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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA __ª VARA DO 
TRABALHO DE BARUERI/SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DORALICE ROCHA, brasileira, solteira, portadora da cédula 
de identidade n°. 2222, inscrito no CPF/MF sob o n°. 3333, residente e domiciliado 
na Rua Pedro III, 555 – Osasco/SP – CEP 10000-100, através de seus advogados ao 
final assinados, conforme procuração anexada, vem, perante V. Exa., ajuizar a 
presente 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
 
em face de: 
1ª RECLAMADA: BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS DE 
RECREAÇÃO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ 
XX.XXX.XXX/0001-XX, com endereço à Rua das Laranjeiras, nº 207, piso 2º, 
Barueri/SP, CEP 20000-200, (endereço eletrônico), representada legalmente neste 
ato por seus sócios, Sr. Juvenal Pavone, brasileiro, (estado civil), portador do RG nº 
xxxx e inscrito no CPF/MF sob o nº xxx.xxx.xxx-xx, e Sra. Irene Jerusalinsky, 
brasileira, (estado civil), portadora do RG nº xxxx e inscrita no CPF/MF sob o nº 
xxx.xxx.xxx-xx; 
 
 
 
2ª RECLAMADA: BABY DRIVE MY CAR LOCAÇÕES EIRELI, 
pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ XX.XXX.XXX/0001-XX, com 
(endereço comercial), (endereço eletrônico), representada legalmente neste ato 
por seu titular, Sr. Alfredo Tiellet Nunes, brasileiro, (estado civil), portador do RG 
nº xxxx e inscrito no CPF/MF sob o nº xxx.xxx.xxx-xx; e 
3ª RECLAMADA: HIGH SOCIETY - SHOPPING CENTER S.A, 
pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ XX.XXX.XXX/0001-XX, com 
endereço à Rua das Laranjeiras, nº 207, Barueri/SP, CEP 20000-200, (endereço 
eletrônico). 
Com fulcro no artigo 840, § 1º, da Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), bem como no artigo 319 do Código de Processo Civil (CPC), pelos 
motivos de fato e de direito a seguir expostos: 
 
1. DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA 
 
Requer a Reclamante a concessão dos benefícios da justiça 
gratuita, nos termos do art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal, bem como 
nos termos do art. 790, § 3º, da CLT, uma vez comprovada a insuficiência de 
recursos para arcar com os custos aqui demandados. 
Pleita a Autora, ante o aqui esposado, portanto, que seja 
julgado procedente o pedido de Gratuidade da Justiça. 
 
2. DA SÍNTESE DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
Doralice foi contratada em 11/12/2015, para exercer função 
de folguista, sem assinatura da CTPS, no quiosque do “High Society - Shopping 
Center S.A.”, em Barueri/SP, situando na Rua das Laranjeiras, 207, piso 2º – 
Barueri – CEP 20000-200, para a empresa de aluguel de carrinhos de bebê e por 
controle remoto para crianças, “BABY DRIVE MY CAR LOCAÇÕES EIRELI”. 
 
A Autora trabalhava, a princípio, 03 (três) vezes por semana, 
das 16h às 23h, recebendo mensalmente o importe de R$ 400,00 (quatrocentos 
reais), sem qualquer descanso. 
 
 
 
 
Transcorrido quase um ano, em novembro de 2016, a 
Reclamante passou a trabalhar de maneira fixa, de segunda à domingo, executando 
as mesmas atividades, mas agora no cargo de principal atendente, recebendo o 
importe mensal de R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais), ainda sem qualquer 
intervalo, folgas em feriados, tampouco férias. 
 
Em 30/08/2019, o titular da “BABY DRIVE MY CAR 
LOCAÇÕES EIRELI”, ALFREDO TIELLET NUNES, alienou o referido quiosque para a 
recém-criada “BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS DE RECREAÇÃO LTDA.”, cujos 
sócios são JUVENAL PAVONE e IRENE JERUSALINSKY. 
 
Em razão do trespasse, os novos proprietários do 
estabelecimento, na mesma data, 30/08/2019, dispensaram a Reclamante, sem 
qualquer pagamento de verbas rescisórias, sob o argumento de que, com a 
mudança de donos do quiosque, seu contrato estaria automaticamente rescindido, 
devendo ela procurar o proprietário anterior, o qual por sua vez, recusou-se a 
recebê-la. 
 
Em vista do exposto, aduz o que segue. 
 
3. DA INEXISTÊNCIA DE PREJUDICIAL DE MÉRITO: NÃO INCIDÊNCIA DA 
PRESCRIÇÃO 
 
A CLT, em seu art. 403, determina que é proibido qualquer 
trabalho a menores de 16 anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir 
dos 14 anos. Por sua vez, o art. 402, da mesma consolidação, estabelece que o 
menor, para efeitos de trabalho, é aquele entre 14 e 18 anos de idade. 
 
Sabe-se, também, que o prazo prescricional para o menor de 
idade não é aplicado e o início do biênio, para ingressar com a reclamação 
trabalhista, somente tem o seu termo inicial a partir do momento em que o 
trabalhador completa 18 anos de idade. Essa regra está definida no art. 440 da 
CLT, que assim estabelece: 
 
“Art. 440 - Contra os menores de 18 (dezoito) anos não 
corre nenhum prazo de prescrição.” 
 
 
 
 
O dispositivo legal supramencionado é de uma clareza 
absurda, que dispensa qualquer comentário ou esclarecimento. Portanto, requer a 
Reclamante o direito de ingressar com a propositura de reclamação trabalhista, 
conforme aduz o que se segue. 
 
4. DOS EFEITOS DE CONTRATO DE TRABALHO 
 
Conforme mencionado nos fatos, a Reclamante era, na época 
da incidência, menor de 16 anos, portando possuía idade inferior à previsão legal 
do Estado. 
 
Passando, portanto, à análise da relação de trabalho do 
menor, a primeira questão que surge é a da ordem pública. Os doutrinadores 
ressaltam-na como o grande pilar de sustentação de praticamente todos os 
direitos e medidas que visam a proteger o menor. 
 
O art. 10, do Pacto Internacional Relativo aos Direitos 
Econômicos, Sociais e Culturais, aprovado pela Assembleia Geral da ONU em 1966, 
determina a proteção às crianças e aos adolescentes contra a exploração 
econômica e social. 
 
A proteção em território nacional inicia-se na Constituição da 
República, na redação do inciso XXXIII do artigo 7º: 
 
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, 
além de outros que visem à melhoria de sua condição 
social: 
 
(...) 
 
 
 
 
XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou 
insalubre a menor de dezoito e de qualquer trabalho a 
menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, 
a partir de quatorze anos (...)” 
 
A legislação civilista também tem desempenho pródigo em 
defender o menor desde o período em que foi concebido, conforme preconiza o art. 
2º do CC: 
 
“Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do 
nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a 
concepção, os direitos do nascituro.” 
 
Após seu nascimento, o menor ainda contará com o Estatuto 
da Criança e do Adolescente (ECA, Lei nº 8.069/1990), composto por uma 
verdadeira estrutura de regras em sua defesa. Entre as disposições preliminares 
dessa legislação, consta o seguinte: 
 
“Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de 
qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, 
violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei 
qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos 
fundamentais.” 
 
Assim sendo, pela lógica dos dispositivos supracitados, o 
trabalhador de menor idade não pode ser afastado do reconhecimento de direitos 
legítimos apenas por desempenhar tarefa considerada ilícita ou proibida, mas que 
apresenta todos os requisitos legais de uma relação de trabalho convencional. Se 
 
 
 
isso ocorre, estamos diante de uma contradição interpretativa. Pois se o ser 
humano, ainda na tenra formação, possui de nosso ordenamento toda uma forte 
estrutura destinada a torná-lo um cidadão, seria lógico que, sendo usado como 
mão de obra para o desempenho de tarefa proibida ou ilícita, tivesse garantido não 
apenas a contraprestação pelo trabalho, como o acesso a seus consectários. Retirá-
lo dessa órbita de proteção seria premiar o empregador infrator, que gerencia o 
ilícito, uma vez que este estaria sujeito tão apenas às normas de natureza penal-
administrativa, sem sofrer, no entanto, também os encargos que decorrem 
tipicamente de uma relação trabalhista. 
 
5. DA SUCESSÃO TRABALHISTA 
 
Conforme citado nos fatos, em 30/08/2019, o titular da 
“BABY DRIVE MY CAR LOCAÇÕESEIRELI”, Alfredo Tiellet Nunes, alienou o 
referido quiosque para a recém-criada “BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS DE 
RECREAÇÃO LTDA.”, cujos sócios são Juvenal Pavone e Irene Jerusalinsky. 
 
Sobre a sucessão trabalhista, dispõe a doutrina se tratar de 
instituto jurídico cujo um empregador ou grupo de empresas substitui outro, na 
relação de emprego, de modo que os contratos trabalhistas permanecem 
inalterados em face da alterabilidade da titularidade do empreendimento. 
 
Veja o que diz o art. 448, da CLT: 
 
“Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura 
jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho 
dos respectivos empregados.” 
 
Sendo assim, a sucessão trabalhista a transferência de 
titularidade da empresa sem que afete os contratos de trabalho dos respectivos 
empregados. Neste mesmo sentido, não são afetados os direitos por eles 
adquiridos, conforme aduz o art. 10, do mesmo dispositivo legal: 
 
 
 
 
“Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da 
empresa não afetará os direitos adquiridos por seus 
empregados.” 
 
 Caracterizada a sucessão empresarial, prevista nos arts. 10 e 
448 da Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época 
em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de 
responsabilidade do sucessor, a saber: 
 
“Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de 
empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta 
Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as 
contraídas à época em que os empregados trabalhavam 
para a empresa sucedida, são de responsabilidade do 
sucessor.” 
 
 Assim, o legislador deixou evidente que, na sucessão de 
empregadores, o sucessor é quem deve responder pelas obrigações trabalhistas, 
inclusive aquelas anteriores à sua formalização. 
 
Sendo assim, responde pelas obrigações, aqui aduzidas, a 1ª 
Reclamada, “BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS DE RECREAÇÃO LTDA.”, e, por 
conseguinte, seus sócios, Juvenal Pavone e Irene Jerusalinsky. 
 
6. DO RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO – PERÍODO SEM 
REGISTRO 
 
Conforme os fatos supracitados, a Reclamante fora 
contratada pela 2ª Reclamada no início do mês de dezembro de 2015, tendo sida 
desligada, injustamente, do labor na data de 30/08/2019, mas nunca teve sua 
CTPS assinada, por nenhuma das 1ª e 2ª Reclamadas. 
 
 
 
 
O art. 3º da CLT traz o conceito de empregado, estabelecendo 
todos os requisitos necessários para que um indivíduo seja reconhecido como tal, a 
saber: 
“Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que 
prestar serviços de natureza não eventual a empregador, 
sob a dependência deste e mediante salário”. 
 
Sendo assim, para ser considerado empregado, é necessário 
que todos os requisitos trazidos pela legislação estejam preenchidos 
cumulativamente. 
 
Durante todo o período em que a Reclamante prestou 
serviços para as Reclamadas, estiveram presentes todas as características do 
vínculo de emprego, quais sejam a pessoalidade, onerosidade, subordinação e não 
eventualidade, posto que a Reclamante cumpria jornada de trabalho delimitada 
pelo empregador, trabalhava diariamente, com exclusividade para as Reclamadas e 
subordinada a essas, não podendo ser substituída, e mediante ânimo subjetivo de 
perceber uma contraprestação mensal. 
 
Dessa forma, requer-se, portanto, que seja reconhecido o 
vínculo empregatício, para que a 1ª Reclamada proceda à anotação da CTPS da 
Reclamante, desde dezembro de 2015, surtindo todos os efeitos legais, como o 
pagamento de todas as verbas rescisórias e indenizatórias, advindas da rescisão do 
contrato de trabalho sem justa causa, bem como a liberação das guias de seguro-
desemprego ou pagamento de indenização correspondente. 
 
7. DAS DIFERENÇAS DE SALÁRIO 
 
Durante todos os anos de labor prestados às Reclamadas, a 
Reclamante percebeu valor inferior ao salário-mínimo vigente à época, devendo a 
 
 
 
1ª Reclamada ser condenada ao pagamento das diferenças salariais de todo o 
período trabalhado, conforme preconizam os arts. 7º, IV e VII, da CF, e 78 da CLT. 
 
8. DAS VERBAS DO PERÍODO SEM REGISTRO 
 
Em virtude do pedido de reconhecimento do vínculo 
empregatício, requer a Reclamante o pagamento: dos 13º salários vencidos e 
proporcional; férias vencidas e proporcional, acrescidas de 1/3 constitucional; 
depósitos fundiários (FGTS) durante todo o período; contribuição previdenciária 
durante todo o período ou indenização pecuniária em substituição. 
 
9. DO INTERVALO INTRAJORNADA 
 
Insta salientar que a Reclamante não dispunha de intervalo 
para refeição e descanso, durante a jornada de trabalho, indo de encontro ao que 
determina o artigo 71, § 4º, da CLT, a saber: 
 
“Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração 
exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um 
intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no 
mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato 
coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) 
horas. 
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo 
intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a 
empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de 
natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com 
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da 
remuneração da hora normal de trabalho.” 
 
 
 
 
 Sendo assim, é de direito da Reclamante o recebimento de 01 
(uma) hora extra, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da 
remuneração da hora normal de trabalho, referente aos 60 minutos destinados à 
alimentação e repouso, não desfrutados. 
 
10. DO DESCANSO SEMANAL REMUNERADO (D. S. R) 
 
 Conforme consta nos fatos, a Reclamante, em todo o período 
em que laborou para as Reclamadas, nunca teve sua CTPS assinada, ficando, dessa 
forma, prejudicada de gozar do recebimento dos devidos D.S.R.’s, uma vez que não 
tinha folga, tampouco remunerada, fazendo jus aos mesmos, posto que as 
Reclamadas, durante todo o tempo de labor, opou-se de pagar os reflexos das 
horas normais e extraordinárias nos D.S.R.s da Reclamante. 
 
 Requer-se, portanto, que sejam os referidos consectários 
pagos na forma corrigida e atualizada até a data do efetivo pagamento, acrescidos 
de juros de mora e integrados nas verbas contratuais e rescisórias de todo o 
período. 
 
11. DO ADICIONAL NOTURNO 
 
 A Reclamante trabalhava, a princípio, três vezes por semana, 
das 16h às 23h. Transcorrido um ano, Doralice passou a trabalhar de segunda a 
domingo, ainda no mesmo horário, das 16h às 23h. 
 
 De acordo com o artigo 73 e parágrafos da CLT, a jornada de 
trabalho desempenhada das 22 horas às 5 horas é considerada trabalho noturno, 
sendo a hora computada como de 52 minutos e 30 segundos e devendo ser paga 
com acréscimo de no mínimo 20% (vinte por cento). 
 
 
 
 
 Assim, a reclamante realizava 1 (uma) hora, 7 (sete) minutos e 
30 (trinta) segundos de trabalho noturno por dia. Entretanto, a Reclamada jamais 
efetuou o pagamento do adicional noturno devido. 
 
 Portanto, requer seja a reclamada condenada ao pagamento do 
adicional noturno correspondente a XXX horas mensais, além de reflexos sobre 
férias, décimo terceiro salário, aviso prévio, DSR e FGTS. 
 
11. DA PROTEÇÃO À GESTANTE 
 
O artigo 10, inciso II, letra “b”, do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, assegura estabilidade à empregada gestante desde a 
confirmação da gravidez até cinco meses após o parto: 
 
"Art. 10 - Até que seja promulgada a Lei Complementar a 
que se refere o artigo 7º, I da Constituição: 
 
(...) 
 
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
 
 (...) 
 
b) da empregada gestante, desde a confirmação da 
gravidez até cinco meses após o parto." 
 
 Nesta hipótese, existe responsabilidade objetiva do 
empregador pela manutenção do emprego, ou seja, basta comprovar a gravidez no 
curso do contrato para que haja incidênciada regra que assegura a estabilidade 
provisória. 
 
 
 
 
O fundamento jurídico desta estabilidade é a proteção à 
maternidade e à infância, ou seja, proteger a gestante e o nascituro, assegurando a 
dignidade da pessoa humana. A confirmação da gravidez, expressão utilizada na 
Constituição, refere-se à afirmativa médica do estado gestacional da empregada e 
não exige que o empregador tenha ciência prévia da situação da gravidez, 
conforme se extrai da Súmula nº 244 do Tribunal Superior do Trabalho: 
 
“GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III alterada 
na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, 
DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o 
direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, 
"b" do ADCT). 
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se 
der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se 
aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. 
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no 
art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo 
determinado.” 
 
Na hipótese dos autos, a reclamante já estava com mais de 
dois meses de gestação quando ocorreu seu desligamento da empresa, como 
atestam os exames médicos anexos. 
 
Dessa forma, não resta à reclamante alternativa senão 
recorrer ao Poder Judiciário por meio da presente ação em busca de seus direitos. 
 
12. DA RESCISÃO INDIRETA 
 
 Insta ressaltar que o contrato de trabalho da Reclamante ainda 
é vigente, pois não há provas de sua rescisão, de modo que é devido à Autora o 
 
 
 
direito de pedido à rescisão indireta, segundo o que preconiza o art. 483, alíneas 
“c” e “d”, da CLT, a saber: 
 
“Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o 
contrato e pleitear a devida indenização quando: 
(...) 
c) correr perigo manifesto de mal considerável; 
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; 
(...)” 
 
 É sabido, através dos fatos, que a Reclamante, durante todo o 
período de labor prestado às 1ª e 2ª Reclamadas, corria perigo manifesto de mal 
considerável, posto que era menor de idade, na época dos fatos, e trabalhava em 
espaço público. Sabe-se, também, que a Empregadora não cumpriu com as 
obrigações do contrato, deixando de respeitar inúmeros direitos devidos à 
Reclamada, como o descanso intrajornada, as folgas, as férias, os 13º salários, 
entre tantos outros aqui já supracitados. 
 
 De todo modo, deve a LTDA realizar o pagamento de salários 
referentes aos meses subsequentes, de 30/08/2019 até a data do efetivo 
pagamento, na forma corrigida e atualizada, acrescidos de multa e integrados nas 
verbas contratuais e rescisórias de todo o período. 
 
13. DAS VERBAS RESCISÓRIAS 
 
Importante ressaltar que, devido à falta de registro na CTPS, 
bem como do acerto rescisório, a Autora ficou prejudicada em relação ao 
pagamento das verbas rescisórias decorrentes do pacto laboral. 
 
 
 
 
Todavia, em razão do pedido de reconhecimento do vínculo 
empregatício, a Reclamante faz jus ao aviso prévio proporcional de 30 (trinta) dias 
e as demais verbas rescisórias, também, como os devidos depósitos a título de 
FGTS + a correspondente multa de 40% sobre o valor total a ser depositado. 
 
14. DA MULTA DO ART. 477 DA CLT 
 
 É sabido que a 1ª Reclamada não se atentou às dinâmicas 
relativas ao acerto rescisório, deixando de realizá-lo dentro do prazo de 10 (dez) 
dias após a data de desligamento de Doralice. 
 
 Em razão disso, é devida a multa do art. 477, § 8º, da CLT, em 
valor equivalente ao último salário, requerendo a Reclamante seja a 1ª Reclamada 
condenada a pagar referida multa, no valor de uma remuneração, equivalente ao 
salário-mínimo vigente no ato do devido pagamento, à ex-empregada. 
 
16. DA MULTA DO ART. 467 DA CLT 
 
 
 A 1ª Reclamada deverá pagar a Reclamante, no ato da 
audiência, todas as verbas incontroversas, sob pena do acréscimo de 50%, 
conforme art. 467, CLT, a saber: 
 
“Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, 
havendo controvérsia sobre o montante das verbas 
rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao 
trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do 
Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de 
pagá-las acrescidas de cinquenta por cento". 
 
 
 
 
 Sendo assim, protesta a Reclamante pelo pagamento de todas 
as parcelas incontroversas na primeira audiência. 
 
17. DO DANO MORAL 
 
O dano moral ou extrapatrimonial, conforme conceito da 
doutrina de Henrique Correia, consiste na “lesão a direitos da personalidade, ou 
seja, a direitos extrapatrimoniais como violação da honra, intimidade, privacidade 
e outros direitos ligados à dignidade da pessoa humana” (CORREIA, 2018). 
 
Tem-se, portanto, que a Reclamante sofreu diversas violações 
em sua moral durante todo o contrato de trabalho, como bem ilustrado nos fatos 
aduzidos, sendo visível que as Reclamadas macularam o íntimo da Reclamante, 
fazendo-a passar por situações de sofrimento, de angústia, de constrangimento e 
de dificuldades cotidianas, sentindo-se impotente ante aos desmandos e 
desrespeitos dos patrões, resultantes da ofensa à honra e à moral do indivíduo. 
 
Necessário trazer que o instituto do dano 
moral/extrapatrimonial encontra previsão legal através dos arts. 223-A e ss. da 
CLT, o qual institui que causa dano extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda 
a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares 
exclusivas do direito à reparação. 
 
Neste sentido, respondem todo o litisconsórcio passivo, aqui 
exposto, no qual abrangem “BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS DE RECREAÇÃO 
LTDA.”, cujos sócios são Juvenal Pavone e Irene Jerusalinsky, “BABY DRIVE MY 
CAR LOCAÇÕES EIRELI”, representado por seu titular, Alfredo Tiellet Nunes, e o 
shopping “HIGH SOCIETY - SHOPPING CENTER S.A”. O primeiro, em razão da 
sucessão empresarial e todos os demais fatos aduzidos; Os segundo e terceiro, em 
razão da responsabilidade solidária, por se tratar de norma de ordem pública, 
posto que realizaram ações ou omissões que ofenderem à proteção ao menor de 
idade, fortemente defendida por uma potente estrutura formada pela Convenção 
de Proteção da Criança da ONU, ratificada pelo Brasil, assim como o texto da Carta 
Magna de 1988 (art . 7º, XXXIII, e art. 227, 3º), o Estatuto da Criança e do 
 
 
 
Adolescente (Arts. 60 a 69, e 149), da Consolidação das Leis do Trabalho (Arts. 402 
a 438) e do Decreto Lei 6.481/2008, que regulamenta os artigos 3º, alínea “d”, e 4º, 
da Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). 
 
Ademais, coloca também que não é necessária a 
comprovação da ofensa à moral da pessoa, mas sim os fatos que originaram o ato 
lesivo/ilícito, o que será comprovado através de prova documental e testemunhal. 
 
Necessário destacar que a indenização por danos morais, 
além de consistir numa compensação financeira cujo objetivo é a atenuação da dor 
sofrida pelo trabalhador, também possui caráter punitivo, para que o agente 
causador do dano não venha mais a causar danos similares aos demais 
funcionários, sendo imprescindível fixá-la em valor que atenda ambas as facetas. 
 
Dessa maneira, requer o pagamento de indenização por 
danos morais, no valor de XXX, pois acredita-se que esteja dentro do que preconiza 
o Princípio da Razoabilidade. 
 
18. DA INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 791-A, § 4º, DA CLT 
 
Aduz a Reclamante que o disposto no art. 791-A, § 4º, da CLT, 
que autoriza a condenação do beneficiário da justiça gratuita no pagamento de 
honorários sucumbenciais, é inconstitucional, pois viola as garantias da 
assistência judiciária integral e gratuita, do acesso à justiça e daisonomia, todas 
previstas no art. 5º caput e incisos LXXIV e XXXV da CF. 
 
Não obstante a alegada inconstitucionalidade, a atribuição da 
responsabilidade pelo pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais ao 
beneficiário da justiça gratuita é contraditória ao disposto nos §§ 3º e 4º do art. 
791 da CLT, mencionando-se neste sentido que o art. 98, VI, do CPC, é firme ao 
dispor que a gratuidade de justiça também compreende os honorários 
advocatícios. 
 
 
 
 
Assim, a concessão dos benefícios da justiça gratuita implica 
considerar que o beneficiário não possui recursos para arcar com as despesas do 
processo, incluindo-se, aqui, os honorários advocatícios, cf. art. 14, § 1º, da Lei nº. 
5.584/1970. 
 
É certo que referida norma inviabiliza o trabalhador 
economicamente desfavorecido, como ocorre no caso telado, de assumir os riscos 
naturais da demanda trabalhista, violando tal dispositivo a Constituição Federal, 
além de afrontar também os princípios da proteção processual ao trabalhador e da 
isonomia entre as partes, dado que coloca o empregado em igualdade de condições 
para arcar com os honorários sucumbenciais. 
 
Imprescindível ressaltar que tal dispositivo viola, também, o 
princípio da dignidade humana, vez que a utilização de recursos de natureza 
alimentar obtidos judicialmente, para quitação de despesas processuais, priva o 
trabalhador do mínimo necessário à sua subsistência. 
 
Neste sentido entendem os tribunais: 
 
“EMENTA. RECURSO ORDINÁRIO OBREIRO. BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA 
GRATUITA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DA SUCUMBÊNCIA. 
INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 791-A, § 4º, DA CLT. SENDO O 
RECLAMANTE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NÃO DEVE ARCAR 
COM AS DESPESAS PROCESSUAIS NEM COM OS HONORÁRIOS 
ADVOCATÍCIOS DECORRENTES DA SUCUMBÊNCIA, HAJA VISTA A 
FLAGRANTE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 791-A, § 4º, DA CLT, 
DECLARADA EM RECENTE DECISÃO PELO PLENÁRIO DESTA CORTE 
(13/11/2018), NOS AUTOS DA ARGINC 0000206-34.2018.5.19.0000. 
RECURSO PROVIDO.” (TRT-19 – RO 00008583620185190005, 2ª 
Turma, Relator: Marcelo Vieira, Publicação: 02/05/2019) 
 
 
 
 
“RECLAMANTE BENEFICIÁRIA DA JUSTIÇA GRATUITA. CONDENAÇÃO 
EM HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE 
INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 791-A, § 4º, DA CLT. No julgamento da 
Arguic n. 0000147-84.2018.5.14.0000, este Regional, por maioria, 
declarou a inconstitucionalidade material da seguinte expressão contida 
no 4º do art. 791-A da CLT, com redação dada pela Lei n. 13.467/2017: 
“desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, 
créditos capazes de suportar a despesa”, porquanto atenta contra a 
previsão contida no art. 5º, incisos XXXV e LXXIV, da Constituição Federal. 
No caso concreto a sentença decidiu de acordo com o entendimento 
firmado pelo Pleno desta Corte.” (TRT-14 – RO 
00000854220185140421, 2ª Turma, Relator: Carlos Augusto Gomes 
Lobo, Publicação: 25/04/2019) 
“ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos os autos. ACORDAM os 
Magistrados integrantes da 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho 
da 4ª Região: por unanimidade, dar parcial provimento ao recurso do 
autor para acolher a arguição de inconstitucionalidade da expressão 
“desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, 
créditos capazes de suportar a despesa”, constante do § 4º do art. 791-A 
da CLT, com redação da Lei 13.467 de 13.07.2017, e, na forma do disposto 
no art. 143 do Regimento Interno deste Tribunal, assim como dos arts. 
948 e 949 do CPC, submeter a apreciação do Tribunal Pleno, restando 
sobrestado o julgamento dos demais itens do recurso. Intime-se.” (TRT – 
4 – ROPS 0020024-05.2018.5.04.0124, 6ª Turma, Relator: Beatriz 
Renck, Julgamento: 22/08/2019) 
 
Dessarte, sendo latente a inconstitucionalidade do § 4º do art. 
791-A da CLT, requer seja reconhecida a referida inconstitucionalidade, deixando 
de aplicá-lo ao caso telado. 
 
17. DOS PEDIDOS 
 
Em vista do exposto, requer o Reclamante: 
 
a) A concessão dos benefícios da Justiça Gratuita; 
 
 
 
 
b) A assinatura da CTPS, para que conste a data de 11/12/2015 como início do 
vínculo laboral tido com a Reclamada, sob pena de ser aplicada multa diária no 
valor de R$500,00 (quinhentos reais) pelo descumprimento da obrigação de fazer, 
cf. entendimento da SBDI-1 do TST, ou de ser efetuada pela Secretaria da Vara; 
 
 
c) Aviso prévio proporcional de 30 (trinta) dias com projeção e reflexos, bem como 
pagamento das diferenças das demais verbas rescisórias, quais sejam aviso prévio 
proporcional de 30 dias; 13º salário proporcional; férias proporcionais acrescidas 
de 1/3; FGTS e multa de 40%, totalizando a monta de R$ xxxxx; 
 
d) O pagamento das verbas decorrentes do período sem registro, quais sejam 13º 
salário proporcional; férias proporcionais acrescidas de 1/3; FGTS e multa de 
40%, totalizando a monta de R$ xxxx; 
 
e) O pagamento do adicional noturno de 20% (vinte por cento) sobre o salário 
normativo do Reclamante, no valor de R$ xxxx, bem como reflexos em 13º salário; 
férias acrescidas de 1/3; FGTS e multa de 40%, totalizando a monta de R$ xxxx; 
 
f) o reconhecimento do vínculo empregatício de 11/12/2015 até a data do devido 
pagamento, já projetado o aviso prévio, tendo como consequência o pagamento 
dos depósitos do FGTS e devidas anotações na CTPS; 
 
g) a condenação da Reclamada ao recolhimento dos depósitos do INSS; 
 
h) o pagamento da parte incontroversa das verbas rescisórias em primeira 
audiência, sob pena de multa de 50%; 
 
i) o pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ xxxxx; 
 
 
 
 
j) Seja declarada a inconstitucionalidade do § 4º do art. 791-A da CLT; 
 
18. DOS REQUERIMENTOS FINAIS 
 
a) A notificação da Reclamada para comparecer à audiência que for designada e, 
querendo, conteste a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, sob pena de revelia 
confissão; 
 
b) A PROCECÊNCIA de todos os pedidos formulados na presente reclamatória 
trabalhista, com a condenação da Reclamada ao pagamento do que ora se postula, 
com a devida correção monetária e acréscimo de juros de mora, bem como 
honorários advocatícios e demais cominações de estilo; 
 
c) Requer a compensação de todos os valores já pagos e a igual título requeridos; 
 
d) A condenação da Reclamada ao pagamento dos honorários advocatícios 
sucumbenciais, nos termos do art. 791-A da CLT; 
 
e) A produção de todos os meios de prova admitidos em direito, em especial 
depoimento da Reclamante, oitiva de testemunhas, bem como a juntada dos 
documentos que acompanham a presente peça vestibular; 
 
 
 
 
 
Declara o patrono do Reclamante que receberá as intimações 
em [endereço comercial], requerendo, ainda, para fins de publicação no Diário 
Eletrônico da Justiça do Trabalho, que consignado no rosto dos autos o nome do 
seguinte advogado: XXXXXXXX OAB/__ ___.___ 
 
Atribui à causa o valor de R$XXX, para fins de custas e alçada. 
 
Termos em que 
 
 
 
pede deferimento. 
 
Cidade/Estado, __ de _________ de 2021. 
 
ADVOGADO 
OAB/__ ___.___

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