Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Victori� Karolin� Libori� Card�� 2° � 3° seman� d� desenvolviment� embrionári� Formação da cavidade amniótica: ● Âmnio e cavidade amniótica: Com a progressão da implantação do blastocisto, surge um pequeno espaço no embrioblasto; o primórdio da cavidade amniótica. Logo, as células amniogênicas (formadoras do âmnio), os amnioblastos, se separam do epiblasto e formam o âmnio, que reveste a cavidade amniótica. OBS: Âmnio - produzido pelos amnioblastos (formados pelos epiblastos), constitui o revestimento epitelial do cordão umbilical e o líquido amniótico, que desempenha importante papel no crescimento e no desenvolvimento fetal (essa etapa de desenvolvimento é lá na frente, mas já é formada agora) Formação do disco embrionário: Ocorrem mudanças morfológicas no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar de células achatadas: o disco embrionário, que é formado por duas camadas: o Epiblasto: camada mais espessa, constituída de células cilíndricas altas, voltadas para a cavidade amniótica. o Hipoblasto: células cuboides, voltadas para a cavidade blastocística, formando a membrana de Heuser nesse revestimento da cavidade, concebendo o endoderma primitivo e constituindo futuramente o saco vitelino. Formação da vesícula umbilical: É formada pela membrana exocelômica e pelo hipoblasto. OBS: A vesícula umbilical e a cavidade amniótica possibilitam os movimentos morfogenéticos das células do disco embrionário. OBS: a blastocele muda de nome e passa a se chamar cavidade exocelômica, pois aumenta a camada de células que a envolve, agora tem o citotrofoblasto (que já tinha) e a camada de células do hipoblasto, formando a membrana exocelômica (formada por mudanças morfológicas dos hipoblastos, que deixam de ser cuboides e passam a ser tipo pavimentosos). Lacunas: São pequenos espaços no sincício preenchidos pelo embriotrofo, uma mistura de sangue materno, proveniente dos capilares endometriais rompidos, e de restos celulares das glândulas uterinas erodidas, que chega ao disco embrionário por difusão e fornece material nutritivo para o embrião. Primeira circulação uteroplacentária (primitiva): Estabelecida pela comunicação dos capilares endometriais rompidos com as lacunas no sinciciotrofoblasto. OBS: O sangue oxigenado passa para as lacunas a partir das artérias endometriais espiraladas, e o sangue pouco oxigenado é removido das lacunas pelas veias endometriais. Reação decidual São transformações que ocorrem com as células do tecido conjuntivo endometrial: elas incham, devido ao acúmulo de glicogênio e lipídios no citoplasma. A principal função da reação decidual é fornecer nutrientes para o embrião e um local imunologicamente privilegiado para o concepto. Sinusóides maternos: São vasos terminais de paredes finas e mais largos do que os capilares normais, formados pela congestão e dilatação dos capilares endometriais. A formação dos vasos sanguíneos no estroma endometrial (estrutura de tecido conjuntivo) está sob a influência do estrogênio e da progesterona. OBS: o celoma extraembrionário divide o mesoderma extraembrionário em duas camadas: o mesoderma somático extraembrionário, que reveste o trofoblasto e cobre o âmnio; e o mesoderma esplâncnico extraembrionário em torno da vesícula umbilical. Saco coriônico: é onde o embrião, o saco vitelínico e o amniótico estão suspensos pelo pedículo (cordão umbilical primitivo). Assim, ao final da 2º semana surgem as vilosidades coriônicas primárias, formadas pela proliferação dos citotrofoblastos. Ademais, nos exames transvaginais quanto mais espesso o saco coriônico, menos sangue tem e menor é a nutrição, gerando uma gravidez de risco. Ou seja, o saco coriônico é importante para ver o desenvolvimento da gravidez. Vilosidades coriônicas primárias: São extensões do citotrofoblasto que proliferam e crescem para dentro do sincício. ● Qual a importância de analisar as vilosidades coriônicas? As vilosidades coriônicas formarão arteriocapilares que tem comunicação com o sangue materno, com o intuito de nutrir e transportar O2 ao feto. Assim, nos exames transvaginais quanto mais espesso o saco coriônico, menos sangue tem e menor é a nutrição, gerando uma gravidez de risco. Ou seja, o saco coriônico é importante para ver o desenvolvimento da gravidez. Córion: É a junção do mesoderma somático extra-embrionário, com o trofoblasto e o sinciciotrofoblasto, formando a parede do saco vitelino. Saco vitelínico: Formado pela cavidade exocelômica (por meio de sua compactação, por causa da formação da mesoderma extra-embrionária), transfere nutrientes para o embrião durante a 2º e a 3º semana; é o sítio de origem das células germinativas primordiais e é incorporado futuramente como o intestino (incorporado pois ele é formado do lado de fora, então o saco vitelínico engloba esse intestino primitivo ainda quando é um embrião, durante a 4º semana). OBS: Um embrião de 14 dias ainda tem o formato de um disco embrionário bilaminar plano, mas as células hipoblásticas de uma área localizada são agora cilíndricas e formam a placa pré-cordal. Essa placa indica o local da boca e é um importante organizador da região da cabeça. Pedúnculo embrionário: Estrutura derivada da mesoderme extra-embrionária que formará o cordão umbilical. Placenta prévia: A implantação do blastocisto no segmento inferior do útero, próximo ao óstio interno do colo, resulta em placenta prévia, uma placenta que cobre parcial ou totalmente o óstio. A placenta prévia pode causar sangramento por causa da sua separação prematura durante a gravidez ou no momento do parto. Gastrulação e linha primitiva: Indicação pela formação da linha primitiva que se forma por um espessamento de células do epiblasto na região caudal do embrião, em direção a cranial. A medida que essas células vão sofrendo invaginações, uma camada celular é formada entre o epiblasto e o hipoblasto, camada essa de células mesentéricas que darão origem ao mesoderma. A partir desse momento o disco embrionário será composto por um disco trilaminar, formado pela endoderme (que era o hipo), pela mesoderme e pela ectoderme (que era o epiblasto). O mesoderme ocupará toda a região entre o hipoblasto e o epiblasto, exceto em 2 regioes: na membrana cloacal e na membrana orofaríngea, nessas duas regiões o contato entre a ectoderme e a endoderme é direto. Nesse momento já se notam as regiões do embrião: a linha primitiva indica a região dorsal, o endoderma a região ventral, a direção da linha primitiva (ou o local da placa precordal) a região cranial e a porção caudal é o local de início da linha primitiva. Ectoderma embrionário: Dará origem à epiderme, aos sistemas nervosos central e periférico, aos olhos e ouvidos internos, às células da crista neural e a muitos tecidos conjuntivos da cabeça. Mesoderma embrionário: Dará origem a todos os músculos esqueléticos, às células sanguíneas, ao revestimento dos vasos sanguíneos, à musculatura lisa das vísceras, ao revestimento seroso de todas as cavidades do corpo, aos ductos e órgãos dos sistemas genitais e excretor e à maior parte do sistema cardiovascular. No tronco, ele é a fonte de todos os tecidos conjuntivos, incluindo cartilagens, ossos, tendões, ligamentos, derme e estroma (tecido conjuntivo) dos órgãos internos. Endoderma embrionário: É a fonte dos revestimentos epiteliais dos sistemas respiratório e digestório, incluindo as glândulas que se abrem no trato digestório e as células glandulares de órgãos associados ao tratodigestório, como o fígado e o pâncreas. Tipos de gravidez quando a implantação não é no útero: ● Gravidez ectópica: Se dá quando o blastocisto se implanta na tuba uterina. Esse fenômeno é mais recorrente em mulheres acima dos 35 anos e causa os mesmos sintomas de uma gravidez normal, com a exceção de dores abdominais, sangramentos anormais,irritação do peritônio pélvico (geralmente confundida com apendicite) e uma menor produção de HCG. A detecção desse tipo de gravidez se dá por ultra-sonografia endovaginal. ○ Causas e consequências da gravidez ectópica: geralmente as causas estão relacionadas com fatores que retardam ou impedem o transporte do zigoto em clivagens para o útero, como a adesão a mucosa e bloqueios resultantes de cicatrização por infecção da cavidade pélvica abdominal. Esse tipo de gravidez não ultrapassa a 8º semana de gestação, levando a uma ruptura da tuba com hemorragia na cavidade peritoneal. Gravidez abdominal: O blastocisto se implanta na ampôla ou nas fímbrias e são expulsos para a cavidade peritoneal, implantando-se na bolsa retrouterina (bolsa do peritônio entre o reto e o útero). Em casos especiais o feto pode nascer vivo por incisão abdominal, além disso geralmente a placenta se prende a órgãos abdominais causando sangramento intraperitoneal. Formação da notocorda: Iniciado pela formação do processo notocordal, formado por células da endoderme na região da mesoderme. Assim, o processo notocordal, sinalizado pela linha primitiva, se estende até a região da placa precordal e quando lá chega a notocorda começa a regredir e formar a fosseta primitiva, que começa a se estender. A partir daqui o processo notocordal tem um canal notocordal, formado pela expansão da fosseta primitiva, que passa a ser um tubo oco. Com a formação desse tubo existem duas regiões importantes: o teto, que está em contato direto com a ectoderme e o assoalho, que está em contato direto com a endoderme. Dando continuidade ao processo, forma-se o canal neuroentérico, a partir da degeneração da camada da mesoderme que estava em contato com a endoderme, dando uma comunicação direta da fosseta com o saco vitelino. Agora, o que antes era o tubo notocordal virará a placa notocordal, que começa a se dobrar surgindo a notocorda. ● Função da notocorda: Sua função é definir o eixo primitivo do embrião, dando a ele certa resistência (futura coluna vertebral). Além disso, emite sinais indutivos para a diferenciação da mesoderme e da ectoderme e formará o núcleo puposo dos discos intervertebrais com a sua degeneração. ● Sobre a notocorda: É um cordão de tecido conjuntivo que apresenta a primeira estrutura de sustentação do corpo, sendo substituída progressivamente pelo aparecimento da coluna vertebral. Além disso, a notocorda funciona como um indutor primário (centro de sinalização) no embrião inicial. O desenvolvimento da notocorda induz o ectoderma embrionário sobreposto a se espessar e formar a placa neural, o primórdio do SNC. Teratoma sacrococcígeo: Remanescentes da linha primitiva podem persistir e dar origem a um teratoma sacrococcígeo. Um teratoma é um tipo de tumor de células germinativas que pode ser benigno ou maligno. Como eles são derivados de células pluripotentes da linha primitiva, esses tumores contêm tecidos derivados de todas as três camadas germinativas em estágios variados de diferenciação. Alantoide: O mesoderma do alantoide se expande para baixo do córion e forma os vasos sanguíneos que servirão à placenta. A porção proximal do divertículo (invaginação) do alantoide original persiste durante a maior parte do desenvolvimento como um cordão, o úraco, que se estende da bexiga até a região umbilical. O úraco é representado nos adultos pelo ligamento umbilical mediano. Os vasos sanguíneos do alantoide tornam-se as artérias umbilicais. Placa neural: Conforme a notocorda se desenvolve, ela induz o ectoderma localizado acima a se espessar e formar uma placa neural alongada de células epiteliais espessas. O neuroectoderma da placa dará origem ao SNC, ao encéfalo e à medula espinhal. Inicialmente, a placa neural corresponde em comprimento à notocorda subjacente e seu desenvolvimento vai em direção à região cefálica. Conforme a notocorda se alonga, a placa neural se amplia e, então, se estende cranialmente até a membrana bucofaríngea Posteriormente, a placa neural se estende além da notocorda. Aproximadamente no 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do seu eixo central para formar o sulco neural, com as pregas neurais em ambos os lados. As pregas neurais se tornam particularmente proeminentes na extremidade cranial do embrião e são o primeiro sinal do desenvolvimento do encéfalo. Ao final da terceira semana, as pregas neurais se movem e se fusionam transformado a placa neural em tubo neural. O tubo neural se separa do ectoderma superficial assim que as pregas neurais se fusionam. Crista neural: Conforme o tubo neural se separa do ectoderma, as células da crista neural formam uma massa achatada irregular, a crista neural, entre o tubo neural e o ectoderma acima. A crista neural logo se separa em porção direita e esquerda, e estas se deslocam para os aspectos dorsolaterais do tubo neural; nesse local elas dão origem aos gânglios sensoriais dos nervos espinhais e cranianos. OBS: A sinalização Wnt/β-catenina ativa o gene homeobox GBX2 e é fundamental para o desenvolvimento da crista neural. Somitos: Próximo ao final da terceira semana, o mesoderma paraxial se diferencia, se condensa e começa a se dividir em corpos cuboides pareados, os somitos, que se formam em uma sequência craniocaudal. Eles dão origem à maior parte do esqueleto axial e à musculatura associada, assim como à derme da pele adjacente. Como os somitos são bem proeminentes durante a quarta e a quinta semanas, eles são utilizados como um dos vários critérios para a determinação da idade do embrião. Celoma intraembrionário: O primórdio do celoma intraembrionário (cavidade do corpo do embrião) aparece como espaços celômicos isolados no mesoderma intraembrionário lateral e no mesoderma cardiogênico (coração em formação). Esses espaços logo se juntam para formar uma única cavidade em formato de ferradura, o celoma intraembrionário, que divide o mesoderma lateral em duas camadas: ● Uma camada somática ou parietal de mesoderma lateral localizado abaixo do epitélio ectodérmico, que é contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste o âmnio. ● Uma camada esplâncnica ou visceral de mesoderma lateral localizado adjacente ao endoderma, que é contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste a vesícula umbilical. O mesoderma somático e o ectoderma embrionário acima formam a parede do corpo do embrião ou somatopleura, enquanto o mesoderma esplâncnico e o endoderma embrionário abaixo formam o intestino embrionário ou esplancnopleura. Durante o segundo mês, o celoma intraembrionário se divide em três cavidades corporais: cavidade pericárdica, cavidades pleurais e cavidade peritoneal. Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular: É a formação de vasos sanguíneos na mesoderme extraembrionária do saco vitelino, no pedículo do embrião e no córion, a partir de angioblastos (células formadoras de vasos). Os angioblastos se agregam para formar aglomerados celulares angiogênicos isolados, ou ilhotas sanguíneas, que são associados à vesícula umbilical ou com os cordões endoteliais dentro do embrião. Assim, pequenas cavidades aparecem dentro das ilhotas sanguíneas e dos cordões endoteliais pela confluência das fendas intercelulares desenvolvendo uma circulação uteroplacentária primordial. Vasculogênese: É a formação de novos canais vasculares pela reunião de angioblastos. ● Passos da vasculogênese: 1. Células mesenquimais se diferenciam em angioblastos que se agregam e formam grupos de células angiogênicas, as ilhotas sanguíneas, associadas ao saco vitelino ou aos cordões endoteliais. 2. Formação de pequenas cavidades a partir das ilhotas sanguíneas. 3. Os angioblastosse achatam, tornando-se células endoteliais que, quando dispostas, formam o endotélio. 4. Essas cavidades revestidas por endotélio se fundem e formam redes de canais endoteliais(vasculogênese). Células sanguíneas: Se desenvolvem a partir das células endoteliais dos vasos à medida que se desenvolvem nas paredes do saco vitelino e do alantoide. OBS: as células mesenquimais que circundam os vasos sanguíneos endoteliais primitivos diferenciam-se em elementos musculares e conjuntivos. Angiogênese: É a formação de novos vasos pelo ramificação de vasos preexistentes. Formação do coração: Formam-se um par de canais longitudinais revestidos por endotélio, os tubos cardíacos endocárdicos, que ao se fundirem formam o tubo cardíaco primitivo. O coração tubular se une aos vasos sanguíneos do embrião, do pedículo, do córion e do saco vitelino para formar o sistema cardiovascular. Desenvolvimento das vilosidades coriônicas terciárias: O mesênquima penetra as vilosidades primárias, formando um eixo central de tecido mesenquimático, formando um eixo central de tecido mesenquimático, formando as vilosidades coriônicas secundárias recobrindo toda a superfície do saco coriônico. Assim, quando os vasos sanguíneos tornam-se visíveis nas vilosidades coriônicas, essas tornam-se terciárias. OBS: os capilares das vilosidades coriônicas fundem-se formando redes arteriocapilares que se conectam ao coração do embrião através de vasos que se diferenciam no mesênquima do córion e no pedículo do embrião. OBS: o sangue fetal nos capilares está separado do sangue materno pelo tecido conjuntivo embrionário, pelo citotrogoblasto e pelo sinciciotrofoblasto. Questõe� Uma mulher tomou uma alta dose de estrogênio (duas vezes por dia) para interromper uma possível gestação. ✹ Se tivesse ocorrido fecundação, qual seria o mecanismo de ação desse hormônio? A implantação é regulada por um delicado equilíbrio entre estrogênio e progesterona. As grandes doses de estrogênio iriam perturbar esse equilíbrio. A progesterona faz com que o endométrio cresça mais espesso e mais vascularizado para que o blastocisto possa incorporar-se e ser nutrido adequadamente ✹ Explique o mecanismo de ação do tratamento hormonal para interromper uma gravidez: Geralmente esses hormônios interferem na implantação do blastocisto, bloqueando a produção de progesterona pelo corpo lúteo. ✹ Quão cedo uma gravidez pode ser detectada? A gestação pode ser detectada no final da segunda semana após a fecundação usando testes de gravidez altamente sensíveis. A maioria dos testes depende da presença de um fator gestacional precoce no soro materno. A gravidez precoce também pode ser detectada por ultrassonografia. Uma mulher com 23 anos de idade consultou o médico por causa de uma forte dor abdominal na região inferior direita. Ela relatou não ter tido duas menstruações. Foi feito o diagnóstico de gestação ectópica. ✹ Quais técnicas podem ser utilizadas para confirmar esse diagnóstico? A ultrassonografia endovaginal é geralmente utilizada para detectar as gestações tubárias ectópicas. ✹ Qual é o local mais provável de uma implantação extrauterina? Mais de 95% das gestações ectópicas estão na tuba uterina, e 60% delas são na ampola da tuba. ✹ Como você imagina que o médico trataria essa condição? O cirurgião provavelmente executará uma cirurgia laparoscópica para remover a tuba uterina contendo o concepto ectópico. Uma menina nasceu com um grande tumor situado entre o ânus e o sacro. Um diagnóstico de teratoma sacrococcígeo foi feito e a massa foi removida cirurgicamente. ✹ Explique por que esses tumores contêm frequentemente vários tipos de tecidos derivados das três camadas germinativas? Os teratomas sacrococcígeos surgem a partir de remanescentes da linha primitiva. Como as células da linha primitiva são pluripotentes (podem dar origem a mais de um órgão ou tecido), os tumores contêm diferentes tipos de tecido derivados de todas as três camadas germinativas. Quais problemas uma gestante nas primeiras semanas da gravidez pode ter ao beber uma taça de vinho: Ela pode causar ao seu bebê problemas relacionados à coluna vertebral e à má formação cranial do SNC e do SNP, por conta da formação da notocorda que ocorre na terceira semana do desenvolvimento na fase de gastrulação e por conta da indução que ela faz para que surja a tubo neural e seus anexos. O que podemos ver em um ultrassom da terceira semana, quais as estruturas? No ultrassom da terceira semana identifica-se o córion, o saco coriônico, as vilosidades coriônicas, os somitos e o saco vitelino. Como se identifica a gravidez na terceira semana de desenvolvimento embrionário? Pode se identificar a partir das altas concentrações do hormônio HCG, produzido pelo sinciciotrofoblasto, que a partir da segunda semana já está em quantidade suficiente para ser notado em um teste de gravidez. Além disso, no ultrassom é possível identificar o córion, o saco coriônico, as vilosidades coriônicas, os somitos, o amnio e o saco vitelino. Quais são os critérios adotados para se estimar a idade do embrião na segunda/terceira semana do desenvolvimento embrionário? Na segunda semana é feita uma transvaginal para medir o diâmetro do saco coriônico, a fim de avaliar o quadro de desenvolvimento do embrião e de seus anexos. Já na terceira semana, faz-se a contagem dos pares de somito. Tumor sacroccígeo: Está relacionado com a regressão incompleta da linha primitiva Espinha bífida: Má formação no fechamento do tubo neural na parte cloacal. Anencefalia: É a ausência do desenvolvimento do encéfalo, causado por problemas no fechamento do tubo neural na região cranial.
Compartilhar