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Desenvolvimento Neuropsicomotor do Recém-Nascido ao Lactante Prof.Eduardo Cardoso Propedêutica Pediátrica 09.03.2021 Aula 7 Assim como a avaliação do crescimento da criamos, a vigilância do seu desenvolvimento é parte essencial do conjunto de cuidados que visam a promover uma infância saudável, com vistas a um adulto socialmente adotado d integrado. A avaliação do desenvolvimento deve ser um processo contínuo de acompanhamento das atividades relativas aos potencial de cada criança, com vistas à deteção precoce de desvios ou atrasos. Essa verificação pode ser realizada de formas sistematizada por meio de alguns testes e/ou escalas elaboradas para tal finalidade - teste de Gesell, teste de triagem Denver II, a escala de desenvolvimento infantil de Bayley e outros. Sendo um processo dinâmico, as avaliações do desenvolvimento devem acontecer em todas as visitas de puericultura. De forma individualizadas é compartilhado com a família. É fundamental o conhecimento do contexto familiar e social no qual a criança está inserida. Quanto às aquisições motoras, reconhece-se no RN um padrão motor muito imaturo, com a presença do reflexo tônico cervical assimétrico, que lhe confere uma postura assimétrica, com predomínio do tônus flexor nos membros e internas hipotonia na musculatura paravertebral. Seus movimento são, geralmente, reflexos, controlados por partes primitivas do cérebro. Assim, reflexos como sucção, preensão palmar, plantar e da marcha passarão em poucos meses a ser atividades voluntárias. Outros, como o de Moro e o tônico cervical assimétrico, desaparecerão em breve, sendo que, dentro do padrão de desenvolvimento normal, não devem persistir no 2º semestre de vida. Capacidade da criança desenvolver certas habilidade no campo: - Motor - Linguagem - Cognitivo - Psicoemocional e social Desenvolvimento Potencial Genético 🧬 Meio Ambiente Relações afetivas, influências socioculturais, exposição ao estresse, etc ⚠ IMPORTANTE ATÉ OS 2 ANOS ⚠ Grande importância do meio e dos estímulos para o desenvolvimento saudável da criança. Para cada idade ocorre um efeito deficiente no desenvolvimento global. A partir do que a criança vive, ela passa a se desenvolver e aperfeiçoar para futuras etapa do seu desenvolvimento. Princípios Gerais O psiquismo se constitui no decorrer das relações e por meio de trocas realizadas com os outros, desde o início da vida. Desenvolvimento Estrutura Biologica Ação de outros pessoas (Mãe ou cuidador) Desenvolvimento da personalidade ou subjetividade L i n g u a g e m Períodos Pré-natal Primeira infância Maiores Transformações do Sistema Nervoso Aparecimento dos Principais Marcos do Desenvolvimento Grande importância dos primeiros 1000 dias de vida no DNPM Desenvolvimento na Primeira Infância Tempo variável para conquista de novas capacidades; Não acontecem aos saltos, é progressivo e depende de estímulos; Respeitar ritmo individual e não comparar A criança é motivada a explorar e interagir com o meio adquirindo vivência e habilidades ao seu cotidiano e as desenvolvimento no decorrer do tempo; Aquisições já adquirido nunca são desaprendidas em condições normais - transformam-se em aquisições com funções semelhantes, porém mais elaboradas. ^↳ µ\ . ← ← a- -7 E * -7 * Reflexos Primitivos - Reflexo de Moro: nascimento até 4-6 meses -> postuma de quando o bebe é submetido a uma simulação de queda, o bebe faz um faz abertura de membros superiores e retração dos braços (desaceleração e queda) - espera-se que suma até os 6 meses de idade. Pois, a partir daí a criança precisará desenvolver para se apoiar, sentar e se levantar e desenvolver as atividades voluntárias; - Reflexo de Marcha Reflexa: 1º semana ate 2-4 meses -> Encosta os pés do bebê em superfície plana e inclinar o corpo do bebê para frente, até que ele simule uma marcha; - Reflexo da Preensão Palmar: até 3 meses -> abrir e fechar as mãos para segurar um objeto; - Reflexo da Preensão Plantar: até 8-10 meses -> aperta os pés do bebe e ele apreende. Esse reflexo precisa sumir ao longo dos primeiros meses, para que ela consiga substituir para movimentos voluntários, como andar; - Reflexo de Cutâneo Plantar em Extensão: até 10-15 meses -> após os 15 meses de vida, caso esteja presente, suspeita-se de lesão neuronal (de neurônio motor); - Reflexo da Sucção -> após os 3 meses, havera um controle voluntário de sucção, passando a sugar de forma coordenada e voluntária; - Reflexo do Espadachim ou Tônico Cervical : até 6 meses -> postura de um bebe ao lateralizar a cabeça terá uma postura de extensao dos MMSS e ele faz extensão dos MMII e MMSS para a direção de onde se fez a rotação da cabeça. Precisa desaparecer até os 6 meses. Importante no desenvolvimento cervical. ⚠ Se atentar a unilateridade de algum desses reflexos, se há lesão focal e afins ⚠ Desenvolvimento na Primeira Infância 4-6 meses 2-4 meses Até 3 meses Até 8-10 meses Até 10-15 meses Até 6 meses Até 2-3 meses 1 mês e meio 2 meses 3 meses 6 meses RN 1 mês e meio 4 meses 6 meses 8 meses ; RN - não sustenta o tronco. Postura de ovoide, MMII e MMSS em flexão 1 mês e meio - consegue sustentar a cabeça 2 meses - começa com uma sustentação de cabeça 3 meses - além de sustentar a cabeça, consegue uma sustentação tirando o tronco da superfície plana devido a uma extensão e um fortalecimento da musculatura proximal (crânio caudal) - sustentação da cervical e musculatura proximal de MMSS. 4 meses - sustentação cervical melhor, consegue fazer um pouco da extensão cervical 6 meses - consegue fazer um apoio quando senta. Já tem um maturidade neurológica motora a ponto de sustentar a cabeça e o tronco. Coordenação de musculatura distal de MMII 8 meses - Já coordena os movimente Continuando a evolução do sistema motor, durante os primeiros meses, há uma diminuição progressiva do tônus flexor e substituição pelo padrão extensor. Esse amadurecimento se faz na direção craniocaudal, sendo o quadril e os membros inferiores os últimos a adquiri-lo. A partir do 2º semestre, não ocorre mais predomínio de padrão flexor ou extensor, e assim, a criança, por meio de alternância entre os tônus, consegue, primeiramente, rolar e, posteriormente, já tendo dissociado os movimentos entre as cinturas escapular e pélvica, consegue mudar da posição deitada para sentada. A regra do desenvolvimento motor é que ocorra no sentido craniocaudal e proximodistal e, por meio de aquisições mais simples para mais complexas. Assim, a primeira musculatura a ser controlada é a ocular. Depois, há o controle progressivo da musculatura para a sustentação da cabeça e depois do tronco. Finalmente, durante o 3º trimestre, a criança adquire a posição ortostática. O apoio progressivo na musculatura dos braços permite o apoio nos antebraços e as primeiras tentativas de engatinhar. No entanto, algumas crianças andam sem ter engatinhado, sem que isso indique algum tipo de anormalidade. Ocorre de maneira dinâmica e pode ser moldado por estímulos externos. O desenvolvimento motor fino se dá no sentido proximo-distal. Ao nascimento, a criança fica com as mãos fechadas na maior parte do tempo. Por volta do 3º mês, em decorrência da redução do tônus flexor, as mãos ficam abertas por período maior de tempo, e as crianças conseguem agarrar os objetos, embora ainda sejam incapazes de soltá-los. Entre o 5º e o 6º mês, conseguem apreender um objeto voluntariamente e iniciam o movimento de pinça, que será aprimorado progressivamente até se tornar completo, polpa com polpa. Principais Marcos do Desenvolvimento Motor Fino Desenvolvimento Motor A diminuição do tônus flexor que será transacionado com um aumento gradativo dos movimentos de extensão dos 4 membros. 1º mês – fixa o olhar e acompanha até a linha média 2º mês – acompanha mais que a linha média 2-3 meses - movimento de segurar o objetivo deixa de ser reflexo e passa a servoluntário 3º mês – acompanha 180 graus e mãos abertas no repouso 4º mês – preensão palmar estável, balança chocalho 5-6 meses - consegue passar os objetos de uma mão pra outra, coordenando o movimento passando para outra mão, evoluindo e aprimorando os movimentos 6º mês – junta as duas mãos, segura e passa objetos de uma mão para outra 9º mês – preensão em pinça, procura objetos caídos 10 meses - começa a fazer a pinça, onde começa a passar um presença ulnar e radial, seja do polegar com a parte proximal do indicador, manipulando até o ponto que até um ano consegue fazer o movimento com o polegar e com a parte distal do indicador. 12º mês – bebe no copo 15º mês – faz torre de dois blosos, faz rabiscos 18º mês – comer com colher, virar páginas 24º mês – retira roupas e sapatos abre caixas e portas RN 2-3 meses 5-6 meses 10 meses 1 ano criança sai de um postura que praticamente não tem mobilidade ao momento em que tem um controle maior dos movimentos, correndo, pulando e afins É fundamental para a criança começar a explorar o ambiente. Naturalmente, as atividades reflexas serão substituídas por atividades voluntárias -> necessita perder alguns desses movimentos reflexos para desenvolver as suas principais funções voluntarias, por exemplo, abrir e fechar as mãos e tentar segurar algo em RN. | De No exame dos olhos, deve-se estar atento ao tamanho das pupilas, pesquisar o reflexo fotomotor bilateralmente, assim como o reflexo vermelho que avalia a transparência dos meios e, no caso da suspeita de opacidades, encaminhar para um exame oftalmológico minucioso. A Tabela 1 apresenta alguns marcos característicos do desenvolvimento até os 2 anos de idade. A partir dessa idade, o contexto cultural em que a criança se insere passa a ter uma influência maior e, consequentemente, também há maior variação entre os marcos. Marcos do Desenvolvimento Motor Grosseiro 1º mês – tenta elevar a cabeça 2º mês – mantém a cabeça na linha média 3º mês – apoia o antebraço quando em decúbito ventral 4º mês- levanta a cabeça em decúbito ventral. Rola 5º mês – rola e senta com apoio 6º mês – senta-se sozinho 8º mês – engatinha 9º mês – apoia-se para ficar de pé 12º mês – anda 15º mês – escala escadas e anda para trás 18º mês – corre, joga bola, empurra e puxa objetos 24º mês – joga bola, sobe escadas sem ajuda -> o engatinhar não é uma habilidade motora imprescindível. Muitas crianças já começam a andar sem necessariamente engatinhar. 4-6 meses 9-12 meses Desenvolvimento Sensorial A audição inicia-se por volta do 5º mês de gestação, portanto, ao nascimento, a criança já está familiarizada com os ruídos do organismo materno e com as vozes de seus familiares. Deve-se perguntar se o bebê se assusta, chora ou acorda com sons intensos e repentinos, se é capaz de reconhecer e se acal- mar com a voz materna e se procura a origem dos sons. A avaliação objetiva da audição pode ser feita com várias frequências de estímulos sonoros, mas no Brasil, desde 2010, tornou-se obrigatória a realização da triagem auditiva neonatal, para todos os recém-nascidos, por meio de emissões otoacústicas evocadas, comumente denominado “teste da orelhinha”. Quanto à interação social, o olhar e o sorriso, presentes desde o nascimento, representam formas de comunicação, mas, entre a 4ª e a 6ª semana de vida surge o “sorriso social” desencadeado por estímulo, principalmente pela face humana. Já no 2º semestre de vida, a criança não responde mais com um sorriso a qualquer adulto, pois passa a distinguir o familiar do estranho. Assim, a criança pode manifestar um amplo espectro de comportamentos que expressam o medo e a recusa de entrar em contato com o estranho. Audição A partir do 5º mês de gestação Ao nascimento preferência para a voz humana 3 - 4 meses: vira-se em direção ao som Espectro sonoro se amplia até 10 anos (≈ adulto) Visão RN: nítida preferência para o rosto humano Melhor distância: 20 – 30 cm 2º mês: identifica contornos Próxima do adulto em torno de 7-8 meses Miopia - enxerga melhor a um distância de 20-30 cm - distância do rosto da mãe durante a amamentação A partir do 3-4 mes consegue identificar e ter percepção das coisas. Por volta dos 7-8 meses terá uma visão próxima do adulto. Predileção de pessoas do seu convívio, a criança pode começar a estranhar a partir dos 7-8 mes e tende a melhor dos 1 ano e 7 meses com uma percepção maior pois consegue perceber que a pessoa sai, mas volta Paladar e Olfato Bem desenvolvidos ao nascimento Tato RN sensíveis ao toque, a mudanças de temperatura, a mudanças de posição sentido que necessita de estímulo visual para se desenvolver Hora de estranhar quem o bebe não conhece ( ) Desenvolvimento da Linguagem 0 – 2 semanas – choro inarticulado 2 – 4 meses – lalação 6 meses – balbucia 8 meses – “mama”/ “papa” 11 meses – as primeiras palavras e obedece comandos com gestos 12 meses – fala pelo menos 2 palavras 15 meses – 4-6 palavras 17 meses – 7 a 20 palavras, identifica 5 partes do corpo 18 meses – “obrigada” 20 meses – juntar as palavras 24 meses – frases com pronomes inapropriados, obedece ordens Depende da audição Relativo à linguagem, durante os primeiros meses de vida, o bebê expressa-se por meio de sua mímica facial e, principalmente, pelo choro. Entre o 2º e o 3º mês, a criança inicia a emissão de arrulhos e, por volta do 6º mês, de balbucio ou sons bilabiais, cujas repetições são realizadas pelo simples prazer de se escutar. Entre 9 e 10 meses, emite balbucios com padrão de entonação semelhantes à linguagem de seu meio cultural. A primeira palavra, na maioria dos idiomas, corresponde a um encontro silábico reconhecido que se inicia com sons de m, n, p, d ou t, como “mama”, “papa” e “dada”. A linguagem gestual também aparece no 2º semestre de vida e é fruto da significação dada pelos adultos do seu meio. Nessa fase, é comum a criança apontar e obedecer aos comandos verbais como bater palmas, acenar e jogar beijinhos. Por volta dos 12 meses de idade, surgem as primeiras palavras denominadas palavras-frase. Aos 18 meses, a criança inicia fra- ses simples e, a partir daí, ocorre um grande aumento em seu repertório de palavras. Nessa fase, também começa o diálogo com troca de turnos, isto é, a criança fala e depois aguarda a resposta do outro para nova interferência. Diante do exposto, constata-se a complexidade das múltiplas funções a serem avaliadas, e pode-se deduzir que, ao abordar uma criança com suspeita de problema no seu desen- volvimento, mesmo o pediatra experiente pode precisar de mais de um atendimento para concluir sobre sua condição. Frequentemente, é necessária uma equipe multidisciplinar com competência para esse enfrentamento, não se esquecendo do apoio psicossocial aos familiares. Marcos do Desenvolvimento 2 meses Social/Emocional Sorri para as pessoas Pode se acalmar sozinho (suga a mão) Tenta olhar para a mãe Linguagem/comunicação Sons guturais Vira a cabeça em direção a um som Cognitivo Presta atenção à face humana Começa a seguir coisas com os olhos e reconhecer pessoas a distância Demonstra aborrecimento (chora, inquieta-se) se a atividade não se modifica Desenvolvimento físico Firma a cabeça; tenta elevar a cabeça quando de bruços Faz movimentos mais suaves com braços e perna 4 meses Social/Emocional Sorri espontaneamente p/ pessoas Gosta de brincar com pessoas Copia alguns movimentos e expressões faciais, como sorrir e franzir a testa Linguagem/comunicação Começa a balbuciar Balbucia copiando a entonação dos sons que escuta Chora diferente para demonstrar fome, dor ou cansaço Cognitivo Permite perceber se está contente ou triste Responde a demonstrações de afeto Alcança um brinquedo com a mão coordena as mãos e olhos (para pegar um brinquedo; esconde o rosto com as mãos)Segue objetos em movimento com os olhos Observa rostos com atenção Reconhece pessoas e coisas conhecidas à distância Desenvolvimento físico Sustenta a cabeça sem suporte Empurra as pernas quando os pés se apoiam sobre uma superfície firme Pode conseguir rolar Pode balançar um brinquedo Leva as mãos a boca Quando de bruços, levanta os braços e apoia-se nos cotovelos 6 meses Social/Emocional Conhece faces familiares e começa a reconhecer estranhos Gosta de brincar especialmente com os pais Responde a emoções de outras pessoas Gosta de se olhar no espelho Linguagem/comunicação Responde a sons fazendo sons Une vogais quando balbucia (“a”, “e”, “o”) Responde ao seu nome Produz sons para mostrar alegria e descontentamento Começa emitir sons usando consoantes (“m”, “b”) Cognitivo Observa objetos próximos, a seu redor Leva coisas a boca Mostra curiosidade e tenta pegar objetos que estão fora do seu alcance Desenvolvimento físico rola em ambas as direções Senta sem apoio Quando em pé, suporta o peso sobre as pernas Balança para frente e para trás 9 meses Social/Emocional Pode ter medo de estranhos Tem brinquedos favoritos Linguagem/comunicação Entende “não” Pronuncia muitos sons diferentes como “mamamama”, “babababa” Copia sons e gestos de outras pessoas Usa o dedo para apontar objetos Cognitivo Observa o movimento de um objeto que cai Procura objetos que você esconde Brinca de “achou!!” Pega coisas entre o polegar e o indicador Desenvolvimento Físico em pé com apoio engatinha 1 ano Social/Emocional Fica tímido ou nervoso com estranhos Chora quando os pais se afastam Demonstra medo de algumas situações Estende os braços ou pernas para ajudar a vestir-se Gosta de jogos Reage quando recebe um “não” Linguagem/comunicação Responde a solicitações simples Usa gestos simples (balança a cabeça para dizer “não”, dá “tchau”) Primeiras palavras (“mama”, “papa”, dá”) Tenta repetir palavras que ouve Cognitivo Explora objetos de diversas maneiras Encontra objetos escondidos Começa a usar objetos corretamente (bebe do copo, escova o cabelo) Coloca e retira objetos de um recipiente Segue orientações do tipo “guarda o brinquedo” Desenvolvimento Físico Anda segurando nos móveis Senta e levanta sem ajuda Fica de pé sem apoio 18 meses Social/Emocional Gosta de dar objetos aos outros como brincadeira Acessos de birra (pode começar antes) Medo de estranhos Demonstra afeto às pessoas familiares Gosta de brincadeira de “fingir” Aponta para mostrar alguma coisa Explora sozinho Linguagem/comunicação Fala várias palavras isoladas Fala e sinaliza com a cabeça “não” Aponta para pedir alguma coisa Cognitivo Conhece objetos simples (colher, telefone) Obedece a comandos verbais simples (sente-se) Interessa-se por bonecas, bichinhos fingindo que está alimentando Desenvolvimento Físico Anda sozinho Corre Sobe degraus Puxa brinquedos enquanto andando Ajuda a despir-se Come com a colher 2 anos Social/Emocional Adora a companhia de outras crianças Mais independente Comportamento desafiador Começa a incluir outras crianças na brincadeira Linguagem/comunicação Aponta para objetos ou figuras quando nomeadas Conhece nome de pessoas próximas e partes do corpo Sentenças de 2 a 4 palavras Segue instruções simples Repete palavras ouvidas Aponta coisas em um livro Cognitivo Conhece formas e cores Completa sentenças e rimas em livros conhecidos Constrói torres com 4 ou + blocos Usa uma mão mais que a outra Segue instruções com 2 passos Desenvolvimento Físico chuta bola, corre, sobe em móveis, sobe e desce escadas Avaliação do Desenvolvimento Contexto familiar e social Expectativas/fantasias dos pais Mudanças nas relações familiares Intercorrências maternas na gestação Condições de nascimento e intercorrências neonatais Aquisição de habilidades Opinião dos pais/familiares em relação ao DNPM Escala de Denver Avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças de zero a seis anos de idade, por meio do Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver II. A grande vantagem desse teste de triagem é a sua praticidade na aplicação. Os itens a serem avaliados são apresentados em forma de gráfico , e em cada marco do desenvolvimento, podemos observar os respectivos limites mínimo e máximo da idade de aparecimento. A linha vertical corta os retângulos existentes em cada item e estes são divididos: parte branca: 25 a 75% não executam ainda a tarefa; parte sombreada: 75 a 90% já deveriam executar tal tarefa; ! Como fazer a correção da idade: Exemplo: A criança, segundo a mãe, tem 1 ano e 5 meses, mas nasceu de 6 meses. A idade corrigida será de 1 ano e 2 meses, porque nasceu faltando 3 meses para completar 9 meses. A partir de 2 anos não é necessário fazer essa correção Ficha de acompanhamento do desenvolvimento adotada em 1984 pelo ministério da Saúde Avalia três marcos do desenvolvimento: maturidade psíquico-motor social psíquico Sinal de Alerta 1 mês – apatia e irritabilidade excessiva 3 meses – não apresentar sorriso social 4-5 meses – não sustentar o pescoço, não sorri, não acompanha com o olhar 6 meses – não rolar, não sustentar o pescoço 9 meses – persistir com reflexos primitivos, ausência de lalação 12 meses – ausência de reflexo de proteção, não localizar sons 15 meses- não falar palavras simples, manter marcha nas pontas dos pés 21 meses – ausência de interação social 24 meses – familiares não compreendem a linguagem, dificuldade de interação social Fatores de Risco Pré-natais Perinatais Pós-natais Estabelecidos Malformações congênitas Síndromes Erros inatos Alterações auditivas Ambientais Socioeconômicos, familiar, meio desfavoráveis Cartilha da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (2019) Referência - Cap -> Desenvolvimento normal (pág.59) - Cap -> Dificuldades de aprendizado e linguagem (pág.289)
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