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REUMATO - LABORATÓRIO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – GT 2 – P 6 
 
REUMATO - LABORATÓRIO 
INTRODUÇÃO 
Os exames laboratoriais auxiliam tanto no 
diagnóstico como no prognóstico e 
acompanhamento do paciente com 
patologia reumatológica. Os mais 
solicitados são: 
 Autoanticorpos; 
 Os que expressam atividade 
inflamatória; 
 Complementos; 
 Antígenos de histocompatibilidade; 
 Crioglobulinas; 
 Alguns metabólitos. 
 
AUTOANTICORPOS 
 
São imunoglobulinas capazes de reconhecer 
antígenos presentes nas células e órgãos do 
próprio indivíduo. 
 
OBS.: 
 Presença de autoanticorpos por si 
só não representa doença 
autoimune; 
 Autoanticorpos circulantes podem 
ser encontrados em indivíduos com 
condições inflamatórias crônicas e 
mesmo em pessoas hígidas. 
 Importância: 
 Auxílio diagnóstico; 
 Marcadores de doença; 
 Marcadores de atividade de 
doença; 
 Prognóstico. 
 Testes para rastreamento e testes 
para identificação: 
 Rastreamento: AAN (pesquisa 
de autoanticorpos contra 
antígenos celulares por IFI em 
células Hep-2 → FAN-Hep-2); 
 Identificação: imunodifusão 
dupla, 
contraimunoeletroforese, 
hemaglutinação passiva, ELISA 
(enzyme-linked imunosorbent 
assay). 
 FAN / AAN: pesquisa de 
autoanticorpos contra antígenos 
celulares por IFI em células HEp-2. 
 
 Importância: 
 Triagem; 
 Critério de 
classificação no LES; 
 Alta sensibilidade; 
 Baixa especificidade. 
 
 Informações: 
 Presença ou ausência 
de anticorpos; 
 Concentração de 
autoanticorpos 
(titulação); 
 Padrão de 
fluorescência. 
 
 
 Classificação morfológica: 
 Nuclear; 
 Nucleolar; 
 Citoplasmático; 
 Aparelho mitótico; 
 Misto. 
 Padrões de coloração: 
 Homogêneo; 
 Pontilhado; 
 Centromérico; 
 Fibrilar; 
 Anéis e bastões; 
 Centríolo; 
 Ponte intercelular; 
 Fuso mitótico. 
 
 FAN nuclear homogêneo: pode 
indicar a presença de lúpus, artrite 
reumatoide ou artrite idiopática 
juvenil, dependendo do anticorpo 
 
REUMATO - LABORATÓRIO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – GT 2 – P 6 
 
REUMATO - LABORATÓRIO 
identificado. Caso seja identificado 
a presença de anticorpo anti-DNA, 
anti-cromatina e anti-histona é 
indicativo de lúpus; 
 
 
 
 FAN Nuclear pontilhado grosso: 
sugestivo de doença mista do tecido 
conjuntivo, lúpus eritematoso 
sistêmico, esclerose sistêmica ou 
artrite reumatoide. 
 
 
 
 FAN nuclear pontilhado grosso 
reticulado: 
 
 FAN nuclear pontilhado fino: sugestivo 
de síndrome de Sjögren, lúpus 
eritematoso sistêmico. 
 
 
 
 FAN nuclear pontilhado fino denso: 
inespecífico. 
 FAN nucleolar: 
 
 
 FAN centromérico: 
 
 Outros padrões de FAN: 
 
 Anti-DNA nativo/dupla-hélice: 
 Especificidade 97% para LES; > 
99% quando em altos títulos; 
 Sensibilidade: 60-80%; 
 
REUMATO - LABORATÓRIO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – GT 2 – P 6 
 
REUMATO - LABORATÓRIO 
 Correlação com diagnóstico e 
atividade de doença, 
principalmente nefrite lúpica; 
 Títulos podem flutuar ao longo 
do tempo; 
 Referência: Não reagente. 
 Anti-DNA nativo: 
 Pode estar positivo durante 
uso de Penicilamina, 
Minociclina e agentes anti-
TNF. 
 Anti-DNA desnaturado (Hélice 
Simples): 
 Sensibilidade: 90%; 
 Pouco específico, ocorrendo 
em outras desordens. 
 Anticorpos antinucleossomo: 
 Aparentemente 
correspondem aos anticorpos 
antigamente detectados pela 
técnica de células LE; 
 Sensibilidade 70% - LES; 
 Especificidade: 95-100% - LES; 
 Referência: Não Reagente (<20 
UR/mL) 
 Podem estar presentes nos 
casos de LES em que não há 
anticorpos anti-DNA. 
 Em estudo: correlação com 
atividade de doença; 
 Anti-ENA: 
 Anticorpos contra antígenos 
nucleares/celulares extraíveis; 
 Extraídos a partir de tecidos 
homogeneizados em soluções 
salinas; 
 Anti-Smith (Sm); 
 Anti-RNP; 
 Anti-Ro; 
 Anti-La; 
 Anti-SCl-70; 
 Anti-Jo-1. 
 Anti-Sm: 
 Critério de classificação no LES; 
 Alta especificidade para LES; 
 Sensibilidade para LES: 10 -
40%; 
 Solicitar em casos de suspeita 
de LES, quando FAN (+) por IFI. 
 Referência: 
 Não reagente: < 7,0 
U/mL; 
 Indeterminado: 7,0 - 
10,0 U/mL; 
 Reagente: > 10,0 
U/mL. 
 Anti-RNP: 
 Anti-U1-RNP; 
 Presente no LES e na Doença 
Mista do Tecido Conjuntivo 
(DMTC); 
 Presença de anti-RNP faz parte 
da definição diagnóstica de 
DMTC. 
 Referência: 
 Não reagente: <5,0 
U/mL; 
 Indeterminado: 5,0-
10,0 U/mL; 
 Reagente: >10,0 U/mL. 
 Anti-Ro/SS-A: 
 Presentes em 75% dos 
pacientes com Sd. de Sjogren 
primária, 10-15% dos 
pacientes com Sd. de Sjogren 
secundária; 
 LES: sensibilidade de até 50%; 
 Associação: 
fotossensibilidade, 
lúpus cutâneo 
subagudo e doença 
pulmonar intersticial; 
 Transferência 
placentária de 
anticorpos maternos: 
lúpus cutâneo 
neonatal e BAVT. 
 Como o antígeno Ro não é 
encontrado em tecidos de 
rato, substrato comumente 
usado para realização do FAN, 
leva a resultados FAN 
negativos, tornando-se 
positivo apenas quando se 
utiliza células humanas (Hep-
 
REUMATO - LABORATÓRIO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – GT 2 – P 6 
 
REUMATO - LABORATÓRIO 
2). Isto ocorre numa incidência 
de 1 a 2%. 
 Referência: 
 Não reagente: <7,0 
U/mL 
 Indeterminado: 7,0 - 
10,0 U/mL 
 Reagente: >10,0 U/mL 
 Anti-La/SS-B: 
 Ocorre quase sempre em 
associação com anticorpos 
Anti-Ro; 
 Síndrome de Sjogren primária: 
40-50%; 
 LES: 10-15%; 
 Bloqueio cardíaco congênito: 
90%; 
 Lúpus cutâneo neonatal: 70%; 
 Referência: 
 Não reagente: <7,0 
U/mL; 
 Indeterminado: 7,0 - 
10,0 U/mL; 
 Reagente: >10,0 U/mL. 
 Anti-histonas: 
 Característico do Lúpus 
Induzido por Drogas (>95%); 
 Presente em 50-70% dos casos 
de LES, geralmente associados 
a outros anticorpos 
antinucleares como anti-
dsDNA, anti-Sm e anti-RNP; 
 Podem ser encontrados em 10-
15% dos casos de pacientes 
com AR ou SJ; 
 Utilidade clínica limitada. 
 Anti-P ribossomal: 
 Marcadores específicos do 
LES; 
 Sensibilidade: 15-30%; 
 Associação com manifestações 
difusas do SNC/psicose lúpica; 
 Associado a pacientes com 
formas membranosas de 
nefrite lúpica; 
 Podem estar presentes na 
Hepatite Autoimune tipo 1. 
 Fator reumtóide: 
 Autoanticorpo geralmente da 
classe IgM dirigido contra a 
região Fc de IgG. 
 Principais Métodos: 
 Fixação do látex 
(partículas do látex 
revestidas com IgG 
humana) – valores: 
título até 1:20; 
 Waaler-Rose 
(hemaglutinação com 
hemácias de carneiro 
revestidas com IgG de 
coelho) – título até 
1:16; 
 Nefelometria (IgG 
humana como 
antígeno-alvo) – 
 0 a 29 UI/ml: 
não reagente; 
 30 a 79 UI/ml: 
fracamente 
reagente; 
 ≥ 80 UI/ml: 
reagente. 
 Artrite Reumatoide: 70 – 90%; 
 Síndrome de Sjogren: até 90% 
dos casos; 
 Indicação: 
 Suspeita clínica de AR; 
 Não é marcador de 
atividade; 
 Importante no 
prognóstico (altos 
títulos); 
 Doença erosiva e 
manifestações extra-
articulares. 
 
 
REUMATO - LABORATÓRIO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – GT 2 – P 6 
 
REUMATO - LABORATÓRIO 
 ANti-CCP: 
 Autoanticorpos para proteínas 
citrulinadas; 
 Método: ELISA (Referência: < 
17) 
 Sensibilidade: 70-80% 
 Especificidade: > 90% 
 Anti-CCP2 → 97% 
especificidade para AR; 
 Preditor para o 
desenvolvimento de erosões 
articulares. 
 Anticorpos Antifosfolípides: 
 Autoanticorpos com 
reatividade para fosfolipídios 
de carga negativa; 
 Correlação com fenômenos 
tromboembólicos recorrentes, 
abortos de repetição e 
plaquetopenia; 
 Utilizados no diagnóstico de 
SAAF 
 Pesquisa de 
anticoagulante lúpico; 
 Anticardiolipina IgA, 
IgM e IgG; 
 Anti-Beta2-
glicoproteína I IgM e 
IgG. 
 Alguns pacientes com aPL 
pode apresentar VDRL falso 
positiva; 
 10-15% dos pacientes podem 
ter LAC (+) e aCL (-) e vice-
versa; 
 LAC é mais específico para 
manifestaçõesda SAAF, aCLs 
são mais sensíveis. 
 Anti-Cardiolipina: 
 Em geral são pesquisados 
autoanticorpos das classes IgM 
e IgG; 
 Podem ocorrer 
transitoriamente após 
infecções ou exposição a 
fármacos; 
 Terapia anticoagulante não 
interfere; 
 Níveis séricos podem flutuar, 
não raramente ocorre 
negativação durante um 
episódio tromboembólico. 
 Critério diagnóstico para SAAF; 
 Critério de classificação no LES 
(IgA, IgM, IgG); 
 Documentar a 
presença em pelo 
menos 02 ocasiões 
(intervalo mínimo de 
12 semanas); 
 Títulos > 40 GPL. 
 Anticoagulante lúpico: 
 Ensaios para determinar aPL 
com capacidade de prolongar 
testes de coagulação em 
virtude de atividade inibitória; 
 Estudos sugerem que o LAC 
tem melhor correlação com 
eventos tromboembólicos 
venosos, enquanto os testes 
ELISA têm melhor correlação 
com tromboembolismo 
arterial. 
 Teste realizado em 03 etapas: 
Etapa 1: triagem 
 Demonstra-se o 
prolongamento do 
TTPA ou análogo 
(tempo de veneno de 
víbora de Russel 
diluído ou tempo de 
coagulação do caulim). 
Etapa 2: constatar existência 
do inibidor 
 Demonstra-se que a 
adição de plasma 
normal não corrige o 
prolongamento do TC. 
Etapa 3: confirmação 
 O inibidor é anulado 
por incubação com 
plaquetas. 
 
 
 
REUMATO - LABORATÓRIO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – GT 2 – P 6 
 
REUMATO - LABORATÓRIO 
 Anti-Beta2-Glicopreoteína I: 
 Pesquisar em pacientes com 
quadro clínico bastante 
característico, com aCL e LAC 
negativos; 
 Classes IgG e IgM; 
 Referência: títulos acima do 
percentil 95. 
 Anticorpos Anticentrômero: 
 Ocorrem em 
aproximadamente 60% dos 
pacientes com CREST e 15% 
dos pacientes com 
esclerodermia; 
 Especificidade >98%; 
 Prediz um envolvimento 
cutâneo limitado (ES limitada) 
e uma probabilidade reduzida 
para doença pulmonar 
intersticial; 
 Raramente coexiste com anti-
Scl-70; 
 Não monitora atividade de 
doença. 
 Referência: não reagente; 
 Diluição de triagem: 1:80; 
 Frequência de FAN HEp-2 
reagente na população 
saudável, de acordo com o 
título: 13,5% (1:80), 6,3% 
(1:160), 4,0% (1:320), 1,6% 
(1:640); 
 Para avaliação das doenças 
autoimunes são considerados 
relevantes titulações ≥ 1/160. 
 Anti-Scl-70 (topoisomerase-I): 
 Coloração nucleolar à IFI; 
 Alta especificidade para 
esclerodermia e ES difusa; 
 Valor prognóstico na 
esclerodermia (indica uma 
maior probabilidade de 
envolvimento cutâneo difuso e 
doença pulmonar intersticial); 
 Não são úteis para 
monitoração da doença. 
 
 Referência: 
 Não reagente: <7,0 
U/mL; 
 Indeterminado: 7,0 - 
10,0 U/mL; 
 Reagente: >10,0 U/mL. 
 Anticorpos anti outros antígenos 
nucleolares: 
 Anti RNA polimerase (I, II e III): 
 Associado com 
presença de Esd 
(77,8%); 
 40% de probabilidade 
de doença renal; 
 Anticorpo Anti U3 RNP 
(fibrilarina): 
 Observada em menos 
de 10% dos pacientes 
com ES; Jovens, sexo 
masculino, negros; 
 Mais comum em ESd. 
 Anti Th / TO RNP: 
 Associados à ESl de 
pior prognóstico, com 
pneumopatia 
intersticial e HAP mais 
graves. 
 Anticorpos associados com miosite: 
 
 Anti-Jo-1 e outros anticorpos 
antissintetase: 
 Autoanticorpos anti-
aminoacil-tRNA sintetases; 
 Ocorrem quase 
exclusivamente na miosite 
inflamatória; 
 Coloração citoplasmática no 
FAN por IFI; 
 
REUMATO - LABORATÓRIO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – GT 2 – P 6 
 
REUMATO - LABORATÓRIO 
 Anti-Jo-1 é o mais comum 
(dirigido à histidinil-tRNA 
sintetase); 
 Presente em 20-30% dos 
pacientes com PM; 
 Pacientes com anticorpos 
antissintetase tendem a 
apresentar doença pulmonar 
intersticial, artrite, mãos de 
mecânico, FRy, além da 
miosite. 
 Anticorpos Anti-Mi-2: 
 Coloração nuclear homogênea 
em IFI para FAN; 
 Alta especificidade para 
dermatomiosite; 
 Frequência: 1-20%; 
 Associado com acometimento 
cutâneo. 
 Anticorpos miosite específicos: 
 
 Anticorpos anti-Pm/Scl: 
 Originalmente descritos em 
pacientes com síndrome de 
superposição de PM e ES (até 
25% dos casos); 
 Pode ocorrer na PM ou ES 
isoladas. 
 Anticorpos anticitoplasma de 
neutrófilos – ANCA: 
 Considerados marcadores para 
algumas vasculites de 
pequenos vasos; 
 Estão dirigidos anti-antígenos 
localizados dentro dos 
grânulos primários dos 
neutrófilos e dos monócitos; 
 
 Detectada por IFI – padrões: 
 c-ANCA: 
citoplasmático; 
 p-ANCA: perinuclear; 
 Atípico. 
 C-ANCA: 
 Associado à presença de 
anticorpos antiproteinase 3 
(anti-PR3); 
 Considerado marcador 
diagnóstico da GPA; 
 Ocorre em 80-90% dos casos 
com doença sistêmica em 
atividade e, em menor 
frequência, naqueles com 
doença localizada ou fora de 
atividade. 
 P-ANCA: 
 Associado frequentemente a 
anticorpos 
antilieloperoxidade (MPO), 
mas pode também ser 
ocasionado por anticorpos 
contra diferentes proteínas 
(elastase, catepsina G, 
lactoferrina); 
 MPO-ANCA encontrado em até 
10% dos pacientes com GPA; 
 Típico de: Poliangiíte 
Microscópica, Sd. Churg-
Strauss e GNRP com 
crescentes; 
 ANCA atípico: 
 Variante do p-ANCA; 
 Não associada a anticorpos 
anti-MPO; 
 Achado frequente na HAI, RCU 
e Colangite Esclerosante 
Primária e distúrbios do tecido 
conectivo. 
 HLA-B27: 
 HLA (human leukocyte 
antigens) são proteínas 
presentes na superfície celular 
codificada por genes do 
complexo de 
 
REUMATO - LABORATÓRIO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – GT 2 – P 6 
 
REUMATO - LABORATÓRIO 
histocompatibilidade principal 
(MHC); 
 
 Associação forte entre o alelo 
HLA-B27 e a Espondilite 
Anquilosante; 
 Também associado a 
artropatias reativas; 
 Apresenta antígenos aos 
linfócitos T CD8; 
 A identificação do alelo HLA-
B27 não é determinante 
diagnóstico, mas um elemento 
a se agregar na trama 
diagnóstica (critério ASAS para 
espondiloartrite axial e 
periférica). 
 Associação com 
espondiloartrites: 
 Positiva: HLA-B27: 05, 
04, 02, 07 
 Proteção: HLA-B27: 
06, 09 
 Importância nas 
espondiloartrites: 
 Epidemiologia; 
 Susceptibilidade; 
 Fisiopatologia; 
 Diagnóstico; 
 Manifestações extra-
articulares. 
 Crioglobulinas: 
 São imunoglobulinas que 
precipitam em temperaturas < 
37º e tornam a entrar em 
solução quando reaquecidas; 
 Estão em níveis patológicos 
quando >80µg/ml; 
 Podem ocorrer em condições 
neoplásicas, infecciosas e 
autoimunes. 
 
 Complementos – C3, C4, Ch50: 
 Existem mais de 30 proteínas 
que compõem o sistema 
complemento; 
 São três vias de ativação: 
clássica, alternativa e a via da 
lecitina; 
 As três vias convergem para a 
geração da C3-convertase, que 
culmina com a formação do 
complexo de ataque à 
membrana; 
 O baixa de complementos está 
presente em quadros de 
imunodeficiência, congênita 
ou adquirida, e em doenças 
associadas à deposição dos 
mesmos; 
 O seu consumo relaciona-se 
com diagnóstico e atividade de 
doença, em se falando de 
doenças autoimunes; 
 Mesmo estando normais os 
complementos podem estar 
sendo consumidos, visto sua 
produção exceder seu 
consumo; 
 Os mais solicitados são: C3, C4 
e CH50; 
 Marcadores bioquímicos de 
remodelação óssea: 
 O tecido ósseo desempenha 
três funções: mecânica, 
protetora e metabólica; 
 Composto por três tipos 
celulares: osteoclastos, 
osteoblastos e osteócitos; 
 
REUMATO - LABORATÓRIO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – GT 2 – P 6 
 
REUMATO - LABORATÓRIO 
 Matriz óssea: produz 
hidroxiapatita, colágeno. 
 Sistema de remodelação 
óssea: 
 RANK-L: 
osteoclastogênese 
 OPG: inibe o 
RANK; 
 RANK: 
receptor do 
RANK-L e da 
OPG. 
 Marcadores bioquímicos de 
reabsorção óssea: 
 NTx – derivado do 
colágeno; detectado 
na urina e soro 
 CTx – derivado do 
colágeno; detectado 
no soro; mais usado. 
 Em desuso: 
piridinolina,deoxipiridinolina, 
TRAP e hidroxiprolina. 
 Marcadores bioquímicos de 
formação óssea: 
 Fosfatase alcalina – no 
soro; secretada pelos 
osteoclastos; 
importante na 
avaliação da doença 
de paget; 
 Osteoclacina – no 
soro; secretada pelos 
osteoblastos; 
 Peptídeo do clágeno 
tipo I C e N (P1NP) – no 
soro; no soro; 
formação da matriz. 
 Indicação clínica: 
 Marcadores de 
reabsorção: avaliar 
desempenho de 
medicações 
anticatabólicas; 
 Marcadores de 
formação: avaliar 
efeito de medicações 
antianabólicas; 
 Diminuição ou incremento de 
30% é indicativo de boa 
resposta. 
 Marcadores bioquímicos para 
artropatia por cristais: 
 Para o diagnóstico de gota é 
extremamente importante a 
avaliação laboratorial – 
dosagem sérica de ácido úrico; 
 Os depósitos de ácido úrico 
nos tecidos e também nas 
articulações podem ser 
dosados. 
 Líquido sinovial de 
característica inflamatória; 
diagnóstico dado pelo 
encontro de cristais de 
monourato de sódio: 
 Normal (sérico): 
 Homem: 
7mg/ml; 
 Mulher: 6 
mg/ml. 
 Uricosúria: 250-
750mg/24h (classificar 
paciente como 
secretores e orientar 
medicação). 
 Doenças por depósito de pirofosfato de 
cálcio: 
 Os exames tem função de excluir 
gota e avaliar a associação com 
doenças metabólicas 
(hiperparatireoidismo, 
hemocromatose, hipofosfatasia, 
hipotireoidismo, ocronose. 
 São eles: cálcio, fósforo, séricos 
e urinários, PTH, TSH, T4L, Mg, 
ferro, TIBIC.

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