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RELATÓRIO - AULA PRÁTICA 01

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA
CURSO: AGRONOMIA E BIOTECNOLOGIA
TURMA: 03
DATA: 20/11/2019
DOCENTE: ZILVAM MELO DOS SANTOS
AULA PRÁTICA 01: UTILIZAÇÃO DE VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA
DISCENTES: FRANCISCO IGO DIAS EVANGELISTA
 PAULO RICARDO DE OLIVEIRA ALVES
MOSSORÓ
2020
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	OBJETIVOS	3
2.1.	OBJETIVOS GERAIS	3
2.2.	OBJETIVOS ESPECÍFICOS	3
3.	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	4
 3.1. VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS BÁSICOS	4
 3.2.	 AFERIÇÃO DE MENISCO	12
4.	MATERIAIS E REAGENTES	13
5.	PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	14
6.	RESULTADOS E DISCUSSÕES	15
7.	CONCLUSÃO	33
8.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	33
 
1. INTRODUÇÃO
	Um dos principais fatores para o sucesso de um experimento é conhecer os materiais, normas, equipamentos e procedimentos de segurança de um laboratório de química. Tendo em vista tal observação é de suma importância o estudo das vidrarias e suas funções, seu modo de higienização e manejo adequado, e diferenciação de cada vidraria bem como a sua finalidade, como por exemplo, uma pipeta que serve para a transferência de reagentes pode ser do tipo volumétrica ou graduada e um bom profissional deve conhecer e avaliar qual a mais apropriada para o experimento em curso. Também deve ser observado os equipamentos que são utilizados, sua maneira correta de manuseio bem como todos os protocolos e equipamentos de segurança visando dentro do laboratório prevenir acidentes e minimizar ao máximo os danos causados por um (COSTA, 2013).
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVOS GERAIS
	Observar e compreender sobre as vidrarias e equipamentos básicos do laboratório químico, e aprender como manuseá-los adequadamente para que possa-se desenvolver quaisquer procedimentos experimentais futuros.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•	Compreensão das vidrarias de laboratório químico e equipamentos básicos;
•	Aprender o processo de uso de uma pipeta, levando em consideração o uso de pera e a medição do menisco;
•	Entender as etapas para utilização de uma balança analítica digital.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
3.1. VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS 
	Os materiais de um laboratório precisam ser de materiais que não reajam facilmente com as substâncias dos experimentos, por isso as vidrarias são feitas desse material, porém deve-se ter muito cuidado com o mesmo, pois o vidro não tem boa resistência contra pancadas, principalmente quando usado em equipamentos pequenos e que requerem uma espessura fina em sua parede, o que ocorre com certa frequência em um laboratório de química (VIDRARIAS, 2012).
	Equipamentos de laboratório tem a característica de serem precisos, usando de tecnologias que diminuam a interferência de fatores externos que possam alterar o resultado do experimento. Apesar de todo esse cuidado todo equipamento deve ser manuseado com cuidado para se evitar ou diminuir ao máximo danos causados por acidentes, pois cada equipamento por mais simples que seja tem um potencial de ferir seja através de manuseio de equipamentos elétricos que podem causar choques, há ainda os que funcionam com fogo ou aquecem determinados componentes, outros que usam motores e provocam rotações. Considerando-se também o perigo dos reagentes para a saúde da pessoa ou do equipamento utilizado (MACHADO, 2008).
QUADRO 1: Vidrarias e equipamentos
	
	Béquer: É de uso geral em laboratório, servindo para dissolver substâncias, efetuar reações químicas, aquecer líquidos, etc. Também pode ser aquecido utilizando o bico de Bunsen em conjunto com a manta aquecedora.
	
	Erlenmeyer: Tem as mesmas finalidades que o béquer ao fazer titulações, aquecer líquidos e dissolver substâncias, dentre outras, mas tem a vantagem de permitir a agitação manual – o seu afunilamento em cima anula o risco de perda de material.
	
	Balão de Fundo Redondo: Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a um rotaevaporador. Utilizado também em reações com desprendimentos gasosos.
	
	Balão De Fundo Chato : Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé e a manta aquecedora.
	
	Balão de Destilação: É utilizado em destilações simples ou fracionado; o braço do balão é então ligado ao condensador.
	
	Bastão de Vidro: Serve para agitar ou transferir líquidos de um recipiente a outro. Ela é feita de vidro para não causar uma reação química na substância em questão.
	
	Balão Volumétrico: Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções com precisão em laboratório. É utilizado para preparo de soluções e para medir com precisão um volume único e fixo descrito no balão.
	
	Bureta: É um equipamento calibrado para medir o volume de líquidos precisamente. Ela é graduada em décimos de milímetro e é muito utilizada em titulações.
	
	Condensador: Utilizado na destilação tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos. Os mais comuns são os de Liebig (retos), mas há também o de bolas e de serpentina. É comumente utilizado em conjunto com o balão de destilação.
	
	Funil de Buchner: Acoplado ao kitassato e munido de papel de filtro é usado nas filtrações a vácuo.
	
	Funil Haste Longa: Ele é feito de vidro e é utilizado na transferência de substâncias entre recipientes e na filtragem de substâncias como o auxílio de um filtro de papel.
	
	Funil de Separação: O funil de bromo é utilizado para separar líquidos não miscíveis, ou seja, através da decantação. A torneira embutida nele permite que seja separado com facilidade.
	
	Kitassato: Utilizado em conjunto com o funil de Büchner em filtrações a vácuo. Compõe a aparelhagem das filtrações a vácuo. Sua saída lateral se conecta a uma trompa de vácuo. É utilizado para uma filtragem mais veloz, e também para secagem de sólidos precipitados.
	
	Pipeta Graduada: Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida e não apresenta precisão na medida. Mede volumes variáveis e não pode ser aquecida.
	
	Pipeta Volumétrica: Usada para medir e transferir volume de líquidos, não podendo ser aquecida, pois possui grande precisão de medida. Mede um único volume, o que caracteriza sua precisão.
	
	Placa de Petri: Peças de vidro ou plástico. Utilizadas para desenvolver meios de cultura bacteriológicos e para reações em escala reduzida e também para observar a germinação das plantas e de grãos de pólen ou o comportamento de pequenos animais, entre outros usos.
	
	Proveta Graduada: A proveta é um instrumento preciso e, portanto, altamente recomendado para medição de líquidos. Pode ser encontrada em volumes de 25 até 1000ml. Não pode ser aquecida.
	
	Tubo de Ensaio: Nele podem ser feitas reações em pequena escala e pode ser aquecido diretamente sob a chama do bico de Bunsen.
	
	Vidro de Relógio: Peça de Vidro de forma côncava é usado em análises e evaporações em pequena escala, além de auxiliar na pesagem de substâncias não voláteis e não higroscópicas. Não pode ser aquecida diretamente.
	
	Almofariz com Pistilo: Usado na trituração e pulverização de sólidos em pequena escala.
	
	Anel ou Argola: Preso à haste do suporte universal, sustenta o funil na filtração.
	
	Bico de Bunsen: É a fonte de aquecimento utilizada no laboratório. Não devem ser utilizadas substâncias inflamáveis.
	
	Cadinho: Geralmente é feito de porcelana. Serve para calcinação (aquecimento a seco e muito intenso) de substâncias. Poder ser colocado em contato direto com a chama do bico de Bunsen. Suporta altas temperaturas (acima de 500°C), dependendo do material que foi construído, ferro, chumbo, platina ou porcelana.
	
	Cápsula de Porcelana: Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções e na secagem de substâncias. Podem ser utilizadas em estufas desde que se respeite o limite de no máx. 500°C.
	
	Conta Gotas: Utilizado
quando se deseja adicionar a uma reação/solução apenas algumas gotas de um determinado líquido, que pode ser um indicador, ou solvente, etc.
	
	Espátulas e Colheres: Utilizadas para transferência de sólidos, são encontradas em aço inox, porcelana, níquel, osso e pp.
	
	Papel Filtro: Serve para separar sólidos de líquidos. O filtro deve ser utilizado no funil comum.
	
	Pinça de Madeira: Utilizada para segurar tubos de ensaio em aquecimento, evitando queimaduras nos dedos.
	
	Pinça Metálica ou Tenaz: Serve para manipular objetos aquecidos.
	
	Pera: Acoplado a uma pipeta ajuda a “puxar” e a “expelir” pequenos volumes de líquidos.
	
	Pisseta ou Frasco Lavador: Frasco de plástico usado para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes.
	
	Suporte Universal: É empregado na sustentação de peças e sistemas. Ele pode segurar, por exemplo, a bureta ou o funil de bromo.
	
	Medidor de pH: Também chamado de pHmetro, mede o pH de uma solução. É constituído basicamente por um eletrodo e um circuito potenciômetro.
	
	Manta Aquecedora: Equipamento usado juntamente com um balão de fundo redondo; é uma fonte de calor que pode ser regulada quanto à temperatura.
	
	Garra Dupla: Utilizada para fixar buretas durante a utilização.
	
	Garra de Condensador: Espécie de braçadeira que prende o condensador ou outras peças, como balões, erlenmeyers e outros à haste do suporte universal.
	
	Estufa: Com controle de temperatura através de termostato é utilizada para a secagem de material; costuma alcançar até 300°C.
	
	Estante para Tubos de Ensaio: É usada para suporte dos tubos de ensaio.
	
	Balança Analítica: É usada para se obter massas com alta exatidão. Balanças semi-analíticas são também usadas para medidas nas quais a necessidade de resultados confiáveis não é crítica.
	
	Agitador Magnético: Utilizado no preparo de soluções e em reações químicas quando se faz necessário uma agitação constante ou aquecimento.
Fonte: (Vidrarias de laboratório, 2012). 
3.2. AFERIÇÃO DE MENISCO
	O menisco é o ponto de curvatura máxima ou mínima de um líquido que ocorre em um instrumento volumétrico. Este tipo de curvatura pode ocorrer de duas formas, uma é côncava, ou seja, quando sua adesão é menor que a força coesiva, por exemplo: líquido incolor; a outra é convexa, que é diferente de côncava, sua coesão é menor que a força de adesão, Por exemplo, líquidos escuros (RAMOS, 2014).
 Fonte: (Biomedicina no Brasil, 2014).
	Para medir o volume em qualquer equipamento utilizado para esse fim no laboratório, a leitura do menisco é muito importante. Por este motivo, é muito importante usar o instrumento corretamente para evitar o maior número de erros de leitura possível. A maioria dos instrumentos volumétricos usam leituras do menisco através da linha de medição. Para o método de leitura correto, os olhos devem estar no mesmo nível para aumentar o volume A condição é que o menisco seja visto de baixo e o menisco seja visto de cima (RAMOS, 2014).	
4. MATERIAIS E REAGENTES
1. MATERIAIS
22
· Béquer;
· Espátula;
· Erlenmeyer;
· Pisseta;
· Bastão de vidro;
· Tubo de ensaio;
· Garra para tubo de ensaio;
· Suportes para tubo de ensaio;
· Funil de vidro;
· Kitassato;
· Vidro de relógio;
· Placas de Petri;
· Pérolas de ebulição;
· Funil de bromo ou funil de separação;
· Balão de fundo chato;
· Balão de destilação;
· Termômetro de vidro;
· Termômetro digital;
· Bico de Bunsen;
· Condensador;
· Condensador de bola;
· Proveta;
· Balão volumétrico;
· Pipeta de Pasteur;
· Pipeta;
· Pera;
· Suporte universal;
· Garra metálica; 
· Argola metálica; 
· Chapa aquecedora;
· Agitador magnético;
· Béquer;
· Barra magnética; 
· Banho termostático;
· Balança analítica digital.
2. REAGENTES 
· Água destilada 
· Cloreto de Sódio 
Frase R: 36 – Irritante para os olhos.
Frase S: 2-24-25-26-46 - Manter longe do alcance das crianças. Evitar o contato com a pele e os olhos. Em caso de contato com os olhos, enxaguar imediatamente com grande quantidade de água e avisar o médico. Se ingerido, avisar o médico imediatamente e mostrar este reservatório ou o rótulo. 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
	Primeiramente, foram apresentadas as vidrarias e os equipamentos mais comuns num laboratório de Química, mas também foi apresentado instrumentos auxiliares muito utilizados como: pera, espátula, suporte universal, bico de bünsen e garra para tubo de ensaio. Em seguida foi demostrado como se devem utilizar vidrarias de medição de volumes precisos como: a pipeta graduada, a bureta e a proveta. E aproveitando mostrou-se também como se deve aferir o menisco. E por fim foi demostrado como utilizar a balança analítica digital.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
	Na aula foram apresentadas as vidrarias mais utilizadas em um laboratório de química, para que servem e como são utilizadas no dia-a-dia do laboratório. Os seguintes equipamentos:
· Béquer;
Figura 1 – Béquer.
Fonte: Autoria própria.
	Usa-se o béquer para misturas, armazenagem de líquidos, dissolver sólidos entre outros usos gerais.
· Espátula;
Figura 2 - Espátula.
Fonte: Autoria própria.
	Tem como sua principal função a transferência de materiais sólidos.
· Erlenmeyer;
Figura 3 – Erlenmeyer.
Fonte: Autoria própria.
Ideal para misturas, pois seu corpo maior que a boca dá mais segurança ao agitar o mesmo, também para aquecimento de reagentes.
· Pisseta;
Figura 4 - Pisseta.
Fonte: Autoria própria.
Vidraria usada para armazenamento de reagentes.
· Bastão de vidro;
Figura 5 - Bastão de vidro.
Fonte: Autoria própria.
	Auxilia na homogeneização da mistura e também auxilio para transferir líquidos entre recipientes.
· Tubo de ensaio;
Figura 6 - Tudo de ensaio.
Fonte: Autoria própria.
Usa-se em reações que não demandam uma vidraria de grande volume.
· Garra para tubo de ensaio; 
 Figura 7 - Garra para tubo de ensaio.
Fonte: Autoria própria.
	Usa-se para auxiliar ao segurar o tubo de ensaio.
Suportes para tubo de ensaio;
Figura 8 - Suportes para tubo de ensaio.
 Fonte: Autoria própria.
Servem para encaixar os tubos de ensaio para quando precisa deixá-los com algum reagente descansando ou outras situações que precisem do tubo estabilizado.
· Funil de vidro;
Figura 9 - Funil de vidro.
Fonte: Autoria própria.
	Auxilia o transporte de líquidos entre recipientes.
· Kitassato;
Figura 10 - Kitassato.
Fonte: Autoria própria.
	Junto com uma mangueira e uma bomba a vácuo ele é utilizado para filtrações à vácuo.
· Vidro de relógio;
 Figura 11 - Vidro de relógio.
Fonte: Autoria própria.
	Usa-se para cobrir béqueres, afim de proteger os reagentes contra contaminação de algo que possa cair dentro do recipiente bem como para a evaporação de pequenas quantidades de substância.
· Placas de Petri;
Figura 12 - Placas de Petri.
Fonte: Autoria própria.
	Para experimentos com pouco material e para deixar cristais filtrados em repouso.
· Pérolas de ebulição; 
Figura 13 - Pérolas de ebulição.
Fonte: Autoria própria.
· Funil de bromo ou funil de separação;
Figura 14 - Funil de bromo ou funil de separação.
Fonte: Autoria própria.
	Utilizado para separação de misturas heterogêneas, onde controlasse a passagem do líquido e fecha-se a torneira.
· Balão de fundo chato;
Figura 15 - Balão de fundo chato.
Fonte: Autoria própria.
Para aquecer reagentes, preparo de soluções que precisem ser agitadas e também reações que acontecem liberação de gases.
· Balão de destilação;
Figura 16 - Balão de destilação.
Fonte: Autoria própria.
Usado para a separação, através de ebulição, de uma mistura onde um reagente é mais volátil que outro.
· Termômetro de vidro;
Figura 17 - Termômetro de vidro.
Fonte: Autoria própria.
	Através da dilatação do mercúrio no seu interior, mede a temperatura ou a variação de temperatura nos experimentos.
· Termômetro digital;
Figura 18 - Termômetro digital.
Fonte: Autoria própria.
	Assim como o termômetro de vidro
mede a temperatura e a variação de temperatura nos experimentos, mas de maneira digital.
· Bico de Bunsen;
Figura 19 - Bico de Bunsen.
Fonte: Autoria própria.
Para o aquecimento dos reagentes, acoplando-o a uma rede de gás.
· Condensador;
Figura 20 - Condensador.
Fonte: Autoria própria.
Após acopla-se a uma mangueira com água, usa-se para a liquefação e condensação de gases.
· Condensador de bola;
Figura 21 - Condensador de bola.
Fonte: Autoria própria.
	Com as funções parecidas com o condensador, mas usado em sistemas com refluxo. 
· Proveta;
Figura 22 - Proveta.
Fonte: Autoria própria.
Com a finalidade de medir volumes precisos, foi demostrado com a Proveta a aferição do menisco, em que pretendia-se medir 50 mL de um líquido azul, mas o nível não atingiu a escala desejada. Em seguida, usou-se uma pipeta de Pasteur para adicionar o líquido na Proveta, formando uma curvatura côncava chamada menisco, atingindo o valor de 50 mL e gerando a aferição do menisco.
· Balão volumétrico; 
 Figura 23 - Balão volumétrico
Fonte: Autoria própria.
	Função semelhante aos outros balões, porém tem uma maior precisão pelo fato de ter apenas uma graduação volumétrica.
· Pipeta de Pasteur;
Figura 24 - Pipeta de Pasteur.
Fonte: Autoria própria.
	Usa-se para transferir pequenas quantidades de líquidos.
· Pipeta;
Figura 25 - Pipeta.
Fonte: Autoria própria.
	Utilidade de medir líquidos com precisão, e para transporte de tais líquidos também.
· Pera;
Figura 26 - Pera.
Fonte: Autoria própria.
	Usada junto com a pipeta para medição e transporte de líquidos, seu funcionamento se dá através de três válvulas, A, S e E. Com a Pera acoplada a pipeta, apertar a válvula A e o seu corpo para que se retire todo o ar dentro da pera, em seguida, apertar a válvula S para que o líquido entre na pipeta até a marcação de volume necessária para o seu experimento e quando quiser retirar o material de dentro da pipeta basta apertar a válvula E. Foi demostrada para medição de um líquido azul a utilização pera acoplada na pipeta, onde foi esvaziado o ar contido na pera. Depois foi colocada a pipeta em contato com o líquido de cor azul que estava no béquer. Pressionou-se a válvula S para o líquido subir até a pipeta atingir a capacidade máxima de 10 mL. Deste modo, foi colocado no Erlenmeyer 5 mL do liquido com a pressão da válvula E.
· Suporte universal;
Figura 27 - Suporte universal.
Fonte: Autoria própria.
	Para auxiliar na utilização de ferramentas necessárias para o experimento como garra, argolas e bicos de Bunsen.
· Garra metálica; 
Figura 28 - Garra metálica.
Fonte: Autoria própria.
		Com finalidade de segurar as vidrarias suspensas.
· Argola metálica; 
Figura 29 - Argola metálica.
Fonte: Autoria própria.
	Acopla-se de forma semelhante à garra, mais um suporte para equipamentos.
· Chapa aquecedora;
Figura 30 - Chapa aquecedora.
Fonte: Autoria própria.
	Tem por finalidade aquecer a vidraria e o reagente para a temperatura adequada para realiza-se o experimento.
· Agitador magnético;
Figura 31 - Agitador magnético com aquecimento.
Fonte: Autoria própria.
	Para se homogeneizar através de agitação, com o auxílio de uma barra magnética, e controla a temperatura do experimento.
· Barra magnética; 
Figura 32 - Barra magnética.
Fonte: Autoria própria.
Usa-se junto com o agitador magnético para se homogeneizar uma solução.
· Banho termostático;
Figura 33 - Banho termostático.
Fonte: Autoria própria.
	Aquece ou resfria soluções e substâncias lentamente e por inteiro, principalmente aquelas que não pode ser exposta ao fogo diretamente.
· Balança analítica digital.
Figura 34 - Balança analítica digital.
Fonte: Autoria própria.
	Dentre os equipamentos destaca-se a balança digital de precisão, onde pode se medir a massa de objetos com precisão de quatro casas decimais ou mais depois da vírgula. Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados antes e durante sua utilização, sendo eles: devem ser utilizadas em ambientes com temperatura, correntes de ar e umidade sejam controladas e livre de vibrações; certificar-se que a mesma esteja devidamente nivelada e calibrada, utiliza-se o nível presente na própria balança e os pesos padrão indicadas pela fabricante para tais verificações. Após as verificações anteriores a pesagem e certificar-se que a balança está apta para sua operação o usuário deve primeiro pesar o objeto que será utilizado para armazenar a substância a ser pesada e tarar a balança, inserir cuidadosamente o material a ser pesado centralizando-o no prato da balança, fechar as portas da balança e verificar o valor, se necessário, acrescentar ou retirar um pouco dependendo do valor que foi pesado. Lembrando ainda que o último algarismo mostrado na balança são descartados para fins acadêmicos, pois adota-se essa casa decimal como margem de erro e sempre manter a balança limpa (SPLABOR, 2018). 
	E por fim foi utilizada a balança analítica digital para avaliar a calibração, junto com a utilização de um peso de 200 g. Foi perceptível que estava desequilibrado, quando o peso do material pesou apenas 199,6576 g. Para calibrar, retirou-se o peso e foi clicado na tecla de tarar da máquina. Novamente o peso foi adicionado e teve a medida correta de 200 g. Antes da pesagem do cloreto de sódio ser feita, foi preciso medir a massa do recipiente em que seria colocado o cloreto de sódio, no caso, o béquer. Foi estabilizado e clicou-se em tarar, apagando a massa do béquer. Com a espátula foi colocado uma pequena porção de cloreto de sódio, medindo 0,6538g.
7. CONCLUSÃO
	Foi possível observar e compreender as vidrarias e equipamentos de um laboratório de química, identificando suas determinadas finalidades e como manuseá-los nas operações laborais futuras envolvendo medidas de diversas grandezas, medidas volumétricas, de massa e procedimentos que necessitem de algum tipo de equipamento ou utensílios afim. 
8. REFERÊNCIAS 
COSTA, Lara Oliveira. Segurança de laboratório, vidraria e equipamentos. Fortaleza, 2013. Disponível em: <https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Seguran%C3%A7a-De-Laborat%C3%B3rio-Vidraria-e-Equipamentos/607927.html >. Acesso em: 18 out. 2020.
COMIOTTO, Fátima. Vidrarias e outros equipamentos de laboratório. 2011. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/fatimacomiotto/vidrarias-7723584>. Acesso em: 18/10/2020
RAMOS, marques. Experiências de laboratório. 2014. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/marcusramos007/qumicas-geral-experimental2013-1>. Acesso em: 18/10/2020
SPLABOR. Balança de precisão - cuidados e precauções ao utilizar. 2018. Disponível em:<http://www.splabor.com.br/blog/balanca-de-precisao/cuidados-com-a-balanca-digital-analitica/>. Acesso em: 19 out. 2020.

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