Buscar

TABELA COMPARATIVA - esôfago, estômago, colorretal e hepático

Prévia do material em texto

JESSICA ALVES ONCOLOGIA – PROVA 1 
 
PROBLEMA 3 CA DE ESOFAGO CA DE ESTOMAGO CA COLORRETAL CA HEPATICO 
EPIDEMIOLOGIA Homens, a partir dos 40 anos, tipo 
escamoso mais comum em negros 
e adenocarcinoma em brancos 
Homens, 50-70 anos, raro antes de 35 
anos 
Incidência quase igual em ambos sexos 
(H), 60-70 anos. Colon direito M, retal H 
Homens, 60-70 anos, fibrolamelar 
em pacientes mais jovens ate 35 
anos 
TIPOS ESTUDADOS Carcinoma escamoso –
epidermoide (mais comum, DRGE e 
barret, radio, tabaco) e 
adenocarcinoma 
Adenocarcinoma mais comum 
- intestinal (mais comum e melhor prog) 
- difuso 
CA precoce se restrito a mucosa e 
submucosa. 
 Metástase hepática mais comum 
que o carcinoma hepatocelular 
FATORES DE RISCO Bebidas quentes como chimarrao, 
cha, café, injuria térmica 
(escamoso), etilismo (escamoso), 
obesidade, refluxo gastroesofagico 
(acidez, esôfago de barret, 
condição pre maligna que pode 
evoluir para adeno), carnes 
processadas, tabaco, historia de ca 
de cabeça pescoço e pulmão, tilose 
palmar, HPV, acalasia, síndrome de 
plummer vinson (ferro), poeira, 
fuligem, lavanderias, radioterapia, 
nitritos e fungos em conservas 
Branco, etilismo, tabagismo, 
gatrectomia parcial para ulcera (coto 
residual – refluxo biliar), gastrite atrófica 
por H. pylori (pangastrite atrófica 
crônica com hipocloridria – prolifera 
bacterias), anemia perniciosa, alimentos 
ricos em nitrito e nitrato. Pólipos 
(hiperplásico – raro virar maligno, 
inflamatório devido a gastrite que o deu 
origem. Adenomatoso – atipia, displasia, 
carcinoma in situ e invasivo), Epstein 
barr, obesidade, dieta hipersodica 
Gordura, pobre em fibras, obesidade, 
hiperinsulinemia, pólipos adenomatosos, 
Lynch, PAF, retocolite ulcerativa, DM tipo 
2, acromegalia 
Infecção com vírus da Hep B (pior 
em crianças, vertical, integra DNA) e 
C (não integra dna, precisa da 
cirrose), cirrose (pre-maligna), 
esteatose, inflamação crônica, 
fibrose, excesso de ferro, álcool, 
aflotoxina (fungo em milho e 
amendoim, p53), hemocromatose 
hereditária – excesso de ferro, DM, 
GENES ENVOLVIDOS Tilose palmar + ca de esôfago – 
sind, Howel-Evans. p53 e 16 
P53 e BRCA2, síndrome de Lynch 
(HNPCC), e-caderina, CDH1 
Lynch – genes HMSH2 HMLH1, cromo 18 
Paf – gene apc, cromo 5 
Kras, p53, e-caderina 
Ativação de oncogenes TGF HGF 
MET, RAS (fator cresc), p53, prb, 
caderinas. 
SINAIS E SINTOMAS Adeno – terço distal e pode invadir 
a cardia, placas planas ou elevadas, 
infiltrante, barret adjacente, 
produtor de mucina e formam 
glândulas, odinofagia, perda de 
peso, dor torácica e vômitos 
(mestastase linfática). 
Escamoso – terço médio, inicio 
como lesão in situ, espessamento 
como placas pequenas 
brancocinza, pode ser polipoide se 
projetando para luz (obstrui) ou 
infiltrar atingindo arvore 
respiratória, aorta e mediastino, 
disfagia, odinofagia e obstrução 
Antro e piloro reduziu, cardia aumentou, 
sintomas mínimos ou inexistentes na 
fase inicial. Perda de peso, desconforto 
abdominal, plenitude, dor tipo ulcera, 
vomito (piloro) disfagia (cardia e esôfago 
distal), icterícia, palidez, ascite, edema 
MMII, 
Gânglio de virchow (linf supraclavicular 
E), sinal de blumer (nódulo saco de 
douglas no toque retal), aumento do 
ovário (Krukenberg), massa abdominal 
palpável, linfonodo da irma maria jose 
(periumbilical), hepatomegalia, dor 
epigástrica sem melhora com alimento e 
não irradia, saciedade precoce, 
Lynch – ca colorretal hered não popipose, 
Ca precoce, 20 anos, colon direito, com 
lesão sincrônica ou metacronica, o tipo 
dois aborda ca ginecológico. PAF 
(polipose adonematosa familiar) – 
sintomas aos 16, vários pólipos. Quadros 
oclusivos (colon esquerdo mais 
acometido), infiltração da submucosa. 
Sangramento oculto, dor abdominal, 
habito intestinal alterado, massa 
abdominal palpável, peritonite, ascite, 
astenia, anemia, sensação de evacuação 
incompleta, síndrome de peutz jeghers. 
Colon esquerdo – obstrução, colon direito 
– sangue nas fezes e anemia ferropriva, 
Tríade dor em QSD do abdome, 
aumento do volume abdominal e 
perda de peso, manifestações 
paraneo, sopro arterial na região, 
hipoglicemia, mais frequente em 
cirróticos sintomáticos tendo rápida 
hepatomegalia, ascite piora, febre. 
Tipo nodular – mais comum, junto 
com cirrose. Maciço – jovens sem 
cirrose. Difuso – raro e infiltrativo. 
Fibrolamelar não secreta a-
fetoproteina, jovem, sem cirrose, 
boa resseccao. 
Metastatico – colorretal, pulmão, 
mama, neuroendócrinos. São 
JESSICA ALVES ONCOLOGIA – PROVA 1 
 
(altera dieta e perde peso), fistula 
traqueoesofagica 
 
Intestinal – bem diferenciado, forma 
glândulas, mais comum, lesões 
polipoides e ulceradas, distal, maior 
relação com h pylori. 
Difuso – indiferenciado, sem glândulas, 
cel em anel de sinete, infiltrativo, cardia, 
pior prog, idade mais precoce, historia 
familiar. 
Borrmann 1 – polipoide, bem 
demarcada. 2 – ulcerado, margem 
demarcada, sem infiltração, borda 
irregular. 
retal - hematoquezia múltiplas pequenas lesões, 
diferente do primário que tem uma 
dominante e varias satélite. 
Indicado biopsia dirigida, fraqueza, 
perda de peso, distensão 
abdominal, febre, dor em 
hipocôndrio direito, hepatomegalia. 
PREVENÇAO Ingestão de frutas e vegetais Vida saudável Fibras, frutas e leg, peixe, ômega 3, aines, 
vit b6, resseccao de pólipos, 
Vacinas contra hepatite, evitar 
desenvolvimento de cirrose, tratar 
direito as hepatites e a 
hemocromatose 
DIAGNOSTICO-
RASTREAMENTO 
Endoscopia digestiva alta com 
biopsia , esofagografia baritada 
(sinal do degrau ou maça mordida). 
Solução de lugol, RX, TM (tamanho 
e acometimento) 
Anemia, sangue oculto nas fezes, 
soropositividade para H pylori, 
hipoproteinemia, função hepática 
anormal. Endoscopia digestiva alta com 
biopsia, local mais comum é na pequena 
curvatura, local comum da ulcera 
péptica. Não tem rastreio 
Continuação Berrmann 
3 – ulcerado infiltrante, margem rasa 
pouco definida (mais comum). 4 – 
infiltrante difuso, estende por todas as 
camadas do estomago e difícil de ser 
definida. 5 – n se encaixa. 
Lynch colonoscopia aos 25 a cada 2 anos, 
após 40 anual. 
Colonoscopia a partir dos 50 ate 75, 
sangue oculto nas fezes. 
COLONOSCOPIA MAIS BIOPSIA 
Dosagem alfafetoproteina, pode 
estar elevada nas hepatites, USG, 
tomografia helicoidal trifásica (sem 
contraste, contraste arterial, 
contraste portal) CHC quase todo 
suprimo pela artéria hepática. 
Nodulo menor que 1 – US a cada 
3m. Maior que 2 – positivo em 
imagem ou alfafeto maior que200, 
entre 1 e 2, fazer 2 exames de 
constraste dinâmicos com 
positividade. Rastreio em paciente 
cirrótico e com hepatite a cada 6m 
com US e alfafeto 
VIA DE DISSEMINAÇAO Rica rede linfática (fígado, pulmão 
ossos e rins, ausência de serosa 
facilita disseminação para órgãos 
adjacentes (contiguidade). Terço 
superior e médio – arvore resp, 
aorta, e laríngeo recorrente. Distal 
– diafragma, pericárdio e estomago 
Instestinal – hematogenica 
Difuso – contiguidade e linfática 
Fígado pulmão e peritônio. 
H pylori – desequilibro na proliferação 
cel e apoptose, citocinas pro, radicais 
livres, angiogenese, baixa imunidade, 
proteína CagA (oncoproteina). Teste 
respiratório com ureia, teste rápido da 
uréase com fragmento de antro e corpo, 
Linfática, se dissemina pela parede do 
intestino a órgãos adjacentes, veia porta 
para fígado,cavidade peritoneal pulmões 
e ossos, vagina próstata bexiga (retais) 
Mucosa do colon não tem vaso linfático, 
invasivo se alcançar submucosa. 
Metástase comum, Ca de evolução 
rápida, sendo no próprio fígado ou 
pulmões peritônio, ossos e SNC 
JESSICA ALVES ONCOLOGIA – PROVA 1 
 
terapia tripla IBP, amoxicilina e 
claritromicina (probioticos) por 14 dias 
com pesquisa 4 semanas após com teste 
respiratório ou antígeno fecal. 
TRATAMENTO Ressecção cirúrgica esofagectomia 
com margem de 8 cm e 
esvaziamento regional. Escamoso 
responde melhor a RT. 
Esvaziamento de linfonodos regionais. 
Gastrectomia parcial dedistal; total se 
proximal sem metástase, com margem 
de segurança 5 cm com QT. Dilatadores 
pneumáticos, stents 
Cirúrgico mesmo com metástase, devido 
a possíveis complicações, resseccao dos 
linfáticos regionais, margem de 
segurança, terapia neoadjuvante em reto 
e adjuvante pos operatória. 
Avalia função hepática e estado 
geral além dos outros quesitos. 
Transplante é curativo, resseccao 
restrita. Sem resseccao e 
transplante, há a injeção tumoral de 
etanol, ablacao por 
radiofrequência, termoablacao, 
SORAFENIB (inibidor multiquinase)

Continue navegando