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Artigo_ Estratégia Empresarial x Covid19

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ESTRATÉGIA EMPRESARIAL X PANDEMIA DE COVID 19
Tiago Amancio Monteiro (UNINORTE) – matrícula: 03073795
Joel de Souza silva (UNINORTE) – matrícula: 03068906 
E-mail: tiagoamancio40@hotmail.com
 E-mail: joelsouza94@outlook.com
Turma: EPN10S1 
Professor: Marcelo Cavalcante 
 
 
Resumo 
Quando paramos para pensar o quanto a pandemia COVID-19 pegou a todos de surpresa, chegamos a uma certeza de que precisamos implementar ou adquirir uma cultura mais disciplinar com relação a planejamentos e estratégias. Falando das diversas empresas ou negócios existentes, sejam elas de grande, médio ou pequeno porte é viável e indispensável que essas organizações tenham um planejamento estruturado com fundamentos e saídas para suportar as dificuldades como a que estamos vivenciando em plena pandemia da COVID-19. E isso é um dos papéis fundamentais dos gestores, tanto aquele que é responsável por uma multinacional, quanto ao microempreendedor, o que tem uma lojinha, boutique, um quiosque, uma pequena padaria, mercadinho e etc. Com isso, o presente artigo tem a finalidade de analisar e identificar as dificuldades enfrentadas pelas empresas e pessoas microempreendedoras durante a pandemia da COVID-19.
Palavras-Chave: Desafio de manter o negócio. Crise sanitária e econômica. Covid-19.
Introdução 
De uma doença desconhecida, que no começo não aparentava assustar, chegando a levantava algumas interrogações e até mesmos afirmações de que seria ou era só mais uma variante da gripe, que não causaria grande ameaça a população para uma doença que ceifou e ceifa várias vidas diariamente, e que acabou gerando uma crise sanitária mundial a COVID-19, foi declarada como pandemia em 11 de março de 2020 de acordo com a matéria divulgada pela UNA-SUS (2020) causando muitos transtornos a humanidade.
Com o avanço da doença, algumas decisões governamentais (federal, estadual e municipal) precisaram serem tomadas para conter de alguma forma a disseminação desse vírus tão letal. Com isso, foram decretados o fechamento mesmo que momentâneo dos diversos estabelecimentos comerciais e das indústrias, sendo implantado o isolamento social.
Medidas de higienização pessoal passaram a ser indispensáveis e todos deveriam adotar como costumes para reduzir assim a proliferação da doença. Com o caos instalado, empresários e microempreendedores observavam o movimento de pessoas circulando cada vez menor, as vendas caírem de um dia para o outro e posteriormente os mesmos sendo impedidos de abrirem as portas das suas empresas, estabelecimentos e etc. Velozmente o vírus avança, e uma crise sanitária se instala nas cidades do mundo todo, junto a isso, o número de internações aumentam, os óbitos começam a serem contabilizados por conta que os hospitais não possuem capacidade para suportar a alta e crescente procura de pessoas por leitos e UTIs devidamente equipadas, pois os mesmos não foram projetados para tão recorrente demanda. Sem contar também com a falta de profissionais especializados, como enfermeiros, técnicos e médicos, além da quantidade necessárias desses profissionais, ou afastados por conta da contaminação e até mesmo por muitos terem ido a óbitos durante serviços prestados nos diversos hospitais. 
Metodologia 
O seguinte estudo foi embasado em dois artigos a respeito da problemática da estratégia empresarial x COVID-19. O primeiro falando sobre os Desafios da estratégia empresarial: antes, durante e após a pandemia de 2020 e o segundo falando sobre Microempreendedoras individuais diante da pandemia da COVID-19.
2.1 As dificuldades enfrentadas pelas empresas
 A economia começa a ser ameaçada, com a falta de clientes, as vendas começam a cair, e as empresas junto ao governo buscam maneiras para que se possa evitar no primeiro momento um desemprego em massa. 
Então, medidas como acordos salariais são acertadas entre empresários e o governo. Redução salarial temporário como por exemplo são aderidas por várias empresas, férias coletivas tendo como algumas exceções de até dois meses, em outras, afastamento por tempo indeterminado e até mesmo em alguns casos demissões que não poderiam ser evitadas.
Sem movimento de vendas por não poder abrir, sem um fundo de reserva no qual possa se manter por um determinado período pagando para segurar seus funcionários, executivos e empresários não conseguem manter suas empresas e seus negócios durante o período mais crítico que foi declarado lockdown e acabam fechando suas empresa, demitindo assim seus funcionários. Com isso, muitos empresários de vários estados pressionam o governo para abertura mesmo que parcial da indústria e do comércio, e muitos governadores acabam cedendo a pressão e cidades voltam ao “normal”, porém os casos de pessoas infectadas aumentam ainda mais junto com o número de óbitos. E mais uma vez as mesmas medidas de segurança e outras até mais radicais são tomadas para tentar controlar a disseminação desenfreada da doença.
Algumas empresas que conseguem ficar funcionando nesse período por terem seus serviços considerados essenciais, são obrigadas a pensar numa estratégia totalmente diferente, incluindo novos horários de funcionamento, adequando seus funcionários a novas jornadas e escalas de trabalho. Utilizando novos meios para propagar seus negócios, conseguir manter suas vendas com o uso da tecnologia, intensificando a utilização das redes sociais e sites específicos.
Um exemplo bem claro disso, foi o que a maior companhia de bebidas do mundo fez. Ambev aproveitou para investir em tecnologias, alavancou o marketing e usou a propaganda para além de divulgar seus produtos, reforçar a importância da sociedade evitar aglomerações. Para isso, passou juntamente com alguns cantores a proporcionar lives todos os sábados onde alguns de seus produtos era visivelmente divulgados. Incentivando assim o consumidor a ficar em casa curtindo uma boa música. Criou juntamente com mais 7 empresas campanhas com fundos levantados através das lives, doações oriundas do projeto Movimento Nós para ajudar os microempreendedores donos de bares e quiosques, padarias, lanchonetes, mercearias, empórios e restaurantes.
 Contudo, uma pesquisa realizada pela StartSe (2020), apresentou no início do mês de abril que 56% das empresas estavam lutando para sobreviver. E que 32% dos empresários falaram estarem criando novas estratégias e buscando formas alternativas para se manter no mercado. Também que 12% estavam analisando o novo padrão de consumo dos clientes e assim, para depois acharem a maneira correta para driblar a crise. Porém, 39% dos empresários falaram que não conseguiriam manter o funcionamento da empresa por mais de um mês, 78% por mais três meses caso as vendas não aumentassem e apenas 10% informaram ter uma reserva de caixa que daria para sobreviver durante os doze primeiros meses de pandemia.
2.2 Microempreendedores durante a pandemia
Com o comércio e várias empresas da indústria fechada, muitos microempreendedores surgiram, pessoas que perderam seus empregos, e agora de alguma forma teriam que procurar fazer algo para conseguir o sustento de cada dia. Sem contar os que já eram microempreendedores, tinham que continuar tocando seus negócios, mas de maneira bem diferente como o de costume.
Assim como as empresas enfrentaram e enfrentam dificuldades nessa pandemia, os microempreendedores passaram por situações também bastante complicadas com a incerteza de manter o negócio estabelecido.
As dificuldades oriundas da pandemia, fez com que muitos microempreendedores ficassem pelo caminho, mas também fez com que outros buscassem meios de continuar divulgando seus serviços e vendendo seus produtos. Leković e Marić (2016, p. 39) declaram que, “em períodos de crise, o ambiente empreendedor sofre mudanças significativas na forma de redistribuição econômica." De acordo com o Sebrae (2020), o comércio eletrônico tem acompanhado o crescimento da crise também nos pequenos negócios.
Muitos que tinham conhecimento de tecnologias, passaram a fazer uso mais constante das redes sociais para divulgação dos seus serviçose produtos. Outros, assim como algumas empresas aderiram mais ainda o serviço a domicílio seja para entrega dos seus produtos ou a prestação de serviços. Oficinas de automóveis como por exemplo, muitos mecânicos iam até ao cliente para prestar seus serviços, restaurantes, padarias, mercearias, distribuidoras e outros intensificaram o serviço de drive thru, mercadinhos, lojas de calçados, lojas de roupas, pequenos materiais de construção como por exemplo aderiram ao meio de as compras serem somente online e a entrega dos seus produtos passou a serem feitas com horários marcados sendo retirados na loja ou entregues nas residências dos clientes.
3 Conclusão 
Diante dos fatos abordados acima, cabe lembrar que vivemos uma crise epidemiológica que tem afetado todos os setores da economia sejam eles de maior ou menor escala, principalmente os microempreendedores.
Vimos também que a utilização da tecnologia tem se tornado cada vez essencial nesse período de crise sanitária e econômica para divulgação de produtos e serviços. E que é de grande importância que as empresas sejam capazes de avaliar suas capacidades de suportar rompimentos tanto operacionais quanto financeiramente e que a tomada de decisão seja realizada para minimizar os problemas reais ou potenciais.
Contudo, é importante destacar que muitos empreendimentos, principalmente uma grande parte dos microempreendedores ainda não estão familiarizados com essa nova modalidade de comércio que é a utilização da tecnologia para divulgação dos seus serviços e produtos. Que tanto as grandes empresas quanto os microempreendedores devem a cada dia buscar não só por meios da tecnologias algumas saídas, mas também garantir um planejamento o qual consiga garantir um fundo monetário para situações como a que estamos vivendo.
Referências 
Paulo Sérgio Vasconcelo; Priscila Elise Alves Vasconcelos. Atigo:Desafio da Estratégia Empresarial: antes, durante e após pandemia de 2020. Publicado 13 de julho de 2020. Disponível em http://revistas.faa.edu.br/index.php/FDV/article/view/846. Acesso em 25 de fevereiro de 2021.
MRF Lacerda. MICROEMPREENDEDORAS INDIVIDUAIS DIANTE DA PANDEMIA DA COVID-19: Como lidar com as incertezas? Publicado 01 de dezembro de 2020. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/19562. Acesso em 25 de fevereiro de 2021. 
SEBRAE/RS. Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, 3° edição, 2020. Disponível em: https://sebraepr.sharepoint.com/:b:/r/sites/Covid19/Documentos%20Compartilhados/M onitoramento%20dos%20Pequenos%20Neg%C3%B3cios/Fase%202%20- %20Junho%20a%20Dezembro/AGOSTO%20%20Pesquisa%20Monitoramento%20dos%20Pequenos%20Neg%C3%B3cios%20.pdf ?csf=1&web=1&e=a1oq9C. Acesso: 27 de fevereiro. 2021.
Agência Senado. MP prevê novas regras para redução de jornada e salário e suspensão de contrato. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/ materias/2020/04/02/mp-preve-novas-regras-para-reducao-de-jornada-e-salario-esuspensao-de-contrato. Acesso em: 02 março. 2021.
Brasil. Medida Provisória 936, publicada em 01 de abril de 2020. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Mpv/mpv936.htm. Acesso em: 02 março 2021.
UNA-SUS, EBC. Organização Mundial de Saúde declara pandemia do novo Coronavírus. Publicado em 11 de março de 2020. Disponível em: https://www.unasus.gov.br/noticia/organizacao-mundial-de-saude-declara-pandemia-de-coronavirus. Acesso em 03 de março de 2021.
Paraná Inforama, Grandes empresas vão apoiar 21 mil pequenos comércios do Paraná. Disponível em: http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=108243&tit=Grandes-empresas-vao-apoiar-21-mil-pequenos-comercios-do-Parana. Acesso em 06 de março de 2020.
CABRAL, K. Empresas ajudam pequenos negócios em meio a pandemia do coronavírus. Disponível em: https://cebds.org/empresas-ajudam-pequenos-negocios-em-meio-a-pandemia-do-coronavirus. Acesso em 08 de março de 2021.
BORNELI, Junior. 56 por cento das empresas ainda estão lutando para sobreviver. STARTSE. Publicado em 08 de abril de 2020. Disponível em: https://www.linkedin. com/pulse/56-das-empresas-est%C3%A3o-lutando-para-sobreviver-junior-borneli?a rticleId=6653737506430820353. Acesso em 08 março. 2021.

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