Buscar

Transtornos Neurocognitivos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

26 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
TRANSTORNOS NEUROCOGNITIVOS 
 Conceito: é o prejuízo adquirido nas funções cognitivas. 
A ENTREVISTA COM O PACIENTE 
IDOSO 
 O modelo biomédico no mundo atual 
 O olhar do paciente 
 Doença processo X Doença experiência (Eisenberg) 
 O envelhecimento bem sucedido 
 O idoso doente: peculiariadades 
DOMÍNIOS NEUROCOGNITIVOS 
 Atenção complexa 
 Função executiva 
 Aprendizagem e memória; 
 Linguagem; 
 Perceptomotor; 
 Cognição social 
AVALIAÇÃO INICIAL 
 Existe preocupação subjetiva? 
 Atividade da vida diária (AVDs): 
 Cuidar da casa 
 Animais de estimação 
 Cozinha 
 Manejo financeiro e compras 
 Autocuidado (higiene pessoal, vestimentas, 
alimentação) 
 Comorbidades. 
TESTAGEM DE RASTREIO 
TESTAGEM DE RASTREIO (MINI MENTAL) 
 
 
TESTAGEM DE RASTREIO (MOCA) 
 
TESTE DE RASTREIO (PFEFFER) 
 Aplicado no acompanhante. 
 Quanto maior a pontuação, mais dependente é o 
idoso. 
 
27 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
 
TRANSTORNO NEUROCOGNITIVO MENOR 
 Comprometimento Cognitivo Leve (CCL). 
 Acompanhado de uma preocupação subjetiva: paciente, 
informantes, médico. 
 O Prejuízo deve ser documentado LEVE. 
 Não impede o desempenho das AVDs, mas demanda 
esforço. 
 Diagnóstico diferencial 
TRANSTORNO NEUROCOGNITIVO MAIOR 
 Sinônimo da demência. 
 Declínio cognitivo importante a partir do nível anterior 
de desempenho em um ou mais domínios. 
 Preocupação subjetiva: paciente, informantes, médico. 
 Prejuízo cognitivo substancial documentado. 
 Compromete a independência no desempenho das 
AVDs. 
 Diagnóstico diferencial. 
 Especificadores: 
 Com perturbações comportamentais 
 Sem perturbações comportamentais 
 Leve – dificuldade com AVDs instrumentais: cuidados 
com o ambiente 
 Moderada – dificuldade com AVDs básicas: autocuidado 
 Grave – totalmente dependente 
ETIOLOGIA 
 Doença de Alzheimer; 
 Doença vascular; 
 Degeneração frontotemporal; 
 Doença com corpos de Lewy; 
 Lesão cerebral traumática; 
 Infecção por HIV; 
 Doenças de Parkinson; Huntington; e do prion; 
 Induzido por substâncias/medicamentos 
TNC NA DOENÇA DE ALZHEIMER 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
 Início insidioso e gradual 
 Piora definida de cognição, evidenciada por relato ou 
exame objetivo 
 Os prejuízos cognitivos iniciais e mais proeminentes são 
evidenciados pela história e exame em uma das 
categorias seguintes 
 Apresentação amnésica: a mais comum. O 
comprometimento cognitivo deve incluir dificuldade 
para aprender e recordar informações recentes e pelo 
menos mais uma outra disfunção cognitiva. 
 Apresentação não amnésicas: linguagem, visual-espacial 
e disfunção cognitiva. 
 Prejuízo insidioso e gradual de pelo menos 2 domínios 
cognitivos. 
 Provável x Possível doença de Alzheimer: 
 Mutação genética causadora (alelo E4 da apo...... 
 Declínio na memória, aprendizagem e outro 
domínio, constante progressão, sem platôs 
prolongados e ausência de evidências de etiologia 
mista. 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 É o mais frequente TNC Maior. 
 Proeminência de perda da memória imediata e recente. 
 
 
Fatores de risco 
 Sexo feminino 
 Baixa escolaridade 
 Idade 
 Lesão cerebral traumática 
 Síndrome de down 
 
28 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
 Fatores vasculares 
 Suscetibilidade genética ao polimorfismo as 
apoliproteína E4. 
Fase tardia 
 Função executiva; 
 Linguagem; 
 Capacidade visuoconstrutiva/perceptomotora; 
 Cognição social. 
Sintomas comportamentais e psicológicos 
 Agitação e perambulação 
 Incontinência 
 Distúrbios da marcha 
 Convulsões 
Exames complementares 
 Marcadores biológicos: 
 Presenilinas 1 ou 2 (PSEN1, PSEN2), 
 APP (proteína precursora do amiloide) → variante 
precoce 
 Imagens amiloides na PET 
 Amiloide beta 42 no LCS 
 Lesão neuronal, atrofia cortical, placas neuríticas e 
emaranhados neurofibrilares com proteína tau. 
 
 Imagem: 
 Atrofia cortical difusa (acentuação dos sulcos 
corticais) 
 Atrofia do córtex entorrinal (hipocampos) 
 Acentuação da fissura sylviana 
PROGNÓSTICO 
 Forma precoce 
 Forma tardia 
 
TNC NA DOENÇA CEREBROVASCULAR 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
 Início relacionado após um ou mais eventos 
cerebrovasculares 
 Declínios destacados na atenção complexa e na função 
executiva frontal. 
 História, exame físico e/ou neuroimagem confirmam. 
 Lesões focais, multifocais ou difusas, por múltiplos 
infartos até AVC. 
 Diagnóstico diferencial (doenças sistemicas ou 
cerebrais). 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 É a segunda causa mais comum de TNC 
 Sexo masculino 
 Início após 65 anos (mais comum) 
 Mudança de personalidade e humor (depressão de início 
tardio) 
 Pode coexistir com o TNC por doença de Alzheimer (até 
46%). 
 Evolução: 
 Início agudo e evolução em Degraus = evento 
vascular agudo (macrovascular) 
 Início insidioso e gradual = comprometimento 
microvascular 
Fatores de risco 
 Hipertensão 
 Diabetes 
 Tabagismo 
 Obesidade 
 Fibrilação atrial 
 Angiopatia amiloide 
 Dislipidemia 
 Sedentarismo 
 Baixa escolaridade 
 Condição hereditária de arteriopatia cerebral. 
Exames complementares 
 Doença microvascular 
 Doença macrovascular 
 
TNC NA DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTO-TEMPORAL 
(DLFT) 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Variantes: 
 Comportamental: 3 ou mais dos sintomas 
comportamentais 
 
29 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
o Desinibição 
o Perda de simpatia ou empatia 
o Estereotipia ou compulsão 
o Heperoralidade 
o Apatia ou inércia 
o Declínio proeminente na cognição social 
e/ou nas funções executivas. 
 Linguística: declínio proeminente na capacidade 
linguística. 
o Produção da fala; 
o Nomeação dos objetos; 
o Gramática; 
o Compreensão de palavras. 
Fase inicial 
 Preservação relativa da memória, aprendizagem e 
função perceptomotora. 
 Pode ser precoce – Início comumente entre 50 e 60 anos 
 Início insidioso, mas rápida evolução, promovendo uma 
orogressão média em 5 anos 
 Prognóstico desfavorável: 
 Fase final: confluência das apresentações clínicas 
 Sem tratamento específico disponível 
Exames complementares 
 Ressonância magnética 
 
 
DLFT | Alzheimer 
 SPECT 
 
 
 
TNCS E TRATAMENTO 
COMPORTAMENTAL 
 Atividades agradáveis e compatíveis. 
 Estimulação cognitiva, social e física. 
 Reabilitação cognitiva. 
PREVENTIVO 
 Combater fatores de risco. 
 
ESPECÍFICO 
 Tratar a causa (se possível). 
MEDICAMENTOSO 
1. Inibidores da acetilcolinesterase 
 Rivastigmina 
 Donepezila 
 Galantamina 
2. Adjuvante 
 Memantina 
3. Sintomáticos 
 Antipsicóticos 
 Antidepressivos 
 Anti-hipertensivos 
 
30 
Martina Frazão – P5 
PSIQUIATRIA 
 Aspirina 
 Outros 
MULTIPROFISSIONAL 
 Apoio familiar e cuidado geral 
DELIRIUM 
 É a consequência de uma condição médica, exposição a 
uma toxina ou intoxicação ou abstinência de droga. 
 
FATORES DE RISCO E ETIOLOGIA 
 Ambientais: imobilidade, queda, prejuízo funcional, 
pouca atividade, uso de substancias ou medicamentos 
(BZDs e anticolinérgicos). 
 Genéticos e fisiológicos: idade, transtornos 
neurocognitivos maior ou leve e crianças febris. 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
 Perturbação da atenção e da consciência 
 Início agudo (horas a dias) 
 Gravidade oscila durante o dia, piora ao entardecer 
 Perturbação cognitiva adicional: memória, linguagem, 
orientação, capacidade visuoespacial ou percepção 
 Evidência de ser consequência fisiológica de condição 
médica, substâncias, exposição à toxina ou múltipla. 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Perturbação no ciclo sono vigília (sonolência diurna, 
vigília ou agitação noturna, etc.); 
 Mudanças rápidas e imprevisíveis do estado emocional; 
ansiedade, irritabilidade, raiva, euforia, medo, 
depressão, apatia; 
 As alucinações e ilusões visuais são as mais comuns. 
ESPECIFICADORES 
 Agudo: duração de horas a dias. 
 Persistente: duração de semanas ou meses. 
 Hiperativo:mais por efeitos colaterais e 
abstinência. 
 Hipoativo: mais em idosos. 
 Nível misto de atividade. 
 Subtipos: devido a outra condição médica; induzido por 
medicamento; por intoxicação por substância; por 
abstinência de substância; múltiplas etiologias. 
CURSO E PROGNÓSTICO 
 Reconhecimento e intervenção precoce podem reduzir 
duração. 
 Maioria tem remissão completa. 
 Pode progredir para estupor, coma, convulsões e morte. 
 Grande risco de declínio funcional pós alta. 
 Em pessoas hospitalizadas, mortalidade de até 40%. 
 Pior prognóstico: 
 Malignidade 
 Doenças graves 
 Causas não-tratadas 
TRATAMENTO 
 Interconsulta entre especialidades. 
 Identificação e tratamento da causa. 
 Orientação de pacientes e familiares. 
 Controle de fatores ambientais. 
 Manejo do estado mental e pós-delirium. 
 Medicamentos: 
 Antipsicóticos: Haloperidol (1ª escolha); 
 Benzodiazepínico: Lorazepan (se possível, 
EVITAR!)

Continue navegando