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Medicações Parenterais


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Medicações 
 
↣ Refere-se a todas as vias de administração de 
medicamentos, exceto as enterais. 
↣ É empregado nos medicamentos injetáveis 
usando seringas e agulhas. 
↣ 1ml = 1cm3 = 1cc 
 
 
 
↣ Injeções intramusculares depositam a 
medicação profundamente no tecido muscular, no 
qual é vascularizado e pode absorver rapidamente. 
↣ Essa via fornece uma ação sistêmica, rápida e 
absorção. 
 
Deltoide 
 
Insira a agulha 
de 2/3 dedos 
do processo 
acromial num 
ângulo de 90°. 
Limite: 2ml 
Dorsoglúteo 
(máximo) 
 
Quadrante 
superior 
externo num 
ângulo de 90°. 
Limite: 5ml 
Hochestetter 
(médio e 
mínimo) 
 
Ângulo de 90°. 
Limite: 3ml 
 
 
Face 
Anterior 
Lateral 
da Coxa 
 
É usado em 
lactentes, criancas e 
adultos. É 
contraindicada para 
recem nascidos até 
28 dias. 
Reto 
femoral 
 
Parte anterior da 
coxa. É utilizado em 
RN. 
Ângulo de 60°, 
direção podálica. 
 
↣ Depende de fatores: 
 ↣ Condições da musculatura; 
↣ Volume a ser administrado; 
↣ Tipo de medicação; 
↣ Preferência do paciente; 
 
↣ Mais rápida; 
↣ Aproximadamente 2 a 5ml 
 ↣ Acima de 5ml a solução deve-se dividir a 
dose. 
↣ Pode ocorrer complicações como necrose, 
abcesso, dor tardia, etc. 
 
↣ Paciente com mecanismo de coagulação 
prejudicado; 
↣ Paciente com doença vascular periférica 
oclusiva, edema e choque, porque estas moléstias 
prejudicam a absorção periférica. 
↣ Em locais inflamados, edemaciados ou irritados, 
com manchas de nascenças, tecido cicatrizado, etc. 
↣ Usado para injetar drogas que são irritantes para 
tecidos superficiais: 
 ↣ Deslocar o tecido lateralmente antes da 
aplicação; 
 ↣ Retrair a pele lateralmente (2/3cm) para 
longe do local escolhido; 
 ↣ Injetar lentamente, mantendo a retração 
por 10 segundos afim de impedir que a medicação 
extravase dentro do tecido; 
 ↣ Puxar a seringa e liberar a pele. 
 
 
 
↣ Administrar drogas que não necessitam ser 
rapidamente absorvidas; 
↣ Assegurar dosagem eficiente; 
↣ Assegurar absorção continua e segura do 
medicamento. 
 
 
 
↣ Embolia: lesão em vasos sanguíneos (ruptura 
dos capilares, forma um pequeno coagulo). 
↣ Abcessos: contaminação ao preparar ou 
administrar o medicamento. 
↣ Fenômeno de Arthus: formação de nódulos e 
necrose no ponto de inoculação. Vai causar o 
edema, hemorragia e evoluir para a necrose. 
↣ Úlceras ou necrose nos tecidos: devido drogas 
não indicadas para essa via. 
↣ Formação de tecido fibrótico: administração de 
um volume excessivo, introdução de líquidos em 
velocidade rápida. 
Biotipo Agulha Ângulo 
Magro 20x6 
20x7 
25x6 
25x7 
30° 
Normal 45° 
Obeso 60° 
Todos 
10x5 
13x3,8 
13x4,5 
90° 
↣ O bisel (ponta da agulha) da agulha tanto na SC 
quanto no IM é para baixo. 
↣ Limites da SC: 1,5ml 
↣ Deve-se fazer um rodizio dos locais de aplicação. 
 
 
↣ É a aplicação de medicamentos na derme ou 
córion. 
↣ Teste de hipersensibilidade a alergias; 
↣ Processos de dessensibilização; 
↣ Imunização: BCG; 
↣ Auto vacina. 
 
↣ Seringa para insulina ou vacinas (frações de 
0,1ml); 
↣ Agulhas 10x5; 13x3,8; 13x4,5. 
↣ Bisel curto: prevenção da absorção sistêmica ao 
alérgeno (para não introduzir além da derme). 
↣ Com a mão dominante, segurar a seringa num 
ângulo de 15° com bisel voltado para cima e 
introduzir cerca de 2mm na pele. 
↣ Injetar lentamente a solução, formando uma 
pápula. 
↣ Retirar a agulha e não friccionar o local. 
↣ Não se aspira. 
↣ Lesão na derme pela injeção rápida da solução 
(deve-se fazer de forma lenta); 
↣ No local pode apresentar: dor, prurido e 
desconforto; 
↣ Formação de ulceras com necrose, pelo uso de 
drogas contra indicadas para a via. 
↣ Todas as serinas possuem um bico ou 
extremidade, um corpo e um êmbolo. 
 
↣ As seringas possuem medidas em mL, cm3, ou 
unidades internacionais (UI). 
↣ 1ml = 100 UI. 
 
 
↣ São encontradas em vários comprimentos e 
calibres. 
↣ O comprimento ou haste da agulha depende da 
profundidade em que o medicamento será 
instilado. 
↣ A extremidade da agulha é inclinada e/ou obliqua 
e é onde é encontrada o bisel. 
↣ A outra extremidade onde se acopla a seringa é 
chamada de canhão. 
↣ A agulha ideal para aspirar é 40x12 (rosa) 
 
 
↣ O calibre de uma agulha refere-se ao diâmetro 
ou largura, quanto maior o diâmetro, maior o lúmen 
ou orifício bisel da agulha. 
 
 
 
 
 
↣ São vários fatores ao selecionar a seringa e a 
agulha adequada. Incluem: 
 ↣ Tipo de medicamento; 
 ↣ Profundidade do tecido; 
 ↣ Volume da droga prescrita; 
 ↣ Viscosidade da droga; 
 ↣ Físico do paciente. 
 
 
↣ É um recipiente com tampa de borracha auto 
selante. 
↣ O medicamento é retirado perfurando-se a 
tampa com uma agulha ou com um adaptador. 
↣ A quantidade de medicamento pode ser 
suficiente para uma ou varias doses. 
 
↣ Os medicamentos de uso parenteral são 
introduzidos no organismo por meio de agulhas que 
podem ser inseridas no musculo, vasos, camada 
subcutânea ou derme. 
 
↣ Toda superfície do corpo hospeda 
microrganismos. 
↣ Qualquer falha na integridade cutâneo-mucosa 
possibilita a penetração de microrganismos. 
↣ A boca e o nariz eliminam microrganismos. 
↣ Todo material molhado, rasgado e sem validade 
contem microrganismo. 
 
↣ A dose terapêutica é influenciada pela idade, 
peso e sexo. 
↣ Alguns medicamentos são instáveis quando em 
solução: sendo fornecidos em frasco-ampola com 
droga liofilizada. 
 
 
 
↣ Os líquidos fluem dos recipientes invertidos 
devido a força da gravidade. 
 
↣ Procedimentos com seringa e agulha podem 
assustar o paciente, orienta-se a não expor a agulha 
aos pacientes a fim de colaborar e reduzir a 
ansiedade. 
 
↣ Escolher a agulha correta, o ângulo correto e a 
dose que varia com a via; 
↣ Os músculos e o tecido subcutâneo possuem 
vasos sanguíneos, antes de administrar deve-se 
aspirar. 
↣ Identificar o local apropriado para administração 
de medicamento. 
 ↣ Pela via parenteral tem base em 
determinados pontos anatômicos com 
características especificas. 
↣ Para injeção intradérmica, deve-se injetar 
no local que tiver poucos pelos, pouca 
vascularização e de fácil acesso. 
↣ Utilizar para injeção subcutânea locais de 
fácil acesso. 
↣ Para injeção IM utilizar os músculos 
grandes. 
↣ Cada tipo de tecido permite diferente volume de 
medicamento. 
 
↣ Lavar as mãos antes e após a administração de 
medicamentos; 
↣ Fazer antissepsia da região antes de aplicar o 
medicamento por via parenteral; 
↣ Evitar falar, tossir ou espirrar durante o 
procedimento; 
↣ Não colocar o material estéril em locais úmidos. 
 
↣ Administrar os medicamentos às crianças e aos 
idosos considerando as características próprias da 
idade; 
↣ Verificar a homogeneidade da solução “pós 
diluição” dos medicamentos contidos em frasco-
ampola; 
↣ Verificar a estabilidade dos medicamentos 
diluídos. 
↣ As drogas devem ser liquidas, esterilizadas e 
homogêneas; 
↣ Usar materiais descartáveis; 
↣ Não administrar muito rápido, mas não muito 
lento; 
↣ Como a via parenteral é mais rápida, seus efeitos 
podem ser rápidos e fatais. 
↣ Se for necessário guardar o medicamento usado 
deve-se colocar um rotulo com data, hora e nome. 
 
↣ Pode ocorrer algumas complicações após a 
administração por via parenteral, sendo a mais 
comum: 
 ↣ Infecção local: a área apresenta sinais 
flogisticos com possibilidade de pus (abcesso). 
 ↣ Infecção generalizada: invasão de 
microrganismos na corrente sanguínea. Pode 
ocorrer a sepse. 
 ↣ Má absorção da droga: drogas de difícil 
absorção ou injetada em locais inadequados podem 
provocar a formação de uma massa palpável, 
elevada, solida de 0,5 a 2cm (nódulo). 
 ↣ Estresse emocional; 
 ↣ Trauma tissular; 
 ↣ Local improprio; 
 ↣ Volume excessivo; 
 ↣ Musculatura hipotrófica; 
 ↣ Fenômenos alérgicos: devido a 
susceptibilidadeda pessoa ao produto utilizado; 
 ↣ Reação local: exemplo é o fenômeno de 
arthus, causada pela não absorção do antígeno 
ocasionando edema, hemorragia e necrose. 
 ↣ Reação geral: choque anafilático que se 
caracteriza por palidez, dilatação, vascular, 
agitação, vertigem, tremor, cianose, ansiedade, 
edema de glote, podendo levar a morte.