade do alimento; Prof.: Dr. RABELO R. N. Protocolo Experimental n° 01 8 b) a amostra não deve causar prejuízo econômico significativo; c) a parte da amostra a ser analisada numa análise de contraprova deve ser representativa da totalidade da amostra. 07) Descreva as etapas do processo de amostragem e a finalidade principal de cada uma delas. Em resumo, o processo da amostragem compreende três etapas principais: a) coleta da amostra bruta: idealmente, a amostra bruta deve ser uma réplica, em tamanho reduzido, do universo considerado, tanto no que diz respeito à composição como à distribuição do tamanho da partícula; b) preparação da amostra de laboratório: a preparação da amostra dependerá do tipo de alimento, sendo diferente para alimentos úmidos, líquidos, semi-sólidos, secos, com emulsão, frutas,semiviscosos/pastosos/sólidos contendo líquidos; c) preparação da amostra para análise: O tipo de preparo da amostra vai depender da natureza da mesma e do método analítico envolvido. Para extração de um componente da amostra, muitas vezes é necessária uma preparação prévia da mesma, a fim de se conseguir uma extração eficiente do componente em estudo. 08) No processo de preparo das amostras de laboratório, como deve-se proceder, individualmente, com amostras de alimentos: secos, líquidos, líquidos que contém sólidos, úmidos, semiviscosos/pastosos; com emulsão; frutas. Evidencie os aspectos importantes desses procedimentos. a) Alimentos Secos (em pó ou granulares): A redução poderá ser manual ou através de equipamentos. - Manual: quarteamento; - Equipamentos: amostrador tipo Riffle; amostrador tipo Boerner b) Alimentos líquidos: misturar bem o líquido no recipiente por agitação, por inversão e por repetida troca de recipientes. Retirar porções de líquido de diferentes partes do recipiente, do fundo, do meio e de cima, misturando as porções no final. c) Alimentos Semi-sólidos (úmidos) (queijos duros e chocolates): As amostras devem ser raladas e depois pode ser utilizado o quarteamento, como no caso de amostras em pó ou granulares. d) Alimentos Úmidos (carnes, peixes e vegetais): A amostra deve ser picada ou moída e misturada; e depois, se necessário, passar pelo quarteamento, para somente depois ser tomada a alíquota suficiente para a análise. A estocagem deve ser sob refrigeração. e) Alimentos Semiviscosos ou Pastosos (pudins, molhos, etc.) e Alimentos líquidos contendo sólidos (compotas de frutas, vegetais em salmoura e produtos enlatados em geral): As amostras devem ser picadas em liquidificador ou bag mixer, misturadas e as alíquotas retiradas para análise. Deve-se tomar cuidado com molhos de saladas (emulsões), que podem separar em duas fases no liquidificador. f) Alimentos com emulsão (manteiga e margarina): As amostras devem ser cuidadosamente aquecidas a 35 ºC em frasco com tampa e depois agitado para homogeneização. A partir daí são retiradas alíquotas necessárias para análise. Prof.: Dr. RABELO R. N. Protocolo Experimental n° 01 9 g) Frutas: As frutas grandes devem ser cortadas ao meio, no sentido longitudinal e transversal, de modo a repartir em quatro partes. Duas partes opostas devem ser descartadas e as outras duas devem ser juntadas e homogeneizadas em liquidificador. As frutas pequenas podem ser simplesmente homogeneizadas inteiras no liquidificador 09) No preparo da amostra para análise, normalmente realizamos um processo prévio de desintegração da amostra. Por que se realiza esse procedimento e quais os tipos de desintegração aos quais pode-se submeter às amostras? Para extração de um componente da amostra, muitas vezes é necessária uma preparação prévia da mesma, a fim de se conseguir uma extração eficiente do componente em estudo. Tipos: Desintegração mecânica: para amostras secas, utiliza- se moagem em moinho de martelo. Para amostras úmidas, usa-se moedores do tipo para carnes ou liquidificadores. Desintegração enzimática: E útil em amostras vegetal, com o uso de celulases. Protease e amilases são úteis para solubilizar componentes de alto peso molecular (proteínas e polissacarídeos). Desintegração química: Vários agentes químicos podem ser usados na dispersão ou solubilização dos componentes dos alimentos. 10) Depois de realizados os procedimentos de análise quantitativa de um alimento, chega-se finalmente às medidas desejadas. Quais os passos que devem ser determinados a seguir para garantir a confiabilidade dos resultados e se pode medir a sua eficiência? O estudo de eficiência de métodos de análise e controle de qualidade pode ser feito em três etapas distintas: Utilizando material de referência: o resultado do método novo, em análise, é comparado com o resultado obtido através de uma amostra referência de concentração e pureza conhecidas - este teste é problemático, pois em alimentos, na maioria dos casos, o material de referência não é disponível. Relações interlaboratoriais: a mesma amostra é analisada por vários laboratórios utilizando o método em teste - é denominado estudo colaborativo. Iniciação ao controle de qualidade: aplicar cálculos estatísticos como média, desvio padrão e coeficiente de variação sobre os resultados obtidos, de maneira a obter a exatidão e precisão do método em estudo.
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