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Estudos tafonômicos em afloramentos do Membro Assistência da 
Formação Irati (Bacia do Paraná, Grupo Passa Dois) na região do 
município de Angatuba, estado de São Paulo.
Autores*: Jonas de M. Neto; Thaís de A. Janolla; William de A. Silva
Orientador**: Prof. Dr. Caio Cezar Fabrício Geroto
Referências:
1 MODESTO, S. P. The cranial skeleton of the Early Permian aquatic reptile. Zoological Journal of the Linnean Society, p. 345–368, 2006. 
2 PIÑEIRO, G. et al. Unusual Environmental Conditions Preserve a Permian Mesosaur-Bearing Konservat-Lagerstätte from Uruguay. Acta Palaeontologica Polonica, v. 57, n. 2, p. 299–318, 2011. 
3 SANTOS, R. V. et al. Shrimp U-Pb zircon dating and palynology of bentonitic layers from the Permian Irati Formation, Paraná Basin, Brazil. Gondwana Research, v. 9, n. 4, p. 456–463, 2006. 
* Estudantes do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Paulista – UNIP, campus Sorocaba, SP. PALAVRAS-CHAVE: VERTEBRADOS, MESOSSAUROS, FORMAÇÃO IRATI, 
**Professor do Curso de Ciências Biológicas, disciplina Geologia e Paleontologia – UNIP, campus Sorocaba, SP. FOSSIL, PERMIANO, SERRA ALTA, DERIVA CONTINENTAL.
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto de Ciências da Saúde – ICS
Curso Ciências Biológicas, Campus Sorocaba
Material e Métodos
O foi feita uma coleta nos afloramentos da Formação Irati (Fig 2)
localizados em uma pedreira abandonada na cidade de Angatuba.
Foi realizado esquemas do ponto de coleta. O bloco assim que
retirado foi esquematizado e fotografado. As feições foram
observadas e anotadas sempre fazendo a identificação de topo e base.
Figura 1. Evidências fósseis da Teoria de Deriva Continental.
Fonte: This Dynamic Earth: The story of plate tectonics, Kious & Tilling. 1996
Introdução
Mesosauridae (Amniota, Parareptilia) constitui uma família extinta
de amniotas Gondwânicos datados do Permiano Inferior.
Representam os mais antigos amniotas em latitudes austrais
(MODESTO, 2010)¹, além constituírem uma das mais reconhecidas
evidências fósseis na proposição inicial da Teoria de Deriva
Continental de Alfred Wegener e Tuzo Wilson. (Fig 1)
Estes animais habitaram o mar epicontinental Whitehill-Irati, que
hoje corresponde às formações (Fm.) Whitehill (sul da África) e os
estratos correlatos sul-americanos da Bacia do Paraná: Fm.
Mangrullo (Uruguai), Fm. Chacabuco (Argentina e Paraguai) e Fm.
Irati (Brasil) (PIÑEIRO et al., 2011)², esta última considerada de
idade Artinskiana (±290 Ma. até ±283 Ma.) (SANTOS et al., 2006)³.
Litologicamente, observam-se dois pacotes de rochas característicos
do momento de transição de um ambiente plataformal costeiro da
Guatá, para um ambiente lagunar hipersalino (PIÑEIRO et al., 2011)
² que o Grupo Passa Dois representa.
Resultados e Conclusão
Foram encontrados Mesossaurus sp. desarticulados (tabela 1; Fig. 3ª.A).
A fragmentação dos exemplares indicam um processo de desarticulação
por esqueletização. A granulometria dos sedimentos indicam um
ambiente de baixa ou nenhuma energia onde o calcário foi formado por
precipitação de Carbonato de Cálcio. Já a presença de pirita ( FeS2)
indica um ambiente com presença de Ferro e Enxofre em condições de
anóxia.(Fig 3B).
Figura 2. Afloramento Pedreira abandonada da cidade de Boituva é possível observar o
contato entre as formações Serra Alta e Irati. Escala ≅ 1,80m
Fonte: Leonardo de Freitas Paula.
Tabela 1. Lista de descrição e número de tombo dos exemplares coletados e depositados na
coleção paleobiológica da Universidade Paulista UNIP campus Sorocaba.
Figura 3A. Costela de mesossaurus sp. Tombo: LEF-VE056
Figura 3B. Ocorrência de pirita em folhelhos betuminosos formação Irati.
Fonte: Julia Fernanda de Camargo.
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