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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE Autores: Ana Carla Martins de Carvalho; Leonardo Tavares dos Santos; Lucia Maria Matos Correia de Oliveira; Rodrigo Santana da Silva; Sarita Gomes da Silva; Shirlei Silva Rocha. Título: A Influência das Modalidades de Capoeira e Goalball no Desenvolvimento Habitual Motor das Pessoas com Deficiência Visual. Santos- SP 2019 UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE Autores: Ana Carla Martins de Carvalho; Leonardo Tavares dos Santos; Lucia Maria Matos Correia de Oliveira; Rodrigo Santana da Silva; Sarita Gomes da Silva; Shirlei Silva Rocha. Título: A Influência das Modalidades de Capoeira e Goalball no Desenvolvimento Habitual Motor das Pessoas com Deficiência Visual. Trabalho de Conclusão de curso apresentado à Faculdade de Educação Física e Esportes da Universidade Santa Cecília para obtenção do título de Bacharel em Educação Física Orientação: Prof. Marcio Rodrigues Coorientador: Prof: Alexandre S. Galvão Santos- SP 2019 A Influência das Modalidades de Capoeira e Goalball no Desenvolvimento Habitual Motor das Pessoas com Deficiência Visual. Autores: Ana Carla Martins De carvalho, Leonardo Tavares Dos Santos, Lucia Maria Matos Correia De Oliveira, Rodrigo Santana Da Silva, Sarita Gomes da Silva, Shirlei Silva Rocha. Orientador: Marcio Rodrigues. Coorientador: Alexandre da Silva Galvão. Resumo: A prática de atividade física e/ou esportiva vem a proporcionar benefícios e oportunidades de desfrutar uma coordenação de movimentos, desenvolvendo suas potencialidades motoras complexas. O goalball e a capoeira, tornaram-se métodos que possibilitam a melhoria da orientação e mobilidade além de interferirem no equilíbrio dinâmico dos seus praticantes com deficiência visual total e parcial pela solicitação dos sistemas vestibular e somatossensitivo. Objetivo deste estudo foi investigar a coordenação motora de duas modalidades esportivas, o goalball e a capoeira, nas pessoas com deficiências visuais. A pesquisa contou com 12 deficientes visuais homens e mulheres (18 a 50 anos), sendo que foram 7 praticantes de goalball e 5 praticantes de capoeira, submetidos à escala de Equilíbrio de Berg – EEB que aprova a proposta de delinear quantitativamente a habilidade de equilíbrio funcional (esta escala é composta por 14 tarefas que abrangem o equilíbrio estático e dinâmico comuns as atividades da vida diária. Cada trabalho apresenta uma pontuação, que muda de 0 a 4 pontos, em que o 0 corresponde a equilíbrio deficiente e 4 equilíbrios excelente. Assim sendo, 56 pontos é a pontuação máxima), e a Escala Internacional de Eficácia de Quedas - FES-I, nesta o entrevistado é interrogado sobre o medo de cair durante a realização de 16 atividades da vida diária, antes de começar a prática esportiva e depois, tendo como probabilidade de resposta: nenhum pouco preocupado de cair, um pouco preocupado de cair, muito preocupado de cair e extremamente preocupado de cair. Com os dados obtidos através das pesquisas utilizada através de uma análise descritiva para demonstração dos dados estatísticos, antes e depois das modalidades. Podemos constatar que no nível de preocupação, que expressa um desconforto habitual, teve um grande percentual na escala de extremamente preocupado 32% do total dos praticantes de capoeira, antes de entrar no esporte. No goalball 46% ficaram na escala de um pouco preocupado com quedas. Na análise após inclusão nas modalidades, podemos verificar que o nível de preocupação foi para 51% na escala de um pouco preocupado, na capoeira e no goalball foi para 76% em nenhum pouco preocupado. O teste da escala de Berg entre as modalidades aponta que a funcionalidade da capoeira atingiu 50% na escala 54, 25% na escala 53 e 25% na escala de 52. O goalboll atingiu 72% na escala de pontuação máxima, 14% atingiu a escala de 53 e 14% atingiu a escala de 52. A pratica das modalidades auxiliaram o desenvolvimento motor, além de melhorar as atividades habituais. No geral o progresso ocorreu em ambas as modalidades. Palavras Chaves: Deficiência Visual; Desenvolvimento Motor; Desenvolvimento Habitual; Capoeira; Goalball. Introdução: Godoy (2012) em suas análises afirma que, a pessoa com deficiência visual (DV) é determinada como a condição de saúde em que a pessoa e impedida parcialmente ou totalmente das suas habilidades de visão. No entanto, essa situação de diminuição de resposta visual diferencia pessoas com cegueira de indivíduos com baixa visão ou subnormal. Vindo a ocorrer desde a vida intrauterina ou no nascimento, que se denomina cegueira congênita ou adquirida, por meios de causas patológicas ou acidentais, ou até mesmo hereditária (SOUSA, 2016). Segundo a OMS (2011), existem cerca de 650 milhões de pessoas que vivem com algum tipo de deficiência em todo mundo e a maioria vivem em países em desenvolvimento. Dados usufruídos do IBGE, indicam que 23,9% da população no Brasil apresentam algum tipo de deficiência, 25,73% dessas classificadas como pessoas com deficiência motora. Um número mais preocupante é que, embora não existam dados oficiais, estima-se que apenas 10% dessa população praticam algum tipo de atividade física regular (SOLER, 2005; GUTIERRES et al., 2010). Segundo Sanchez (2008) as pessoas com deficiência visual, possuem diferentes métodos para se obterem a estabilidade postural, vindo a utilizar de ferramentas como sistema auditivo, vestibular e o proprioceptivo, contudo, a pessoa com DV pode apresentar alterações no controle do equilíbrio corporal. Este empenho limita a pessoa em suas noções senso-perceptivas, acertando, entre outras, diminuições em seus rendimentos de coordenação, equilíbrio e orientação espacial, imprescindível uma organização para a locomoção, e para realização de atividades motoras Blasch (1972). Lopez (2003) coopera em seus relatos que, “para esses portadores de deficiência, sendo visual, auditiva, mental ou física, a prática de atividade física e/ou esportiva veem a proporcionar benefícios e oportunidades de testarem seus limites e potencialidades, corroborando na prevenção de enfermidades secundarias a sua deficiência e promovendo a integração social do indivíduo”. De acordo com o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) uma das modalidades que veio a colaborar com a integração das pessoas com deficiência visual foi o goalball. Pratica esta que era vista somente como terapia para pessoas com deficiências visuais, no entanto com o passar dos tempos e com o avanço da ciência, o goalball tornou-se também um método que possibilita a melhoria da orientação e mobilidade das pessoas com deficiência visual (DV). Nogueira et al. (2009) explana que, “a especificidade da modalidade de capoeira, interfere no equilíbrio dinâmico dos seus praticantes com deficiência visual total e congênita pela solicitação dos sistemas vestibular e somatossentivo”. Neste conjunto, a atividade de capoeira passa ser também considerada uma metodologia de reabilitação, por requerer muitos movimentos realizados em planos e eixos, auxiliando os treinamentos da coordenação motora das pessoas com DV. Para tanto, a coordenação motora é a valência física mais estudada pelos especialistas em desenvolvimento motor e psicomotor. À medida que as estruturas ligadas ao cérebro vão amadurecendo, a sinergia vai se tornando perfeita, dando ao indivíduo a possibilidade de desfrutar uma coordenação de movimentos, desenvolvendo suas potencialidades motoras complexas (NRINIE, 1987). Avalia-se que a coordenação motora é a interação harmoniosa e econômica do sistema muscular-esquelético, do sistema nervoso e sensorial, com o propósito de dar ações motoras breves e equilibradas, possibilitando que o cérebro equilibre os movimentosdo corpo, especificamente os músculos e as articulações Kiphard e Schilling apude Lopes et al. (2003). Deste modo, a vida das pessoas com deficiência visual (DV) é marcada por momentos de estigma quanto de misticismo. Em todo período, as dificuldades oriundas da ausência do sentido da visão se sobressaíram, afetando, assim, a plena inclusão dessas pessoas na sociedade (MAZZOTA, 2005; JANNUZZI, 2006). Desta forma, tem-se como premissa principal a reestruturação da sociedade para que a pessoa com DV, consiga exercer seus direitos. Ações inclusivas devem estarem presentes em todos os aspectos da vida do indivíduo, tais como no campo educacional, laboral, esportivo, recreativo, entre outros (ALVES e DUARTE, 2005). Objetivo: Objetivo deste estudo foi investigar a coordenação motora de duas modalidades esportivas, o Goalball e a Capoeira, nas pessoas com deficiências visuais. Metodologia: Para o presente estudo, empregou-se à análise investigativa qualitativa, que buscou estudar as particularidades e experiencias individuais na melhoria do desenvolvimento motor dos praticantes de Goalball e Capoeira de pessoas com deficiência visual. Contando com 12 deficientes visuais homens e mulheres (18 a 50 anos), sendo que foram 7 praticantes de goalball e 5 praticantes de capoeira. Sendo que estes participantes concordaram coma realização dos testes mediantes ao termo “Termo de Esclarecimento do Comitê de Ética e Pesquisa”. Instrumentos e Procedimentos: As coletas foram feitas no Centro de Educação e Reabilitação para Deficientes Visuais” Lar das Moças Cegas”, sendo que o primeiro contato foi via telefone (móvel) com uma das colaboradoras da Instituição, a qual nos orientou os procedimentos a serem tomados em relação a análise. Análise contou com 11 pessoas de ambos os sexos com idade entre 18 a 50 anos, participantes das modalidades de Goalboll e Capoeira sendo realizados entre os dias 21 e 26 de agosto de 2019. Para obtenção dos dados foram utilizados a Escala de Equilíbrio de Berg, que confirma a proposta de delinear de forma quantitativamente a habilidade de equilíbrio funcional. Contudo esta escala é composta por 14 tarefas que abrange o equilíbrio estático e dinâmico comuns as atividades da vida diária. Cada trabalho apresenta uma pontuação, que muda de 0 a 4 pontos, em que o 0 corresponde a equilíbrio deficiente e 4 equilíbrios excelente. Assim sendo, 56 pontos é a pontuação máxima. A expectativa de queda aumenta com a diminuição da pontuação da Escala de Equilíbrio de Berg, numa analogia não linear (SHUMWAY et al., 1997). Corroborando com a pesquisa de avaliação a Escala Internacional de Eficácia de Quedas (FES- I). Nesta, o entrevistado é interrogado sobre o medo de cair durante a realização de 16 atividades da vida diária, antes de começar a prática esportiva e depois, tendo como probabilidade de resposta: nenhum pouco preocupado de cair, um pouco preocupado de cair, muito preocupado de cair e extremamente preocupado de cair. O escore total pode variar de 16 a 64, no qual o valor 16 retribui a ausência de preocupação e 64 preocupações extrema em relação às quedas durante a realização das atividades especificas do questionário Ver. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 34, n. 1, p. 81-93, jan. /mar. 2012 85 (CAMARGO, 2007). Delineamento e análise: Os participantes dessa pesquisa foram submetidos à escala de Equilíbrio de Berg – EEB que aprova a proposta de delinear quantitativamente a habilidade de equilíbrio funcional (esta escala é composta por 14 tarefas que abrangem o equilíbrio estático e dinâmico comuns as atividades da vida diária. Cada trabalho apresenta uma pontuação, que muda de 0 a 4 pontos, em que o 0 corresponde a equilíbrio deficiente e 4 equilíbrios excelente. Assim sendo, 56 pontos é a pontuação máxima), e a Escala Internacional de Eficácia de Quedas - FES-I, nesta o entrevistado é interrogado sobre o medo de cair durante a realização de 16 atividades da vida diária, antes de começar a prática esportiva e depois, tendo como probabilidade de resposta: nenhum pouco preocupado de cair, um pouco preocupado de cair, muito preocupado de cair e extremamente preocupado de cair. Resultados: Gráfico 01: Antes da pratica de goalball. 28 35 8 5 1 2 3 4 Gráfico 02: Depois da pratica do goalball. Gráfico 03: Antes da pratica de capoeira. 71 19 4 0 10 20 30 40 50 60 70 80 1 2 3 4 18 4 21 20 0 5 10 15 20 25 1 2 3 4 Gráfico 04: Depois da pátria de capoeira. Gráfico 05: Escala de BERG – Goalball. 19 25 2 3 0 5 10 15 20 25 30 1 2 3 4 0 1 2 3 4 5 6 1 2 3 Gráfico 06: Escala de BERG – Capoeira. Discussão: As dificuldades achadas pelas pessoas com deficiência visual pertinente à sua percepção corporal, sua mobilidade e tudo que venha a se relacionar com suas ações são diversas. Como poderia para alguém que enxerga. Contudo, a falta de estímulos na vida social deles, dificultam sua acessibilidade, os espaços não adaptados, e a baixa oferta de esportes ou lazer para esse público, tornam cada vez mais necessárias intervenções. Conforme Diehl (2007) nos explica em seu artigo, a carência de atividades no âmbito social e físico pode leva-los a um processo dificultado em relação a independência, segurança integração com o meio e consigo, além de baixo estima e dificuldade na realização de tarefas. Nossa discussão foi em relação a verificar o alcance que as modalidades de goalball e capoeira teriam na melhoria do desenvolvimento motor e na qualidade de vida das pessoas com deficiência visual. Percebeu-se que as modalidades melhoraram consideravelmente performance do equilíbrio e da qualidade de vida. Por intermédio das pesquisas conseguimos solucionar as questões a qual tínhamos sobre a extensão que a educação física tem na vida das pessoas com deficiência visual. Conclusão: Ao analisar o conjunto das pessoas com deficiência visual entrevistadas, não fica difícil entender que estes indivíduos, que não possuem o sentido da visão, não têm as mesmas condições e oportunidades de viver plenamente como as outras pessoas. Ao fazer parte de uma sociedade, o ser humano quer ter a oportunidade de participar de modo efetivo do seu processo de construção, estabelecendo relações de troca, como qualquer outro e der sua vida independente. 0 0.5 1 1.5 2 2.5 1 2 3 Ao realizarmos esse trabalho concluímos que as modalidades de capoeira e goalball são influenciadores benéficos para o desenvolvimento habitual e motor das pessoas com deficiência visual. Através de atividades especificas e a interação com o meio, essas pessoas tem diversas oportunidades para conquistar seu espaço, como cidadãos, independentemente de sua deficiência, e com isso proporcionar a elas individualidade, maior satisfação em suas vidas, contribuindo em suma em uma melhor qualidade de vida. Desenvolvimento: Deficiência visual e Convívio Social. Diehl (2006), para indivíduos com deficiência visual a percepção de si e do mundo a sua volta é adulterada devido ao fato de que as informações ganhas por elas são diminuídas e suas representatividades são pobres. Godoy (2012), cita que, a pessoa com deficiência visual (DV) é determinada como a condição de saúde em que a pessoa e impedida parcialmente ou totalmente das suas habilidades de visão. No entanto, essa situação de diminuição de resposta visual diferencia pessoas com cegueira de indivíduos com baixa visão ou subnormal. Vindo a ocorrer desde a vida intrauterina ou no nascimento, que se denomina cegueira congênita ou adquirida, por meios de causas patológicas ou acidentais, ou até mesmo hereditária (SOUSA, 2016). Segundo Sanchez (2008) as pessoas com deficiência visual, possuem diferentes métodos para se obterem a estabilidade postural, vindo a utilizar de ferramentas como sistema auditivo,vestibular e o proprioceptivo, contudo, a pessoa com DV pode apresentar alterações no controle do equilíbrio corporal. Siaulys et al. (2011) relata que, uma pessoa com deficiência visual passa pela provação da convivência e do reconhecimento de outras pessoas portadoras de baixa visão ou cegas, essas pessoas contribuem com a reconstrução de sua identidade pessoal e social na metodologia de reabilitação. No entanto, o envolvimento familiar nas questões sociais e pessoais é importantíssimo na busca da independência, bem como o acompanhamento dela em se tratando de reabilitação. O desenvolvimento da pessoa com (DV), na atualidade, cursa “um enfoque sociocultural, histórico e ecológico, com a preocupação dirigida, a história e a cultura familiar”, revolvendo um facilitador, dentre outros, oferecem alternativas para a conquista da autonomia. Por outo lados a aquisição da autonomia da pessoa com deficiência visual arrasta, também, a superação dos conflitos e dos prejuízos gerados da limitação visual, sendo elas perda total ou perda parcial da visão, como também as marcas socialmente adquiridas à deficiência visual. Outro fator a ser avaliado pela aquisição da autonomia é o convivo social, dentro das instituições especializadas, pois sabe-se que esse processo é individual para cada sujeito, porem o ser humano é um ser de relações, vem a construir suas afinidades por meios de outros seres (AMIRALIAN et al, 2009). Assim sendo, em todo o período, as dificuldades oriundas da ausência do sentido da visão se sobressaíram, afetando, assim, a plena inclusão dessas pessoas na sociedade (MAZZOTA, 2005; JANNUZZI, 2006). Segundo Cobo, Rodrigues e Bueno (2003), a interação colabora para o acréscimo da imagem corporal do indivíduo, como interação leva à ideia de que a pessoa tem de si mesmo diferente de que tem os outros. Ambos poderão se diferir de como se é, na realidade. Outro fator que além disso contribui para o desenvolvimento destes indivíduos é a prática de atividades física. Esta contribuição para a manutenção de sua saúde e de suas capacidades funcionais permitindo um aumento de suas habilidades motoras, o que pode a colaborar com um significado ganho de autoconfiança e autoestima, especialmente pelo fato delas entenderem que são capazes de executar habilidade motoras de forma independente. Em estudos feitos por Varderber, Rizzo e Sherrill (2003), sobre benefícios da atividade física para pessoas com ou sem deficiência, verificou se que se cultivariam significativamente do programa de atividades físicas. Por isso as ações inclusivas devem estarem presentes em todos os aspectos da vida do indivíduo, tais como no campo educacional, laboral, esportivo, recreativo, entre outros (ALVES e DUARTE, 2005). Por fim, a coordenação motora é entusiasmada por identificadores sociais como o nível socioeconômico, modelo alimentar, estilo de vida, além de sofrer extensão da idade, do sexo, e de fatores ambientais (VALDIVA et al, 2008) que conformam na composição da cultura. Conceito de deficiência visual. De acordo com o Decreto N. 3298/99 – Regulamenta a Lei 7853/89: I – Deficiência é toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gera incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano; Já no Decreto N. 5296/04 – Regulamenta as Leis 10.048 e 10.098/2000: c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igualou menor que 60º; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores. Entretanto, RABÊLLO (2003) assegura que alguns (DV) ...” se tornam extremamente sensíveis às matrizes de inflexão, de volume, de cadência, de ressonância e das várias intensidades dos sons das falas dos outros, que passam despercebidos aos videntes” (p. 78). MUSTER e ALMEIDA (2005) esclarece que, para as demais pessoas passem a entender das classificações da (DV), é imprescindível o entendimento das funções visuais, ocorrendo uma maior captação do funcionamento visual dos indivíduos, que abrange a acuidade visual (competência de apontar detalhes, dada pela analogia entre o tamanho do objeto e a extensão onde está situado), a binocular idade (é a aptidão de fusão da imagem derivada de ambos os olhos em convergência ideal, o que harmoniza a noção de profundidade), o campo visual (é estudado a partir da fixação do olhar, quando é apurada a área circundante visual ao mesmo tempo), a visão de cores (capacidade para distinguir diferentes tons e nuances das cores), a irritabilidade a luz (capacidade de adaptação frente os diferentes níveis de luminosidade do ambiente) e a sensibilidade ao contraste (habilidade para discernir pequenas altercações na luminosidade de superfícies adjacentes). Em estudos realizados, a perspectiva é de que, 2020, a cegueira atinja 38,5 milhões de pessoas. Já em 2050, serão quase 115 milhões de cegos no mundo. No entanto, a quantidade de pacientes com comprometimento da visão mudando de moderado a grave colidirá com a casa dos 588 milhões no mesmo ano. Na atualidade, há 217 milhões de pessoas com comprometimento nesses níveis (em 1990 eram 160 milhões). De acordo com as pesquisas, as projeções podem mudarem devido a evolução populacional, vindo a atingir os países em desenvolvimento. Há diversas classificações para (DV), que alteram conforme os limites e os fins que se destinam. Para MUNSTER e ALMEIDA (2005), elas surgem para que as desvantagens decorrentes da visão funcional de cada pessoa sejam minimizadas, pois apesar das pessoas com deficiência visual possuírem em comum o empenho do órgão da visão, as alterações estruturais e anatômicas demonstram modificações que resultam em níveis caracterizados nas funções visuais, que interferem de forma diferenciada na atuação de cada indivíduo. Causas associadas ou que podem serem anexas a Deficiência Visual. Segundo a OMS (2011), existem cerca de 650 milhões de pessoas que vivem com algum tipo de deficiência em todo mundo e a maioria vivem em países em desenvolvimento. Dados do IBGE indicam que 23,9% da população no Brasil apresentam algum tipo de deficiência, 25,73% dessas classificadas como pessoas com deficiência motora. Segundo estes dados 6,5 milhões de pessoas possuem deficiência visual. - 528.624 Pessoas são incapazes de enxergar (cegos); - 6.056.654 Pessoas que possuem baixa visão ou visão subnormal (grande e permanente dificuldade de enxergar); Outras 29 milhões se declaram possuir alguma dificuldade permanente de enxergar, ainda que usando óculos ou lente. Um número mais preocupante é que, embora não existam dados oficiais, estima-se que apenas 10% dessa população praticam algum tipo de atividade física regular (SOLER, 2005; GUTIERRES et al., 2010). Pessoas com deficiência visual por região Total % população local Norte 574.823 3,6 Nordeste 2.192.455 4,1 Sudeste 2.508.587 3,1 Sul 866.086 3,2 Centro-Oeste 443.357 3,2 Classificação legal: Esta classificação permite à pessoa o direito aos atendimentos previstos pela lei, e obtenção dos recursos junto à previdência social, estabelecendo o exercício da cidadania, variando de acordo com a Constituição de cada país. Abaixo seguem as leis federais que surgiram no segmento da Constituição de 1988, a chamada Constituição Cidadã, que estabeleceu uma condição de igualdade entre as pessoas, de acordo com as características de cada um, e como tal, as pessoas com deficiência, o pleno exercício da cidadania e da integração social. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DESPORTO PARA CEGOS, 2003). Leis no âmbito do desporto 10.264 (Lei Piva) e 9.615 (lei Pelé), de 16 dejulho de 2001. A lei 10.264, conhecida como Lei Piva foi sancionada pelo Ex-Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, estabelecendo que 2% da arrecadação bruta das loterias federais do País sejam repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro (85%) e Comitê Paraolímpico Brasileiro (15%). Lei Nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde. Institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Classificação médica De acordo com o testo da ACSM (American College of Sports Medicine) (1997) citado por Fugita (2002) a cegueira pode ser definida como: Cegueira por acuidade: significa possuir visão de 20/200 pés ou inferior, com a melhor correção (uso de óculos). É a habilidade de ver em 20 pés ou 6,096 metros, o que o olho normal vê em 200 pés ou 60,96 metros (ou seja, 1/10 ou menos que a visão normal), onde 1pé = 30,48 cm. Cegueira por campo visual: significa ter um campo visual menor do que 10° de visão central - ter uma visão de túnel. Cegueira total ou "não percepção de luz": é a ausência de percepção visual ou a inabilidade de reconhecer uma luz intensa exposta diretamente no olho. Classificação esportiva: A classificação esportiva é utilizada nas competições e está especificada da seguinte forma de acordo International Blind Sport Association (2005): B1: Ausência total da percepção da luz em ambos os olhos, ou alguma percepção da luz, mas com incapacidade para reconhecer a forma de uma mão em qualquer distância ou sentido. B2: Da habilidade de reconhecer a forma de uma mão até uma acuidade visual de 2/60 metros e/ou um campo visual inferior a 5º de amplitude. B3: Desde uma acuidade visual superior a 2/60 metros até 6/60 metros e/ou um campo visual de mais de 5º e menos de 20º de amplitude. Coordenação Motora: Definição: Conforme Kiphard e Schilling apud Lopes et al (2003), a coordenação motora é a interação harmoniosa e econômica do sistema muscular-esquelético, do sistema nervoso e sensorial, com o propósito de dar ações motoras breves e equilibradas, possibilitando que o cérebro equilibre os movimentos do corpo, especificamente os músculos e as articulações. Já Petersen e Catuzzo citado por Greco e Silva (2013, p.8) incluir que a coordenação motora “é uma ordem temporal e espacial do movimento, algo que surgi de uma norma de alta dimensionalidade, restrito pelo organismo, pela tarefa e pelo ambiente no qual o abalo é realizado”. Ragnarsdottir (1996), afirma que o equilíbrio é a base para todo movimento por ser uma função complexa que requer a integração dos sistemas sensoriais visual, vestibular e proprioceptivo, bem como a organização dessas informações pelo sistema nervoso central (DANIEL, 2010). Logo as informações sensoriais integradas garantem o equilíbrio, a orientação e os movimentos do corpo. Porém, o sistema nervoso seleciona a fonte principal para controlar o equilíbrio, utilizando uma informação sensorial disponível por vez dentre as disponíveis Popov et al. (1999) e Hatzitaki (2009). Para Massion e Woollacott (1998), a escolha entre um sistema sensorial e a maneira do sistema nervoso evitar conflitos de informações. Para Patla (1997), a visão vem a oferecer quase que imediatamente a informação sobre ambientes próximos e distante, e ainda é aproveitada para acertar a locomoção em nível local (passada) e em nível global (planejamento do deslocamento), abonando dessa forma, a estabilidade corporal (ISABLEAU, 1997). Portanto, estas condições indicam a importância da visão para a aprendizagem e adiantamento motor, bloqueando-os quando esta não fica disponível, especialmente na primeira infância. Para Heide, citada por Silva e Giannichi (1995), a coordenação motora tem um cargo enorme e que deve estar presente e pertinente com outras funções como a estruturação corporal, a orientação espacial, a noção de esquema corporal e percepção visual. Deficiência Visual e Coordenação Motora. Fazzi et al. (2002), asseguram que a visão é uma função independente, pois está conectada ao desenvolvimento psicomotor. Indivíduo com visão normal amplia facilmente seus mecanismos sensoriais, já as pessoas com (DV) é prejudica no acréscimo da coordenação motora, equilíbrio, agilidade e na mobilidade, vindo a aumentar assimetrias compensatórias. Outro fator que vem a influenciar nas pessoas com (DV) é a marcha, devido à dificuldade para o domínio postural. Contudo, Ray et al. (2008), explana que, as pessoas com perda da visão podem exporem dificuldades para colocarem padrões de movimento durante o processo de desenvolvimento. Já no início do aumento desenvolvimento motor, a disposição da ação está relacionada à atuação do sistema visual e proprioceptivo, que necessita da elaboração, organização e qualidade das experiências sensório motoras (VALLA, 2006). Em virtude da falta da visão, o indivíduo pode vir a manifestar insegurança em se tratando do movimento do corpo e privar-se de explorar o ambiente, anulando a formação das reações de equilíbrio (SELÇUK, 2009). A perda de equilíbrio, de mobilidade, de coordenação motora, lateralidade e direcional idade, esquema corporal e cenestésico do indivíduo com deficiência visual (ANDREOTTI; TEIXEIRA, 1995) são, para tantos, grandes barreiras para a pratica da Capoeira devido à cobrança de respostas rápidas a golpes e movimentos inesperados. Porém, a capoeira possui aspectos que poderiam acessória o praticantes Ver. Bras. Cienc. Esporte, Florianópolis, v. 34, n. 1, p. 81-93, jan. /mar. 2012 83 a ampliar mecanismos para enganar tais déficits, por empregar movimentos que recrutam habilidades e a capacidade do corpo de se reaver quando exposto a perturbações, aspectos estes conhecidos por COOK e WOOLLCOTT (2003), como pertinente ao equilíbrio. Breve Histórico: Capoeira: A origem da capoeira possui muitos desacordos viventes entre os pesquisadores, um dos motivos que colabora para dificultar o conhecimento sobre a origem da capoeira é salientado por MELLO (1996, p. 29), que afirmou: Ruy Barbosa, quando ministro da Fazenda, com o contexto de apagar a história negra da escravidão mandou começar uma ampla documentação relativa a esse período. Para alguns autores, a capoeira foi um achado do negro na África, onde existia como contorno de dança ritualística. Porém, mais tarde, com o artifício do colonialismo brasileiro e com a chegada dos negros escravos originais da África. Já no Brasil a capoeira surgiu como forma de defesa pessoal dos escravos contra seus opressores do engenho SANTOS (1990, p. 19). PASTINHA (1988, p. 26) cita que, “Não há dúvida que a capoeira veio para o Brasil com os escravos africanos”. Para MARINHO (1956) não tem dúvidas de que a capoeira foi trazida para o Brasil pelos negros africanos bantos procedentes, principalmente, de Angola. Para outro pesquisador, a capoeira surgiu no Brasil por um processo de ocultação em prol da liberdade homem da raça negra escravizada pelos dominantes da época do Brasil colônia SANTOS (1990, p.19). REIS (1997, p. 19), afirma: “A capoeira é uma manifestação cultural brasileira nascida em circunstância de luta por liberdade, nos tempos da escravidão”. Alguns autores discutem o caso de a capoeira ter nascido apenas no Brasil, apesar de os africanos de origem banto contivessem sido levados para diversos outros países, na mesma época. CAPOEIRA (1998, p. 34), em sua obra Capoeira- pequeno Manuel do jogador, afirmou: Temos agora uma ideia de como nasceu partes da África. Combinação efetivada em solo brasileiro, durante o regime de escravidão, provavelmente em Salvadore no Recôncavo Baiano durante o século XIX. Há que falem, o pesquisador REGO (1968), em vista de uma série de informações em documentos escritos e, especialmente, no entendimento e diálogo fiel com pessoas da época ou mais antigas, que praticavam a capoeira na Bahia, apoia que a capoeira nasceu no Brasil, criada pelos africanos e desenvolvida pelos seus descendentes afro brasileiros. Goaball: Em 1946 foi criado pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindie, tendo por objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. Sete equipes masculinas apresentaram nos jogos de Toronto (1976) a modalidade aos presente Bouthies (1993). Dois anos após esta apresentação, ocorreu o primeiro Campeonato Mundial de Goaball, na Áustria. Na Paraolimpíadas de Arnhem 1980, o esporte passou a integrar o programa paralímpico. Em 1982, a Federação Internacional de Esporte para Cegos (IBSA) Hughes (1990), passa a gerenciar a modalidade. Já a equipe feminina entra para o goaball nas Paraolimpíadas de Nova Iorque em 1984. O Goaball foi praticado no Brasil em 1985. Primeiramente, o Clube de Apoio ao Deficiente Visual (CADEVI) e a Associação de Deficiente Visuais do Paraná (ADEVIPAR) realizaram as primeiras partidas. Sendo assim, os primeiros campeonatos brasileiros de Goaball foi realizado em 1987. Sendo o oposto das outras modalidades paralímpicas, o Goalball foi desenvolvido especificamente para pessoas com deficiência visuais. A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). O Goalball, permite as pessoas com deficiência visual uma escolha as atividades lúdico- desportivas já praticadas, isto é, a elevação a uma atividade desportiva que cogita os valores lúdicos-recreativos, educativos, de reabilitação, de socialização e, finalmente, um valor competitivo, Oliveira et al.; (2007). Nesta modalidade os movimentos são cíclicos, e oferecem intervalos de pausa para recuperação, com um tempo de trabalho reduzido, porém muito intenso, Riera (1995). Portanto a pratica de Goalball proporciona as pessoas com deficiência visual benefícios que poderão contribuir para a melhoria da sua capacidade de vida, uma vez que estes indivíduos apresentam um desfasamento acentuado em importantes área do seu desenvolvimento motor (imagem e esquema corporal, equilíbrio estático e dinâmico, mobilidade, coordenação motora, lateralidade, etc.), psíquica (limitação na captação de estímulos, bem como a falta de relação entre o objeto, percebido e a palavra, dificuldade na formação e utilização de conceitos, etc.) e social (medo em casos/ambientes não conhecidos, isolamento, desinteresse pela integração social, etc.) PEDRINELLI, (1994). Escala de equilíbrio de Berg – EEB. 1. Posição sentada para posição em pé. Instruções: Por favor, levante-se. Tente não usar suas mãos para se apoiar. ( ) 4 capaz de levantar-se sem utilizar as mãos e estabilizar-se independentemente. ( ) 3 capaz de levantar-se independentemente e estabilizar-se independentemente. ( ) 2 capaz de levantar-se utilizando as mãos após diversas tentativas. ( ) 1 necessita de ajuda mínima para levantar-se ou estabilizar-se. ( ) 0 necessita de ajuda moderada ou máxima para levantar-se. 2. Permanecer em pé sem apoio Instruções: Por favor, fique em pé por 2 minutos sem se apoiar. ( ) 4 capaz de permanecer em pé com segurança por 2 minutos. ( ) 3 capaz de permanecer em pé por 2 minutos com supervisão. ( ) 2 capaz de permanecer em pé por 30 segundos sem apoio. ( ) 1 necessita de várias tentativas para permanecer em pé por 30 segundos sem apoio. ( ) 0 incapaz de permanecer em pé por 30 segundos sem apoio. Se o paciente for capaz de permanecer em pé por 2 minutos sem apoio, dê o número total de pontos para o item 3. Continue com o item 4. 3. Permanecer sentado sem apoio nas costas, mas com os pés apoiados no chão ou num banquinho. Instruções: Por favor, fique sentado sem apoiar as costas, com os braços cruzados, por 2 minutos. ( ) 4 capaz de permanecer sentado com segurança e com firmeza por 2 minutos. ( ) 3 capaz de permanecer sentado por 2 minutos com supervisão. ( ) 2 capaz de permanecer sentado por 30 segundos. ( ) 1 capaz de permanecer sentado por 10 segundos. ( ) 0 incapaz de permanecer sentado sem apoio por 10 segundos. 4. Posição em pé para posição sentada. Instruções: Por favor, sente-se. ( ) 4 senta-se com segurança, com uso mínimo das mãos. ( ) 3 controla a descida utilizando as mãos. ( ) 2 utiliza a parte posterior das pernas contra a cadeira para controlar a descida. ( ) 1 senta-se independentemente, mas tem descida sem controle. ( ) 0 necessita de ajuda para sentar-se. 5. Transferências. Instruções: Arrume as cadeiras perpendicularmente ou uma de frente para a outra, para uma transferência em pivô. Peça ao paciente que se transfira de uma cadeira com apoio de braço para uma cadeira sem apoio de braço, e vice-versa. Você poderá utilizar duas cadeiras ou uma cama e uma cadeira. ( ) 4 capaz de transferir-se com segurança com uso mínimo das mãos. ( ) 3 capaz de transferir-se com segurança com o uso das mãos. ( ) 2 capaz de transferir-se seguindo orientações verbais e/ou supervisão. ( ) 1 necessita de uma pessoa para ajudar. ( ) 0 necessita de duas pessoas para ajudar ou supervisionar a tarefa com segurança. 6. Permanecer em pé sem apoio com os olhos fechados. Instruções: Por favor, fique em pé e feche os olhos por 10 segundos. ( ) 4 capaz de permanecer em pé por 10 segundos com segurança. ( ) 3 capaz de permanecer em pé por 10 segundos com supervisão. ( ) 2 capaz de permanecer em pé por 3 segundos. ( ) 1 incapaz de permanecer com os olhos fechados durante 3 segundos, mas mantém-se em pé. ( ) 0 necessita de ajuda para não cair. 7. Permanecer em pé sem apoio com os pés juntos. Instruções: Junte seus pés e fique em pé sem se apoiar. ( ) 4 capaz de posicionar os pés juntos, independentemente, e permanecer por 1 minuto com segurança. ( ) 3 capaz de posicionar os pés juntos, independentemente, e permanecer por 1 minuto com supervisão. ( ) 2 capaz de posicionar os pés juntos, independentemente, e permanecer por 30 segundos. ( ) 1 necessita de ajuda para posicionar-se, mas é capaz de permanecer com os pés juntos durante 15 segundos. ( ) 0 necessita de ajuda para posicionar-se e é incapaz de permanecer nessa posição por 15 segundos. 8. Alcançar à frente com o braço estendido, permanecendo em pé. Instruções: Levante o braço a 90º. Estique os dedos e tente alcançar à frente o mais longe possível. O examinador posiciona a régua no fim da ponta dos dedos quando o braço estiver a 90º. Ao serem esticados para frente, os dedos não devem tocar a régua. A medida a ser registrada é a distância que os dedos conseguem alcançar quando o paciente se inclina para frente o máximo que consegue. Quando possível peça ao paciente que use ambos os braços, para evitar rotação do tronco. ( ) 4 pode avançar à frente mais que 25cm com segurança. ( ) 3 pode avançar à frente mais que 12,5cm com segurança. ( ) 2 pode avançar à frente mais que 5cm com segurança. ( ) 1 pode avançar à frente, mas necessita de supervisão. ( ) 0 perde o equilíbrio na tentativa, ou necessita de apoio externo. 9. Pegar um objeto do chão a partir de uma posição em pé. Instruções: Pegue o sapato/chinelo que está na frente dos seus pés. ( ) 4 capaz de pegar o chinelo com facilidade e segurança. ( ) 3 capaz de pegar o chinelo, mas necessita de supervisão. ( ) 2 incapaz de pegá-lo mas se estica, até ficar a 2-5cm do chinelo, e mantém o equilíbrio independentemente. ( ) 1 incapaz de pegá-lo, necessitando de supervisão enquanto está tentando. ( ) 0 incapaz de tentar, ou necessita de ajuda para não perder o equilíbrio ou cair. 10. Virar-se e olhar para trás por cima dos ombros direito e esquerdo enquanto permaneceem pé. Instruções: Vire-se para olhar diretamente atrás de você por cima do ombro esquerdo, sem tirar os pés do chão. Faça o mesmo por cima do ombro direito. O examinador poderá pegar um objeto e posicioná-lo diretamente atrás do paciente para estimular o movimento. ( ) 4 olha para trás de ambos os lados com boa distribuição do peso. ( ) 3 olha para trás somente de um lado; o lado contrário demonstra menor distribuição do peso. ( ) 2 vira somente para os lados, mas mantém o equilíbrio. ( ) 1 necessita de supervisão para virar. ( ) 0 necessita de ajuda para não perder o equilíbrio ou cair. 11. Girar 360º Instruções: Gire completamente em torno de si mesmo. Pausa. Gire completamente em torno de si mesmo para o lado contrário. ( ) 4 capaz de girar 360º com segurança em 4 segundos ou menos. ( ) 3 capaz de girar 360º com segurança somente para um lado em 4 segundos ou menos. ( ) 2 capaz de girar 360º com segurança, mas lentamente. ( ) 1 necessita de supervisão próxima ou orientações verbais. ( ) 0 necessita de ajuda enquanto gira. 12. Posicionar os pés alternadamente no degrau ou banquinho enquanto permanece em pé sem apoio. Instruções: Toque cada pé alternadamente no degrau/banquinho. Continue até que cada pé tenha tocado o degrau/banquinho 4 vezes. ( ) 4 capaz de permanecer em pé independentemente e com segurança, completando 8 movimentos em 20 segundos. ( ) 3 capaz de permanecer em pé independentemente e completar 8 movimentos em mais de 20 segundos. ( ) 2 capaz de completar 4 movimentos sem ajuda. ( ) 1 capaz de completar mais de 2 movimentos com o mínimo de ajuda. ( ) 0 incapaz de tentar ou necessita de ajuda para não cair. 13. Permanecer em pé sem apoio com um pé à frente. Instruções: Demonstre para o paciente. Coloque um pé diretamente à frente do outro na mesma linha; se você achar que não irá conseguir, coloque o pé um pouco mais à frente do outro pé e levemente para o lado. ( ) 4 capaz de colocar um pé imediatamente à frente do outro, independentemente, e permanecer por 30 segundos. ( ) 3 capaz de colocar um pé um pouco mais à frente do outro e levemente para o lado, independentemente, e permanecer por 30 segundos. ( ) 2 capaz de dar um pequeno passo, independentemente, e permanecer por 30 segundos. ( ) 1 necessita de ajuda para dar o passo, porém permanece por 15 segundos. ( ) 0 perde o equilíbrio ao tentar dar um passo ou ficar em pé. 14. Permanecer em pé sobre uma perna. Instruções: Fique em pé sobre uma perna o máximo que você puder sem se segurar. ( ) 4 capaz de levantar uma perna, independentemente, e permanecer por mais de 10 segundos. ( ) 3 capaz de levantar uma perna, independentemente, e permanecer por 5-10 segundos. ( ) 2 capaz de levantar uma perna, independentemente, e permanecer por 3 ou4 segundos. ( ) 1 tenta levantar uma perna, mas é incapaz de permanecer por 3 segundos, embora permaneça em pé independentemente. ( ) 0 incapaz de tentar, ou necessita de ajuda para não cair. TOTAL: ________ ESCALA DE EFICÁCIA DE QUEDAS – INTERNACIONAL (FES-I) Agora nós gostaríamos de fazer algumas perguntas sobre qual é sua preocupação a respeito da possibilidade de cair. Por favor, responda imaginando como você normalmente faz a atividade. Se você atualmente não faz a atividade (por ex. alguém vai às compras para você), responda de maneira a mostrar como você se sentiria em relação a quedas se você tivesse que fazer essa atividade. Para cada uma das seguintes atividades, por favor marque o quadradinho que mais se aproxima com sua opinião sobre o quão preocupado você fica com a possibilidade de cair, se você fizesse esta atividade. Nem um pouco preocupado 1 Um pouco preocupado 2 Muito preocupado 3 Extremamente preocupado 4 1 Limpando a casa (ex: passar pano, aspirar ou tirar a poeira). 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 2 Vestindo ou tirando a roupa. 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 3 Preparando refeições simples. 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 4 Tomando banho. 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 5 Indo às compras. 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 6 Sentando ou levantando de uma cadeira. 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 7 Subindo ou descendo escadas. 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 8 Caminhando pela vizinhança. 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 9 Pegando algo acima de sua cabeça ou do chão. 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 10 Ir atender o telefone antes que pare de tocar. 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 11 Andando sobre superfície escorregadia (ex: chão molhado). 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 12 Visitando um amigo ou parente. 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 13 Andando em lugares cheios de gente. 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 14 Caminhando sobre superfície irregular (com pedras, esburacada). 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 15 Subindo ou descendo uma ladeira. 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ 16 Indo a uma atividade social (ex: ato religioso, reunião de família ou encontro no clube). 1 ◻ 2 ◻ 3 ◻ 4 ◻ INFORMAÇÕES AOS TRADUTORES E ENTREVISTADORES Ficou claro durante o processo de tradução, que não há termos do questionário que possam ser facilmente traduzidos para a linguagem da Colaboração Européia usando exatamente as mesmas palavras e frases. Portanto, estas informações têm a intenção de auxiliar os tradutores da FES-I a expressar o mesmo significado dos itens, mesmo que eles não tenham usado as mesmas palavras em seus idiomas. Estas orientações podem também auxiliar aqueles entrevistadores que são questionados para clarear o significado dos itens quando a FES-I é administrada por entrevista. Instruções Os participantes devem responder os itens pensando como eles habitualmente fazem as atividades, por exemplo, se eles usualmente caminham com auxílio, eles devem responder questões sobre marcha para demonstrar o quão preocupados eles estão com quedas quando estão usando dispositivos de auxílio a marcha. Alguns tradutores podem achar de grande valia esclarecer isto nas instruções. ”As opiniões que vocês podem escolher são: 1- nem um pouco preocupado 2= um pouco preocupado 3= muito preocupado 4= extremamente preocupado” Em alguns idiomas é melhor traduzir a palavra ”opinião”como afirmativa. Categoria das respostas A palavra “preocupado” expressa um desconforto racional ou cognitivo a respeito da possibilidade de quedas, mas não expressa o sofrimento emocional ou que seria manifestado por termos tais como “preocupado”, “ansioso ou“apreensivo”. É importante usar um termo similar não emocional, pois os respondentes podem não querer admitir emoções, o que pode ser visto como sinais de fraqueza. Item 3. Em alguns idiomas da Colaboração Européia, refeições “simples “ podem ser traduzidas por refeições de todos os dias, mas a intenção é se referir a uma refeição que não requer preparação complexa, ao invés daquela que é preparada todos os dias. Item 5. Este item tende a referir a fazer compras que não são longas ou recreacionais. Em alguns idiomas a melhor tradução é “compras de mercearia”. Item 7. Este item se refere a qualquer escada, não necessariamente um lance de escadas de sua própria casa. Item 8. Em alguns idiomas “vizinhança” pode ser difícil de traduzir, portanto “dar uma volta fora” pode ser usado no lugar de “vizinhança”. Item 12. Em alguns idiomas é necessário adicionar o termo ”acquaintances” à amigos e parentes pois esta é uma categoria mais comum e casual de relacionamento do que amigos. Item 13. “Multidões” pode ser traduzido por “muitas pessoas” se for necessário. (veja também comentários no itens 12, 13 e 16 abaixo). Item 14. Achou-se necessário dar exemplos sobre o que é conhecido como solo irregular, mas nenhum exemplo pode ser encontrado que pudesse ser apropriado para todos os países. Consequentemente, tradutores devem *escolher doisexemplos a seguir: pedras roliças; piso malconservado; **chão com pedras; superfície não pavimentada. Itens 12, 13, 16. Estes itens contém um ***maior elemento de ambigüidade do que muitos dos itens que avaliam capacidade funcional, porque as atividades envolvidas nestes eventos sociais, pode diferir em muito para diferentes respondentes. Entretanto, foi decidido que esta ambigüidade foi aceitável porque é importante avaliar efeitos do medo de cair em atividades sociais. OBS: • *estava escrito devem escolher qualquer um dos dois exemplos..... • **estava escrito chão duro • *** estava escrito grande Esses ajustes foram feitos depois da tradução pelo tradutor americano, onde foi possível detectar esses erros. Referências Bibliográficas: ALVES, M. L. T.; DUARTE, E. A inclusão do deficiente visual nas aulas de educação física escolar: impedimentos e oportunidades. Acta Sci. Human Soc. Sci. Maringá, v. 27, n. 2, p. 231-237, 2005. AMIRALIAN ML, GALVAN GB. Diferentes possibilidades de intervenção a partir da teoria winnicottiana do amadurecimento. Nat Hum. 2009;11(1):127-52. ANDREOTTI, R. A.; TEIXEIRA, L. R. 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