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@rachel_diniz Cardápio Definição: lista de preparações culinárias que compõem uma refeição ou todas as refeições de um dia/período determinado. O esquema alimentar brasileiro, é composto por: Desjejum Almoço Lanche Jantar O ponto de partida para formulação de um cardápio é conhecer a população/ grupo de pessoas a quem ele se destina. Fatos a serem considerados: Quanto ao cliente: nível sócio econômico-cultural, hábitos alimentares, religião, região, estado nutricional e fisiológico, idade, necessidades básicas Quanto a escolha dos alimentos: disponibilidade, verba disponível, safra, fornecedor, aceitação Quanto as preparações: disponibilidade de mão-de- obra, equipamentos, utensílios, área física, número de refeições, horário de distribuição Quanto ao gerenciamento da UAN: planejamento antecipado e cíclico, inventario físico da dispensa, sazonalidade versus necessidade, reavaliação periódica dos cardápios, criação e teste de novas preparações Cardápio básico para uma refeição De acordo com a ocasião, os cardápios podem ser mais ricos, variados, refinados, simples ou modestos. A seguir uma sequência mais complexa e desta pode-se adaptar, através da exclusão de algumas categorias, são elas: Hors’d-oeuvre (antepasto/ entrada fria e quente) Saladas Sopas Ovos Massas Aves com legumes e guarnições Peixes e crustáceos com legumes e guarnições Carnes com legumes e guarnições Queijos Frutas Sobremesa Ao planejar o cardápio para uma refeição principal, como almoço ou jantar de um restaurante institucional, deve- se obedecer a seguinte ordem: ENTRADA Esta pode ser composta por sopa, salgado frio ou quente, e salada cozida ou crua. Em um cardápio podem ter os três, desde que o nível financeiro permita. Pode fazer parte da entrada consomés, antepasto, torradas, pães (chamados couvert) ou salgadinhos. Isso dependerá do cardápio e do custo estabelecido. PRATO PRINCIPAL Composto pela preparação que mais contribuirá pela oferta de proteínas da refeição. Em virtude de a carne onerar o custo de uma refeição, em geral as outras preparações são planejadas com base no prato principal, a fim de controlar o custo e equilibrar o sabor, textura e aroma. GUARNIÇÃO Consiste na preparação que acompanha o prato principal. Geralmente consiste em um vegetal ou massa. Elaboração de Cardápio PRATO BASE Considerado de grande importância pelo ajuste de energia do prato. Consiste, geralmente no arroz e feijão. Este feijão pode ser substituído por qualquer leguminosa seca (lentilha, grão de bico, ervilha, soja), isso se dará de acordo com a combinação com outros alimentos e aceitação dos clientes. SOBREMESA Pode ser um doce e/ou uma fruta. COMPLEMENTOS Estes são variados e dependem do nível do que pode ser oferecido pela UAN. Na maioria servem: farinha de mandioca, pães, pimentas, sucos industrializados, água, refrigerantes, leite, e temperos e molhos para salada. O cardápio deve-se iniciar pela distribuição do prato principal pela programação. No entanto, o mesmo tipo de carne sempre aparecerá repetido no cardápio, para isso funcionar, deve-se contornar com a variedade na sua apresentação e técnica de preparo. Erros Oferecer em um espaço curto de tempo: Preparações muito gordurosas Ex: feijoada, cupim, cassoulet, virado a paulista, puchero, carne suína. Preparações com molho Ex: Rolê ao sugo, picadinho a napolitana, bife a pizzaiolo, almondegas ao molho, bife a calabrês. Cardápios excessivamente calóricos que elevam o teor de carboidratos e/ou gorduras Exemplo 1: Salada de maionese de legumes, bife à milanesa, lasanha à bolonhesa e torta de frutas. Exemplo 2: Panqueca de carne com farofa Exemplo 3: Torta de frango com macarrão ao sugo Preparações com elementos em comum Exemplo: bife a camões (com ovo) e farofa com azeitonas e ovos No caso de cardápio com opções, não se deve colocar no mesmo dia opções com baixa aceitação Exemplo: almondegas ao sugo e fígado grelhado acebolado. Exemplo 2: carne louca e assado à vienense Com relação as saladas para segundas-feiras e dias seguidos de feriados, deve-se evitar a utilização de folhas muito sensíveis afim de evitar que se deteriorem pelo longo tempo de estocagem, a não ser que o serviço trabalhe ininterruptamente. Outro problema que também ocorre é o estabelecimento de dias determinados para o mesmo tipo de cardápio. Esse procedimento gera monotonia e fuga do cliente nos dias em que a preparação é de baixa aceitação. Alimentos que contenham a mesma cor Exemplo: Salada de tomate Espaguete ao molho sugo Sobremesa: Caqui Alimentos com a mesma consistência Exemplo: Sopa com purê Níveis de cardápios Em uma mesma empresa, podem existir três tipos de cardápios diferenciados devido a clientela: padrão básico, intermediário e superior. Neste caso aconselha-se mudar as preparações, porém não se deve esquecer do arroz e feijão como prato base devido ao hábito brasileiro. Exemplo: Variedade no tipo de carne com repetição na forma de preparo: “Cozido“ e ao “Molho” 2ª feira: Bife de panela 3ª feira: Cassoulet 4ª feira: Picadinho 5ª feira: Dobradinha 6ª feira: Moqueca de peixe Exemplo: 3ª feira: Frango 4ª feira: Suínos 5ª feira: Massas 6ª feira: Peixes Exemplo: preparações de maior aceitação para padrão intermediário e pouco aceita pelo padrão básico. Suflês Creme de milho Legumes gratinados Preparações com molho branco Preparações à Califórnia (c/frutas) Preparações com mistura de sabor doce e salgado No caso em que o cardápio tem um único padrão para categoria básica, deve-se intercalar preparações de aceitação geral, mais aceitas pelo padrão intermediário e mais aceitas pelo padrão básico. Exemplo: Estrogonofe padrão intermediário Dobradinha padrão básico Bife a milanesa Aceitação geral Elaboração de um quadro semanal Colocar pratos festivos uma vez por mês Colocar pratos mais simples as segundas-feiras Distribuir demais pratos principais Colocar acompanhamentos e sobremesas Lembrar: Variar receitas diferentes para alimentos iguais bem como cortes e apresentação Evitar um cardápio com alimentos da mesma característica Não se deve incluir alimentos da mesma família Disponibilidade e de utensílios e equipamentos Planejar pratos mais atrativos para domingos e feriados Bebidas As bebidas também compõem os cardápios. Elas se dividem em: Não alcoólicas: Sucos de frutas Sucos concentrados Refrigerantes Água Leite Chás Café Coquetéis não alcoólicos Indicam-se antes das refeições: água, com ou sem gás, e coquetéis para que não comprometam a saciedade. Durante as refeições, com exceção das bebidas quentes e dos coquetéis, todas as bebidas podem ser oferecidas. Após as refeições podem ser servidos cafés, chás ou cappuccinos. Bebidas Alcoólicas: A carta de vinhos do restaurante deve ser concisa e atraente, apresentar conteúdo bem distribuído, com letras legíveis. Ordenação técnica da carta de vinhos RESTAURANTE FINO: Vinhos abertos Vinho do país Vinhos de outro continente Champanges e espumantes do país Champangnes estrangeiros Vinhos de sobremesa RESTAURANTE COMUM Como neste caso a carta de vinhos não é, em geral, muito extensa, costuma-se acompanhar os seguintes itens: Cocktails Aguardentes e conhaques Licores Cervejas Águas minerais Bebidas sem álcool Bebidas quentes Regras a se observar: Os vinhos brancos são colocados antes dos tintos Os vinhos da região são colocados antes dos estrangeiros A lista de vinhos é elaborada em ordem crescente de preço São identificadas: safra, região de origeme produtor Sempre que necessário deve ser renovada
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