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» São substâncias orgânicas de natureza normalmente proteica. » Atividades intra ou extracelular. Função » Catalisadoras, catalisando reações químicas que sem a sua presença, dificilmente aconteceriam, isso é obtido através do abaixamento da energia de ativação necessária para que se dê uma reação química, resultando no aumento da velocidade da reação química e possibilitando o metabolismo dos seres vivos. Sem as enzimas as reações químicas do organismo seria muito lenta, elas proporcionam uma maior eficiência, reduzindo a energia de ativação sem deslocar o equilíbrio exercendo, assim, seu poder catalítico. Tipos de Enzima Enzimas simples Enzimas alostéricas Enzimas complexas Isoenzimas » As enzimas convertem uma substância, chamada de substrato em produto. »São específicas para a reação que catalisam, consequentemente, o tipo de enzimas encontradas numa célula determina o tipo de metabolismo que a célula efetua. » A velocidade da reação catalisada por uma enzima é aumentada devido ao abaixamento da energia de ativação necessária para converter o substrato no produto. » Não são consumidas na reação e não alteram o equilíbrio químico. Cofatores » Que podem participar ou não diretamente na reação enzimática. Inibidores enzimáticos » Determinadas substâncias podem inibir a atividade de algumas enzimas, diminuindo-a ou eliminando-a totalmente. » Pelo fato de serem proteínas com estrutura terciária ou quaternária, as enzimas são dotadas de dobramentos tridimensionais em suas cadeias polipeptídicas, que lhes confere uma forma característica e exclusiva. Assim, diferentes enzimas tem diferentes papéis biológicos. » Para que uma enzima atue, é necessário que os substratos se encaixem na enzima, esse encaixe depende da forma da enzima, apresentando especificidade ao substrato em que atuam, ocorrendo o encaixe forma-se um complexo enzima-substrato, chamado de modelo da teoria da chave-fechadura. O local da enzima onde o substrato se “encaixa” é denominado sítio ativo. Após a reação, a enzima desliga-se do substrato e permanece intacta. » Existem dois tipos de reações com e sem enzimas. Gráficos Temperatura » A velocidade da atividade enzimática aumenta quando se aumenta a temperatura. Entretanto, a velocidade da reação aumenta até um máximo, após determinada temperatura a velocidade declina rapidamente, mesmo aumentando a temperatura. Isso ocorre por que a estrutura tridimensional das enzimas se rompe, impossibilitando-a de formar o complexo enzima-substrato. » Quando uma proteína sofre modificações em sua temperatura, ela desnatura, assim a atividade da enzima é alterada. » Toda enzima tem uma temperatura ótima, que é a temperatura que a enzima atua na sua melhor forma, e conforme se afasta dessa temperatura ótima a efetividade da enzima decaí. Para as enzimas que atuam no sangue a temperatura ótima é 36 a 36,5 graus. pH » Assim como no caso da temperatura, existe um valor para a atividade ótima o qual após ele ocorre um rápido decréscimo. » O sangue é um líquido tamponado, que possui estratégias para manter o ph do sangue neutro, justamente para enzimas presentes não perdam sua atividade, caso o ph se afaste do ideal a ação da enzima decaí. ph ácido: as enzimas digestivas ph neutro: enzimas que atuam no sangue ph básico: enzimas do intestino » São enzimas que apresentam mesma função, recebem o mesmo nome, mas se encontram em diferentes tecidos e tem genes diferentes, assim, vão ter ligeiras mudanças estruturais. Ex: LDH » Essa enzima está presente em todas as células LDH 1 está presente no coração LDH 111 está presente nas hemácias LDH V está presente nos músculos » O conceito de isoenzimas pode as vezes atrapalhar o diagnóstico laboratorial. » AST está presente no fígado e no coração, quando a AST aumenta pode ter algum problema no fígado ou no coração, atrapalhando a conclusão do diagnóstico. » Algumas enzimas não necessitam de componentes adicionais para mostrarem uma atividade completa. No entanto, outras requerem ligação a moléculas não proteicas para que possam exercer a sua atividade. » Podem ser inorgânicos ou composto orgânicos, mas a maioria é inorgânico (metais). » São necessárias. » Ex: as enzimas que sintetizam os anticorpos são dependentes de zinco, na ausência de zinco, a enzima fica inativada e sem produzir anticorpos consequentemente. Apoenzimas » Enzima que requer um cofator mas que não se ligam a estes, uma apoenzima juntamente com seu cofator é denominada holoenzimas, que possuem uma apoenzima e um cofator, podendo ser um íon ou uma coenzima. » O bom funcionamento do organismo se deve ao fato de que alguns cofatores terem a habilidade de se separarem de suas respectivas apoenzimas operar funções específicas. » Transportam grupos químicos de uma enzima para outra. » Aumenta a atividade das enzimas. » Não são necessárias. » São modificadas quimicamente como consequência da ação enzimática, sendo uma classe especial de substrato, ou substratos secundários. » Ex: Coenzyme Q10, se liga as enzimas antioxidantes, melhorando a retirada de radicais livres. Vitaminas do complexo B, que atua no metabolismo muscular, funcionando de maneira otimizada. Inibição competitiva O inibidor e o substrato competem reversilvelmente ao mesmo sítio enzimático. Os inibidores são muitas vezes semelhantes ao substrato da enzima. Nota-se que a ligação do inibidor não é a mesma, pois muda a conformação da enzima com vista a impedir a ligação do substrato. A velocidade máxima da reação não é alterada, mas níveis mais altos de concentração do substrato são necessários para que atinja uma determinada velocidade. Gráfico Inibição não competitiva Podem ligar-se a enzima ao mesmo tempo que o substrato, ou seja, nunca se ligam ao sítio ativo, se ligam em um sítio alostérico, que muda o formato da enzima, impedindo que o substrato se encaixe. Assim, o aumento do substrato não faz com que o inibidor não haja, assim a velocidade é alterada. Gráfico Ex: “chumbinho”, carbomato é um inibidor de uma enzima AChE, que degrada o excesso de acetilcolina na fenda sináptica, o carbomato vai competir com a acetilcolina pela AChE, fazendo com que a quantidade de acetilcolina aumente, logo o neurônio pós sináptico vai ficar sempre estimulado, que pode levar a convusão, coma, hipericitação muscular, cardíaca. Sendo indicado para o paciente um medicamento chamado atropina, que imita a ação da AChE, competindo com o carbanato até ser eliminado. » Natureza da reação catalizada + sufixo-ase. » Seis classes caracterizada pelo tipo de reação que elas catalisam.: Oxidorredutases Isomerases Hidrolases Liases Transferase Ligases » Podemos encontrar enzimas em quase todas as estruturas celulares e fluidos corporais. Algumas têm localização específica, de tal modo que podem servir para indicar que estamos em presença de tal tecido. Plasma » Coagulação, fibrinólise » Presente só no plasma Secretada » Tripsinogênio » Produzidas em um local e secretados em outros, é produzida no pâncreas e secretada nos anexos digestivos. Celulares » Transaminases, LHL » Enzimas que só estão dentro das células, caso seja encontrado no sangue, é um sinal que ocorreu algum problema no organismo, que causou o rompimento das células. » A alteração da enzima no sangue pode está de forma aumentada ou diminuída. Aumentada » Lesão muscular » Aumento da síntese da enzima » Obstrução de ductos: ducto biliar, que comunica o fígado com o intestino, caso tenha um tumor ou um cálculo renal que obstrua o vaso, as enzimas não vão ser transportadas, assim a concentração dessa enzima aumenta no sangue. Diminuída » Síntesediminuída » Deficiências congênitas » Estuda a presença das enzimas no soro » Tampa amarela: soro, colhido sem anticoagulante. » Gel separador: serve para separar as células do soro. » Células: hemácia, plaqueta. » Enzimas de importância clínica: hepáticas, pancreáticas, musculares, cardíacas. » Função do fígado: metaboliza e armazena nutrientes, que só ficam prontos para serem absorvidos e utilizados pelos organismo após passarem por ele. Função hepática ALT: alanina aminotransferase AST: espartato aminotransferase GGT: gamaglutamiltransferase ALP: fosfatase alcalina São marcadores de lesão hepática celular, como por exemplo hepatite, cirrose. ALT Enzima presente no citoplasma da célula do fígado e do rim. .É uma isoenzima. Essa enzima é presente no sangue no caso de rompimento celular. Transforma alanina (ALT) em pyruvato (TGP). Valor de referência: H até 40 U/L , M até 32 U/L. AST. Enzima presente no coração, rim e fígado. É uma isoenzima. Está presente na mitocôndria Esta enzima é presente no sangue quando estiver um dano nos hepatócitos, só que de forma mais grave, que fez com que tivesse dano na mitocôndria. Transforma aspartato (AST) em oxaloacetase (TGO). Valor de referência: H até 40 U/L M até 32 U/L. As siglas TGO e TGP estão em desuso, mas existe alguns profissionais que ainda utilizam. Meia-Vida Plasmática » Meia-vida da AST é maior que a da ALT » COEFICIENTE DE RITTIS C= AST/ ALT C > 1 HEPATOPATIA CRÔNICA C < 1 HEPATOPATIA AGUDA Doenças obstrutivas » Pode existir um paciente com problemas no fígado sem a presença de ALT ou AST, que no caso tem uma doença hepática, porém não é hepático celular e sim causada por doenças obstrutivas. » Dentro do fígado existe sinusóides hepáticos que transportam a bile por exemplo, que é componente que vão ver armazenados dentro da vesícula e depois vão ser eliminados na porção inicial do intestino, e principalmente no duodeno, isso ocorrendo em um paciente normal. Pacientes obstruídos tem um tumor no fígado que pressiona o sinusóide, então tudo que o fígado está produzindo e levaria até a vesícula, não ocorre devido ao entupimento, ou seja uma obstrução, assim esses componentes vão se acumular e parar no sangue. » Pedra na vesícula e cálculos obstruem a passagem da bile, assim o fígado não consegue mandar para a vesícula tudo o que produziu, se acumulando no sangue. Marcadores de doença hepática obstrutiva GGT: Y-glutamiltransferase ALP: fosfatase alcalina GGT » Está presente no fígado, pâncreas, intestino e no rim. » Dar uma informação precisa de que o paciente está sofrendo uma obstrução que pode ser intra-hepática ou pós-hepática. » Quando está aumentada se detecta uma obstrução, só não sabe se a obstrução é intra ou extra, por isso é necessário um segundo exame, de ALP, que somente está aumentada na obstrução pós-hepática. ALP » Presente nos calcalicos pós-hepáticos, rins, intestino, placenta e nos osteoblastos. » Os osteoblastos, que é a célula do tecido ósseo que constrói a matriz óssea, utiliza a enzima ALP, para fazer a junção do cálcio com o fostato. » Aumento da ALP com o aumento da GGT significa a presença de uma doença hepática. » Aumento da ALP e a diminuição da GGT significa presença de doença óssea. » O pâncreas é uma glândula com função endócrina, que produz hormônios como a insulina, e exócrina participando de um órgão acessório do processo digestivo. » Pâncreas produz muitas enzimas que auxiliam na digestão como: Tripsina Quimiotripsina Elastase » A amilase e a lípase são produzidas pela parte exócrina do pâncreas e são lançadas no intestino para auxiliar a digestão. E quando estão aumentadas no soro, é um marcador de doença no pâncreas. Amilase » Enzima importante no processo de metabolismo energético. » O amido é um polissacarídeo, a amilase pega a glicose do amido, vai retirar e utilizar para a síntese de ATP (energia). » Amilase pancreática e salivar, porém a amilase salivar não interfere no exame pois não atinge o sangue. » Ex:“Cachumba” atinge as glândulas salivares e provoca aumento da amilase. Entrentando, quando não se tem diagnóstico concreto, pode se suspeitar de doença no pâncreas. » O sêmen, testículo, tuba uterina e o pulmão produzem amilase, mas não são grandes interferentes no exame laboratorial. » A amilase pancreática é uma molécula muito pequena que é filtrada no rim e lançada na urina, portanto alguns testes laboratoriais identificam a presença de amilase na urina. » Patologias que ocorrem com o aumento da amilase Pancreatite aguda Glândula salivar Doenças Hepáticas Lipase » Enzima que auxilia na quebra de lipídios. » Libera lípase que quebra as moléculas de triglicerídeos, que libera ácidos graxos (ácidos gordos) que é usado para produzir energia. » Produzida pelo pâncreas, estômago, intestino. » É uma isoenzima, que pode acarretar em uma inteferência laboratorial. » Alterações Pancreatite aguda Obstrução biliar Insuficiência renal Apendicite » Os músculos são tecidos metabolicamente ativos. » As patologias que causam aumento das enzimas musculares: » Distrofia muscular: doenças genéticas, doenças autoimune » Rabdomiólise: morte de células musculares » Atividade muscular intensa: as fibras musculares degradadas com algumas células rompidas. » Epilepsia: durante a convulsão tem contração muscular violenta, rompendo consequentemente as células. » Doenças autoimune/mastenia gravis: provoca quebra da célula e aumento da enzima. Enzimas musculares Creatinaquinase: CK Lactato desidronegase: LDH CK » Função: enzima importante no metabolismo energético do múculo » O processo de deslizamento das fibras leva a degradação de energia, transformando ATP em ADP. » Para economizar energia faz uso da enzima CK que recebe o fosfato perdido do ATP, e doa para CK que é usado como reservatório de energia que é devolvido para gera ATP novamente. » Oaumento de CK no sangue significa lesão muscular. » Vai ter diferentes isoenzimas CK BB: está presente no cérebro CK MM: está presente no m. esquelético CK MB: está presente no coração e é o principal marcador de infarto. CK Mt está presente na mitocôndria. » No exame se percebe que o aumento de CK é evidencia de dano muscular, porém não se sabe em qual músculo específico, exigindo exames mais modernos. LDH . » Presente em todas as células dos mamíferos » Marcador inespecífico de lesão tecidual » Se está aumentado demonstra lesão nas células, só não sabe em que local. » Vai ter isoenzimas LDH1 coração, hemácias LDH2 leucócitos, coração LDH3 pulmões LDH4 rins, placenta, pâncreas LDH5 fígado e músculo esquelético » O diagnóstico do infarto é feito em 3 evidências. » São marcadores cardíacos. » O ideal é que seja marcadores precoce, aumentando assim que ocorre o infarto, sensível, específicos, que estivesse apenas no coração sem a presença de isoenzimas que interferem no diagnóstico. » Enzimas cardíacas CK pico em 24 hrs CK-MB mais frequente no coração LDH inespecífico AST marcador de doença hepática e cardíaca, com o aumento da AST e ALT normal, pode se concluir como um infarto. Gráfico CK/ CK-MB » Sobreposição: após 4 a 6 hrs vai passar do valor de referência. » Não é precoce. » Pico em 24 horas. » Permanece em até 72 horas no organismo. » Pode medir o tempo de infarto. AST » Não é precoce. » Nível normal: 3 a 8 dias, marcador de permanência. » Não é específico pois existe uma isoforma. LDH » Inespecífico. » Não é muito precoce. » Marcador de possibilidade, precisando de exames complementares. » As 3 são usadas em associação. » Marcadoresde infarto que não são enzimas e sim proteínas Mioglobina: transporta O2 no músculo, e para produzir ATP precisa de respiração aeróbica. Caso tenha uma lesão no músculo a aumento de mioglobina. Não é específico, porém é precoce o que possibilita um prognóstico em associação com outros exames. Troponina: presente no músculo cardíaco, e é específica, e como é um marcador muito precoce auxilia no diagnóstico.
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