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Amamentação - Mitos e verdades

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Amamentação - Mitos e verdades
O leite materno pode ser fraco para nutrir o bebê.
Mito. Não há leite materno fraco. O leite materno apresenta composição
semelhante para todas as mulheres que amamentam e é o alimento ideal para
o bebê, sendo recomendado até os dois anos de vida ou mais, sendo
exclusivamente até o 6º mês de vida.
Preciso dar os dois peitos a cada mamada.
Mito. O tempo de cada mamada não deve ser fixado, pois o esvaziamento da
mama pode variar conforme a fome do bebê, do intervalo entre uma mamada e
outra, do volume de leite armazenado na mama, entre outros. O importante é
que a mãe dê tempo suficiente para o bebê esvaziar adequadamente seu seio,
caso esvazie uma mama por completo e a criança ainda deseje mamar, a mãe
pode oferecer a outra mama. Na próxima mamada, recomenda-se que a mãe
dê o seio que não foi oferecido na mamada anterior ou ofereça o que o bebê
mamou por último caso tenha sido ofertado as duas mamas.
Canjica e caldo de cana aumentam a produção de leite.
Mito. A produção do leite materno depende principalmente da sucção do bebê
e do esvaziamento da mama. Portanto, quanto mais o bebê mamar e esvaziar
adequadamente as mamas, mais leite a mãe irá produzir.
O leite congelado, mesmo que retirado das mamas, não tem os mesmos
nutrientes.
Mito. O leite pode ser congelado por até quinze dias sem perder suas
características e qualidade nutricional, desde que armazenado
adequadamente.
Quando o bebê começa a comer, o leite materno pode prejudicar a absorção
de ferro.
Mito. Quase 70% do ferro do leite materno é absorvido adequadamente pelo
bebê. O leite materno possui bactérias benéficas que atuam no fortalecimento
da imunidade, assim como em outros fatores de proteção que otimizam toda a
capacidade de absorção de ferro e outros nutrientes. O ferro presente no leite
materno é de mais fácil absorção pelo organismo do bebê. Outros alimentos,
mesmo tendo bastante ferro, nem sempre são bem absorvidos pelas crianças
durante a fase de amamentação.
Quem fez redução mamária ou colocou silicone não poderá amamentar.
Mito. A cirurgia nos seios não impede a mulher de amamentar, desde que
durante a cirurgia sejam preservadas as estruturas das mamas.
Seios muito pequenos não produzem leite na quantidade suficiente para o
bebê.
Mito. O tamanho da mama não tem relação com a produção do leite. Tanto as
mamas grandes quanto as pequenas possuem capacidade de produzir o mesmo
volume de leite em um dia.
Os mamilos devem ser higienizados a cada vez que o bebê for mamar.
Mito. Não é necessário higienizar as mamas sempre que for amamentar, no
entanto é importante que a mãe tenha hábitos de higiene adequados como
banho diário, lavando a mama com água e sabonete e esteja sempre com o
sutiã limpo e seco. Não é recomendado o uso de absorventes de seios e nem
utilização de conchas protetoras, pois podem deixar as mamas úmidas,
favorecendo a proliferação de fungos e bactérias.
Se a mãe tiver dificuldades de amamentar seu filho, o ideal é que o bebê
mame no seio de outra mulher.
Mito. A primeira opção para a mulher que está com dificuldades de amamentar
é buscar apoio junto a um profissional de saúde. Ela também poderá encontrar
ajuda no Hospital que teve seu bebê, em um Banco de Leite Humano ou ainda
em uma Unidade Básica de Saúde próxima a sua casa.
Não é recomendada a amamentação cruzada, que é quando o bebê mama em
outra mãe. O perigo está em o bebê ser contaminado por uma doença
infecto–contagiosa, como a Aids.
O leite do banco de leite pode não ser seguro.
Mito. A principal diferença entre o leite do Banco de Leite Humano para o
leite doado diretamente por uma outra mãe é que no Banco de leite é
tratado, pasteurizado e, por isso, não há possibilidade de transmissão de
doenças.
A mãe não deve amamentar outra criança que não seja o seu filho. Mesmo se
esta mãe estiver com os exames normais ou se teve uma gravidez tranquila,
ela pode estar em uma janela imunológica para uma doença, e esse bebê
correrá o risco de contrair alguma doença.
O bebê pode ficar mal acostumado se não tiver horários para mamar.
Mito. A orientação do Ministério da Saúde é a amamentação sob livre
demanda, ou seja: o bebê deve mamar sempre que desejar.