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Fisiologia UCX

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4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Fisiologia UCX 
Sistemas Tegumentar e 
Linfático 
O tegumento comum 
 A pele, também conhecida como cútis, cobre a 
superfície externa do corpo e é o maior órgão do corpo 
em peso (2m, de 4-5 kg). Sua espessura varia de 0,5mm 
até 4mm. 
 A pele é formada pela epiderme (tecido mais 
fino, epitelial) e pela derme (tecido conjuntivo, vascular). 
 Está em constante remodelação 
 Sofre influência do meio externo: vento, UV, som, 
hábitos de vida, alimentação, etc 
 Sistema tegumentar = pele, pelos, glândulas, unhas 
 Funções: 
o Barreira mecânica contra infecção 
o Tato 
o Possui receptores que identificam algumas 
das características do meio externo 
(receptores sensoriais – estruturas do SN) 
o Participação na termorregulação 
(juntamente com o pH, importante para o 
bom funcionamento das enzimas) 
 Após limite dos receptores de calor 
= dor 
o Proteção contra a radiação UV (principal 
fator para CA de pele) 
o Produz vitamina D 
o Mantém a hidratação do corpo 
 Receptores: 
o Terminação nervosa livre: dor 
o Receptor de Krause: frio 
o Receptor de Meissner: tato 
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o Disco de Merkel: pressão 
o Receptor de Pacini: pressão 
o Receptor de Ruffini: calor 
 Glândulas sudoríparas: ajudam na termorregulação 
da pele. A sudorese ocorre a todo momento, sendo 
perceptível ou não. 
o Écrinas: comunicação externa por poros; 
secreta o suor (pés, palma das mãos, testa) 
o Apócrinas: grandes e ramificadas; secreta 
uma substância inodora (axila, mamas, 
genitália) 
o Homens têm mais glândulas sudoríparas que 
as mulheres. 
 
Desvio circulatório: 
 Responsável: plexos superficial e profundo 
 Leva o sangue que deve ser resfriado para a 
periferia (quando está quente) e leva o sangue que 
deve ser aquecido para o centro (quando está frio) 
 No calor: coloração vermelha 
 No frio: coloração branca/roxa 
 
O sistema linfático 
 Funções: equilíbrio de fluídos (drenagem da linfa), 
metabolismo/absorção de lipídeos, defesa 
imunológica e disseminação de tumores (metástase) 
 Timo: maturação de LT por timosina e timopoietina 
 Baço: hemocatarese (polpa vermelha) e função 
imune para detecção de substâncias anômalas (polpa 
branca) 
 Medula: produção de LT e LB e maturação de LB 
 Linfonodos: filtram a linfa, eliminam microrganismos, 
contém LB, LT, plasmócitos, macrófagos, etc. 
 Tonsilas: defesa das mucosas; palatina, faríngea, 
lingual 
 Linfonodo-sentinela: linfonodos mais próximos ao 
tumor, que provavelmente será o 1° sítio de 
metástase 
 Pacientes que realizaram a retirada dos linfonodos 
(como na mastectomia radical) devem ter um 
cuidado extremo com qualquer possível agente que 
cause uma inflamação daquele sítio, uma vez que a 
drenagem linfática estará comprometida, podendo 
causar um linfedema 
 Muitos cânceres foram metástases por duas vias 
principais: sistema sanguíneo e sistema linfático. 
 
Sistema Reprodutor 
Masculino 
Bases do sistema endócrino 
 O Sistema endócrino tem uma ação lenta e 
duradoura, a médio-longo prazo e com amplo efeito. Em 
contrapartida, o sistema nervoso tem ação rápida, a 
curto prazo e com efeito localizado. 
 
Glândulas endócrinas: 
 Exócrinas: lançam o produto de secreção no meio 
externo; exemplo: glândula parótida, salivar 
 Endócrinas: lançam o produto de secreção em vasos 
sanguíneos; exemplo: tireoide 
 Afícrinas ou mistas: associa os dois tipos de secreção 
anterior; exemplo: pâncreas 
o Outros exemplos de glândulas: hipotálamo, 
pineal, hipófise, paratireoide, timo, fígado, 
adrenal, rins, pâncreas, ovário, placenta, 
testículos 
 
Conceitos gerais sobre os hormônios: 
 Composição química: derivados de aminoácidos 
(proteicos) ou colesterol 
 Definição: substâncias químicas secretadas por 
células especializadas que regulam funções de outras 
células do organismo 
 Produção: glândulas endócrinas, tecido 
neurosecretor (hipotálamo/hipófise) e tecido adiposo 
 Atuação: na célula alvo, do receptor específico 
 Eliminação: fígado e rins 
 Transporte: sangue, ligado a proteínas plasmáticas 
ou livres 
 Funções: 
o GH: crescimento e desenvolvimento 
o Estrogênio/Testosterona: reprodução 
o Insulina/Glucagon: disponibilidade energética 
o Modulação do comportamento 
o Calcitonina: manutenção do meio interno 
 
Mecanismo de ação: 
 A interação entre hormônio e seu receptor se dá 
através do mecanismo de chave-fechadura 
 Ativação direta do gene 
 Sistemas de segundos mensageiros 
 Retroalimentação negativa e positiva: feedback 
positivo e feedback negativo; 
o Os eixos endócrinos são regulados 
primariamente por feedback negativo 
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Aparelho reprodutor masculino 
 Genitais internos: testículos, epidídimos, canal 
deferente, vesícula seminal, próstata, glândulas 
bulbouretrais 
 Genais externos: pênis e escroto 
 Os túbulos seminíferos secretam hormônios 
androgênicos (testosterona, di-hidrotestosterona e 
androstenediona) – cresce pelos, odor, pomo de adão, 
voz grave (basicamente características masculinas) 
Histologia do testículo: 
 
 Células de Sertoli: regular o desenvolvimento dos 
espermatozoides. Também fornecem sustento ou 
nutrição para o desenvolvimento das 
espermatogônias 
o Produzem e secretam inibina e ativina, 
fatores de crescimento, enzimas e a 
proteína ligadora de androgênios (ABP) 
o ABP liga-se à testosterona 
 Células de Leydig: secretam testosterona. São 
ativadas no feto de modo a determinar o 
desenvolvimento das características masculinas (para 
diferenciar as genitálias indiferenciadas) 
Síntese da testosterona: a testosterona é produzida, 
principalmente, pelas células de Leydig nos túbulos 
seminíferos de testículo. Entretanto, as mulheres 
também tem testosterona – tal fato é explicado pela 
também produção de testosterona por meio do córtex 
das glândulas adrenais. 
 Córtex adrenal têm várias zonas: glomerulosa 
(mineralocorticoides, principalmente aldosterona), 
fasciculada (glucocorticoides, principalmente cortisol) 
e reticular (androgênios) 
 
Testosterona ao longo da vida do homem: 
 
 
Efeitos diretores e indiretos da testosterona: 
 Diretos: diferenciação sexual, musculatura, massa 
óssea, eritropoiese, ação psicotrópica, libido, 
metabolismo dos lipídeos 
 Indiretos: por meio da di-hidrotestosterona (produzida 
na presença de 5 alfa redutase) e estradiol 
(produzida na presença de aromatase) 
o Di-hidrotestosterona: diferenciação sexual, 
pelos, produção de sebo, próstata 
o Estradiol: massa óssea, fechamento da 
epífise, metabolismo lipídico, ação de 
feedback 
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 Hipersecreção testosterona: síndrome androgenital 
 Hiposecreção testosterona: síndrome de Klinefelter 
XXY (alteração genética) 
Adenohipófise e hormônios reguladores 
hipotalâmicos 
GnRH hipotálamo → LH e FSH adeno-hipófise → LH 
estimula a secreção de testosterona e o FSH estimula 
as células de sustentação para aumentar a 
espermatogênese e secretar inibina → testosterona 
estimula o desenvolvimento dos órgãos sexuais → 
testosterona faz feedback negativo sobre hipotálamo e 
hipófise → redução de GnRH → redução de LH e FSH 
 
 
 Feedback negativo: a consequência do aumento de 
um hormônio é diminuir a liberação ou concentração 
do mesmo hormônio 
 Feedback positivo: a consequência do aumento de 
um hormônio é aumentar ainda mais a liberação do 
mesmo hormônio 
o Incompatível com a vida 
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Sistema Respiratório 
Trocas gasosas 
A membrana respiratória: 
 300 milhões de alvéolos – cada um deles tem 0,2mm 
de diâmetro 
 Espessura da membrana é de 0,2-0,6 micrômetros 
 A membrana alveolar é muito próxima aos capilares 
– os quais são unidos 
 
Circulação em um capilar: 
 Parede fina, cheia de porosidades 
 Permite passagem de elementos 
 Células sanguíneas
passam uma por uma 
 
Princípios das Trocas Gasosas: 
 O ar presente no meio ambiente é composto por: 
o 78,6% nitrogênio 
o 20,98% oxigênio 
o 0,92% outros gases 
 Controle pH: a curto prazo é feita pelo sistema 
respiratório. A longo prazo é pelo sistema renal 
 Maior parte do O2 é transportado pela hemoglobina 
das hemácias (95%) 
 
Difusão dos gases pela membrana respiratória: 
 Fatores que afetam a difusão através da membrana: 
o Espessura da membrana 
o Área superficial da membrana 
o Coeficiente de difusão do gás na membrana 
o Diferença da pressão parcial do gás entre 
os dois lados da membrana 
o Região pulmonar – Zonas de West 
 A base do pulmão tem uma difusão 
constante (3) 
 A parte média é intermitente (2) 
 A superior tem difusão mais 
eficiente durante o exercício (1) 
 
 Não existem transportadores de oxigênio na 
membrana 
 Comunicações interalveolares acessórias: 
o Poros de Kohn – conexões colaterais entre 
os alvéolos 
o Canais de Lambert – são formados só após 
alguns anos; entre os bronquíolos terminais 
Transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue 
e líquidos corporais: 
 O O2 passa de um lado a outro da membrana por 
diferença de pressão (de 95 mmHg para 40 mmHg) 
 O CO2 passa de um lado a outro da membrana por 
diferença de pressão (de 45 mmHg para 40 mmHg) 
Chega sangue pobre em O2 pelas artérias pulmonares 
no capilar → ocorre a troca gasosa no alvéolo, por 
diferença de pressão → sai do capilar sangue rico em 
O2 pelas veias pulmonares 
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Alteração da pressão parcial de O2 conforme a altitude: 
 
Diferença de pressão – a pressão de O2 do Everest é 
muito baixa, semelhante a pressão do alvéolo. Assim, a 
diferença quase não existe e a troca não é efetiva. 
Certo: PO2 104 (ar) → 40 (alvéolo) 
A curva de dissociação de oxigênio-hemoglobina: 
 
 Sangue que sai dos pulmões tem PO2 de 95 mmHg 
– saturação de 97% 
 Sangue venoso tem PO2 de 40 mmHg – saturação 
de 75% 
 Tecido em repouso: em uma PO2 de 40mmHg em 
um tecido em repouso, a hemoglobina está 75% 
saturada com oxigênio e 23% do oxigênio captado 
nos pulmões é liberado para o tecido. É como 
esvaziar parcialmente o recipiente. 
 Tecido durante o exercício: em uma PO2 de 
15mmHg em um tecido durante o exercício, a 
hemoglobina está 25% saturada com oxigênio e 
73% do oxigênio captado nos pulmões é liberado 
para o tecido. É como esvaziar uma grande parte do 
recipiente. 
 Saturação: o quanto a hemácia consegue ficar 
carregada com O2 (com a hemoglobina) 
Controle da Respiração 
Centro respiratório 
 O tamanho do tórax é alterado pela ação dos 
músculos respiratórios, que se contraem como resultado 
dos impulsos nervosos transmitidos dos centros no 
encéfalo e relaxam na ausência de impulsos nervosos. 
 Estes impulsos nervosos são enviados de grupos 
de neurônios localizados bilateralmente no tronco 
encefálico – o centro respiratório. Ele pode ser dividido 
em 2 regiões: centro respiratório bulbar no bulbo e 
grupo respiratório na ponte. 
 Centro respiratório bulbar: composto por 2 tipos de 
neurônios: grupo dorsal DRG e grupo ventral GRV. 
 Durante a respiração tranquila normal, neurônios do 
GRD produzem impulsos para o diafragma por meio 
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dos nervos frênicos e para os músculos intercostais 
externos. Esses impulsos são liberados em pulsos. 
Quando os impulsos nervosos alcançam o diafragma 
e os músculos intercostais externos relaxam por 
aproximadamente 3s, possibilitando a retração 
passiva dos pulmões e da parede torácica. 
 No GRV temos o complexo pré-Botzinger, o qual 
acreditamos ser essencial na geração do ritmo 
respiratório – como um marca-passo. Os outros 
neurônios do DRV não participam para da respiração 
tranquila normal, apenas na respiração forçada. É 
sinalizado pelo GRD para ativar músculos acessórios 
da respiração. 
 Centro respiratório pontino: coleção de neurônios na 
ponte; os neurônios do GRP são ativados durante 
inspiração e expiração; 
o GRP (ponte) impulsos → GRD (bulbo) 
modifica o ritmo produzido pelo GRV ao se 
exercitar, falar ou dormir. 
Regulação da respiração por quimiorreceptores: 
 Campos Encefálicos superiores 
 Quimiorreceptores bulbares (área quimiossensível): 
respondem a mudanças na concentração de H+ ou 
PCO2 no líquido cerebrospinhal 
 Quimiorreceptores dos corpos carotídeos e aórticos 
(glomos) 
 Reflexo Hering-Breuer (estiramento dos receptores 
nos pulmões) 
 Proprioceptores em músculos e articulações 
 Receptores para o tato, temperatura e dor 
 
 
 
 
 
 
Pâncreas Endócrino 
 O pâncreas é uma glândula mista (endócrina e 
exócrina) 
 Endócrino: hormônios insulina e glucagon (principais) 
 Com estes 2 hormônios, o pâncreas mantém os 
níveis ideais de glicose – a qual é o único combustível 
que pode ser usado pelo cérebro, retina e epitélio 
germinativa das gônadas sexuais (em estado normal) 
 A insulina permite com que os GLUts transportem a 
glicose para dentro da célula por meio da membrana 
celular (diminui os níveis séricos de glicose) 
o Predomina no estado alimentado 
o Aumenta a oxidação da glicose 
o Sintetiza glicogênio, gorduras e proteínas 
 Na célula, temos: canais de vazamento (vazam 
elementos de um lado a outro da membrana), 
transportadores de membrana e receptores de 
membrana 
o Importante: GLUT-4 
 
A glicose sérica aumenta e a insulina aumenta 
juntamente à ela, até certo ponto – após o “platô” 
temos a diabetes 
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Mecanismos básicos do estímulo pela glicose da 
secreção da insulina pelas células beta do pâncreas. 
 O glucagon age no fígado, auxiliando na 
gliconeogênese glicogenólise e cetogênese 
(aumenta os níveis séricos de glicose) 
 
 
Em situações normais: o cérebro é 100% abastecido 
por glicose; em situações de jejum, aproximadamente 
63% dele é abastecido por corpos cetônicos – 
moléculas derivadas da quebra dos ácidos graxos no 
fígado durante períodos de jejum/álcool/exercícios 
prolongados/DM tipo 1 
Alça de regulação da secreção 
hormonal 
 O GH – hormônio de crescimento – é secretado 
pela hipófise após estímulo do GNRH, secretado pelo 
hipotálamo 
 O GH é responsável, por exemplo, pelo reparo 
celular 
 Alguns dos fatores que inibe a secreção de GNRH 
pelo hipotálamo são: glicose sérica aumentada, 
aumento dos ácidos graxos livres do sangue e 
obesidade. 
o Portanto, a diabetes e a obesidade inibem o 
GH, afetando o reparo celular. 
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Microcirculação 
A microcirculação 
 O fluxo sanguíneo de uma metarteríola para os 
capilares e para uma vênula pós-capilar é chamada de 
microcirculação do corpo. A função primária dos 
capilares é a troca de substâncias entre o sangue e o 
líquido intersticial – podem ser chamados de vasos de 
troca 
 O capilar é o menor dos vasos sanguíneos, formam 
curvas em U que conectam o fluxo arterial ao 
retorno venoso. 
 Os eritrócitos passam em fila indiana pelo lúmen 
desses vasos. Eles formam uma rede extensa de 
vasos, ramificados e interconectados, que passam 
entre cada grupo de células do corpo. Essa rede 
constitui uma enorme rede de superfície que entra 
em contato com as células. 
 
Redes capilares: arteríolas → metarteríolas → canais 
preferenciais → capilares → vênulas 
 Os capilares ramificam-se a partir dos canais 
preferenciais, e o fluxo nesses capilares é regulado 
pelos esfíncteres pré-capilares 
 Capilares mais próximos das arteríolas = capilares 
arteriais 
 Capilares mais próximos das vênulas = capilares 
venosos 
 
Esfíncteres pré-capilares: quando se contraem, o fluxo 
diminui, quando se dilatam, o fluxo aumenta 
 
Vasomotilidade 
 O sangue, em geral, não flui de modo contínuo 
pelos capilares; é intermitente, ocorrendo ou sendo 
interrompido em pouco tempo. Isso se chama 
vasomotilidade, que consiste
na contração das 
metarteríolas e dos esfíncteres pré-capilares 
 O fator mais importante para a regulação dessa 
vasomotilidade é a concentração de oxigênio nos tecidos. 
 Quando o consumo de oxigênio pelos tecidos é 
grande, a concentração de O2 cai abaixo do normal e os 
períodos intermitentes aumentam, permitindo que o 
sangue capilar transporte mais O2/nutrientes para os 
tecidos 
 
 Vasodilatação: falta de substrato ou muito resíduo 
metabólico – aumento no CO2, diminuição do pH, 
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diminuição do O2, queda de glicose, aumento de 
lactato. 
 
 Vasoconstrição: substrato em excesso ou pouco 
resíduo metabólico – queda no CO2, aumento do 
pH, aumento de O2, aumento de glicose, diminuição 
de lactato. 
Interstício 
Interstício: 
 1/6 do volume corporal consiste em espaços entre 
células – em conjunto, são referidos como o 
interstício 
 Contém: 
o Feixes de fibras de colágeno: estendem-se 
por longas distâncias pelo interstício; são 
extremamente fortes e fornecem maior 
parte da força tensional dos tecidos 
o Filamentos de proteoglicanos: moléculas 
espiraladas ou retorcidas, extremamente 
finas, compostas por 98% de ácido 
hialurônico e 2% proteínas 
 
 
 Trocas de água, nutrientes e outras substâncias 
entre o sangue e o líquido intersticial por difusão simples: 
é feita por diferença de concentração; quanto maior a 
diferença de concentração, maior será o movimento 
total da substância em uma das direções. 
 Troca de O2, CO2, glicose, aminoácidos e hormônios 
 O2 e nutrientes: se difundem por gradiente de 
concentração para líquido intersticial e então para as 
células do corpo 
 Substâncias hidrossolúveis: passam as paredes dos 
capilares por fendas intercelulares ou fenestração 
(glicose, aminoácidos) 
 Substâncias lipossolúveis: passam as paredes dos 
capilares diretamente pela bicamada lipídica da 
membrana plasmática (O2, CO2, hormônios 
esteroides) 
 Entre o vaso e o interstício: 
o Proteínas – grande, pesada demais pros 
poros – não passam do ambiente vascular 
para o interstício, mas passam do interstício 
para o vaso 
 Pressão efetiva de filtração 
 Pressão coloidosmótica 
 A pressão hidrostática nos capilares tende a 
forçar o líquido e as substâncias nele dissolvidas através 
dos poros capilares para os espaços intersticiais. 
 A pressão osmótica, gerada pelas proteínas 
plasmáticas (pressão coloidosmótica), tende a fazer com 
que o líquido se movimente por osmose dos espaços 
intersticiais para o sangue. Essa pressão impede a perda 
significativa de líquido do sangue para os espaços 
intersticiais. 
 Forças de Starling: forças que determinam se o 
líquido se moverá do sangue para o interstício ou no 
sentido inverso 
o A pressão capilar: tende a forçar o líquido 
para fora, através da membrana capilar 
o Pressão do líquido intersticial: tende a forçar 
o líquido para dentro através da membrana 
capilar (quando positiva) ou para fora 
(quando negativa) 
o Pressão coloidosmótica plasmática capilar: 
tende a provocar a osmose de líquido para 
fora da membrana capilar 
o Pressão coloidosmótica do líquido intersticial: 
tende a provocar osmose de líquido para 
fora através da membrana capilar 
 Se a soma das forças (pressão efetiva de filtração) 
por positiva, haverá filtração; se for negativa, 
ocorrerá absorção. 
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