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Exame físico geral

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PDT
Exame físico geral 
Introdução 
- Na pediatria o exame físico deve ser 
completo, composto por inspeção, palpação, 
percussão e ausculta 
- Deve ser feita a aferição dos sinais vitais e 
de medidas antropométricas 
- O exame físico especial é a etapa final 
(otoscopia e exame da orofaringe), mas a 
sequência pode ser alterada 
- O ambiente de atendimento deve ser 
tranquilo, não ameaçador, lúdico 
- Criança não é um adulto em miniatura: elas 
tem uma maior taxa metabólica e alterações 
anátomo-funcionais (alterações em via aérea 
superior e inferior, sopro inocente, cadeias 
linfonodais palpáveis, fígado palpável 1-2cm 
do RCD)
Particularidades da semiologia 
pediátrica 
• Se diferem dos adultos:
- Seguimento cefálico
- Calibre da via aérea
- Angulação da glote
- Vias aéreas mais estreitas 
- Podem apresentar sopro inocente
- As cadeias linfonodais podem ser palpáveis 
- O fígado é palpável 1-2cm do RCD
Componentes do exame físico geral 
1- Exame físico qualitativo (ectoscopia)
A) Estado geral 
- É feita uma avaliação subjetiva 
- Analisa o comportamento da criança, sua 
interação com os pais/cuidadores, se está 
irritado ou chorando, se colabora ou 
participa do exame
* Parâmetros:
. Bom estado geral (BEG) = paciente calmo, 
ativo, sem sinais de doença evidente
. Regular estado geral (REG) = paciente 
doente ou com alguma alteração de 
normalidade 
. Mau estado geral (MEG) = paciente com 
condição clínica evidente 
B) Fáscies 
- É avaliada a expressão facial do paciente 
- Pode ser :
. Normal
. Atípica (ex: dolorosa, apática, ansiosa) 
. Patológica/sindrômica (ex: adenoideana, 
cushingóide, pescoço alado) 
* Para avaliação no neonato é usada a escala 
de NIPS 
PDT
C) Estado nutricional
- Classifica o paciente em:
. Eutrófico 
. Distrófico 
D) Coloração da pele e mucosa 
- É feita a avaliação da pele e das mucosas do 
paciente 
- Analisa a presença de enantema, exantema, 
eritoderma, pletora 
- Classifica o paciente em: 
. Corado
. Pálido
. Ictérico
. Cianótico
E) Hidratação 
- É feita avaliação de sinais subjetivos e 
objetivos
- Caso haja desidratação, deve ser classificada 
em graus (leve, moderado ou grave) 
* Sinais subjetivos de desidratação:
. Umidade das mucosas (oral, ocular) reduzida, 
turgor da pele reduzido, olhos fundos, choro 
com ou sem lágrimas
* Sinais objetivos de desidratação:
. Fontanela deprimida, taquicardia, pulsos 
periféricos fracos, enchimento capilar 
lentificado (TEC > 2 segundos), taquipneia 
silente, extremidades frias, diminuição da 
diurese
* Sinais de hidratação:
. Mucosas úmidas, pele rósea/elástica/
levemente úmida, fontanela sem depressão 
F) Padrão respiratório 
- É avaliada a respiração da criança 
- Classifica o paciente em: 
. Padrão respiratório normal = eupnéico
. Dificuldade para respirar = dispneico (pode 
haver uso de musculatura acessória, tiragem 
intercostal e diafragmática) 
. Frequência respiratória aumentada = 
taquipneico
. Frequência respiratória reduzida = 
bradpneico 
. Frequência respiratória aumentada + 
desconforto = taquidispnéico
* No recém nascido o ritmo respiratório 
irregular é marcado por batimento de aleta 
nasal e gemência 
2- Exame físico quantitativo (sinais vitais) 
A) Temperatura corporal 
- É aferida através do termômetro, assim 
como nos adultos
- Pode ser aferida a temperatura retal, oral 
ou axilar 
- Uma forma de suspeitar da gravidade de 
doenças febris de origem ainda 
indeterminada em crianças é avaliar a 
interação da criança com o ambiente através 
da escala de observação de yale 
* Parâmetros de febre:
. Temperatura retal = acima de 38,3 graus 
. Temperatura oral = acima de 38 graus 
. Temperatura axilar = acima de 37,8 graus 
* Escala de yale:
. Usa seis critérios para avaliar a interação da 
criança: qualidade do choro, reação a 
estímulos dos pais, variação do estado geral, 
cor, hidratação e resposta social
. A cada um desses critérios é atribuída a nota 
1, 3 ou 5 (conforme a criança esteja normal, 
moderadamente alterada ou gravemente 
alterada)
. Se a pontuação final for inferior a 10, 
provavelmente não há doença grave
PDT
. Se maior que 15, é grande a probabilidade de 
doença grave
* Essa escala é válida para crianças com mais 
de 8 semanas de vida e seu resultado não 
deve excluir outros métodos de avaliação da 
doença febril
B) Frequência respiratória (incursões 
respiratórias por minuto - irpm)
- Deve ser avaliada durante a inspeção e 
ausculta
- Vale lembrar que elevações da temperatura 
geram aumento na FR
C) Frequência cardíaca (batimentos por minuto 
- bpm)
- Deve ser avaliada durante a ausculta 
- Classifica o pulso em: forte, fraco ou 
ausente 
- Vale lembrar que elevações da temperatura 
geram aumento na FC
D) Pressão Arterial (milímetros de mercúrio - 
mmHg)
- Na pediatria os parâmetros de normalidade 
para valores de PA dependem do sexo, idade 
e do percentil de altura para a idade
- Considera-se hipertensão quando o valor 
pressórico aferido (para a PA sistólica ou 
diastólica) supera o percentil de 95%
• Recomendações: 
. Para aferição da PA a criança deve estar 
calma, em repouso e as condições técnicas 
devem ser adequadas (o manguito deve ter 
dimensões compatíveis com as do braço da 
criança) 
. Nas crianças com até 2 anos de idade: a PA 
deve ser aferida com o paciente deitado, 
descansado por 5 minutos, bexiga vazia, 
pernas descruzadas, braço direito na altura do 
coração (4EIC) com palma da mão voltada para 
cima 
. Nas crianças maiores que 2 anos: a PA deve 
ser aferida com o paciente sentado, 
descansado por 5 minutos, bexiga vazia, 
Idade Frequência respiratória 
(irpm)
RN (até 28 dias) 30-60
Lactente (até 2 anos) 24-40
Pré-escolar (até 6 anos) 22-34
Escolar 18-30
Adolescente 16-20
Idade Frequência cardíaca (bpm)
RN (até 28 dias) 120-160
Lactente (até 2 anos) 90-140
Pré-escolar (até 6 anos) 80-110
Escolar 75-100
Adolescente 60-90
PDT
pernas descruzadas, pés no chão, costas 
apoiadas, braço direito na altura do coração 
(4EIC) com palma da mão voltada para cima 
• Quando medir: 
. Aferir a PA de todas as crianças maiores de 
3 anos (1x por ano se não possuirem fatores 
de risco) ou (em todas as consultas de tiverem 
fatores de risco) 
. Aferir a PA de crianças menores que 3 anos 
se tiverem fatores de risco (ex: prematuros, 
cardiopatia congênita, itu recorrente, 
hematúria ou proteinúria, nefropatia, história 
familiar de nefropatia, hipertensão craniana, 
uso de drogas ou comorbidades associadas a 
hipertensão) 
• Procedimento:
1- Medir a distância do acrômio ao olécrano
2- No ponto médio, medir a circunferência do 
braço 
3- Escolher um manguito cujo comprimento da 
bolsa pneumática corresponda a 80%-100% 
da circunferência braquial e cuja largura 
corresponda a 40% do comprimento do braço
4- Colocar o manguito aproximadamente 2 cm 
acima da prega cubital 
5- Insuflar o manguito enquanto palpa o pulso 
radial e marcar o ponto em que ele desaparece
6- Desinsuflar o manguito 
7- Colocar o estetoscópio a 2 cm da fossa 
cubital (sobre a artéria braquial) 
8- Insuflar o manguito até 20mmHg acima do 
ponto em que o pulso radial desaparece e 
desinsufla-lo lentamente ascultando os sons de 
korotkoff 
9- Em caso de alteração deve fazer sempre 2 
medidas com intervalo 1-2min
* Dimensões do manguito: 
* Valor de referência para PA de meninos: 
PDT
* Valor de referência para PA de meninas: * Interpretação da PA: 
* Em caso de alteração deve fazer sempre 2 
medidas com intervalo 1-2min
3- Crescimento físico e avaliação nutricional 
(antropometria) 
- É um método usado para avaliação do 
desenvolvimento/crescimento 
- Serve para levantar suspeita de eventuais 
distúrbios nutricionais e de algumas 
disfunções endócrinas
- A avaliação do crescimento é a medida que 
melhor define a saúde e o estado nutricional 
da criança, já que distúrbios na saúde e 
nutrição, independente da causa, afetam o 
crescimento infantil 
- O acompanhamento do peso, da altura 
(comprimento) e do perímetro craniano (este 
nos 3primeiros anos de vida) pode orientar 
o pediatra sobre as condições de saúde de 
seu paciente
Objetivos:
. Detecção precoce de problemas e 
recuperação (prevenção e tratamento)
. Identificação das variações da normalidade 
(visando tranquilizar a criança e a família e 
evitar possíveis intervenções prejudiciais)
. Identificação de problemas que não podem 
ser curados, mas que possam ser minimizados
. Promover apoio ao paciente e à família
Classificação Valores
Normotenso PA < P90 (abaixo do percentil de 
90%)
Hipertenso PA > P90 e < P95 (acima do percentil 
90% e abaixo do percentil 95%) 
HAS estágio 1 PA > P95 e < P95+12mmHg (acima do 
percentil 95% e abaixo do percentil 
95%+12mmHg) 
HAS estágio 2 PA > P95+12mmHg (acima do 
percentil 95%+12mmHg)
PDT
Avalia-se: 
. Estatura
. Peso
. Índice de massa corporal (IMC)
. Circunferências corpóreas (crânio, braço, 
cintura, quadril, panturrilha) 
. Dobras cutâneas (tricipital, bicipital, 
suprailíaca, subescapular, panturrilha, 
abdominal)
. Tamanho dos segmentos corpóreos 
A) Índices antropométricos 
- São combinações entre duas medidas 
antropométricas (ex: peso e altura) ou entre 
uma medida antropométrica e uma medida 
demográfica (ex: peso por idade, altura por 
idade)
- Podem ser expressos em percentis ou em 
escores-Z (ambos são estimadores 
intercambiáveis e uma vez obtido um se 
pode calcular o outro) 
- Para realizar um diagnóstico, os valores 
observados nestes índices devem ser 
comparados com valores de referência
• Escore-Z
. É um estimador que quantifica a distância de 
um valor observado em relação à mediana de 
uma população
. No caso da avaliação do estado nutricional: 
após se calcular a diferença entre o valor 
observado e a mediana de referência (o 
escore-Z), esse resultado é dividido pelo 
desvio-padrão relativo a idade e sexo do 
indivíduo
* Neste caso, a padronização do valor 
observado se dá em relação ao centro da 
distribuição dos valores originais, e é 
expressa como 0
• Percentil 
. É um estimador que expressa a posição 
relativa ocupada por determinada observação 
no interior de uma distribuição
. É proveniente da divisão de uma série de 
observações em uma população de referência 
em cem partes iguais (estando os dados 
ordenados do menor para o maior) em que 
cada ponto de divisão corresponde a um 
percentil
* Neste caso, a padronização do valor 
observado se dá em relação ao centro da 
distribuição dos valores originais, e é 
expressa como 50
B) Avaliação do estado nutricional 
- É um conjunto de métodos usados para 
diagnosticar o estado nutricional de 
indivíduos e/ou populações
- Estes métodos incluem: anamnese alimentar, 
exame clínico, dados bioquímicos, dados 
antropométricos e dados psicossociais
• Índices antropométricos usados na 
avaliação do estado nutricional de crianças 
e adolescentes: 
C) Estatura/comprimento
- A altura ao nascer é em média 50cm
- A parada ou desaceleração do crescimento 
significa carência nutricional 
Faixa etária Índice antropométrico
Crianças de 0-5 anos Calcula-se o peso para idade, peso 
para estatura, IMC para idade e 
estatura para idade 
Crianças de 5-10 anos Calcula-se o peso para idade, IMC 
para idade e estatura para idade 
Adolescentes de 10-19 anos Calcula-se o IMC para idade e a 
estatura para idade 
PDT
• Fórmula para calcular a estatura de 
acordo com a idade (3-11 anos):
. Altura (cm) = (idade - 3) x 6 + 95
• Parâmetros: 
. 0 a 3 meses = a criança deve crescer 3,5cm 
por mês
. 4 a 6 meses = a criança deve crescer 2cm 
por mês
. 7 a 9 meses = a criança deve crescer 1,5cm 
por mês 
. 10 a 12 meses = a criança deve crescer 
1,2cm por mês 
. 1 ano = ao final do primeiro ano a criança 
deve apresentar um aumento de 50% da 
estatura (25cm) ao nascimento 
. 1 a 3 anos = a criança deve crescer 1cm por 
mês
. Mais de 3 anos = a criança deve crescer de 
3 a 6cm por ano 
• Técnica para medir altura:
. Até os 2 anos de idade, o comprimento deve 
ser medido com a criança em decúbito dorsal, 
idealmente com um antropômetro horizontal 
(pode ser substituído por uma escala em 
centímetros na superfície). A criança deve ser 
posicionada com o corpo reto, ombros e 
nádegas encostados na superfície de apoio, pés 
em ângulo reto com a superfície e a cabeça 
reta.
. Após os 2 anos de idade, a estatura é medida 
com a criança em pé, idealmente com um 
antropômetro vertical (pode ser usada uma 
escala em centímetros na parede). A posição 
correta da criança é com os pés juntos, os 
calcanhares, as nádegas e os ombros tocando a 
superfície posterior (da parede ou 
antropômetro), os membros inferiores em 
extensão e a cabeça reta e tocando a 
superfície posterior. 
• Gráficos para meninas:
Menos de 37 semanas (pré termo) 
0 a 2 anos
2 a 5 anos
PDT
5 a 10 anos
-> Interpretação:
. A linha verde corresponde a um padrão ou 
escore Z = 0
. A curva de crescimento de uma criança que 
está crescendo adequadamente tende a seguir 
um traçado paralelo à linha verde (acima ou 
abaixo dela), que pode estar situado entre as 
linhas laranjas (desvio de 1 escore Z) ou entre 
as linhas vermelhas (desvio de 2 escore Z)
. Qualquer mudança rápida que desvie a curva 
da criança para cima ou para baixo, ou então 
um traçado horizontal, devem ser investigados
. Os traçados que se desviam muito e que 
cruzam uma linha dos escore Z podem indicar 
risco para a saúde da criança
• Gráfico para meninos: 
Menos de 37 semanas (pré-termo)
0 a 2 anos
2 a 5 anos 
Percentil Escore-Z Diagnóstico 
nutricional 
<0,1 <-3 Muito baixa estatura 
para idade
≥0,1 e <3 ≥-3 e <-2 Baixa estatura para 
idade
≥3 ≥-2 Estatura adequada para 
idade 
PDT
5 a 10 anos
-> Interpretação:
. A linha verde corresponde a um padrão ou 
escore Z = 0
. A curva de crescimento de uma criança que 
está crescendo adequadamente tende a seguir 
um traçado paralelo à linha verde (acima ou 
abaixo dela), que pode estar situado entre as 
linhas laranjas (desvio de 1 escore Z) ou entre 
as linhas vermelhas (desvio de 2 escore Z)
. Qualquer mudança rápida que desvie a curva 
da criança para cima ou para baixo, ou então 
um traçado horizontal, devem ser investigados
. Os traçados que se desviam muito e que 
cruzam uma linha dos escore Z podem indicar 
risco para a saúde da criança
D) Peso 
- A mensuração do peso corporal não serve 
apenas para avaliar o estado nutricional e o 
desenvolvimento, mas também, quando 
realizada diariamente, para acompanhar a 
evolução de algum edema
- Os recém nascidos perdem até 10% do peso 
nos primeiros dias (por eliminação do 
excesso de líquido extracelular e ingesta 
restrita própria do período) mas devem 
recuperar essa perda até o décimo dia de 
vida 
- Caso o ganho de peso seja insuficiente, 
deve-se rever e orientar a técnica de 
amamentação 
- Deve-se medir o peso : mensalmente (até 1 
ano), a cada 2 meses (até 2 anos) e a cada 
6 meses ou 1 ano (dos 2-10 anos) 
• Fórmula para calcular o peso de acordo 
com a idade: 
. Peso (Kg) = idade x 2 + 8
• Parâmetros:
. 1º trimestre = o lactente deve ganhar 25-30 
gramas por dia
. 2º trimestre = o lactente deve ganhar 20 
gramas por dia 
. 3º trimestre = o lactente deve ganhar 15 
gramas por dia
. 4º trimestre = o lactente deve ganhar 10 
gramas por dia 
* Aos 5-6 meses o peso do lactente deve ser 
equivalente ao dobro do peso que ele tinha 
quando nasceu (peso ao nascimento X 2)
* Aos 12 meses (1 ano) o peso do lactente 
deve ser equivalente ao triplo do que ele 
tinha quando nasceu (peso ao nascimento X 
3) 
* Aos 2 anos de idade o peso do lactente deve 
ser equivalente ao quadruplo do que ele 
Percentil Escore-Z Diagnóstico 
nutricional 
<0,1 <-3 Muito baixa estatura 
para idade
≥0,1 e <3 ≥-3 e <-2 Baixa estatura para 
idade
≥3 ≥-2 Estatura adequada para 
idade 
PDT
tinha quando nasceu (peso ao nascimento X 
4) 
* Após os 2 anos de idade a criança deve ter 
um ganho de 2 KG por ano (até os 8 anos de 
idade)
• Técnica:
. Criança de 0 a 2 anos = balança pediátrica 
com graduação de 10g ou balança pediátrica 
digital(previamente calibradas), a criança deve 
estar despida e suas mãos e pés não devem 
tocar outra superfície
. Criança maior de 2 anos e adolescentes = 
balança tipo adulto, com graduação de 100g, 
ou balança digital, a criança deve estar com o 
mínimo de roupa
• Gráfico para meninas: 
0-2 anos 
2-5 anos
5-10 anos 
-> Interpretação:
. A linha verde corresponde a um padrão ou 
escore Z = 0
. A curva de crescimento de uma criança que 
está crescendo adequadamente tende a seguir 
um traçado paralelo à linha verde (acima ou 
abaixo dela), que pode estar situado entre as 
linhas laranjas (desvio de 1 escore Z) ou entre 
as linhas vermelhas (desvio de 2 escore Z)
. Qualquer mudança rápida que desvie a curva 
da criança para cima ou para baixo, ou então 
um traçado horizontal, devem ser investigados
. Os traçados que se desviam muito e que 
cruzam uma linha dos escore Z podem indicar 
risco para a saúde da criança
Percentil Escore-Z Diagnóstico 
nutricional 
<0,1 <-3 Peso muito baixo para 
idade
≥0,1 e <3 ≥-3 e <-2 Peso baixo para idade
>97 >+2 Peso elevado para idade
≥3 e ≤97 ≥-2 e ≤+2 Peso adequado para 
idade
PDT
• Gráfico para meninos: 
0-2 anos
2-5 anos
5-10 anos
-> Interpretação:
. A linha verde corresponde a um padrão ou 
escore Z = 0
. A curva de crescimento de uma criança que 
está crescendo adequadamente tende a seguir 
um traçado paralelo à linha verde (acima ou 
abaixo dela), que pode estar situado entre as 
linhas laranjas (desvio de 1 escore Z) ou entre 
as linhas vermelhas (desvio de 2 escore Z)
. Qualquer mudança rápida que desvie a curva 
da criança para cima ou para baixo, ou então 
um traçado horizontal, devem ser investigados
. Os traçados que se desviam muito e que 
cruzam uma linha dos escore Z podem indicar 
risco para a saúde da criança
Percentil Escore-Z Diagnóstico 
nutricional 
<0,1 <-3 Peso muito baixo para 
idade
≥0,1 e <3 ≥-3 e <-2 Peso baixo para idade
>97 >+2 Peso elevado para idade
≥3 e ≤97 ≥-2 e ≤+2 Peso adequado para 
idade
PDT
E) IMC 
- É o calculo do índice de massa corporal 
- Classifica a criança e o adolescente em 
graus de magreza, eutrofia, sobrepeso, risco 
de sobrepeso, obesidade e magreza 
acentuada 
• Fórmula para cálculo do IMC de acordo 
com a idade: 
. IMC = peso (KG) / estaturaXestura (M)
• Gráfico para meninas: 
0-2 anos
2-5 anos
5-10 anos 
-> Interpretação:
. A linha verde corresponde a um padrão ou 
escore Z = 0
. A curva de crescimento de uma criança que 
está crescendo adequadamente tende a seguir 
um traçado paralelo à linha verde (acima ou 
abaixo dela), que pode estar situado entre as 
linhas laranjas (desvio de 1 escore Z) ou entre 
as linhas vermelhas (desvio de 2 escore Z)
. Qualquer mudança rápida que desvie a curva 
da criança para cima ou para baixo, ou então 
um traçado horizontal, devem ser investigados
. Os traçados que se desviam muito e que 
cruzam uma linha dos escore Z podem indicar 
risco para a saúde da criança
Para maiores 
de 5 anos
Escore-Z Diagnóstico 
nutricional 
<-3 Magreza acentuada
≥-3 e <-2 Magreza
≥-2 e ≤+1 Eutrofia
>+1 e ≤+2 Sobrepeso
>+2 e ≤+3 Obesidade
>+3 Obesidade grave
PDT
• Gráfico para meninos:
0-2 anos
2-5 anos
5-10 anos 
-> Interpretação:
. A linha verde corresponde a um padrão ou 
escore Z = 0
. A curva de crescimento de uma criança que 
está crescendo adequadamente tende a seguir 
um traçado paralelo à linha verde (acima ou 
abaixo dela), que pode estar situado entre as 
linhas laranjas (desvio de 1 escore Z) ou entre 
as linhas vermelhas (desvio de 2 escore Z)
. Qualquer mudança rápida que desvie a curva 
da criança para cima ou para baixo, ou então 
um traçado horizontal, devem ser investigados
. Os traçados que se desviam muito e que 
cruzam uma linha dos escore Z podem indicar 
risco para a saúde da criança
Para menores 
de 5 anos
Escore-Z Diagnóstico 
nutricional 
<-3 Magreza acentuada
≥-3 e <-2 Magreza
≥-2 e ≤+1 Eutrofia
>+1 e ≤+2 Risco para sobrepeso
>+2 e ≤+3 Sobrepeso
>+3 Obesidade
Para maiores 
de 5 anos
Escore-Z Diagnóstico 
nutricional 
<-3 Magreza acentuada
≥-3 e <-2 Magreza
≥-2 e ≤+1 Eutrofia
>+1 e ≤+2 Sobrepeso
>+2 e ≤+3 Obesidade
>+3 Obesidade grave
PDT
F) Perímetro cefálico 
- Pontos de referência para mensuração do 
perímetro cefálico = occipío e glabela
• Parâmetros
. 1º trimestre = o perímetro cefálico deve 
aumentar 2 cm por mês
. 2º trimestre = o perímetro cefálico deve 
aumentar 1 cm por mês 
. 3º trimestre = o perímetro cefálico deve 
aumentar 0,5 cm por mês 
. 4º trimestre = o perímetro cefálico deve 
aumentar 0,25 cm por mês 
. Do 1º ao 3º ano = o perímetro cefálico deve 
aumentar 0,25 cm por mês 
. Do 3º ao 6º anos = o perímetro cefálico deve 
aumentar 1 cm por ano 
* Ao final do 1º ano a criança deve ter 12cm 
de perímetro cefálico 
• Técnica 
. Deve ser medido com fita métrica passando 
pela glabela (região mediana compreendida 
entre as sobrancelhas, logo acima da raiz do 
nariz), anteriormente, e pelo occipício, 
posteriormente
. A fita deve ficar justa à cabeça da criança e 
não pode incluir as orelhas na medida 
• Gráfico para meninas:
0-2 anos 
• Gráfico para meninos: 
0-2 anos 
Para menores 
de 5 anos
Escore-Z Diagnóstico 
nutricional 
<-3 Magreza acentuada
≥-3 e <-2 Magreza
≥-2 e ≤+1 Eutrofia
>+1 e ≤+2 Risco para sobrepeso
>+2 e ≤+3 Sobrepeso
>+3 Obesidade
PDT
-> Interpretação:
. A linha verde corresponde a um padrão ou 
escore Z = 0
. A curva de crescimento de uma criança que 
está crescendo adequadamente tende a seguir 
um traçado paralelo à linha verde (acima ou 
abaixo dela), que pode estar situado entre as 
linhas laranjas (desvio de 1 escore Z) ou entre 
as linhas vermelhas (desvio de 2 escore Z)
. Qualquer mudança rápida que desvie a curva 
da criança para cima ou para baixo, ou então 
um traçado horizontal, devem ser investigados
. Os traçados que se desviam muito e que 
cruzam uma linha dos escore Z podem indicar 
risco para a saúde da criança
G) Circunferência abdominal 
- A circunferência da cintura possui forte 
associação a quantidade de gordura visceral 
e ao risco cardiovascular 
• Técnica
. Existem várias formas de aferição, porém a 
mais empregada é a que utiliza o ponto médio 
entre a última costela fixa e a crista ilíaca 
superior (aproximadamente 2 dedos acima da 
cicatriz umbilical) 
• Parâmetros 
* Quando o percentil for maior que 90 há uma 
boa correlação com o desenvolvimento de 
dislipidemia, hipertensão arterial e 
resistência insulínica
Escore-Z Diagnóstico nutricional 
>+2 PC acima do esperado para a 
idade
≤+2 e ≥-2 PC adequado para a idade
<-2 PC abaixo do esperado para a 
idade

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