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• Agente: helminto denominado Strongyloides stercoralis. • A estrongiloidíase representa doença endêmica em regiões tropicais e subtropicais. • Strongyloides stercoralis, agente pode completar seu ciclo de vida inteiramente no organismo do homem. • Homem, Gatos, cães e primatas tem sido encontrados infectados. • O período de incubação ocorre no prazo de 2 a 4 semanas entre a penetração através da pele e o aparecimento de larvas rabditoides nas fezes. O período para a manifestação dos primeiros sintomas é variado. A partir desse período de incubação, a TRANSMISSÃO HUMANA ocorre enquanto o homem portar larvas. • As larvas infectantes (filarioides), presentes no meio externo, penetram através da pele. • A infecção humana se inicia com a penetração da larva filariforme através da pele íntegra. • Ela migra por via hematogênica aos pulmões, atinge a árvore traqueobrônquica e é deglutida. • A larva então amadurece, transformando-se em verme adulto, que se estabelece na mucosa do duodeno e do jejuno. • Vermes adultos podem viver por até 5 anos nesse ambiente, causando, juntamente com os ovos e as larvas, um processo inflamatório que pode diminuir a superfície de absorção da mucosa intestinal. • Os ovos produzidos pela fêmea adulta liberam a larva rabditoide, não infectante. Esta é eliminada nas fezes e, no solo, transforma-se em larva filarioide, infectante, reiniciando o ciclo. • Passam-se em média 3 a 4 semanas entre a penetração dérmica e a eliminação da larva nas fezes. • A larva rabditoide pode permanecer no trato gastrintestinal e amadurecer em larva filarioide no interior do tubo digestivo. • Esse mecanismo explicam a manutenção da infecção por longos períodos, de até 40 anos, em um único indivíduo. • A larva filarioide penetra pela pele perianal ou mucosa intestinal, completando um ciclo de autoinfecção. • O ciclo de autoinfecção contribui para aumentar a carga parasitária do indivíduo, favorecendo o desenvolvimento de formas graves e disseminadas da doença. • As manifestações clínicas são atribuídas principalmente à invasão direta dos órgãos pela larva filariforme, mas também à bacteriemia por germes gram-negativos, carreados à corrente sanguínea pela larva. • Obs: A infecção pelo HTLV-I representa fator de maior risco para a hiperinfecção • Sinais/sintomas: Náuseas, vômitos, anorexia, diarreia, dor abdominal, dispneia, “chieira”, hemoptise, tosse e febre. Introdução Transmissão Reservatório Ciclo de vida Síndrome de hiperinfecção • Raramente observa-se sintomas, quando presentes, é possível observar sinais e sintomas gastrintestinais, cutâneos e pulmonares intermitentes, que persistem por anos. • A penetração pode produzir reações cutâneas inflamatórias urticariformes ou exantema maculopapular, com edema, petéquias e prurido associados. • A migração dérmica das larvas nos estágios crônicos da infecção produz lesões elevadas, serpiginosas, lineares e eritematosas, predominantemente nas nádegas. • Duodenite, manifestada por dor epigástrica. • A dor epigástrica pode simular a úlcera péptica e é a manifestação clínica mais frequente na estrongiloidíase crônica. • Casos de acometimento extenso do intestino delgado: enterocolite crônica e síndrome de má absorção. • Diarreia, anorexia, náuseas e vômitos também representam queixas relativas à infecção. • A migração transpulmonar da larva, etapa indispensável de seu ciclo evolutivo, pode cursar com tosse seca, dor de garganta, dispneia, broncoespasmo e hemoptise. • Durante a infecção crônica alguns pacientes desenvolvem episódios recorrentes de pneumonite febril, semelhante à pneumonia bacteriana. Entretanto, o tratamento específico da verminose interrompe as manifestações pulmonares. • Exame parasitológico de fezes (EPF), que detecta a larva após a 3a ou 4a semana de infecção. • Aspiração do fluido duodenojejunal ou teste de fita (Enteroteste) podem ser necessários nos casos com suspeita clínica e análise de fezes persistentemente negativa. • O exame do escarro é recomendado em todo caso de suspeita de estrongiloidíase disseminada. • Radiografia de tórax pode revelar infiltrados pulmonares consistentes com focos de hemorragia, pneumonite e edema na síndrome de hiperinfecção • Elisa. • O tratamento dos portadores de estrongiloidíase encontra-se sempre indicado, mesmo para pessoas assintomáticas. • As opções terapêuticas para a estrongiloidíase se constituem em cambendazol, tiabendazol, ivermectina e albendazol. Diagnóstico clínico Reações cutâneas Reações gastrintestinais Manifestações pulmonares Exames complementrares Tratamento
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