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• Revisão da anatomia: lembrar dos ossos 1. Frontal; 2. Esfenoide; 3. Zigomático; 4. Maxila; 5. Palatino; 6. Lacrimal; 7. Etimoide. • Parede orbitária: 1. Superior: osso frontal e asa menor do esfenoide; 2. Lateral: asa maior do esfenoide e zigomático; 3. Inferior: zigomático, parte da maxila e processo orbital do palatino; 4. Medial: etmoide, lacrimal e parte da maxila. • Lembrar também das fissuras e do canal óptico: 1. Fissura Orbital superior; 2. Fissura orbital inferior; 3. Canal lacrimal; • Fratura Blow-Out: Não é caso de urgência; • Fratura Trap-door: é caso de urgência > isquemia muscular por pinçamento. • Nervo óptico: muito sensível > menor contato pode deixar cego de forma irreversível; • Músculos: lembrar que os extrínsecos mantem a PPO (Posição Primária do olhar = para a frente e para o infinito) – 4 RETOS E 2 OBLÍQUOS! 1. Reto superior – elevação do globo; 2. Reto inferior – depressão do globo; 3. Reto lateral – abdução do globo; 4. Reto medial – adução do globo; 5. Oblíquo superior – inciclotorção; 6. Oblíquo inferior – exciclotorção. • Vascularização: o Carótida interna, se ramifica em: ▪ Artéria oftálmica: entra pelo canal óptico > globo e estruturas intraorbitárias > e faz anastomoses com os ramos da carótida externa para complementar a irrigação da pálpebra. o Carótica externa: pálpebras e área externa; o Oftálmica: entra na órbita e tem seus ramos o Veias: verticosas > são 4 no total > uma de cada quadrante do globo ocular: ▪ Superiores: unem formando a veia oftálmica superior; ▪ Inferiores: unem formando a veio oftálmica inferior; ▪ Inferior e superior se unem formando o seio cavernoso. o Tributárias da jugular > drenam as pálpebras; o Seio cavernoso, hipófise e quiasma (em cima da hipófise, por isso que quando a hipófise cresce, comprime o quiasma, levando às complicações da visão). • Estruturas orbitárias: globo, músculos, glândula lacrimal, nervo óptico saindo pelo canal óptico, vasos sanguíneos, preenchimento com tecido adiposo e septo; • Septo: o Importante para diferenciar o que é uma celulite pré septal de uma orbitária; o É o periósteo que reveste essa órbita e quando rebate no rebordo orbitário, vem até a fissura palpebral > tecido cartilaginoso; o Por cima do septo: orbicular > responsável pelo fechamento palpebral. • Via Lacrimal: o Quem produz é a glândula lacrimal principal; o Lagrima é drenada pelos pontos lacrimais (medial) > canalículos > saco lacrimal > ducto naso-lacrimal > termina no meato nasal inferior; • Patologias da via lacrimal: o Lembrar principalmente das infecções: ▪ Canaliculite: canalículas; ▪ Dacriocistite: saco lacrimal > celulite pré-septal; o Obstruções congênitas: se não tem uma Dacriocistite ou outra infecção relacionada, é comum orientar os pais a fazer massagem, para tentar romper a válvula que nasceu não pérvia e está impedindo a passagem no ducto lacrimal. Se não resolver até 1 ano, usar o procedimento cirúrgico. 90 a 95% dos casos se resolvem com a massagem. Se infecção associada, precisa resolver, para não ocorrerem outras infecções. Trata-se com antibiótico a infecção atual, então, faz-se o procedimento para a desobstrução. • Pálpebras: o Meibomite: obstrução e inflamação das glândulas de Meibomian; o Corte lateral da pálpebra: pele, orbicular, septo, glândulas de Meibomian, tarso (vimos na aula prática que da para diferenciar a pálpebra superior, e essa parte é uma estrutura cartilaginosa, mais dura, que é justamente o tarso, e as glândulas ficam dentro dele, na parte mais interna da pálpebra que quando inflama, fica com esses pontinhos. Se olharmos de uma pessoa em que as glândulas não estejam inflamadas, notaremos pontinhos pequenos amarelos, bem pequenos); o Hordéolo: infecção e inflamação da glândula. Quando está mais externos, normalmente é da glândula de Zeis). Quando é interno, pode ser da glândula de Meibomian ou de outras glândulas na conjuntiva palpebral. Resposta: E Comentários: o possível, nesse caso, seria apenas a dúvida entre hordéolo e calázio. 3 semanas provavelmente já passou de um hordéolo para um calázio, que é quando já se perdeu a hiperemia e o processo inflamatório, dor e permanece apenas como um nódulo sem processo inflamatório. Ainda diz no caso que é um nódulo firme, o hordéolo não é firme, já que ele tem pus, então será mais mole quando for hordéolo e mais firme quando for calázio, é um processo mais crônico. Pinguécula e pterígio são espessamentos da conjuntiva e não tem nada a ver com nódulos de pálpebra. Cistodermoide é um teratoma, tumor benigno com pelo, células sudoríparas, é mais comum em crianças e no canto superior do olho, um nódulo grande, maior que o calázio, e não fica na pálpebra. o Blefarite: são “cascas” na pálpebra, e o tratamento é o mesmo que do hordéolo: higiene palpebral. • De forma geral: existem diversas patologias que podem acometer as pálpebras, além de tumores, traumas e ptose (pálpebra caída), lagoftalmo (quando a pálpebra fica levemente aberta), ectrópio (para fora), entrópio (para dentro), dermatite de contato, xantelasma (placas amareladas por causa de uma dislipidemia), infecção (principalmente a celulite, que é o tema mais importante para saber diferenciar) e a dermatocalaze muito comum em pacientes idosos (excesso de pelo nas pálpebras). • Conjuntiva: rebate no fórnice e reveste a pálpebra interna, então, quando se fala em conjuntiva palpebral. Essa conjuntiva aqui é então a bulbar (A conjuntiva é uma membrana mucosa fina e transparente, que recobre a superfície interna das pálpebras (conjuntiva palpebral) aderindo firmemente ao tarso até atingir os fundo-saco conjuntivais, onde se reflete (superior e inferior), revestindo depois a superfície escleral anterior (conjuntiva bulbar)). • A córnea tem 5 camadas (não precisa saber), é bem transparente; • A íris tem um esfíncter dilatador; • Estruturas responsáveis pela drenagem do humor aquoso: corpo ciliar (produz o humor aquoso), ângulo camerular (por onde vai ser drenado esse humor aquoso) e o cristalino, que é segurado pelas fibras, ligadas no corpo ciliar que vai relaxar e contrair, fazendo a sua acomodação. • Esclera: parte branca; • Coroide: entre a esclera e a retina, bem vascularizada; • Retina: nervo óptico, que é mais nasal (medial), abaixo, entre as arcadas temporais, a fóvea, que é a “bolinha” mais pigmentada e os vasos que saem pelo canal do nervo óptico; • Fóvea: onde tem mais fotorreceptores na retina. • São 10 camadas na retina: o 1ª camada: fotorreceptores: cones e bastonetes. Primeiras células estimuladas pela luz solar > hiperpolarização > passam a informação adiante para as células ganglionares. Lembrar que os axônios de todas essas células ganglionares que estão na retina inteira vão se juntar formando o nervo óptico. As células bipolares ao interneurônio são as que vão conectar os fotorreceptores às células ganglionares. O que é mais importante disso tudo: • Saber diferenciar cones e bastonetes: o Cones: mais ativados na claridade > bastonetes não muito ativados. Visão de detalhes e de cores. o Bastonetes: mais para visão noturna, ao contrário dos cones. Doenças que afetam mais os bastonetes levam á cegueira noturna, mais dificuldade para enxergar à noite. Melhor para visão em preto e branco. Temos muito mais bastonetes do que cones.
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