Buscar

Propedêutica pediátrica - crescimento e estado nutricional

Prévia do material em texto

• Detecção precoce de problemas e obter a sua 
recuperação; 
• Identificação das variações da normalidade, 
tranquilizando a criança e a família; 
• Identificação de problemas que pode não ser 
curados., mas que podem ser minimizados. 
O estado nutricional é uma característica individual ou 
populacional que possui um grande dinamismo. Resulta do 
balanço entre a ingestão e a perda de nutrientes, levando 
em conta sua ingestão, absorção, utilização e excreção. 
Índices antropométricos são combinações de 
medidas, essenciais para interpretar tais medidas. Podem 
ser expressos em percentis ou em escores-Z e, para 
realizar um diagnóstico, os valores observados nestes 
índices devem ser comparados com valores de 
referência (padrão). 
• expressa a posição relativa ocupada por 
determinada observação no interior de uma 
distribuição. O percentil indica quantos % ele está 
abaixo ou acima do valor esperado = média ou a 
mediana da população. 
• é um estimador que quantifica a distância 
de um valor observado em relação à mediana de uma 
população. 
PEGA A MEDIANA (50%-percentil) E SUBSTITUI POR 0. 
Número de desvios-padrão que separa uma variável 
aleatória x da média (Z= valor-média/desvio padrão). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assume-se que os valores antropométricos de uma 
população de referência seguem uma distribuição normal, 
em que a média e a mediana são iguais. Neste contexto, 
cada valor de escore-z apresenta um valor de percentil 
correspondente. Por exemplo, o escore-z 0 corresponde 
ao percentil 50, isto é, em uma população saudável, 
espera-se encontrar 50% dos indivíduos acima e 50% 
dos indivíduos abaixo desse valor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crescimento físico e avaliação nutricional 
Isabella Alvarenga – T4C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• 1º ano de vida: mensal; 
• 2º ano de vida: a cada 2 meses; 
• 2 a 10 anos: a cada 6 meses (1 ano). 
• Condições que podem interferir no crescimento: 
prematuridade (pré-termo e termo) e condições 
intrauterinas.
• Alimentação: aleitamento materno, dieta de transição 
(época de introdução, qualidade, quantidade, 
aceitação); 
Alimentação atual (técnica, quais alimentos, quantidade, 
aceitação e dinâmica familiar); 
Ver como a família age na hora das refeições, se a 
criança já vai para a creche, o motivo dela não gostar de 
tal alimento, tudo isso influencia. 
• Antecedentes pessoais: doenças crônicas, 
internações, cirurgias; 
Isabella Alvarenga –T4C 
• Antecedentes familiares: estatura dos pais, 
condições econômicas e emocionais. 
 
Criança de 0 a 2 anos: balança pediátrica com graduação 
de 10g ou balança pediátrica digital, previamente 
calibradas, criança despida; mãos e pés não devem tocar 
outra superfície. 
Observação: quando a criança está muito inquieta e 
nervosa, é melhor pesar a criança juntamente a mãe e 
depois diminuir o peso. 
 
Criança maior de 2 anos e adolescentes: balança tipo 
adulto, com graduação de 100g, ou balança digital, com 
mínimo de roupa. 
Até 24 meses: A criança é colocada em decúbito dorsal, 
é posicionada com o corpo reto, ombros e nádegas 
encostados na superfície de apoio, pés em ângulo reto e 
cabeça reta, é medida pela régua antropométrica 
(horizontal). 
 
 
 
 
 
Acima de 24 meses: antropômetro/ 
estadiômetro (vertical). 
 
Ganho de peso inicial no 1° ano: 
• Recém-nascido: perda até 10% do 
peso primeiros dias; recuperação até 
10º dia de vida; 
• Ganho insuficiente: rever e orientar 
técnica de amamentação; 
• Pré-termos: IG corrigida 
• Ganho diário: 
25- 30 gramas/dia (1º Trimestre) 
20 gramas/dia (2º Trimestre) 
 10 gramas/dia (2º Semestre) 
• Lactentes: 
Peso x2 aos 5-6 meses 
Peso x3 aos 12 meses 
• Peso com 1 ano de idade: x2 aos 5 anos 
 
A estatura vai aumentando de acordo com 
passar dos meses de vida, quando tem uma parada ou 
desaceleração do crescimento quer dizer que tem alguma 
carência nutricional. 
0 a 3 meses: 3,5 cm/mês 
4º ao 6º mês: 2 cm/mês 
7º ao 9º mês: 1,5 cm/mês 
10º ao 12º mês: 1,2 cm/mês 
1º ao 3º ano: 1 cm/mês 
> 3 anos: 3 a 6 cm/ano 
 
Pontos de referência: occipício e glabela. 
 
Isabella Alvarenga – T4C 
• Circunferência da cintura: fortemente associada à 
gordura visceral e relacionada ao risco 
cardiovascular; 
• Várias formas de aferição, a mais empregada é a 
que utiliza o ponto médio entre a última costela fixa 
e a crista ilíaca superior, aproximadamente 2 dedos 
acima da cicatriz umbilical; 
• Quando acima do percentil 90 tem boa correlação 
com o desenvolvimento de dislipidemia, hipertensão 
arterial e resistência insulínica. 
• Tecido celular subcutâneo (quantidade, 
distribuição, presença de edema); 
• Mucosas (coloração); 
• Pele (textura, temperatura, elasticidade, lesões); 
• Cabelos (quantidade, distribuição, 
coloração, desprendimento); 
• Musculatura (força muscular); 
• Esqueleto (sinais de raquitismo). 
 
 
 
Intepretação da foto: TECIDO CUTÂNEO REDUZIDO, 
ABDOME UM POUCO VOLUMOSO. 
ROSÁRIO RAQUÍTICO= ESPESSAMENTO DO OSSO NA 
ARTICULAÇÃO OSTIOCONDROAL 
 
 
• Índice de massa corporal (IMC): 
IMC = peso (Kg) E2 (m) 
• Estatura para a idade; 
• Considerar em conjunto com o estadiamento puberal 
de Tanner e o gênero; 
• Avaliação semestral. 
 
Isabella Alvarenga – T4C

Continue navegando