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TCC 09 (3)

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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA 
 
 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE 
 
 
 
 
Autores: Ana Carla Martins de Carvalho; Leonardo Tavares dos Santos; Lucia Maria 
Matos Correia de Oliveira; Rodrigo Santana da Silva; Sarita Gomes da Silva; Shirlei Silva 
Rocha. 
 
 
 
 
 
 
 Título: A Influência das Modalidades de Capoeira e Goalball no Desenvolvimento Habitual 
Motor das Pessoas com Deficiência Visual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santos- SP 
2019 
 
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA 
 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE 
 
 
 
Autores: Ana Carla Martins de Carvalho; Leonardo Tavares dos Santos; Lucia Maria 
Matos Correia de Oliveira; Rodrigo Santana da Silva; Sarita Gomes da Silva; Shirlei Silva 
Rocha. 
 
 
 
Título: A Influência das Modalidades de Capoeira e Goalball no Desenvolvimento Habitual 
Motor das Pessoas com Deficiência Visual. 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de curso 
apresentado à Faculdade de Educação 
Física e Esportes da Universidade Santa 
Cecília para obtenção do título de 
Bacharel em Educação Física 
Orientação: Prof. Marcio Rodrigues 
Coorientador: Prof: Alexandre S. Galvão 
 
 
 
 
 
 
 
Santos- SP 
2019 
 
A Influência das Modalidades de Capoeira e Goalball no Desenvolvimento Habitual 
Motor das Pessoas com Deficiência Visual. 
Autores: Ana Carla Martins De carvalho, Leonardo Tavares Dos Santos, Lucia Maria Matos 
Correia De Oliveira, Rodrigo Santana Da Silva, Sarita Gomes da Silva, Shirlei Silva Rocha. 
Orientador: Marcio Rodrigues. 
Coorientador: Alexandre da Silva Galvão. 
Resumo: 
A prática de atividade física e/ou esportiva vem a proporcionar benefícios e oportunidades de 
desfrutar uma coordenação de movimentos, desenvolvendo suas potencialidades motoras 
complexas. O goalball e a capoeira, tornaram-se métodos que possibilitam a melhoria da 
orientação e mobilidade além de interferirem no equilíbrio dinâmico dos seus praticantes com 
deficiência visual total e parcial pela solicitação dos sistemas vestibular e somatossensitivo. 
Objetivo deste estudo foi investigar a coordenação motora de duas modalidades esportivas, o 
goalball e a capoeira, nas pessoas com deficiências visuais. A pesquisa contou com 12 
deficientes visuais homens e mulheres (18 a 50 anos), sendo que foram 7 praticantes de goalball 
e 5 praticantes de capoeira, submetidos à escala de Equilíbrio de Berg – EEB que aprova a 
proposta de delinear quantitativamente a habilidade de equilíbrio funcional (esta escala é 
composta por 14 tarefas que abrangem o equilíbrio estático e dinâmico comuns as atividades 
da vida diária. Cada trabalho apresenta uma pontuação, que muda de 0 a 4 pontos, em que o 0 
corresponde a equilíbrio deficiente e 4 equilíbrios excelente. Assim sendo, 56 pontos é a 
pontuação máxima), e a Escala Internacional de Eficácia de Quedas - FES-I, nesta o 
entrevistado é interrogado sobre o medo de cair durante a realização de 16 atividades da vida 
diária, antes de começar a prática esportiva e depois, tendo como probabilidade de resposta: 
nenhum pouco preocupado de cair, um pouco preocupado de cair, muito preocupado de cair e 
extremamente preocupado de cair. Com os dados obtidos através das pesquisas utilizada através 
de uma análise descritiva para demonstração dos dados estatísticos, antes e depois das 
modalidades. Podemos constatar que no nível de preocupação, que expressa um desconforto 
habitual, teve um grande percentual na escala de extremamente preocupado 32% do total dos 
praticantes de capoeira, antes de entrar no esporte. No goalball 46% ficaram na escala de um 
pouco preocupado com quedas. Na análise após inclusão nas modalidades, podemos verificar 
que o nível de preocupação foi para 51% na escala de um pouco preocupado, na capoeira e no 
goalball foi para 76% em nenhum pouco preocupado. O teste da escala de Berg entre as 
modalidades aponta que a funcionalidade da capoeira atingiu 50% na escala 54, 25% na escala 
53 e 25% na escala de 52. O goalboll atingiu 72% na escala de pontuação máxima, 14% atingiu 
a escala de 53 e 14% atingiu a escala de 52. A pratica das modalidades auxiliaram o 
desenvolvimento motor, além de melhorar as atividades habituais. No geral o progresso ocorreu 
em ambas as modalidades. 
Palavras Chaves: Deficiência Visual; Desenvolvimento Motor; Desenvolvimento Habitual; 
Capoeira; Goalball. 
Introdução: 
Godoy (2012) em suas análises afirma que, a pessoa com deficiência visual (DV) é determinada 
como a condição de saúde em que a pessoa e impedida parcialmente ou totalmente das suas 
habilidades de visão. No entanto, essa situação de diminuição de resposta visual diferencia 
pessoas com cegueira de indivíduos com baixa visão ou subnormal. Vindo a ocorrer desde a 
vida intrauterina ou no nascimento, que se denomina cegueira congênita ou adquirida, por 
meios de causas patológicas ou acidentais, ou até mesmo hereditária (SOUSA, 2016). 
Segundo a OMS (2011), existem cerca de 650 milhões de pessoas que vivem com algum tipo 
de deficiência em todo mundo e a maioria vivem em países em desenvolvimento. 
Dados usufruídos do IBGE, indicam que 23,9% da população no Brasil apresentam algum tipo 
de deficiência, 25,73% dessas classificadas como pessoas com deficiência motora. Um número 
mais preocupante é que, embora não existam dados oficiais, estima-se que apenas 10% dessa 
população praticam algum tipo de atividade física regular (SOLER, 2005; GUTIERRES et al., 
2010). 
Segundo Sanchez (2008) as pessoas com deficiência visual, possuem diferentes métodos para 
se obterem a estabilidade postural, vindo a utilizar de ferramentas como sistema auditivo, 
vestibular e o proprioceptivo, contudo, a pessoa com DV pode apresentar alterações no controle 
do equilíbrio corporal. Este empenho limita a pessoa em suas noções senso-perceptivas, 
acertando, entre outras, diminuições em seus rendimentos de coordenação, equilíbrio e 
orientação espacial, imprescindível uma organização para a locomoção, e para realização de 
atividades motoras Blasch (1972). 
Lopez (2003) coopera em seus relatos que, “para esses portadores de deficiência, sendo visual, 
auditiva, mental ou física, a prática de atividade física e/ou esportiva veem a proporcionar 
benefícios e oportunidades de testarem seus limites e potencialidades, corroborando na 
prevenção de enfermidades secundarias a sua deficiência e promovendo a integração social do 
indivíduo”. 
De acordo com o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) uma das modalidades que veio a 
colaborar com a integração das pessoas com deficiência visual foi o goalball. Pratica esta que 
era vista somente como terapia para pessoas com deficiências visuais, no entanto com o passar 
dos tempos e com o avanço da ciência, o goalball tornou-se também um método que possibilita 
a melhoria da orientação e mobilidade das pessoas com deficiência visual (DV). 
Nogueira et al. (2009) explana que, “a especificidade da modalidade de capoeira, interfere no 
equilíbrio dinâmico dos seus praticantes com deficiência visual total e congênita pela 
solicitação dos sistemas vestibular e somatossentivo”. Neste conjunto, a atividade de capoeira 
passa ser também considerada uma metodologia de reabilitação, por requerer muitos 
movimentos realizados em planos e eixos, auxiliando os treinamentos da coordenação motora 
das pessoas com DV. 
Para tanto, a coordenação motora é a valência física mais estudada pelos especialistas em 
desenvolvimento motor e psicomotor. À medida que as estruturas ligadas ao cérebro vão 
amadurecendo, a sinergia vai se tornando perfeita, dando ao indivíduo a possibilidade de 
desfrutar uma coordenação de movimentos, desenvolvendo suas potencialidades motoras 
complexas (NRINIE, 1987). Avalia-se que a coordenação motora é a interação harmoniosa e 
econômica do sistema muscular-esquelético, do sistema nervoso e sensorial, com o propósito 
de dar ações motoras breves e equilibradas, possibilitando que o cérebro equilibre os 
movimentosdo corpo, especificamente os músculos e as articulações Kiphard e Schilling apude 
Lopes et al. (2003). 
Deste modo, a vida das pessoas com deficiência visual (DV) é marcada por momentos de 
estigma quanto de misticismo. Em todo período, as dificuldades oriundas da ausência do sentido 
da visão se sobressaíram, afetando, assim, a plena inclusão dessas pessoas na sociedade 
(MAZZOTA, 2005; JANNUZZI, 2006). Desta forma, tem-se como premissa principal a 
reestruturação da sociedade para que a pessoa com DV, consiga exercer seus direitos. Ações 
inclusivas devem estarem presentes em todos os aspectos da vida do indivíduo, tais como no 
campo educacional, laboral, esportivo, recreativo, entre outros (ALVES e DUARTE, 2005). 
Objetivo: 
Objetivo deste estudo foi investigar a coordenação motora de duas modalidades esportivas, o 
Goalball e a Capoeira, nas pessoas com deficiências visuais. 
Metodologia: 
Para o presente estudo, empregou-se à análise investigativa qualitativa, que buscou estudar as 
particularidades e experiencias individuais na melhoria do desenvolvimento motor dos 
praticantes de Goalball e Capoeira de pessoas com deficiência visual. Contando com 12 
deficientes visuais homens e mulheres (18 a 50 anos), sendo que foram 7 praticantes de goalball 
e 5 praticantes de capoeira. Sendo que estes participantes concordaram coma realização dos 
testes mediantes ao termo “Termo de Esclarecimento do Comitê de Ética e Pesquisa”. 
Instrumentos e Procedimentos: 
As coletas foram feitas no Centro de Educação e Reabilitação para Deficientes Visuais” Lar 
das Moças Cegas”, sendo que o primeiro contato foi via telefone (móvel) com uma das 
colaboradoras da Instituição, a qual nos orientou os procedimentos a serem tomados em relação 
a análise. 
Análise contou com 11 pessoas de ambos os sexos com idade entre 18 a 50 anos, participantes 
das modalidades de Goalboll e Capoeira sendo realizados entre os dias 21 e 26 de agosto de 
2019. 
Para obtenção dos dados foram utilizados a Escala de Equilíbrio de Berg, que confirma a 
proposta de delinear de forma quantitativamente a habilidade de equilíbrio funcional. Contudo 
esta escala é composta por 14 tarefas que abrange o equilíbrio estático e dinâmico comuns as 
atividades da vida diária. Cada trabalho apresenta uma pontuação, que muda de 0 a 4 pontos, 
em que o 0 corresponde a equilíbrio deficiente e 4 equilíbrios excelente. Assim sendo, 56 pontos 
é a pontuação máxima. A expectativa de queda aumenta com a diminuição da pontuação da 
Escala de Equilíbrio de Berg, numa analogia não linear (SHUMWAY et al., 1997). 
Corroborando com a pesquisa de avaliação a Escala Internacional de Eficácia de Quedas (FES-
I). Nesta, o entrevistado é interrogado sobre o medo de cair durante a realização de 16 atividades 
da vida diária, antes de começar a prática esportiva e depois, tendo como probabilidade de 
resposta: nenhum pouco preocupado de cair, um pouco preocupado de cair, muito preocupado 
de cair e extremamente preocupado de cair. O escore total pode variar de 16 a 64, no qual o 
valor 16 retribui a ausência de preocupação e 64 preocupações extrema em relação às quedas 
durante a realização das atividades especificas do questionário Ver. Bras. Ciênc. Esporte, 
Florianópolis, v. 34, n. 1, p. 81-93, jan. /mar. 2012 85 (CAMARGO, 2007). 
Delineamento e análise: 
Os participantes dessa pesquisa foram submetidos à escala de Equilíbrio de Berg – EEB que 
aprova a proposta de delinear quantitativamente a habilidade de equilíbrio funcional (esta escala 
é composta por 14 tarefas que abrangem o equilíbrio estático e dinâmico comuns as atividades 
da vida diária. Cada trabalho apresenta uma pontuação, que muda de 0 a 4 pontos, em que o 0 
corresponde a equilíbrio deficiente e 4 equilíbrios excelente. Assim sendo, 56 pontos é a 
pontuação máxima), e a Escala Internacional de Eficácia de Quedas - FES-I, nesta o 
entrevistado é interrogado sobre o medo de cair durante a realização de 16 atividades da vida 
diária, antes de começar a prática esportiva e depois, tendo como probabilidade de resposta: 
nenhum pouco preocupado de cair, um pouco preocupado de cair, muito preocupado de cair e 
extremamente preocupado de cair. 
Resultados: 
 
 
Gráfico 01: Antes da pratica de goalball. 
28
35
8
5
1 2 3 4
 
Gráfico 02: Depois da pratica do goalball. 
 
 
 
 
Gráfico 03: Antes da pratica de capoeira. 
 
71
19
4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1 2 3 4
18
4
21
20
0
5
10
15
20
25
1 2 3 4
 
Gráfico 04: Depois da pátria de capoeira. 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 05: Escala de BERG – Goalball. 
 
19
25
2
3
0
5
10
15
20
25
30
1 2 3 4
0
1
2
3
4
5
6
1 2 3
 
Gráfico 06: Escala de BERG – Capoeira. 
 
Discussão: 
As dificuldades achadas pelas pessoas com deficiência visual pertinente à sua percepção 
corporal, sua mobilidade e tudo que venha a se relacionar com suas ações são diversas. Como 
poderia para alguém que enxerga. 
Contudo, a falta de estímulos na vida social deles, dificultam sua acessibilidade, os espaços não 
adaptados, e a baixa oferta de esportes ou lazer para esse público, tornam cada vez mais 
necessárias intervenções. 
Conforme Diehl (2007) nos explica em seu artigo, a carência de atividades no âmbito social e 
físico pode leva-los a um processo dificultado em relação a independência, segurança 
integração com o meio e consigo, além de baixo estima e dificuldade na realização de tarefas. 
Nossa discussão foi em relação a verificar o alcance que as modalidades de goalball e capoeira 
teriam na melhoria do desenvolvimento motor e na qualidade de vida das pessoas com 
deficiência visual. Percebeu-se que as modalidades melhoraram consideravelmente 
performance do equilíbrio e da qualidade de vida. Por intermédio das pesquisas conseguimos 
solucionar as questões a qual tínhamos sobre a extensão que a educação física tem na vida das 
pessoas com deficiência visual. 
Conclusão: 
Ao analisar o conjunto das pessoas com deficiência visual entrevistadas, não fica difícil 
entender que estes indivíduos, que não possuem o sentido da visão, não têm as mesmas 
condições e oportunidades de viver plenamente como as outras pessoas. Ao fazer parte de uma 
sociedade, o ser humano quer ter a oportunidade de participar de modo efetivo do seu processo 
de construção, estabelecendo relações de troca, como qualquer outro e der sua vida 
independente. 
0
0.5
1
1.5
2
2.5
1 2 3
Ao realizarmos esse trabalho concluímos que as modalidades de capoeira e goalball são 
influenciadores benéficos para o desenvolvimento habitual e motor das pessoas com deficiência 
visual. Através de atividades especificas e a interação com o meio, essas pessoas tem diversas 
oportunidades para conquistar seu espaço, como cidadãos, independentemente de sua 
deficiência, e com isso proporcionar a elas individualidade, maior satisfação em suas vidas, 
contribuindo em suma em uma melhor qualidade de vida. 
 
 
 
Desenvolvimento: 
Deficiência visual e Convívio Social. 
Diehl (2006), para indivíduos com deficiência visual a percepção de si e do mundo a sua volta 
é adulterada devido ao fato de que as informações ganhas por elas são diminuídas e suas 
representatividades são pobres. 
Godoy (2012), cita que, a pessoa com deficiência visual (DV) é determinada como a condição 
de saúde em que a pessoa e impedida parcialmente ou totalmente das suas habilidades de visão. 
No entanto, essa situação de diminuição de resposta visual diferencia pessoas com cegueira de 
indivíduos com baixa visão ou subnormal. Vindo a ocorrer desde a vida intrauterina ou no 
nascimento, que se denomina cegueira congênita ou adquirida, por meios de causas patológicas 
ou acidentais, ou até mesmo hereditária (SOUSA, 2016). 
Segundo Sanchez (2008) as pessoas com deficiência visual, possuem diferentes métodos para 
se obterem a estabilidade postural, vindo a utilizar de ferramentas como sistema auditivo,vestibular e o proprioceptivo, contudo, a pessoa com DV pode apresentar alterações no controle 
do equilíbrio corporal. 
Siaulys et al. (2011) relata que, uma pessoa com deficiência visual passa pela provação da 
convivência e do reconhecimento de outras pessoas portadoras de baixa visão ou cegas, essas 
pessoas contribuem com a reconstrução de sua identidade pessoal e social na metodologia de 
reabilitação. No entanto, o envolvimento familiar nas questões sociais e pessoais é 
importantíssimo na busca da independência, bem como o acompanhamento dela em se tratando 
de reabilitação. O desenvolvimento da pessoa com (DV), na atualidade, cursa “um enfoque 
sociocultural, histórico e ecológico, com a preocupação dirigida, a história e a cultura familiar”, 
revolvendo um facilitador, dentre outros, oferecem alternativas para a conquista da autonomia. 
Por outo lados a aquisição da autonomia da pessoa com deficiência visual arrasta, também, a 
superação dos conflitos e dos prejuízos gerados da limitação visual, sendo elas perda total ou 
perda parcial da visão, como também as marcas socialmente adquiridas à deficiência visual. 
Outro fator a ser avaliado pela aquisição da autonomia é o convivo social, dentro das 
instituições especializadas, pois sabe-se que esse processo é individual para cada sujeito, porem 
o ser humano é um ser de relações, vem a construir suas afinidades por meios de outros seres 
(AMIRALIAN et al, 2009). 
Assim sendo, em todo o período, as dificuldades oriundas da ausência do sentido da visão se 
sobressaíram, afetando, assim, a plena inclusão dessas pessoas na sociedade (MAZZOTA, 
2005; JANNUZZI, 2006). Segundo Cobo, Rodrigues e Bueno (2003), a interação colabora para 
o acréscimo da imagem corporal do indivíduo, como interação leva à ideia de que a pessoa tem 
de si mesmo diferente de que tem os outros. Ambos poderão se diferir de como se é, na 
realidade. Outro fator que além disso contribui para o desenvolvimento destes indivíduos é a 
prática de atividades física. Esta contribuição para a manutenção de sua saúde e de suas 
capacidades funcionais permitindo um aumento de suas habilidades motoras, o que pode a 
colaborar com um significado ganho de autoconfiança e autoestima, especialmente pelo fato 
delas entenderem que são capazes de executar habilidade motoras de forma independente. 
Em estudos feitos por Varderber, Rizzo e Sherrill (2003), sobre benefícios da atividade física 
para pessoas com ou sem deficiência, verificou se que se cultivariam significativamente do 
programa de atividades físicas. 
Por isso as ações inclusivas devem estarem presentes em todos os aspectos da vida do indivíduo, 
tais como no campo educacional, laboral, esportivo, recreativo, entre outros (ALVES e 
DUARTE, 2005). Por fim, a coordenação motora é entusiasmada por identificadores sociais 
como o nível socioeconômico, modelo alimentar, estilo de vida, além de sofrer extensão da 
idade, do sexo, e de fatores ambientais (VALDIVA et al, 2008) que conformam na composição 
da cultura. 
Conceito de deficiência visual. 
De acordo com o Decreto N. 3298/99 – Regulamenta a Lei 7853/89: 
I – Deficiência é toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, 
fisiológica ou anatômica que gera incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do 
padrão considerado normal para o ser humano; 
Já no Decreto N. 5296/04 – Regulamenta as Leis 10.048 e 10.098/2000: 
c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor 
olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 
no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do 
campo visual em ambos os olhos for igualou menor que 60º; ou a ocorrência simultânea de 
quaisquer das condições anteriores. 
Entretanto, RABÊLLO (2003) assegura que alguns (DV) ...” se tornam extremamente sensíveis 
às matrizes de inflexão, de volume, de cadência, de ressonância e das várias intensidades dos 
sons das falas dos outros, que passam despercebidos aos videntes” (p. 78). 
MUSTER e ALMEIDA (2005) esclarece que, para as demais pessoas passem a entender das 
classificações da (DV), é imprescindível o entendimento das funções visuais, ocorrendo uma 
maior captação do funcionamento visual dos indivíduos, que abrange a acuidade visual 
(competência de apontar detalhes, dada pela analogia entre o tamanho do objeto e a extensão 
onde está situado), a binocular idade (é a aptidão de fusão da imagem derivada de ambos os 
olhos em convergência ideal, o que harmoniza a noção de profundidade), o campo visual (é 
estudado a partir da fixação do olhar, quando é apurada a área circundante visual ao mesmo 
tempo), a visão de cores (capacidade para distinguir diferentes tons e nuances das cores), a 
irritabilidade a luz (capacidade de adaptação frente os diferentes níveis de luminosidade do 
ambiente) e a sensibilidade ao contraste (habilidade para discernir pequenas altercações na 
luminosidade de superfícies adjacentes). 
Em estudos realizados, a perspectiva é de que, 2020, a cegueira atinja 38,5 milhões de pessoas. 
Já em 2050, serão quase 115 milhões de cegos no mundo. No entanto, a quantidade de pacientes 
com comprometimento da visão mudando de moderado a grave colidirá com a casa dos 588 
milhões no mesmo ano. Na atualidade, há 217 milhões de pessoas com comprometimento 
nesses níveis (em 1990 eram 160 milhões). De acordo com as pesquisas, as projeções podem 
mudarem devido a evolução populacional, vindo a atingir os países em desenvolvimento. 
Há diversas classificações para (DV), que alteram conforme os limites e os fins que se destinam. 
Para MUNSTER e ALMEIDA (2005), elas surgem para que as desvantagens decorrentes da 
visão funcional de cada pessoa sejam minimizadas, pois apesar das pessoas com deficiência 
visual possuírem em comum o empenho do órgão da visão, as alterações estruturais e 
anatômicas demonstram modificações que resultam em níveis caracterizados nas funções 
visuais, que interferem de forma diferenciada na atuação de cada indivíduo. 
Causas associadas ou que podem serem anexas a Deficiência Visual. 
Segundo a OMS (2011), existem cerca de 650 milhões de pessoas que vivem com algum tipo 
de deficiência em todo mundo e a maioria vivem em países em desenvolvimento. 
Dados do IBGE indicam que 23,9% da população no Brasil apresentam algum tipo de 
deficiência, 25,73% dessas classificadas como pessoas com deficiência motora. Segundo estes 
dados 6,5 milhões de pessoas possuem deficiência visual. 
- 528.624 Pessoas são incapazes de enxergar (cegos); 
- 6.056.654 Pessoas que possuem baixa visão ou visão subnormal (grande e permanente 
dificuldade de enxergar); 
Outras 29 milhões se declaram possuir alguma dificuldade permanente de enxergar, ainda que 
usando óculos ou lente. Um número mais preocupante é que, embora não existam dados 
oficiais, estima-se que apenas 10% dessa população praticam algum tipo de atividade física 
regular (SOLER, 2005; GUTIERRES et al., 2010). 
Pessoas com deficiência visual por região Total % população local 
Norte 574.823 3,6 
Nordeste 2.192.455 4,1 
Sudeste 2.508.587 3,1 
Sul 866.086 3,2 
Centro-Oeste 443.357 3,2 
 
Classificação legal: 
Esta classificação permite à pessoa o direito aos atendimentos previstos pela lei, e obtenção dos 
recursos junto à previdência social, estabelecendo o exercício da cidadania, variando de acordo 
com a Constituição de cada país. 
Abaixo seguem as leis federais que surgiram no segmento da Constituição de 1988, a chamada 
Constituição Cidadã, que estabeleceu uma condição de igualdade entre as pessoas, de acordo 
com as características de cada um, e como tal, as pessoas com deficiência, o pleno exercício da 
cidadania e da integração social. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DESPORTO PARA 
CEGOS, 2003). 
Leis no âmbito do desporto 10.264 (Lei Piva) e 9.615 (lei Pelé), de 16 dejulho de 2001. 
A lei 10.264, conhecida como Lei Piva foi sancionada pelo Ex-Presidente da República 
Fernando Henrique Cardoso, estabelecendo que 2% da arrecadação bruta das loterias federais 
do País sejam repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro (85%) e Comitê Paraolímpico 
Brasileiro (15%). 
Lei Nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. 
Dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria 
Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde. Institui a tutela 
jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do 
Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. 
Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 
Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. 
Classificação médica 
De acordo com o testo da ACSM (American College of Sports Medicine) (1997) citado por 
Fugita (2002) a cegueira pode ser definida como: 
Cegueira por acuidade: significa possuir visão de 20/200 pés ou inferior, com a melhor 
correção (uso de óculos). É a habilidade de ver em 20 pés ou 6,096 metros, o que o olho normal 
vê em 200 pés ou 60,96 metros (ou seja, 1/10 ou menos que a visão normal), onde 1pé = 30,48 
cm. 
Cegueira por campo visual: significa ter um campo visual menor do que 10° de visão central 
- ter uma visão de túnel. 
Cegueira total ou "não percepção de luz": é a ausência de percepção visual ou a inabilidade 
de reconhecer uma luz intensa exposta diretamente no olho. 
Classificação esportiva: 
A classificação esportiva é utilizada nas competições e está especificada da seguinte forma de 
acordo International Blind Sport Association (2005): 
B1: Ausência total da percepção da luz em ambos os olhos, ou alguma percepção da luz, mas 
com incapacidade para reconhecer a forma de uma mão em qualquer distância ou sentido. 
B2: Da habilidade de reconhecer a forma de uma mão até uma acuidade visual de 2/60 metros 
e/ou um campo visual inferior a 5º de amplitude. 
B3: Desde uma acuidade visual superior a 2/60 metros até 6/60 metros e/ou um campo visual 
de mais de 5º e menos de 20º de amplitude. 
Coordenação Motora: Definição: 
Conforme Kiphard e Schilling apud Lopes et al (2003), a coordenação motora é a interação 
harmoniosa e econômica do sistema muscular-esquelético, do sistema nervoso e sensorial, com 
o propósito de dar ações motoras breves e equilibradas, possibilitando que o cérebro equilibre 
os movimentos do corpo, especificamente os músculos e as articulações. 
Já Petersen e Catuzzo citado por Greco e Silva (2013, p.8) incluir que a coordenação motora “é 
uma ordem temporal e espacial do movimento, algo que surgi de uma norma de alta 
dimensionalidade, restrito pelo organismo, pela tarefa e pelo ambiente no qual o abalo é 
realizado”. 
 Ragnarsdottir (1996), afirma que o equilíbrio é a base para todo movimento por ser uma função 
complexa que requer a integração dos sistemas sensoriais visual, vestibular e proprioceptivo, bem 
como a organização dessas informações pelo sistema nervoso central (DANIEL, 2010). 
Logo as informações sensoriais integradas garantem o equilíbrio, a orientação e os movimentos 
do corpo. Porém, o sistema nervoso seleciona a fonte principal para controlar o equilíbrio, 
utilizando uma informação sensorial disponível por vez dentre as disponíveis Popov et al. (1999) 
e Hatzitaki (2009). Para Massion e Woollacott (1998), a escolha entre um sistema sensorial e a 
maneira do sistema nervoso evitar conflitos de informações. 
Para Patla (1997), a visão vem a oferecer quase que imediatamente a informação sobre ambientes 
próximos e distante, e ainda é aproveitada para acertar a locomoção em nível local (passada) e em 
nível global (planejamento do deslocamento), abonando dessa forma, a estabilidade corporal 
(ISABLEAU, 1997). Portanto, estas condições indicam a importância da visão para a aprendizagem 
e adiantamento motor, bloqueando-os quando esta não fica disponível, especialmente na primeira 
infância. 
Para Heide, citada por Silva e Giannichi (1995), a coordenação motora tem um cargo enorme e 
que deve estar presente e pertinente com outras funções como a estruturação corporal, a 
orientação espacial, a noção de esquema corporal e percepção visual. 
Deficiência Visual e Coordenação Motora. 
Fazzi et al. (2002), asseguram que a visão é uma função independente, pois está conectada ao 
desenvolvimento psicomotor. Indivíduo com visão normal amplia facilmente seus mecanismos 
sensoriais, já as pessoas com (DV) é prejudica no acréscimo da coordenação motora, equilíbrio, 
agilidade e na mobilidade, vindo a aumentar assimetrias compensatórias. 
Outro fator que vem a influenciar nas pessoas com (DV) é a marcha, devido à dificuldade para 
o domínio postural. Contudo, Ray et al. (2008), explana que, as pessoas com perda da visão 
podem exporem dificuldades para colocarem padrões de movimento durante o processo de 
desenvolvimento. 
Já no início do aumento desenvolvimento motor, a disposição da ação está relacionada à atuação 
do sistema visual e proprioceptivo, que necessita da elaboração, organização e qualidade das 
experiências sensório motoras (VALLA, 2006). Em virtude da falta da visão, o indivíduo pode 
vir a manifestar insegurança em se tratando do movimento do corpo e privar-se de explorar o 
ambiente, anulando a formação das reações de equilíbrio (SELÇUK, 2009). 
A perda de equilíbrio, de mobilidade, de coordenação motora, lateralidade e direcional idade, 
esquema corporal e cenestésico do indivíduo com deficiência visual (ANDREOTTI; 
TEIXEIRA, 1995) são, para tantos, grandes barreiras para a pratica da Capoeira devido à 
cobrança de respostas rápidas a golpes e movimentos inesperados. Porém, a capoeira possui 
aspectos que poderiam acessória o praticantes Ver. Bras. Cienc. Esporte, Florianópolis, v. 34, 
n. 1, p. 81-93, jan. /mar. 2012 83 a ampliar mecanismos para enganar tais déficits, por empregar 
movimentos que recrutam habilidades e a capacidade do corpo de se reaver quando exposto a 
perturbações, aspectos estes conhecidos por COOK e WOOLLCOTT (2003), como pertinente 
ao equilíbrio. 
Breve Histórico: 
Capoeira: 
A origem da capoeira possui muitos desacordos viventes entre os pesquisadores, um dos 
motivos que colabora para dificultar o conhecimento sobre a origem da capoeira é salientado 
por MELLO (1996, p. 29), que afirmou: Ruy Barbosa, quando ministro da Fazenda, com o 
contexto de apagar a história negra da escravidão mandou começar uma ampla documentação 
relativa a esse período. Para alguns autores, a capoeira foi um achado do negro na África, onde 
existia como contorno de dança ritualística. Porém, mais tarde, com o artifício do colonialismo 
brasileiro e com a chegada dos negros escravos originais da África. Já no Brasil a capoeira 
surgiu como forma de defesa pessoal dos escravos contra seus opressores do engenho SANTOS 
(1990, p. 19). PASTINHA (1988, p. 26) cita que, “Não há dúvida que a capoeira veio para o 
Brasil com os escravos africanos”. Para MARINHO (1956) não tem dúvidas de que a capoeira 
foi trazida para o Brasil pelos negros africanos bantos procedentes, principalmente, de Angola. 
Para outro pesquisador, a capoeira surgiu no Brasil por um processo de ocultação em prol da 
liberdade homem da raça negra escravizada pelos dominantes da época do Brasil colônia 
SANTOS (1990, p.19). 
REIS (1997, p. 19), afirma: “A capoeira é uma manifestação cultural brasileira nascida em 
circunstância de luta por liberdade, nos tempos da escravidão”. Alguns autores discutem o caso 
de a capoeira ter nascido apenas no Brasil, apesar de os africanos de origem banto contivessem 
sido levados para diversos outros países, na mesma época. CAPOEIRA (1998, p. 34), em sua 
obra Capoeira- pequeno Manuel do jogador, afirmou: Temos agora uma ideia de como nasceu 
partes da África. Combinação efetivada em solo brasileiro, durante o regime de escravidão, 
provavelmente em Salvadore no Recôncavo Baiano durante o século XIX. 
Há que falem, o pesquisador REGO (1968), em vista de uma série de informações em 
documentos escritos e, especialmente, no entendimento e diálogo fiel com pessoas da época ou 
mais antigas, que praticavam a capoeira na Bahia, apoia que a capoeira nasceu no Brasil, criada 
pelos africanos e desenvolvida pelos seus descendentes afro brasileiros. 
Goaball: 
Em 1946 foi criado pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindie, tendo por objetivo 
reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. Sete equipes masculinas 
apresentaram nos jogos de Toronto (1976) a modalidade aos presente Bouthies (1993). Dois 
anos após esta apresentação, ocorreu o primeiro Campeonato Mundial de Goaball, na Áustria. 
Na Paraolimpíadas de Arnhem 1980, o esporte passou a integrar o programa paralímpico. Em 
1982, a Federação Internacional de Esporte para Cegos (IBSA) Hughes (1990), passa a 
gerenciar a modalidade. Já a equipe feminina entra para o goaball nas Paraolimpíadas de Nova 
Iorque em 1984. 
O Goaball foi praticado no Brasil em 1985. Primeiramente, o Clube de Apoio ao Deficiente 
Visual (CADEVI) e a Associação de Deficiente Visuais do Paraná (ADEVIPAR) realizaram as 
primeiras partidas. Sendo assim, os primeiros campeonatos brasileiros de Goaball foi realizado 
em 1987. 
Sendo o oposto das outras modalidades paralímpicas, o Goalball foi desenvolvido 
especificamente para pessoas com deficiência visuais. A quadra tem as mesmas dimensões da 
de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). 
O Goalball, permite as pessoas com deficiência visual uma escolha as atividades lúdico-
desportivas já praticadas, isto é, a elevação a uma atividade desportiva que cogita os valores 
lúdicos-recreativos, educativos, de reabilitação, de socialização e, finalmente, um valor 
competitivo, Oliveira et al.; (2007). Nesta modalidade os movimentos são cíclicos, e oferecem 
intervalos de pausa para recuperação, com um tempo de trabalho reduzido, porém muito 
intenso, Riera (1995). 
Portanto a pratica de Goalball proporciona as pessoas com deficiência visual benefícios que 
poderão contribuir para a melhoria da sua capacidade de vida, uma vez que estes indivíduos 
apresentam um desfasamento acentuado em importantes área do seu desenvolvimento motor 
(imagem e esquema corporal, equilíbrio estático e dinâmico, mobilidade, coordenação motora, 
lateralidade, etc.), psíquica (limitação na captação de estímulos, bem como a falta de relação 
entre o objeto, percebido e a palavra, dificuldade na formação e utilização de conceitos, etc.) e 
social (medo em casos/ambientes não conhecidos, isolamento, desinteresse pela integração 
social, etc.) PEDRINELLI, (1994). 
Escala de equilíbrio de Berg – EEB. 
1. Posição sentada para posição em pé. 
Instruções: 
Por favor, levante-se. Tente não usar suas mãos para se apoiar. 
( ) 4 capaz de levantar-se sem utilizar as mãos e estabilizar-se independentemente. 
( ) 3 capaz de levantar-se independentemente e estabilizar-se independentemente. 
( ) 2 capaz de levantar-se utilizando as mãos após diversas tentativas. 
( ) 1 necessita de ajuda mínima para levantar-se ou estabilizar-se. 
( ) 0 necessita de ajuda moderada ou máxima para levantar-se. 
2. Permanecer em pé sem apoio Instruções: 
Por favor, fique em pé por 2 minutos sem se apoiar. 
 ( ) 4 capaz de permanecer em pé com segurança por 2 minutos. 
 ( ) 3 capaz de permanecer em pé por 2 minutos com supervisão. 
 ( ) 2 capaz de permanecer em pé por 30 segundos sem apoio. 
( ) 1 necessita de várias tentativas para permanecer em pé por 30 segundos sem apoio. 
 ( ) 0 incapaz de permanecer em pé por 30 segundos sem apoio. Se o paciente for capaz de 
permanecer em pé por 2 minutos sem apoio, dê o número total de pontos para o item 3. Continue 
com o item 4. 
3. Permanecer sentado sem apoio nas costas, mas com os pés apoiados no chão ou num 
banquinho. Instruções: Por favor, fique sentado sem apoiar as costas, com os braços 
cruzados, por 2 minutos. 
( ) 4 capaz de permanecer sentado com segurança e com firmeza por 2 minutos. 
( ) 3 capaz de permanecer sentado por 2 minutos com supervisão. 
( ) 2 capaz de permanecer sentado por 30 segundos. 
( ) 1 capaz de permanecer sentado por 10 segundos. 
( ) 0 incapaz de permanecer sentado sem apoio por 10 segundos. 
4. Posição em pé para posição sentada. 
Instruções: Por favor, sente-se. 
( ) 4 senta-se com segurança, com uso mínimo das mãos. 
( ) 3 controla a descida utilizando as mãos. 
( ) 2 utiliza a parte posterior das pernas contra a cadeira para controlar a descida. 
( ) 1 senta-se independentemente, mas tem descida sem controle. 
( ) 0 necessita de ajuda para sentar-se. 
5. Transferências. 
Instruções: Arrume as cadeiras perpendicularmente ou uma de frente para a outra, para uma 
transferência em pivô. Peça ao paciente que se transfira de uma cadeira com apoio de braço 
para uma cadeira sem apoio de braço, e vice-versa. Você poderá utilizar duas cadeiras ou 
uma cama e uma cadeira. 
( ) 4 capaz de transferir-se com segurança com uso mínimo das mãos. 
( ) 3 capaz de transferir-se com segurança com o uso das mãos. 
( ) 2 capaz de transferir-se seguindo orientações verbais e/ou supervisão. 
( ) 1 necessita de uma pessoa para ajudar. 
( ) 0 necessita de duas pessoas para ajudar ou supervisionar a tarefa com segurança. 
6. Permanecer em pé sem apoio com os olhos fechados. 
Instruções: Por favor, fique em pé e feche os olhos por 10 segundos. 
( ) 4 capaz de permanecer em pé por 10 segundos com segurança. 
( ) 3 capaz de permanecer em pé por 10 segundos com supervisão. 
( ) 2 capaz de permanecer em pé por 3 segundos. 
( ) 1 incapaz de permanecer com os olhos fechados durante 3 segundos, mas mantém-se em 
pé. 
( ) 0 necessita de ajuda para não cair. 
7. Permanecer em pé sem apoio com os pés juntos. 
 Instruções: Junte seus pés e fique em pé sem se apoiar. 
( ) 4 capaz de posicionar os pés juntos, independentemente, e permanecer por 1 minuto com 
segurança. 
( ) 3 capaz de posicionar os pés juntos, independentemente, e permanecer por 1 minuto com 
supervisão. 
( ) 2 capaz de posicionar os pés juntos, independentemente, e permanecer por 30 segundos. 
( ) 1 necessita de ajuda para posicionar-se, mas é capaz de permanecer com os pés juntos 
durante 15 segundos. 
( ) 0 necessita de ajuda para posicionar-se e é incapaz de permanecer nessa posição por 15 
segundos. 
8. Alcançar à frente com o braço estendido, permanecendo em pé. 
Instruções: Levante o braço a 90º. Estique os dedos e tente alcançar à frente o mais longe 
possível. O examinador posiciona a régua no fim da ponta dos dedos quando o braço estiver 
a 90º. Ao serem esticados para frente, os dedos não devem tocar a régua. A medida a ser 
registrada é a distância que os dedos conseguem alcançar quando o paciente se inclina para 
frente o máximo que consegue. Quando possível peça ao paciente que use ambos os braços, 
para evitar rotação do tronco. 
( ) 4 pode avançar à frente mais que 25cm com segurança. 
( ) 3 pode avançar à frente mais que 12,5cm com segurança. 
( ) 2 pode avançar à frente mais que 5cm com segurança. 
( ) 1 pode avançar à frente, mas necessita de supervisão. 
( ) 0 perde o equilíbrio na tentativa, ou necessita de apoio externo. 
9. Pegar um objeto do chão a partir de uma posição em pé. 
 Instruções: Pegue o sapato/chinelo que está na frente dos seus pés. 
( ) 4 capaz de pegar o chinelo com facilidade e segurança. 
( ) 3 capaz de pegar o chinelo, mas necessita de supervisão. 
( ) 2 incapaz de pegá-lo mas se estica, até ficar a 2-5cm do chinelo, e mantém o equilíbrio 
independentemente. 
( ) 1 incapaz de pegá-lo, necessitando de supervisão enquanto está tentando. 
( ) 0 incapaz de tentar, ou necessita de ajuda para não perder o equilíbrio ou cair. 
10. Virar-se e olhar para trás por cima dos ombros direito e esquerdo enquanto permaneceem 
pé. 
Instruções: Vire-se para olhar diretamente atrás de você por cima do ombro esquerdo, sem 
tirar os pés do chão. Faça o mesmo por cima do ombro direito. O examinador poderá pegar 
um objeto e posicioná-lo diretamente atrás do paciente para estimular o movimento. 
 ( ) 4 olha para trás de ambos os lados com boa distribuição do peso. 
 ( ) 3 olha para trás somente de um lado; o lado contrário demonstra menor distribuição do 
peso. 
 ( ) 2 vira somente para os lados, mas mantém o equilíbrio. 
 ( ) 1 necessita de supervisão para virar. 
 ( ) 0 necessita de ajuda para não perder o equilíbrio ou cair. 
11. Girar 360º 
Instruções: Gire completamente em torno de si mesmo. Pausa. Gire completamente em 
torno de si mesmo para o lado contrário. 
 ( ) 4 capaz de girar 360º com segurança em 4 segundos ou menos. 
 ( ) 3 capaz de girar 360º com segurança somente para um lado em 4 segundos ou menos. 
 ( ) 2 capaz de girar 360º com segurança, mas lentamente. 
 ( ) 1 necessita de supervisão próxima ou orientações verbais. 
 ( ) 0 necessita de ajuda enquanto gira. 
12. Posicionar os pés alternadamente no degrau ou banquinho enquanto permanece em pé sem 
apoio. 
 Instruções: Toque cada pé alternadamente no degrau/banquinho. Continue até que cada pé 
tenha tocado o degrau/banquinho 4 vezes. 
 ( ) 4 capaz de permanecer em pé independentemente e com segurança, completando 8 
movimentos em 20 segundos. 
 ( ) 3 capaz de permanecer em pé independentemente e completar 8 movimentos em mais 
de 20 segundos. 
 ( ) 2 capaz de completar 4 movimentos sem ajuda. 
 ( ) 1 capaz de completar mais de 2 movimentos com o mínimo de ajuda. 
 ( ) 0 incapaz de tentar ou necessita de ajuda para não cair. 
13. Permanecer em pé sem apoio com um pé à frente. 
Instruções: Demonstre para o paciente. Coloque um pé diretamente à frente do outro na 
mesma linha; se você achar que não irá conseguir, coloque o pé um pouco mais à frente do 
outro pé e levemente para o lado. 
 ( ) 4 capaz de colocar um pé imediatamente à frente do outro, independentemente, e 
permanecer por 30 segundos. 
 ( ) 3 capaz de colocar um pé um pouco mais à frente do outro e levemente para o lado, 
independentemente, e permanecer por 30 segundos. 
 ( ) 2 capaz de dar um pequeno passo, independentemente, e permanecer por 30 segundos. 
 ( ) 1 necessita de ajuda para dar o passo, porém permanece por 15 segundos. 
 ( ) 0 perde o equilíbrio ao tentar dar um passo ou ficar em pé. 
14. Permanecer em pé sobre uma perna. 
Instruções: Fique em pé sobre uma perna o máximo que você puder sem se segurar. 
 ( ) 4 capaz de levantar uma perna, independentemente, e permanecer por mais de 10 
segundos. 
 ( ) 3 capaz de levantar uma perna, independentemente, e permanecer por 5-10 segundos. 
 ( ) 2 capaz de levantar uma perna, independentemente, e permanecer por 3 ou4 segundos. 
 ( ) 1 tenta levantar uma perna, mas é incapaz de permanecer por 3 segundos, embora 
permaneça em pé independentemente. 
 ( ) 0 incapaz de tentar, ou necessita de ajuda para não cair. 
TOTAL: ________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCALA DE EFICÁCIA DE QUEDAS – INTERNACIONAL (FES-I) 
Agora nós gostaríamos de fazer algumas perguntas sobre qual é sua preocupação a respeito da possibilidade de cair. 
Por favor, responda imaginando como você normalmente faz a atividade. Se você atualmente não faz a atividade (por 
ex. alguém vai às compras para você), responda de maneira a mostrar como você se sentiria em relação a quedas se 
você tivesse que fazer essa atividade. Para cada uma das seguintes atividades, por favor marque o quadradinho que 
mais se aproxima com sua opinião sobre o quão preocupado você fica com a possibilidade de cair, se você fizesse esta 
atividade. 
 Nem um pouco 
preocupado 1 
Um pouco 
preocupado 
 
2 
Muito 
preocupado 
 
3 
Extremamente 
preocupado 
 
4 
1 Limpando a casa (ex: 
passar pano, aspirar 
ou tirar a poeira). 
 
1 ◻ 
 
2 ◻ 
 
3 
◻ 
 
4 ◻ 
2 Vestindo ou tirando a 
roupa. 
1 ◻ 2 ◻ 3 
◻ 
4 ◻ 
3 Preparando refeições 
simples. 
1 ◻ 2 ◻ 3 
◻ 
4 ◻ 
4 Tomando banho. 
1 ◻ 2 ◻ 3 
◻ 
4 ◻ 
5 Indo às compras. 
1 ◻ 2 ◻ 3 
◻ 
4 ◻ 
6 Sentando ou 
levantando de uma 
cadeira. 
 
1 ◻ 
 
2 ◻ 
 
3 
◻ 
 
4 ◻ 
7 Subindo ou descendo 
escadas. 
1 ◻ 2 ◻ 3 
◻ 
4 ◻ 
8 Caminhando pela 
vizinhança. 
1 ◻ 2 ◻ 3 
◻ 
4 ◻ 
9 Pegando algo acima 
de sua cabeça ou do 
chão. 
 
1 ◻ 
 
2 ◻ 
 
3 
◻ 
 
4 ◻ 
10 Ir atender o telefone 
antes que pare de 
tocar. 
 
1 ◻ 
 
2 ◻ 
 
3 
◻ 
 
4 ◻ 
11 Andando sobre 
superfície escorregadia 
(ex: chão molhado). 
 
1 ◻ 
 
2 ◻ 
 
3 
◻ 
 
4 ◻ 
12 Visitando um amigo ou 
parente. 
1 ◻ 2 ◻ 3 
◻ 
4 ◻ 
13 Andando em lugares 
cheios de gente. 
1 ◻ 2 ◻ 3 
◻ 
4 ◻ 
14 Caminhando sobre 
superfície irregular 
(com pedras, 
esburacada). 
 
1 ◻ 
 
2 ◻ 
 
3 
◻ 
 
4 ◻ 
15 Subindo ou descendo 
uma ladeira. 
1 ◻ 2 ◻ 3 
◻ 
4 ◻ 
16 Indo a uma atividade 
social (ex: ato religioso, 
reunião de família ou 
encontro no clube). 
 
1 ◻ 
 
2 ◻ 
 
3 
◻ 
 
4 ◻ 
INFORMAÇÕES AOS TRADUTORES E ENTREVISTADORES 
 
Ficou claro durante o processo de tradução, que não há termos do questionário que possam 
ser facilmente traduzidos para a linguagem da Colaboração Européia usando exatamente 
as mesmas palavras e frases. Portanto, estas informações têm a intenção de auxiliar os 
tradutores da FES-I a expressar o mesmo significado dos itens, mesmo que eles não 
tenham usado as mesmas palavras em seus idiomas. Estas orientações podem também 
auxiliar aqueles entrevistadores que são questionados para clarear o significado dos itens 
quando a FES-I é administrada por entrevista. 
 
Instruções 
Os participantes devem responder os itens pensando como eles habitualmente fazem as 
atividades, por exemplo, se eles usualmente caminham com auxílio, eles devem 
responder questões sobre marcha para demonstrar o quão preocupados eles estão com 
quedas quando estão usando dispositivos de auxílio a marcha. Alguns tradutores podem 
achar de grande valia esclarecer isto nas instruções. ”As opiniões que vocês podem 
escolher são: 1- nem um pouco preocupado 2= um pouco preocupado 3= muito 
preocupado 4= extremamente preocupado” Em alguns idiomas é melhor traduzir a 
palavra ”opinião”como afirmativa. 
 
Categoria das respostas 
 
A palavra “preocupado” expressa um desconforto racional ou cognitivo a respeito da 
possibilidade de quedas, mas não expressa o sofrimento emocional ou que seria 
manifestado por termos tais como “preocupado”, “ansioso ou“apreensivo”. É importante 
usar um termo similar não emocional, pois os respondentes podem não querer admitir 
emoções, o que pode ser visto como sinais de fraqueza. 
 
Item 3. Em alguns idiomas da Colaboração Européia, refeições “simples “ podem ser 
traduzidas por refeições de todos os dias, mas a intenção é se referir a uma refeição que 
não requer preparação complexa, ao invés daquela que é preparada todos os dias. 
 
Item 5. Este item tende a referir a fazer compras que não são longas ou recreacionais. Em 
alguns idiomas a melhor tradução é “compras de mercearia”. 
 
Item 7. Este item se refere a qualquer escada, não necessariamente um lance de escadas 
de sua própria casa. 
 
Item 8. Em alguns idiomas “vizinhança” pode ser difícil de traduzir, portanto “dar uma 
volta fora” pode ser usado no lugar de “vizinhança”. 
 
Item 12. Em alguns idiomas é necessário adicionar o termo ”acquaintances” à amigos e 
parentes pois esta é uma categoria mais comum e casual de relacionamento do que 
amigos. 
 
Item 13. “Multidões” pode ser traduzido por “muitas pessoas” se for 
necessário. (veja também comentários no itens 12, 13 e 16 abaixo). 
Item 14. Achou-se necessário dar exemplos sobre o que é conhecido como solo irregular, 
mas nenhum exemplo pode ser encontrado que pudesse ser apropriado para todos os 
países. Consequentemente, tradutores devem 
*escolher doisexemplos a seguir: pedras roliças; piso malconservado; 
**chão com pedras; superfície não pavimentada. 
 
Itens 12, 13, 16. Estes itens contém um ***maior elemento de ambigüidade do que 
muitos dos itens que avaliam capacidade funcional, porque as atividades envolvidas 
nestes eventos sociais, pode diferir em muito para diferentes respondentes. Entretanto, 
foi decidido que esta ambigüidade foi aceitável porque é importante avaliar efeitos do 
medo de cair em atividades sociais. 
 
OBS: 
 
• *estava escrito devem escolher qualquer um dos dois exemplos..... 
• **estava escrito chão duro 
• *** estava escrito grande 
 
Esses ajustes foram feitos depois da tradução pelo tradutor americano, onde foi possível 
detectar esses erros. 
 
 
 
 
 
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